A SOMBRA DO PASSADO - CAPÍTULO 1 - O REENCONTRO



*****Este é um conto longo, dividido em capítulos e que não fala apenas de sexo. Espero que curtam******


Meu nome é Mateus, hoje tenho 37 anos e vou relatar para vocês o que vem acontecendo na minha vida no último ano. Antes tenho que voltar um pouco no tempo, há 19 anos quando eu ainda era adolescente e vivia em uma cidade pequena, no interior.

Minha família sempre foi muito religiosa, éramos evangélicos e naquela época meus pais faziam parte de uma igreja muito conservadora, onde o pastor sempre formava casais entre os fiéis e os fazia casar cedo.

Como meu pai era muito amigo do pastor, ele me aproximou da filha deste e começamos a ter um relacionamento. Eu sempre tive dúvidas sobre minha sexualidade, mas era uma coisa muito reprimida, tanto pela questão religiosa, onde eu cresci ouvindo que ser gay era coisa do demônio e estaríamos condenados ao inferno se essa fosse nossa escolha. Nem punheta eu tocava, era muito raro e quando acontecia, eu me sentia sujo, batia uma certa depressão, medo da reprimenda divina. Na minha cabeça, o desejo sexual que surgia por outros homens era coisa do demônio, um teste que eu estava passando e, o pastor e meu pai ficavam na minha cabeça e dos demais adolescentes da igreja plantando aquela ideia, como eu sei que deve acontecer ainda hoje em dia.

O relacionamento entre eu e a Ana, a filha do pastor já durava quase um ano quando descobriram que ela estava grávida. Foi um verdadeiro escândalo na igreja, porque sexo era permitido apenas depois do casamento. Só que tinha um porém, o filho não era meu, porque eu e a Ana jamais tínhamos feito sexo. Nosso relacionamento arranjado não passava de beijos secos e conversas que eram bem tediosas por final.

Antes do escândalo da gravidez, na semana anterior eu tinha recebido o resultado do vestibular que eu tinha prestado para arquitetura e no próximo ano iria me mudar para São Paulo, para começar a faculdade. Porém meus planos foram todos por água abaixo quando descobriram a gravidez da Ana.

Meu pai veio até mim e disse que já sabia do meu pecado. Eu fiquei desconcertado, pensei que ele tinha me pegado olhando pra algum rapaz, ou me flagrado na punheta, mas quando ele falou que a Ana estava grávida eu fiquei mais desconcertado ainda, uma vez que nunca tinha acontecido nada. Eu tentei argumentar, mas ele não me escutava, dando como única opção o casamento, montar uma casa e arrumar um emprego para sustentar a mim, Ana e o filho que não era meu.

Com o pastor foi a mesma coisa, um sermão enorme, ao lado da Ana, que só fazia chorar e não dizia nada pra me livrar de uma culpa que não era minha. Eu cheguei a conversar com ela, que foi irredutível e disse que ninguém acreditaria em mim caso eu contasse que nunca tínhamos transado, uma vez que para a comunidade da igreja, eu quem tinha desvirtuado a filha do pastor, eu quem era o pecador.

Eu acabei me dando por vencido e tive que desistir da faculdade. Acabei arrumando um emprego de balconista de uma loja de materiais de construção, pelo menos estaria inserido no ramo da construção, nada como ser um arquiteto, mas pelo menos estava numa área que gostava.

Acabei me casando e montando a casa. O povo da igreja comemorou bastante, assim como a Ana, mas eu percebia no olhar dela um certo medo, um arrependimento no que tinha feito, mas não dava para voltar mais atrás.

Então nasceu Arthur, um bebê bem chorão por sinal. Um dos nossos amigos da igreja vinha constantemente nos visitar, para ver o bebê e eu acabei percebendo, pelos olhares que ele e Ana trocavam, que ele era o verdadeiro pai da criança, mas acabei deixando pra lá, eu já tinha me entregado, aceitado aquela confusão toda com um castigo por alguma coisa de errado que talvez eu teria feito.

Minha relação com o bebê não foi muito próxima. Eu não conseguia me aproximar muito, sentia uma certa repulsa por aquela criança, como se ele fosse a causa da minha desgraça, de ter perdido os meus planos de liberdade, de ter perdido a minha vaga na faculdade, de ter tido uma vida feliz.

Uma vez conversei com Ana sobre o assunto, porque não tinha possibilidade alguma do filho ser meu, porque nunca havíamos feito sexo e ela simplesmente disse – Desculpa, mas agora não da pra fazer mais nada. A rotina da minha vida continuava, trabalhar, chegar em casa e nos fins de semana, igreja.

Eu acabei entrando para uns programas da igreja, de voluntariado, mas minha vontade era mesmo ficar fora de casa, eu não aguentava ver nem a cara da Ana e nem daquele bebê, que nessa época já estava com quase um ano de idade.

Eu não quero aqui julgar nenhum pastor ou qualquer outro líder religioso, estou apenas relatando o que realmente aconteceu. Como eu era genro do pastor, ele fez com que eu fosse inserido no conselho da igreja, que cuidava entre outras coisas, da parte financeira. Ele então começou a me explicar os esquemas para desviar dinheiro para a própria conta. Vou confessar que acabei entrando no esquema e fui percebendo que nem tudo era pecado, ou o que o pastor e o que pessoas próximas a ele faziam, não se configuravam como pecado, por melhor dizer.

Foi então que certa noite tudo acabou mudando. Eu cheguei em casa um pouco mais cedo que de costume. Vi que a casa estava bem quieta e fui até o quarto, devagar para não acordar o bebê chorão. Foi quando acabei surpreendido pela Ana, ajoelhada no chão fazendo um boquete no Marcos, o verdadeiro pai do Arthur. Eles não me viram. Ainda bem que eu sou uma pessoa muito calma e centrada. Sem fazer barulho eu voltei para fora da casa e esperei o Marcos sair. Fiz mais uma horinha de fora e entrei, como se nada tivesse acontecido.

Eu então comecei a elaborar o meu plano. A Ana tinha sido muito maldosa comigo, fazendo eu assumir uma gravidez que eu não tinha dado causa, me prendendo em relacionamento e fazendo eu cuidar e alimentar uma criança que nem sequer era minha.

Eu vigiei os dois por vários dias e vi que eles mantinham certo horário nos encontros. Eu então fui até a casa dos meus pais e na casa dos pais da Ana, os chamei para irem até a minha casa, porque eu gostaria de fazer uma surpresa para minha esposa e inventei que aquela era a data de aniversário do nosso primeiro beijo, uma palhaçada de um esposo apaixonado. Como todos aqueles hipócritas davam “grande” valor na família, concordaram em ir comigo.

Quando chegamos à minha casa, eu pedi silêncio, falei que a Ana estava no quarto cuidando do Arthur e que teríamos que surpreende-la para ter um efeito mais romântico. Mandei então que o meu sogro, o pastor abrisse a porta do quarto, para eu entrar e convidar ela apaixonadamente para irmos comemorar.

Quando ele entrou no quarto, Ana e Marcos estavam completamente nus e ele metia nela de frango assado. Foi um choque total, minha mãe desmaiou, a mão dela também. Meu pai ficou furioso, gritando umas coisas loucas que eles gritavam na igreja e o pai dela sentou no sofá da sala e ficou lá, com cara de paisagem, sem falar nada.

O Marcos tratou logo de ir embora e a Ana chorava desconcertadamente. Vestiu uma roupa e foi para a sala, argumentando que era obra do demônio. Então eu contei que Arthur nem sequer era meu filho e depois de dar uns bons gritos com ela, Ana acabou confirmando. Pela primeira vez eu vi o pai dela totalmente louco, ele partiu pra cima dela e tivemos que segurá-lo, senão ele acabaria a machucando, mas antes conseguiu dar uns merecidos tapas que a deixou com a cara vermelha alguns dias.

Como estavam todos ali reunidos, eu falei que iria me separar dela e iria embora. O pai dela tentou argumentar, meu pai tentou, que iriam consertar nosso casamento, mas me mantive irredutível. Eu teria, em pelo menos algum momento, que tomar as rédeas da minha própria vida.

Como eu estava ajudando na tesouraria da igreja e como o próprio pastor havia me ensinado como praticar o pecado do desvio de dinheiro, acabei desviando uma quantia considerável de para minha conta. Pedi demissão do emprego e fiz um acerto com me chefe, que gostava muito de mim, porque eu era um bom profissional e me pagou a indenização como se eu tivesse sido demitido.

Então eu resolvi ir embora da cidade. Paguei um bom curso e consegui ser novamente aprovado na faculdade de arquitetura. Durante 5 anos jamais voltei lá e me encontrei poucas vezes com meus pais. Eu tinha largado completamente minha religião e fui descobrindo um novo prazer em viver, em ser feliz. Nas poucas vezes que me encontrei com eles, meus pais me contaram como se desenrolou a historia nos meses que se seguiram. Mesmo com todo o ocorrido, o pastor me colocou como o vilão da historia, que eu tinha abandonada minha esposa e o filho à própria sorte e fugido para os braços do diabo na cidade grande.

Meus pais romperam a relação com eles, não concordando com a atitude do pastor em atribuir toda a culpa a mim. A Ana acabou se casando com o Marcos, que foi perdoado pelo pastor e ganhou a fama de restaurador da família, um santo que iria cuidar do filho abandonado e da esposa solitária.

Nos anos que se passaram eu fui me aceitando e tive alguns relacionamentos, mas que não vêm ao caso nesse conto. Com a Ana e o pai dela eu nunca mais tive contato nenhum, até 19 anos depois, quando o Arthur bateu na porta do meu apartamento em São Paulo.

Eu jamais saberia quem era aquele rapaz que estava ali parado, com uma mochila nas costas, com cara de assustado. Foi então que ele falou: Oi pai, finalmente eu te achei.

Meu coração parou por um segundo naquele momento e veio à minha cabeça, eu jamais tinha procurado legalizar a minha situação com a Ana. Nós não tínhamos nos casado no civil, apenas na Igreja, devido à correria por conta da gravidez e para o retrógado pastor, só valiam as leis de Deus, casamento civil era coisa do homem, que não tinha validade alguma.

A casa que nós morávamos era do pai dela. Eu quando fui embora não quis levar nada, mas uma coisa tinha ficado por resolver, a paternidade que estava estampada no registro de nascimento. Meu nome estava ali, completo como pai do Arthur, que agora estava na minha porta.

O garoto então começou a chorar desesperadamente. Eu fiquei totalmente sem reação e acabei abraçando ele. Chamei ele para entrar e dei um copo d’água e perguntei como ele tinha me achado. Pelo Google, é claro. Eu me formei em arquitetura e me orgulho de ser o responsável por alguns projetos de renome, sendo que meu nome é fácil de ser encontrado na busca do provedor, motivo este pelo qual todos os nomes aqui são fictícios.

E sinceramente não sabia o que fazer. O garoto havia pegado o nome da certidão de nascimento, havia me procurado e encontrado. A primeira coisa que eu fiz foi ligar para o meus pais, que trataram de conseguir o telefone da Ana. Só para constar, meus pais também não tiveram mais contato com o Artur depois do ocorrido, eles acabaram se mudando para um bairro mais longe, depois de cortarem o relacionamento com todos.

Eu queria indagar a Ana o que estava acontecendo antes de questionar a ele porque ele teria ido me procurar e até que ponto ele sabia da historia. Ana então me confirmou a historia que meus pais haviam me contado e disse que Arthur ultimamente vinha indagando muito sobre mim, mas ela jamais teria contado a verdade. Pediu meu endereço, que iria pegar o filho de volta, mas acabei não dando, falei que precisava conversar com ele primeiro. Ela ficou totalmente louca no telefone, achando que eu já iria contar a verdade.

Mas eu não poderia fazer isso. Via-se claramente que o rapaz estava passando por algum transtorno e a vontade de conhecer o suposto pai verdadeiro não era o único motivo daquela fuga. Lado outro, ele não tinha culpa alguma dos erros do passado da mãe dele e eu não poderia colocá-lo porta a fora. Eu não era o monstro que tinham me pintado na igreja.

Quando voltamos a conversar, ele me pediu desculpa, que não devia ter ido me procurar e que se eu o abandonei, eu devo ter tido os meus motivos. Então eu falei que ele não tinha culpa de nada e que era pra ele tomar um banho e descansar que no outro dia iríamos conversar.

O meu apartamento é muito pequeno. Na verdade é um modulo funcional, com cozinha e sala conjugada, quarto, banheiro e lavanderia. E uma pequena sacada, que integra a sala. Eu vivo muito pouco no apartamento, pois fico mais no meu escritório, que tem uma sala conjugada com banheiro e um sofá confortável, onde costumo passar muitas noites, porque gosto de trabalhar de madrugada, quando tenho mais inspiração.

Dessa forma, não preciso de um grande apartamento, pelo que optei por este, bem pequeno, mas que me atende a tudo que preciso. Levei ele até o banheiro. Ele então me pediu uma toalha e se possível uma roupa, porque ele tinha saído de casa e levado poucas coisas e já estavam sujas, porque ele ficou vários dias pegando carona até chegar em São Paulo.

Foi então que eu reparei que o bebê chorão tinha se tornado um rapaz interessante. Acabei dando uma olhada nas partes baixas, mas nem deu para perceber nenhum pacote ou volume ali, porque ele usava uma calça jeans meio larga, um pouco surrada.

Acabei afastando esses pensamentos, porque afinal de contas, o rapaz oficialmente era meu filho e eu também não queria nenhum relacionamento com essa família novamente. Logo cedo no próximo dia teria que dar um jeito de consertar essa bagunça toda.

Artur então tomou o banho e saiu do banheiro já vestido com o pijama que eu havia emprestado e percebi que ele colocou o short sem cueca, porque dava pra perceber o pau balançando enquanto ele vinha caminhando. Novamente tentei afastar esses pensamentos, mas tenho grande tesão por pacotes, seja na cueca ou no shorts e ver assim, balançando num short de pijama de tecido fino, não há pensamento que resista.

Para tentar acalmar meus ânimos fui preparar pra ele um lanche, que ele comeu vorazmente. O rapaz estava faminto. Conversamos um pouquinho, mas coisas banais. Falei com ele que pela manhã conversaríamos direito. Então arrumei a cama para ele e deitei no sofá mesmo. Minha cama é de casal, mas eu não iria deitar junto dele. Eu fiquei um pouco receoso de dormir tranquilo, porque eu realmente não sabia quais eram as intenções daquele garoto na minha casa e eu não o conhecia, não sabia da sua índole.

Acabei ficando a noite inteira acordado, com mil pensamentos na cabeça. Diferente de mim, Arthur desmontou quando deitou na cama. Ele devia estar bem cansado da viagem. Quando era mais ou menos umas 5 da manhã, eu estava cochilando e escutei um barulho. Arthur estava se levantando e bateu o pé na beirada da cama. Meu apartamento não tem divisões, é tudo aberto e a única coisa que separava a cama do sofá onde eu estava era uma estante que ia até o teto, mas toda vazada, ou seja, dava pra ver a cama onde o rapaz estava.

Eu fingi que estava dormindo e percebi que ele estava de pau duro ao levantar. Como ele estava sem cueca, dava pra ver claramente a barraca armada. Ele passou rápido para o banheiro eu escutei a mijada, demorada e barulhenta.

Quando ele saiu do banheiro ele foi até a cozinha e bebeu água e voltou para a cama. Quando voltou ele segurava o pau, meio que de lado, tentando esconder a ereção. Vi que ele deu uma olhada para o sofá, às vezes para ver se eu estava dormindo e deitou novamente.

Eu acabei adormecendo e acordei as 7 da manha, com meu telefone tocando. Era a Ana. Dei uma olhada para a cama e o garoto continuava lá, dormindo, mas coberto pelo lençol, não dando para ver nada. Tentei afastar meus pensamentos, mas ficou aquela certa curiosidade, aguçada pela visão dele andando pela madrugada, de pau duro, de conferir o que tinha ali debaixo do shorts.

Fiquei tão absorto nos meus pensamentos que nem escutei o que Ana falava do outro lado da linha, voltando à realidade apenas com um pequeno grito dela, que levou direto pro passado, para as nossas inúmeras brigas.

Ela questionava como estava o filho, preocupada se eu tinha dito alguma coisa para ele. Eu conversei calmamente com ela e prometi que não diria nada. Mesmo porque seria a minha palavra, que até aquele momento era o pai que tinha abandonado o filho, contra os argumentos da mãe abandonada.

Então combinamos dela vir até São Paulo buscá-lo. Pela distância ela deveria chegar quase à noite e me fez novamente prometer que eu não diria nada. E assim eu fiz. Até ela chegar eu não disse nada, aliás, o rapaz não tinha culpa do que estava acontecendo.

Depois de desligar o telefone eu resolvi tomar uma ducha, bem quente para aclarar as ideias, pensar no dia que eu teria com o rapaz ao qual achava que eu era o pai que o havia abandonado. Quando saí do banho fui preparar alguma coisa para comer e vi que o rapaz estava acordado.

- Eu queria te pedir desculpas – ele disse, sentando na cama – Eu não devia ter feito o que eu fiz, vir bater na sua porta sem nenhum aviso. Você deve ter tido seus motivos de ter ido embora.
- Realmente eu tive – respondi, colocando um pouco de café em uma xícara e levei até ele. Sentei ao lado dele na cama. – Eu tive meus motivos e vou te contar um dia, mas não hoje. Sua mãe está vindo para te levar de volta e ela chegando aqui nós podemos conversar melhor.
- Eu não queria voltar. Lógico que você não tem obrigação de me deixar ficar aqui, mas eu só queria não voltar.
- E por quais motivos você também não quer voltar?
- Eu também não quero falar sobre isso agora, deixa minha mãe chegar, já que ela já está vindo e não da mais para impedir, aí quem sabe conversamos.
- Tá certo. Eu vou te emprestar alguma roupa que com certeza vai ficar larga em você, então vamos em um shopping aqui perto comprar alguma coisa decente, já que você nem sabe fugir de casa direito.

Apenas rimos e escolhi um jeans meu mais antigo e uma camisa que ficaram um pouco largas, mas que deram para quebrar o galho até comprarmos uma roupa decente. Depois de comprar as roupas que eu tive que pagar, o rapaz nem dinheiro tinha, fomos até o banheiro do shopping e ele se trocou lá.

Ficamos durante a manhã passeando pelo shopping e conversamos bastante. O rapaz era um cara legal, engraçado às vezes e eu tinha certeza que ele também era gay. Eu nunca me enganava. Mas pelos papos, era super fiel à igreja do avô, mas nada me tirava da cabeça que o motivo da fuga do rapaz era exatamente motivada por questões da sexualidade dele.

Almoçamos e voltamos para casa. Eu tinha um projeto para apresentar no outro dia e precisava revisar algumas coisas. Foi uma tarde agradável e eu usei ele como cobaia, apresentando o projeto, ao qual ele entrou bem na brincadeira, sempre querendo tirar duvidas, questionando. Rimos bastante juntos e eu imaginei que teria sido interessante aquele rapaz ter sido meu filho de verdade. Por mais cruel que a mão dele fora, pelo menos soube criar bem o filho. Mas no olhar dele havia uma tristeza, um semblante de abandono e até aquele momento, eu era a causa dessa tristeza que ele sentia lá no fundo.

***CONTINUA...


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Comentários


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morsolix Comentou em 15/10/2020

Muito bom.Bem escrito.A leitura é bem conduzida e dando um enorme prazer de ler.Vc domina bem a arte da escrita,sem erros,ponto e virgulas no lugar certo e a trama que é bem objetiva me deu curiosidade sobre o segundo capitulo. PS: o genero que vc escreve, é ou seria uma novela e não conto.Votadissimo.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
A SOMBRA DO PASSADO - CAPÍTULO 1 - O REENCONTRO

Codigo do conto:
165974

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
14/10/2020

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