A SOMBRA DO PASSADO - CAPÍTULO 2 - UMA SEMANA PARA CONHECER



Era por volta das 17 horas quando a Ana chegou. Ela estava bem diferente de quando nos separamos. A idade não tinha sido muito generosa com ela, que tinha envelhecido bastante, talvez pelas roupas, que as mulheres da igreja insistiam em usar, saias que cobriam toda a perna, blusas largas e o cabelo que raramente cortavam, em coque. Quando jovem ela costumava ser um pouco mais ousada, mas agora parece que havia se entregado totalmente à religião.

Ela abraçou o filho, com o olhar de alívio, ao ver que ele estava bem. Quer queira ou não, ela era uma mãe preocupada, que cuidou do filho. Fomos até a varanda e conversamos a sós, onde confirmei para ela que eu não havia falado nada, que mesmo pelo mal que ela tinha me causado no passado eu não guardava nenhuma mágoa e que o Arthur não merecia pagar pelos erros que ela cometeu no passado, mas que não aceitaria que ela mentisse mais. Ele teria que saber da verdade, mesmo porque não era justo com ele esconder mais uma vez a realidade.

Depois de relutar bastante ela aceitou que contássemos a verdade. Sentamos os três na sala e contamos para ele toda a história, que escutava atônito. A primeira coisa que ele questionou, já com os olhos cheios de lágrimas, era como a mão tinha tido coragem de deixar ele crescer achando que tinha sido abandonado pelo pai e ao mesmo tempo ser criado pelo pai biológico, como se esse fosse um padrasto. A Ana só sabia chorar e não respondeu nada.

Ele então me pediu desculpa pelo transtorno, que jamais imaginaria que seria parte de uma historia tão louca como essa e que estava com muita vergonha do que tinha feito. Eu expliquei que ele não tinha culpa de nada e que eu tinha gostado muito de conhecê-lo e que se ele fosse meu filho eu iria me orgulhar muito. Ele também chorava bastante, o que acabou me fazendo chorar também. Hoje relatando o que aconteceu, eu imagino a dor que ele deveria estar sentindo naquele momento, crescer em uma mentira, com o sentimento de abandono e de repente descobrir que tudo que te contaram a vida inteira era totalmente diferente da realidade.

Eu questionei se ele não queria passar o resto da semana comigo, para esfriar a cabeça. Depois eu mandaria ele de volta, mas a mãe dele achou melhor eles voltarem para casa, porque o pai e o avô não iriam achar uma boa ideia que ele ficasse comigo. Antes dele ir embora trocamos nosso número de telefone e eu disse a ele para manter contato e caso precisasse de alguma coisa. A mãe dele não se opôs e então foram embora.

Já era quase 9 da noite quando eles se foram e eu fui tomar um banho para tentar dormir, relaxar um pouco depois daquele dia tenso. Aliás, logo pela manhã eu teria que apresentar um projeto importante. A noite não foi tão tranquila e eu acordei exausto, como se nem tivesse deitado para dormir. O projeto até que deu certo, o treino com o Arthur até que foi de grande valia. À noite sai com o Samuel, um grande amigo, um pouco mais jovem que eu, ao qual de vez em quando damos uns amassos, mas acima de tudo é um grande amigo. Ele já sabia do meu passado e ficou chocado com o fato do meu suposto filho ter batido na minha porta, dormido na minha cama e passeado de pau duro pelo meu apartamento e mais chocado ainda pelo fato de eu ter certeza que ele também era gay.

Eu e o Arthur continuamos nos falando por troca de mensagens e acabamos ficando bem amigos, conversando sobre muitas coisas. Ele até certa vez me disse que gostaria que eu fosse o pai dele de verdade. Eu devo confessar que aprendi a gostar bastante dele, mas não ao ponto de querer que ele fosse meu filho. Isso era algo que estava fora de coagitação, acho que eu sou um pouco traumatizado com isso. Filho, jamais!

Já tinham se passado mais ou menos seis meses desde o nosso encontro quando ele perguntou se poderia passar uma semana no meu apartamento. Ele iria prestar vestibular em São Paulo e iria fazer um cursinho revisional, um intensivão antes da prova. Eu não me opus, mas desde que a mãe dele me ligasse dizendo se permitiria realmente que ele viesse. Ela ligou e confirmou que estava de acordo e que o verdadeiro pai dele também, que tinham entendido a bagunça que tinham causado em nossas vidas e que era tudo passado. Eu sinceramente não queria amizade com eles, mas o Arthur era diferente, eu gostava dele.

Ele então chegou domingo na parte da tarde. Eu o peguei na rodoviária e fomos direto fazer um lanche. Conversamos bastante e fomos para o meu apartamento. Ele disse estar bem cansado, queria tomar um banho. Então fomos. Ele logo tomou seu banho e saiu vestido do banheiro com uma calça de moletom e uma camisa regata e dava para perceber que o rapaz estava novamente sem cueca. E calça de moletom dá aquele volume gostoso de se ver. Seria uma ótima semana, eu pensei, ou uma péssima! Minha cabeça ficava rodando, invisto em alguma coisa ou não? Se desse errado e eu estivesse enganado, se ele não curtisse, acabaria perdendo nossa amizade. E lado outro, o garoto era evangélico criado debaixo das asas da mãe, às vezes tinha um gay preso que talvez gostaria de deixar dentro do armário.

Eu questionei a ele se ele não se importava de dormir na cama comigo, minha cama era bem grande e nem tinha me lembrado de comprar um colchonete e o sofá não era tão confortável para se dormir por uma semana. Ele não se importou. Logo depois de comermos alguma coisa ele foi deitar, pois estava exausto da viagem.

Eu ainda fique vendo um pouco de TV e reparei ele deitado, estava de costas para mim, com a calça torneando a bunda, que parecia bem gostosinha, por sinal. Meu pau ficou duro na hora. Aquela semana tinha sido bem corrida e nem tinha dado tempo de pensar em nada ligado a sexo. Eu massageei o pau por cima da calça, que ficou mais duro. Acabei colocando a mão por dentro da cueca, apalpando meu pau e olhando para aquela bundinha gostosa, imaginando como seria por baixo do moletom. Ele então se virou de repente, me assustando. Ele estava dormindo e não viu nada. Acabei me levantando e indo para o banheiro e quando tirei a roupa, meu pau estava muito duro e tive que bater uma punheta para acalmar um pouco os ânimos e tentar dormir. E que punheta gostosa. Eu gosto ir imaginando a cena, tocando devagar. Eu me encostei na parede do banheiro e imaginei que ele vinha, me beijava e pegava no meu pau, tocando gostoso para mim. Gozei bastante, toda a porra acumulada da semana. Tomei um banho demorado e estava totalmente relaxado. Iria ser uma ótima noite para dormir. Acabei me esquecendo de levar roupa para o banheiro, já era meio que um costume, como morava sozinho, deixava a porta aberta, saia pelado mesmo, escolhia a roupa e pronto. Fora os dias que ficava pelado mesmo pela casa. Fechava todas as janelas e persianas e era liberdade total. Acabei me enrolando na toalha e fui buscar uma roupa. Olhei para o Arthur e ele parecia dormir, então tirei a toalha ali mesmo, de costas para ele e vesti apenas um short de pijama, sem cueca mesmo. Demorei um pouco para dormir, mas foi um boa noite de sono, depois de estar bem relaxado.

Era cinco e pouca da manhã eu acordei com o Arthur se mexendo na cama, parecia que estava sonhando com alguma coisa e o pau do garoto estava duro, muito duro no moletom, fazendo uma barraca imensa. Ele estava com um pé caído para fora da cama, o que aumentava ainda mais o volume, uma vez que a perna da calça repuxava o pau. Ele acordou de repente e eu fingi que estava dormindo, com os olhos semi cerrados, onde dava pra ver um pouco, parecendo que eu estava dormindo. Ele então levantou e foi até o banheiro. O garoto devia ser contumaz em acordar de pau duro, mijar e voltar a dormir, depois de um copo d’água, claro. Nesse dia ele fez a mesma coisa, voltou e deitou de costas para mim, mas percebi que ele ainda se mexia um pouco e levantou-se novamente. Ele foi até o banheiro, fechou a porta. Ou tinha dado vontade de fazer alguma necessidade mais urgente ou o rapazinho estava se acabando na punheta, porque deu pra ver claramente que a mijada não tinha abaixado o rapaz.

Eu levantei bem devagar e fui até a porta, para tentar escutar alguma coisa. E realmente, o garoto estava se acabando na punheta, porque dava uns gemidinhos às vezes e dava para escutar o barulho que a glande faz ao passar pela cabeça do pau, quando o pau é babão. Ótimo morar em um apartamento funcional, ecologicamente correto, onde as portas não passam de folhas finas de compensado que não escondem barulho de nada. Meu pau acabou ficando duro novamente e quase saindo pra fora do short, que era bem curto. Escutei uns gemidos mais fortes e a torneira sendo aberta, ao qual imaginei que ele teria terminado o serviço e estava se aprontando para sair do banheiro. Rápido o rapaz, eu pensei. Então voltei pra cama e deitei de lado, me cobrindo com um lençol. Fingi que tinha acordado com o barulho dele saindo do banheiro e dei uma olhada pra calça dele. Ele deve ter pensado que eu estaria dormindo e nem se importou de deixar o pau acabar de abaixar pra sair, ao qual ainda fazia um volume bem interessante na calça.

Acabei indagando, “tá animado heim rapaz, devia estar com a bexiga cheia”. Ele ficou vermelho e respondeu que tinha acabado de esvaziar, ai eu perguntei, “esvaziou só a bexiga, ou as bolas também?” Ele só riu e não falou nada. Deitou e virou pro canto. Eu não quis continuar o assunto, precisava dormir. Era melhor ir aos poucos. Já era segunda e daqui a pouco eu teria muita coisa para resolver.

Era uma sete da manhã quando nos levantamos. Como estávamos um pouco atrasados, pois eu ainda teria que levar ele até o cursinho e mostrar onde pegaria o ônibus e tudo mais nos próximos dias, pois eu não poderia assumir o compromisso de levar e trazer ele sempre, preferimos comer alguma coisa na rua. Nesse primeiro dia ele iria ficar o dia todo no curso e eu o pegaria à noite.

Eu sempre almoço na rua, perto do meu escritório ou quando estou muito atolado no serviço acabo pedindo almoço lá mesmo. Nesse dia liguei para o meu amigo, Samuel, que já citei mais acima e o chamei para almoçar comigo no escritório, pois queria contar os últimos fatos para ele e que ele me ajudasse a descobrir sobre o meu “filho”.

Então eu narrei sobre a punheta matutina do rapaz e a saída do banheiro com o pau meia bomba aparecendo no moletom. Samuel, como um safado que é ficou todo animado, louco para conhecer o moleque. Então combinamos de sair à noite, a um barzinho, para apresentar o rapaz a ele me dar uma segunda opinião do que eu faria. Nisso continuamos conversando sobre outras coisas e acabou que minha secretária chegou do seu horário do almoço e tão absorto como estávamos com o assunto não pudemos nem nos utilizar da mão amiga um do outro para uma brincadeira.

Trabalhei o dia todo com várias coisas passando pela cabeça, da loucura que minha vida tinha se tornado. Eu nunca tive uma experiência desse tipo, de ter alguém dentro do próprio apartamento, rolando essa tensão como estava, sem saber como agir. Eu posso dizer que sou bem realizado sexualmente. Nunca pensei em me casar ou formar família, mas não sou também de grande putaria e nem curto compromisso sério. Gosto de liberdade.

Se a coisa continuasse como estava seria uma tortura para mim, um rapaz jovem e bonito, porque quer queira ou não, o Arthur era bem bonito, passeando pelo meu pequeno apartamento, dormindo na minha cama, sempre sem cueca e acordando de pau duro e comigo ali do lado.

Sai do escritório e peguei o Arthur no cursinho. Encontramos com o Samuel em um bar no centro, apresentei os dois e ficamos papeando. Certa hora o Arthur foi até o banheiro e o Samuel pôde fazer os seus comentários. Segundo ele, ficou um pouco em dúvida. De acordo com sua análise o rapaz era muito tímido e aparentemente era tudo muito novo para ele, estar longe dos pais, respirando ares de liberdade, tanto que ele entreolhava todo mundo que passava, tanto homem, quanto mulher, fazia um certo olhar de assustado quando via um casal gay, mas não comentava nada. E segundo meu amigo, analisando apenas pelos trejeitos, ele era bem discreto, deixando, Samuel, o conselho de investir um pouco mais, andar de cueca pela casa, deixar a porta do banheiro aberta no banho, entre outras coisas para atiçar os hormônios do rapaz.

Ficamos mais um pouco no bar e resolvemos ir embora, Arthur já estava com o semblante pesado e deveria estar cansado da maratona de aulas do dia. Chegamos em casa e fui logo ao banheiro dar uma mijada. Não tinha ido no bar e estava bem apertado. Arthur sentou na cama para tirar o sapato, ficando de frente para a porta do banheiro. Eu tirei a camisa e fui para banheiro, deixei a porta aberta, fazendo com que eu ficasse bem de costas pra ele, que estava sentado na cama. Dei uma mijada gostosa, bem no centro do vaso, fazendo um barulho bem alto, bem viril. Sinceramente, acho super excitante o som da mijada, quando sai alto, o que conjuntamente com o jovem garoto sentado a pouco metros atrás de mim, começou a me excitar de uma forma, que meu pau começou a endurecer. Tentei me controlar, afastando um pouco os pensamentos.

Saí do banheiro e o Arthur continuava no mesmo lugar, mexendo no celular. Como eu estava de costas não deu pra ver se ele tinha me olhado, mas se olhou, disfarçou bem. Perguntei se ele iria tomar banho e ele me questionou se eu não queria ir primeiro, pois não queria ser abusado, ficar tirando minha liberdade. Falei com ele q sem problema, pois eu iria responder uns e-mails que vi que haviam chegado e faria isso enquanto ele estava no banho, que não era pra se preocupar.

Ele então pegou o pijama de moleton e a toalha e seguiu pro banho. Não demorou muito e saiu já vestido e pelo que pude reparar, sem cueca. Seria mais uma noite de tortura. Eu então fui para o banho. Resolvi ousar um pouco mais e tirei minha roupa ainda no quarto, ficando apenas de cueca. Arthur estava sentado na mesa da cozinha e eu inventei de pegar uma toalha na lavanderia, o que me faria passar bem em frente onde ele estava. Então uma ideia me veio pela cabeça. Peguei uma toalha que estava estirada no varal e dei uma molhada nela. Coloquei na máquina de secar roupas e voltei à sala. Falei com ele que não tinha nenhuma toalha seca e que coloquei na secadora e pedi a ele o favor de pegar pra mim quando estivesse seca, porque secava bem rápido.

Disse que iria deixar a porta aberta, pra ele colocar pra mim na maçaneta e me avisar. Fui então para o banheiro, não tranquei a porta, deixei um pouquinho entreaberta e abri a janela do quarto, de modo que se ventasse, a porta iria abrir, porque como já disse, era bem leve. E não deu outra, logo que eu abri o chuveiro, a porta escancarou pra trás. Nisso o Arthur já estava sentado no sofá, de onde com a porta aberta, dava pra ver o banheiro quase que na totalidade e como o Box era de vidro transparente, eu estava totalmente exposto à visão dele.

Fiquei mais de costas, não queria revelar meu pau agora. Queria deixar ele curioso, caso curtisse mesmo. Nisso a secadora apitou e ele veio com a toalha, mas ficou de fora do banheiro e perguntou se queria que fechasse a porta. Respondi que sim, mas pedi pra ele colocar a toalha em cima do vaso pra mim. Quando ele entrou no banheiro eu me virei, ficando de frente pra ele, mas tampei meu pau e saco com a mão. Falei com ele que havia esquecido de trancar a porta, que era costume. Ele apenas falou que a casa era minha, ele que teria que se acostumar.

Nisso sai do banho, vesti uma samba canção para dormir e fiquei assim, mais a vontade pela casa, da mesma forma que ficava quando estava sozinho. Eu não queria também perder a minha liberdade. Conversamos mais um pouco e ele contou como foi o primeiro dia de aula, depois disse que ia se deitar porque estava bem cansado. Eu também estava pregado, mas não consegui dormir um minuto sequer a noite toda, sempre reparando o rapaz, se ele estava tendo alguma ereção, se eu conseguia ver alguma coisa a mais. Acaba que já quase de manhã, quando a magia acontece, acabei cochilando e acordei com ele dando descarga no banheiro, mas já de roupa trocada, pronto para ir pra aula. Fiquei um pouco decepcionado, por não ter conseguido ver nada naquela noite, mas ainda teríamos muito dias pela frente. Arthur então foi pra aula, de ônibus como havíamos combinado e eu, como não havia dormido direito e não tinha nenhuma reunião logo cedo, decidi ficar um pouco mais na cama.

Acabei tirando um pouco da minha cabeça tais pensamentos e ao longo da semana tudo transcorreu normalmente, até que fomos pegando mais intimidade, tanto que ele costumava as vezes mijar de porta aberta, em um outro dia, quando estava calor dormiu apenas de cueca e camiseta, mas nada demais, que pudesse escancarar que ele curtisse pegação com outro cara.

CONTINUA...


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario nai1678

nai1678 Comentou em 15/10/2020

Muito bom!! Continua!!




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


166602 - A SOMBRA DO PASSADO - CAPÍTULO 4 - COMPRANDO CUECAS - Categoria: Gays - Votos: 5
166174 - A SOMBRA DO PASSADO - CAPÍTULO 3 - O PORRE - Categoria: Gays - Votos: 2
165974 - A SOMBRA DO PASSADO - CAPÍTULO 1 - O REENCONTRO - Categoria: Gays - Votos: 3
144095 - APRENDENDO COM O PADASTRO parte VI - Categoria: Gays - Votos: 33
143789 - APRENDENDO COM O PADASTRO parte V - Categoria: Gays - Votos: 46
143680 - APRENDENDO COM O PADASTRO parte IV - Categoria: Gays - Votos: 44
143637 - APRENDENDO COM O PADASTRO parte III - Categoria: Gays - Votos: 38
143487 - APRENDENDO COM O PADASTRO - parte II - Categoria: Gays - Votos: 48
143432 - APRENDENDO COM O PADASTRO - Categoria: Gays - Votos: 53

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico mateuscabecao22

Nome do conto:
A SOMBRA DO PASSADO - CAPÍTULO 2 - UMA SEMANA PARA CONHECER

Codigo do conto:
165999

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
15/10/2020

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
0