Pouso nada inocente

O que você faria se fosse convidado a se deitar na cama de uma pessoa pela qual você tem um tesão enorme? 

Pois foi justamente isso aconteceu comigo neste fim de semana. 

Por razões de saúde, precisei me deslocar até uma cidade vizinha. E uma amiga, vamos chamá-la de Liz, muito educadamente se ofereceu para acompanhar-me no procedimento médico e também convidou-me a pousar em sua casa naquela noite.

Até aí tudo bem, a casa dela tem dois quartos, logo, pela lógica, eu ficaria no quarto de hóspedes. Ao chegar na casa, tudo indicava que era isso que aconteceria, pois a cama deste quarto já estava arrumada e até as toalhas estavam arrumadas sobre a cama. 

Ainda que, há muito, eu nutrice um enorme desejo por Liz, eu não tinha maiores expectativas, pois apesar dela ser minha confidente dos meus maiores segredos, inclusive os eróticos, eu sabia que mulheres não eram a praia dela, ela nunca havia tido interesse em pessoas do mesmo gênero. Logo, não criei expectativas para aquela noite.

Naquele dia, nós almoçamos juntas, e seguimos para o meu exame.

Devido aos remédios que tomei, fiquei meio grogue, e assim que chegamos, ela disse para eu deitar na cama dela. Não me fiz de rogada e acatei ao que ela disse. Nesta hora, ela não se deitou comigo, disse que eu deveria descansar e ela iria organizar algumas coisas do trabalho. Pelo efeito dos remédios, eu realmente acabei cochilando e, quando acordei, tive a deliciosa surpresa de vê-la deitada na cama comigo. Ela estava assistindo TV e, ao me ver despertar, falou com uma voz deliciosa:

- Até que enfim a bela adormecida acordou!

Percebi pela janela que já estava escuro lá fora. Perguntei as horas e ela respondeu que já passava das 18h. Percebi que ela havia trocado de roupa, por conta do forte calor. Ela estava com um vestido bem solto, percebi que ela tb estava sem sutiã, o que deixava, além do seu lindo decote à mostra, a possibilidade de ver seus bicos dos seios rígidos. 

Ah… Ela não tinha noção de como me provocava desejos! A essa altura, a adrenalina advinda de tanto tesão, já dominava meu corpo. Aquele frio na espinha, os arrepios e uma intensa lubrificação, que me deixava melada.

Achei conveniente tomar um banho. Fui até o outro quarto peguei minhas coisas, a toalha que ela havia separado para mim e ia em direção ao banheiro, quando, de repente, ela me chamou e disse: 

- Toma banho aqui no meu banheiro.

- Não precisa, obrigada!, respondi. 

- Eu insisto, por favor tome banho aqui.

Já que ela insistia, eu aceitei. Por conta do calor, abri bem o chuveiro, de modo que a água ficasse quase fria, pois o calorão já estava intenso dentro de mim. 

Quando sai do banho ela disse que havia pedido pizza e que havia um vinho para tomarmos. Eu logo pensei, será que vinho é uma boa pedida? Tinha medo de perder o controle e por a nossa amizade a perder.

Mas, por fim, comemos a pizza e tomamos o vinho e, com o vinho, subiu um calorão novamente. Ela também reclamou do calor. Até pegou um papel toalha para secar o rosto e o pescoço. Isso já me deu um baita tesão… Acho que deixei escapar um suspiro e ela percebeu, passando a fazer movimentos mais provocativos, secando, até mesmo, o decote.

Estava a ponto de entrar no banho novamente, pois além da noite quente e do vinho, as provocações dela estavam me deixando melada entre as pernas… Os calafrios na espinha iam e vinham.

Terminamos o jantar e ela sugeriu um filme. Achei que seria na sala, onde há dois sofás, logo não ficaríamos muito próximas, porém, devido ao calor, ela preferiu ir para o quarto, por causa do ventilador. Só de ouvir o convite de ir para cama com ela, mais lubrificação e arrepios me assaltavam.

Quando nos deitamos, ela reclamou dos pés inchados. Me ofereci para fazer uma massagem, ela disse que não queria incomodar, mas eu insisti e ela indicou onde poderia pegar o hidratante. Comecei pelos pés e estava contente por já poder tocá-la, mas então ela disse: 

- Quando fiz drenagem linfática, a esteticista me massageava no sentido dos pés para as pernas.

- Posso massagear suas pernas?, perguntei. 

- Claro! Vai ajudar a desinchar os pés.

Eu não podia acreditar que tudo o que ela me permitia fazer era na mais pura inocência… Estava encantada com ela! Tocar aquela perna tão macia foi um êxtase. Tirei proveito o quanto eu pude, mas ela disse que já estava bom e deu dois tapinhas na cama, dizendo para eu me deitar ali, ao seu lado. Aquela cena fez meu sangue coagular, senti um frio percorrer meu corpo.

Fui ao banheiro mais uma vez e depois me deitei ao lado dela, na cama. Ela mexia no cabelo quase o tempo todo o que me fazia imaginar meus dedos se entrelaçando no cabelo dela puxando-a para mim, colando meu corpo no dela.

Após terminar a novela que, teoricamente, estávamos assistindo, ela passeou pelos canais e parou em um filme nacional, nem sei qual era o título, mas logo imaginei que não daria boa coisa, porque filmes brasileiros geralmente têm alguma pornografia. E não demorou muito para que as cenas picantes começassem. Eu, disfarçadamente, me virei de bruços, alegando estar com sono, ainda pelo efeito dos remédios e do vinho, mas fiquei algum tempo naquela posição, conversando com Liz, até que o sono viesse. 

Nem sei a que horas ela foi dormir, só sei que, na madrugada, por volta de umas cinco horas, eu já estava acordada e tinha a deliciosa visão do corpo dela que, estava deitada de lado, de costas para mim. A visão era simplesmente maravilhosa! Aquele corpo gostoso, aquelas curvas, aquela bunda linda. A vontade de chegar mais perto, de puxar para perto do meu corpo, de passar a mão, de derrapar em todas aquelas curvas… Ui…

O vestido tornava tudo mais convidativo, pois seria muito fácil colocar as mãos entre suas pernas e sentir sua zona de prazer. O decote era também muito provocante. Das vezes que ela estivera sentada de frente para mim, a vontade era de tocá-la, sentir aquela pele macia, sentir seu sabor, sentir o volume dos seus seios, os biquinhos enrijecidos… 

Trabalhei muito meu autocontrole para não me aproximar e deitar de conchinha com ela. Comecei então a alisar seus cabelos que estavam espalhados pelo travesseiro, sabia que ela não sentiria este toque, mas para mim já era um prazer. Sentir a textura e o cheiro do cabelo dela era delicioso. Então, fui perdendo o medo e me aproximando, comecei com um cafuné bem leve, só tocando com as pontas dos dedos a cabeça dela. Ela se mexeu e eu recuei e ela então disse: 

- Com um cafuné gostoso desses, não vou ter coragem de sair da cama.

Aquilo bastou para que eu voltasse ao afago. Mas, desta vez, ela pegou minha mão e mostrou como queria, colocou minha mão bem dentro do seu cabelo, como se fosse dar aquela pegada forte, de puxar os cabelos e chamar para um pega intenso, mas não tive coragem para tanto, apenas continuei acariciando sua cabeça e, às vezes, o dedão passava numa linha bem próxima da orelha. Percebi que isso a arrepiava, então comecei a passar os dedos com mais frequência nessa área e também me arrisquei a dar uns leves puxões no cabelo. Foi quando ela passou a mão numa região que ia do ombro até próximo da orelha e disse:

- Essa é uma das minhas zonas erógenas.

Só de ouvir isso já me arrepiei toda, o corpo todo pareceu gelar e fiquei ainda mais melada. Então passei a explorar aquela região dos ombros também. A vontade de cair de boca era gigantesca, mas me contive e fiquei apenas nas carícias. 

Porém vê-la se contorcer e se arrepiar estava me dando um tesão absurdo, então achei prudente parar por ali. Fui ao banheiro já explodindo de tesão, bati uma siririca e gozei bem gostoso… Tive que me segurar para que ela não ouvisse meus gemidos.

Já sentiu todo esse tesão por alguém? E, ao mesmo tempo, um medo enorme de ir além e estragar tudo?

Pois é. Assim tem sido meus últimos dias, pois, em sua ingenuidade, ela resiste no presencial, mas, no virtual, ela não sabe que me faz gozar várias vezes por dia.