Incríveis Sensações



Luiza estava no escritório, concentrada em meio a planilhas e relatórios, até que sua assistente bateu à porta e entregou-lhe uma grande caixa, com um envelope vermelho sob a caixa. Na caixa, uma etiqueta que dizia primeiro: “Abra o cartão!”, então o fez. A mensagem do cartão dizia: “Você não deve abrir o conteúdo da caixa, até que eu lhe mande uma mensagem para fazê-lo. Quando receber minha mensagem, você irá abrir a caixa e seguir às minhas instruções, que constam nela”.
O bilhete não estava assinado, mas ela sabia que era era de seu namorado, Tales.
Ele gostava de mandar-lhe presentes e criar surpresas. Mas toda vez que isso acontecia, ainda lhe causava uma sensação deliciosa de prazer. Por mais que ela estivesse curiosa, ela sabia que devia seguir às instruções dele, pois ele levava esses jogos muito a sério.
Ao longo do dia, aquela curiosidade ficou ali, consumindo seu juízo, na vontade de abri-la, o trabalho não rendeu muito. Tales não lhe mandou nenhuma mensagem ou ligou para, ao menos, dar-lhe alguma pista.
Por fim, seu expediente encerrou-se e ela pegou a caixa, levando-a consigo para o carro e seguindo para casa. Ao chegar em casa, ela levou a caixa para o quarto e tentou se distrair. Foi à cozinha (ela gosta de cozinhar quando está com a cabeça cheia). Como, possivelmente, ela sairia para jantar fora com Tales naquela noite, ela optou por fazer um doce. A todo momento ela olhava para o celular e nenhum sinal de mensagem dele. Após finalizar a sobremesa, e também a deixar a cozinha arrumada, ela foi rumo à sala, tentar se distrair com a televisão. Acabou cochilando e acordou com o som do seu celular. Enfim era a mensagem de Tales, que a autorizava a abrir a caixa.
Dentro da caixa havia um bilhete, um objeto rosa que ela desconhecia, e duas embalagens de presente, que aparentavam conter roupas. O bilhete dizia: “Você deve estar usando este acessório quando nos encontrarmos. Contando a partir de agora, você tem duas horas para estar pronta eu passarei para buscá-la. Use o vestido que também está na caixa. Caso tenha alguma dúvida sobre a forma de usar o acessório, seguem as instruções:
- Para usar é simples, basta colocá-lo na lingerie, que também está dentro do pacote. Encaixe as saliências do dispositivo em suas zonas erógenas.
IMPORTANTE: não tente ligá-lo, apenas siga minhas instruções”.
Ao terminar de ler o bilhete, Luiza abriu as embalagens de presente, nas quais encontrou um belíssimo conjunto de lingerie e um maravilhoso vestido,ambos na cor vermelha.
Ela foi para o banho. Ela já sentia aquele friozinho na espinha, vindo da descarga de adrenalina que tomara seu corpo, quando começou a ler o cartão. Com certeza, Tales tinha planos de provocá-la nesta noite. Os jogos de excitação mental começaram entre eles antes mesmo de serem namorados. Eles se conheceram há dois anos, quando ela era estagiária numa grande empresa de RH e ele era seu chefe imediato, ainda que apenas um líder de divisão, ambos ainda muito novos: ela com 23 e ele 28 anos. Ele era um cara de poucas palavras no trabalho, mas de um modo que até hoje ela não entendia muito bem, começou a rolar em estreitamento de amizade entre eles nas redes sociais e depois nos aplicativos de troca de mensagens. Num primeiro momento, eles curtiam as coisas um do outro Perceberam por ali que tinham muitos gostos em comum, livros, filmes, séries, músicas, culinária, passeios...
Certo dia, ela se deparou com uma mensagem dele no seu celular, um gif engraçado, que fazia menção ao trabalho. Ela respondeu com outro gif, e as conversas foram se intensificando, até que, num dado momento, eles já ficavam teclando, até a madrugada. Dentro do escritório, eles ainda eram de poucas palavras, mas começaram a interagir mais e, às vezes, até comentavam rapidamente sobre alguma das conversas noturnas. Aos poucos, as piadas e brincadeiras passaram a ter uma conotação mais apimentada, ainda que no início fossem de forma sutil e engraçada, até que as conversas foram se tornando mais intensas e chegaram a um ponto em que não tinha mais por onde fugir. Eles já estavam deveras envolvidos e as coisas rolavam naturalmente.
Passaram a ter alguns encontros, saídas ao cinema, restaurantes, passeios ao ar livre e, quando se deram conta, já eram um casal. Durante todo esse tempo, algo que eles sempre faziam era provocarem-se mutuamente em jogos mentais de excitação.
Luiza finalizou seu banho, secou seus cabelos, maquiou-se, perfumou-se e vestiu a roupa que ele enviou, colocando o acessório em sua calcinha.
Ao descer as escadas, observou que faltavam apenas 5 minutos para que Tales chegasse… Que bom que ela tinha se arrumado a tempo, pois ele detestava atrasos. Sentou na sala para aguardá-lo, enquanto olhava suas mensagens nas redes sociais. Como num piscar de olhos a campainha tocou. Ela pegou suas coisas e dirigiu-se até a porta. Ao abri-la, ele a esperava, lindo, com uma flor na mão. Ele a beijou nos lábios, de forma ardente e faminta, enquanto colocava as mãos por dentro do vestido, para verificar se ela estava usando o dispositivo. Depois sussurrou em seu ouvido: - Você está deliciosamente linda. Já pude me certificar que seguiu todas às minhas ordens.
Eles foram em direção ao carro. Ele abriu a porta e a colocou confortavelmente em seu assento. Após estarem ambos acomodados, ele se virou para ela e disse: - Antes de chegar ao restaurante eu vou lhe explicar como funciona o dispositivo que está usando. Tenho um aplicativo no meu celular, que emite um sinal ao dispositivo, que fará com que ele vibre de diferentes modos e com diferentes intensidades, ao meu comando.
Luiza olhou para ele com cara espantada. Ao mesmo tempo que estava excitada, estava com medo, pois estaria em um lugar público… Como iria reagir? Ela então comentou: - Você está maluco? Estaremos em um local público.
Ele respondeu: - Este é o jogo.Se quiser desistir, tem que ser agora!
Sem nem entender o porquê, Luiza recuou e disse-lhe que tudo bem, ela toparia.
O caminho até o restaurante foi animado por música que eles adoravam cantar juntos. Chegando ao restaurante, a hostess levou-os até a mesa que já havia sido reservada. Ao invés de uma mesa retirada, em uma parte mais discreta do restaurante, Tales fez questão de escolher uma mesa bem no centro do salão de serviços. Luiza ficou ainda mais nervosa.
O garçom veio em direção ao casal que estava sentado, um de frente para o outro. Luiza já sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Estava certa que Tales iria provocá-la e foi exatamente o que aconteceu. Assim que o garçom entregou os cardápios, ele ativou o aparelho. As vibrações eram fracas, mas já faziam seu corpo tremer e, para piorar, ele a encarava com um leve sorriso nos lábios, ela sabia que ele estava se divertindo com a situação. Ela nem conseguia ler o cardápio, então esperou que ele pedisse e, sem nem ouvir o pedido, ela disse que queria o mesmo. Mas ele não estava disposto a colaborar e disse: - Não querida, você nem gosta de mexilhões, sorrindo ironicamente para ela.
Ela teve uma sacada rápida e disse: - Ah, verdade, eu entendi camarões, pode ser esparguete com camarões salteados. Ele desligou o dispositivo. Ufa! Ela havia conseguido se concentrar.
Quando o vinho chegou, ele esperou o garçom sair e ligou novamente o aparelho, se jogando para trás na cadeira, taça em mãos, olhando fixamente para ela. Ele começou a brincar com o celular, o que fazia com que ela sentisse um mix de sensações, ora mais leves, ora mais intensas. Ela achou que não aguentaria, chegou a colocar as mãos na boca para não soltar um gemido. Mas, felizmente, ele parou, quando ela já não iria aguentar mais, porém, isso também a deixou num grau elevado de insatisfações, pois aquilo era uma tortura e ela queria logo consumar seu gozo.
Eles terminaram a refeição sem que Tales a provocasse com seu novo brinquedinho. Ela então se levantou para ir ao banheiro, antes que saíssem do restaurante. Ao retornar à mesa, sentiu uma intensa vibração entre suas pernas, ela cambaleou no meio do salão, se apoiou em uma pilastra e se recompôs; olhou para os lados e, aparentemente, ninguém havia percebido, mas Tales estava rindo na mesa. Por sorte ele não manteve o aparelho ligado, foi apenas um pulso.
Assim que ela chegou à mesa, ele se levantou e eles se retiraram do restaurante. Ao entrar no carro ele a beijou de forma ardente e apaixonada, colocando sua mão entre as coxas dela. Ela subiu um pouco o vestido para que ele pudesse tocá-la no seu íntimo. Ao tocá-la, ele sentiu o quanto ela estava quente e molhadinha entre as pernas. Isso o deixou ainda mais louco de tesão, então, colocou sua calcinha de ladinho e a enfiou os dedos delicadamente em sua vagina. Ela, que já estava muito excitada, deixou escapar um forte gemido e chegou a pensar que ele, enfim, iria permitir que ela,explodisse no tão esperado gozo, todavia, ele tinha outros planos. Subiu suas mãos até a parte da nuca de Luiza e puxou levemente os cabelos dela, pois ele sabia que ela tinha um fetiche com o domínio pelos cabelos, para ser chupada. Ela se contorceu no banco… Aquilo era um golpe muito baixo, pois aquilo a deixou maluca.
Mas Tales não parou suas provocações por aí. Estava disposto a arrancar de Luiza o melhor do prazer, assim, mordiscou os lóbulos de sua orelha, sussurrando safadezas em seu ouvido e beijando-a intensamente no pescoço. Depois se afastou dela e ligou o carro.
Luiza não era fácil. Também entrou no jogo da provocação de Tales… Aproveitou que ele estava dirigindo e colocou suas mãos dentro da camisa dele, acariciando-lhe o abdômen, passando levemente as unhas e dando beijinhos safados em seus mamilos. Posteriormente, desceu as mãos para o meio das pernas de Tales, onde podia sentir-lhe o membro rígido. Ali se demorou, fazendo carícias que ela sabia o deixariam ainda mais excitado. Para revidar a tal provocação ele ligou novamente o vibrador, o que a fez recuar.
Dessa vez ele foi ainda mais cruel, deixou o vibrador ligado até sentir que ela estava iniciando seu gozo e, então, ele desligou e sorriu para ela, com um olhar maldoso.
Em poucos minutos eles chegaram à casa dela. Enquanto ela abria a porta, ele a agarrou por trás e a beijou no pescoço e no ombro, que estavam à mostra. Ao passarem pela porta, ele perguntou a ela: - De quem é esse vestido? Ela diz: - É meu! Ele novamente lhe faz a pergunta: De quem é? Ela, então, entende que o que ele quer saber… E diz: - É seu! Ele volta a perguntar-lhe: - De quem é essa lingerie? Ao que ela responde: - Também é sua! Ele, então, com um louco instinto de dominação, rasga o vestido pelo zíper e faz o mesmo com a fina lingerie que a cobria.
Nesse momento, a urgência de consumar o ato era tamanha, que ele a empurrou até o encosto do sofá, que estava pelo caminho, ergueu-a a ponto de suas pernas ficarem suspensas sobre os fortes braços de Tales, e ali mesmo a possuiu, enquanto chupava com desejo seus seios delicados e beijava com tesão a sua boca. Os beijos eram beijos molhados, daqueles que iniciam na boca, mas escorrem pelo pescoço e pelos seios… Irresistíveis! Eles iam lambuzando tudo de saliva: pescoço, colo, seios, à medida que ele ia metendo, com vontade, seu pênis em Luiza, fazendo-a gemer intensamente.
Como a intenção era praticar a dominação, embora Tales estivesse morrendo de vontade de gozar, sabia que teria tempo para isso, então, quando percebia que o gozo estava vindo, tirava seu pênis de dentro de Luiza, que reclamava. Tales voltava a descer sua boca, beijando e sugando-lhe os seios, mordiscando a barriga, o umbigo e a cintura, e, de joelhos em frente a ela, lambeu com vontade a parte interna de suas coxas, pois ele sabia o quanto ela adorava essa carícia, embora não a resistisse por muito tempo.
Por fim, ele chegou ao ponto tão esperado: sua vagina. Ele começou, passando levemente a língua pelo clitóris dela, para provocá-la e, em seguida, chupá-lo intensamente, na intenção que ela quisesse gozar, mas não deixou! Ela nem teve tempo de se recuperar da chupada e já sentiu ele se posicionando entre suas pernas novamente. Ele estava rígido e também ansiava por chegar ao clímax e, então, ele introduziu suavemente seu pênis nela e eles se entreolharam fixamente. Essa era a posição preferida de ambos, pois eles podiam se ver e observar as expressões de prazer um do outro. Tales começou a penetrá-la com mais intensidade, aumentando o ritmo a cada estocada, o que a fazia gemer cada vez mais e, para isso, ele tampava sua boca com beijos muito quentes e molhados.
Em pouco tempo eles atingiram juntos o orgasmo de uma forma tão intensa, que seus corpos ficaram trêmulos, como se todos os músculos do corpo estivessem vibrando ao mesmo tempo.
Ele deitou-se no sofá e puxou-a sobre ele. Eles precisavam descansar, visto que aquele jogo de sedução e poder havia lhes proporcionado um gozo muito forte.
Antes que eles adormecessem, ele sussurrou no ouvido dela: - Você foi maravilhosa hoje! Da próxima vez, você usará o vibrador numa festa de família!


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Comentários


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amominhaesposa Comentou em 09/11/2020

Senti tudo aqui

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casalmaduro36 Comentou em 31/08/2020

VOTADOOOOOOO... Conto maravilhoso... JADE - Aquela que têm poder de curar... através da ESCRITA... Parabéns Amiga...

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ruca2510 Comentou em 28/08/2020

Isto sim... É um conto de verdade! Pode até ser fantasia, mas pelo jeito da escrita, consegue nos manter empolgados na leitura até ao final. Adorei toda a história, me imaginando estar vivendo a mesma situação. Votei! Quero ler mais de vc! Mil beijos




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Ficha do conto

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jadebaret

Nome do conto:
Incríveis Sensações

Codigo do conto:
163156

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
24/08/2020

Quant.de Votos:
3

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