Dilemas de uma Caçadora - Uma Boca Caridosa - Parte 1



Olá, esse conto faz parte de um projeto de contos eróticos visando fetiches mais gostosos, tudo escrito por mim, e minha namorada. onde pegamos relatos de pessoas próximas a nós que toparam dividir suas experiências. Nossos contos misturam acontecimentos reais com romances. Ocultamos nomes verdadeiros a pedido dos envolvidos.
Aproveitem esse segundo conto.

Oi minha gente, vou me dar o nome de Catarina aqui tudo bem, acho requintado. Não posso dizer meu nome de verdade, mas posso contar minha aventura de Minas até São Paulo.
Cês mulheres que gostam de safadeza que nem eu, e querem fazer toda hora, já perceberam como somos julgadas por isso?
O motivo deu ter feito essa viagem é justamente esse. Aconteceu em 2019 meses antes da pandemia, fui mandada a força pra São Paulo

Nasci e cresci em Ipatinga MG, pouco longe do centrinho, cidadezinha pequena, todo mundo sabe a vida de todo mundo.
Em julho aconteceu uma coisa que é melhor nem falar, foi um rebuliço e painho ficou bravo comigo, achei que seria expulsa de casa, quase fui. O bololô foi tanto que até apanhei.
Em São Paulo tenho uma tia viúva, Rosencilda. Seus filhos já são tudo amarrados, ela mora sozinha e me aceitou por lá até as coisas esfriaram aqui.

Em 2019 eu tinha 16 anos, adorava sair, íamos no centro sempre que dava. O painho de uma amiga trabalhava lá, e nos finais de semana levava a gente na kombi que ele tinha, nos deixava na cidade até de tarde.
Não tinha muito lugar pra ir, mas gostamos mesmo assim por causa da pegação. “onde tinha garoto eu tava lá”.
Era só beijo, mas as vezes tinha uma mão boba, uma boca onde não devia, uma saia levantada. “Ui.. Até arrepio de lembrar. “ Tempo bom aquele, pena que acabou. Mas bora lá pro que interessa.

Rodoviária de Ipatinga, 17:00 horas. Lá estamos. Eu toda bonequinha com minha melhor roupa, uma calça Legging azul, e um croped com manga de boca de sino em cores do outono, a coisa mais linda, adoro essa roupa. Painho por outro lado tava de social, bem arrumadinho parecendo dono de escritório, se não fosse a cara de rabugento por estar irritado comigo, eu lhe faria um elogio.
Ficamos sentados nos bancos esperando, o tempo que não passava. Pra piorar meu celular foi confiscado até o fim da viagem, nem levantar eu podia, me restou observar as pessoas. “ Que tédio.”

Passou o tempo. Deu o horário. Passou mais 10 minutos e nada do ônibus. Painho foi na bilheteria verificar e me mandou não sair do lugar. “Como se eu tivesse pra onde ir”.
Por sorte ou azar um garoto se sentou do meu lado segurando varias malas pesadas, ao lado um homem forte, cara de malvado, barba feita e uma barriguinha de cerveja. Junto uma menina de nariz arrebitado, um pouco gordinha, bonita até, mas me pareceu ser mesquinha.

- Não sai daqui e olha a bagagem- Falou o homem com vozeirão firme estilo militar para o garoto.
O menino não era nenhum galã de novela, mas da onde venho ele seria considerado um gatinho. “Só o que eu mudaria era o aspecto de bom menino que ele tem.”
Cabelo curto penteado pro lado, roupas formais, magrinho, no rosto nem sequer um fio de barba, deduzi que ele devia ser pouquinho mais novo que eu. O que mais chamou atenção foi o ar de assustado, olhava pro nada, abatido.

Fiz uma coisa, não queria assustar, minha intenção foi puxar assunto mas... Coloquei uma das mãos em sua perna e chamei.
- Oi cê ta bem? – O rapaz deu um tranco, olhou pra minha mão e ficou de vergonha.
- Oi, é. Tô sim. – Respondeu todo sem jeito recolhendo as pernas e rosto vermelho.
- Não vou te morder, calma. – Falei pra ele.
- Não vai,.. É claro que não. – Respondeu ainda desconcertado. Vendo essa timidez toda fiquei ouriçada e não perdi a caçada.
- A menos é claro que ocê queira que eu te morda. – E fiz um latido baixo bem sexy simulando uma cachorra, foi de brincadeira pra provocar. Bastou isso e as malas caíram todas no chão, cabei por rir e confessei estar brincando.
O menino levou alguns segundos pra se recompor, e ficou ainda mais tenso olhava pra bilheteria preocupado.
- Desculpa, cê ta bem,?... Ta indo pra São Paulo Também? – Perguntei descontraindo.
- Uhum.- Respondeu tímido, não parecia querer conversar.
– Aquela é sua família?– Perguntei apontando para o homem e a garota.
- Não, Mas meu pai me obrigou a ir morar com eles.

Eu dei um riso discreto, não debochando, era curioso o fato que eu também estava indo morar longe contra minha vontade. Porem o garoto achou que eu debochava dele.
- Não tem graça, do que ta rindo? – Falou bravo.
- Nada não, é só que eu também tô indo morar em São Paulo contra minha vontade. Fiz uma merda e tenho que ficar com minha tia agora. E você fez o que?
O garoto me olhou sério, calado e nervoso, até suava. Não queria falar mas eu sou bem persuasiva. Foi puxão pra lá, puxão pra cá, fu deixando ele preocupado e no fim pra me fazer parar ele contou.
- Fiz um bebê na filha de um capitão do exercito. – Contou de supetão.
“PUTS” Pensei, que azar,– Ta com medo de ser pai, ou de morrer ? – e segurei pra não rir.
A conversa estava interessante, mas acabou. Painho voltou me puxando pelo braço com força, o ônibus chegou e precisávamos embarcar. – Te avisei pra não falar com ninguém!

Partimos no ônibus fretado, não estava cheio, havia bancos onde tinha só um passageiro. Painho ficou na janela na parte do fundo eu ao lado.
Pouco mais a frente o capitão do exercito e sua filha deduzi, e um banco atrás o garoto segurando apenas uma mala pequena na mão, sentados todos no lado oposto ao meu. Ele me viu e ignorou, se alojou em seu lugar e não virou uma vez se quer pra me olhar. “ Que desfeita comigo”
Eu queria saber mais, terminar nossa conversa, pensei em ir pra frente, me levantei e fui impedida.
- Vai onde Catarina – Falou meu pai.
- Só vou no banheiro Painho.-
Precisei mentir pra não levar bronca, fui e voltei, fiquei quieta olhando a estrada pela janela, até que peguei no sono.

Um tranco balançou bruscamente o ônibus e eu que tenho sono leve acordei, estava debaixo de uma coberta, tudo escuro, onze da noite marcava o relógio que brilhava vermelho acima das poltronas, quase todo mundo dormia incluindo meu pai, o chamei mexendo no seu braço e nada dele acordar. ” Agora é minha chance”
De fininho tirei a coberta e fui pra frente Achei que o garoto também tava dormindo, mas não. Ele olhava sem rumo pela janela meio a escuridão. Pra minha sorte não havia ninguém no acento ao lado dele e eu sentei.
- Oi – Disse eu baixinho pra não assustar, não adiantou. A iluminação era baixa só dava pra enxergar nossas silhuetas e um pouco das cores das roupas. Ele saltou assustado “ Mas esse menino ta com muito medo meu deus.”


Continua....

Foto 1 do Conto erotico: Dilemas de uma Caçadora - Uma Boca Caridosa - Parte 1


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Comentários


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kidizaztre Comentou em 08/10/2021

Deliciosa leitura.




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Ficha do conto

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kroz

Nome do conto:
Dilemas de uma Caçadora - Uma Boca Caridosa - Parte 1

Codigo do conto:
187449

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
06/10/2021

Quant.de Votos:
2

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1