SERENIDADE



Pedro é pai de Lucas; Marcos, da Júlia. Lucas e Júlia se conheceram na escola, ainda crianças. Desde pequenos, se diziam namorados. Adolescentes, acabaram se tornando namorados de fato. E agora, Lucas e Júlia estão noivos e vão casar.

As famílias se tornaram amigas. Convívio frequente, nas atividades da escola das crianças, nos aniversários infantis, no cinema, na praia... As esposas adoram sair juntas, bater perna. Melhores amigas, desde que se conheceram.

Pedro comprou uma casa em Petrópolis... na verdade, um pequeno sítio, em um vale perto de Araras. Lugar bacana, no meio de montanhas... vista linda, casinha confortável, uma pequena piscina e a sauna anexa. Paraíso para os finais de semana.

No início, as famílias iam pra lá. Lucas e Julia adoravam. Mas, com o passar do tempo, os filhos já não quiseram mais subir a Serra com os pais. Mas eles insistiam, afinal a casa tinha que ser cuidada, ocupada.

Neste fim de semana, os dois casais subiram a Serra, mais uma vez. Sem os filhos, que preferiarm ficar no Rio. As esposas estão na cozinha... conversam, riem, tomam um vinhozinho, preparam um almoço interminável.

Pedro e Marcos estão na piscina, com seus whiskeys, aproveitando o sol da montanha. Dentro d’água, as suas pernas se entrelaçam.

***

Eu me lembro bem do primeiro dia em que vi o Marcos. Festa na Escola dos meninos.. quinta série, talvez. Finalmente, conheci a famosa Júlia, de quem o Lucas tanto falava. Uma menina linda! E a família também me pareceu muito bacana. A mãe, amiga da minha mulher, muito simpática. E o marido me pareceu boa gente.

Nós conversamos muito naquele dia. Falamos de tudo.. futebol, cinema, praia.. da bunda da professora, dos nossos trabalhos... a hora passou rápido e já estávamos combinando uma praia. Só que choveu... e a praia ficou adiada...

Engraçado como, depois, eu me peguei pensando no nosso papo. Uma vontade engraçada de partilhar com ele as minhas ideias, contar mais sobre a minha vida... Um amigo: definitivamente eu tinha encontrado um amigo.

Ficamos sem nos ver por um bom tempo... até o jogo dos pais. Foi na Escola, novamente. Uma atividade para os pais, um jogo de futebol. Joguei no gol; tomei um frango histórico. Marcos era zagueiro e ficou muito puto comigo. A alegria de vê-lo de novo se dissipou... porra, não fiz por mal... Perdemos de goleada. Ele mal olhava pra mim, de raiva. Demorei a ir para o vestiário; estava com vergonha do time. Quando cheguei pro banho, só estava o Marcos ali, sozinho. Ele mal olhava pra mim. Tentei puxar algum papo, mas ele respondia por monossílabos. Ele falava e ia tirando a roupa, indo pro chuveiro.

Eu sempre fui meio curioso com relação aos caras.. um pouco de inveja, já que eu achava meu corpo ruim, meu pau pequeno, meus pelos ralos... e não consegui deixar de dar uma espiada nele enquanto se despia. Ele é mais baixo do que eu; forte, sem ser malhado; peito peludo; barriga peluda... uma gordurinha na barriga.. rsrsrs... as coxas são firmes.. gostei dos pelos da perna.. não são exagerados.. será que consigo ver os pés? Isso, tira as meias... pés bonitos, unhas bem cortadas... porra, ele vai tirar o short... tenho que disfarçar... isso, tira o short... volume legal... bunda redonda... porra, tesão não!... isso não é hora pra ficar de pau duro... enrolar na toalha, fingir que não vê... putaqueopariu! Isso, tira a cueca... caralho! que caralho bonito! Isso, entra no chuveiro que eu quero te ver melhor... ensaboa, cara, ensaboa... lava esse corpo suado... isso, lava esse teu caralho lindo... arregaça a cabecinha, lava as bolas... isso... caralho!!! Tesão, caralho! Porra, será que ele notou? Viu o meu tesão? Viu que eu tou de olho nele? Não, acho que não... paranoia minha... deixa eu ir pro chuveiro também, senão ele vai desconfiar... mas não queria me mostrar pelado pra ele... tou gordo... mas, deixa pra lá..

O banho foi longo... e a gente foi reatando a conversa debaixo do chuveiro... lavamos o mau resultado do jogo naquela água... e saímos de lá rindo.

Em casa, não aguentei.. entrei no banheiro e toquei uma punheta magistral, pensando nele, lembrando cada detalhe daquele corpo.

Passamos a nos encontrar com frequência, especialmente na praia. A cumplicidade aumentava. Falávamos de assuntos mais íntimos... sexo com as esposas, sexo fora do casamento, sexo antes do casamento, desejos escondidos, fantasias... e, com cerveja em cima, os papos ficavam ainda mais interessantes... e depois, em casa, punha!!!!!

Ficamos assim por um bom tempo. Sentia falta dele. Sentia falta dos papos, do prazer de estar com ele. Na praia, tinha que controlar o tesão, mas, depois, em casa... rememorava cada detalhe do papo.

Ele me chamou pra piscina do clube dele. Fomos todos... e, no final, o banho, tão esperado, de novo. Foi mais natural dessa vez: a cumplicidade já se formara. A gente se olhava, sem pudor. O tesão já estava evidente em nós dois.. mas o cagaço de que alguém entrasse não nos deixava a vontade. Saímos rindo, de novo... mas com uma nova sensação no ar. Como se um passo tivesse sido dado. Em que direção? Ainda não sabia.

***

Não me lembro bem da primeira vez que eu vi Pedro. Deve ter sido em uma daquelas festas chatas da Escola dos meninos. Sinceramente, não tenho certeza. Mas lembro que eu o achei um babaca. Lembro dele falando de futebol, se mostrando conhecedor de artes, cinema... um babaca. Ainda bem que não o vi por um bom tempo.

Só nos encontramos no dia do tal jogo de futebol da Escola. Eu joguei na zaga; pra ele só restou o gol. E putaqueopariu! Que goleiro merda! Pior que goleiro de merda é ser metido a goleiro.. e ser um merda. Perdemos, fomos sacaneados e eu me fudi na zaga. Nunca mais! Porra, e ainda perdi minha bolsa depois do jogo... resultado, só fui pro banho quando todo mundo já tinha ido embora. Exceto quem? Ele... putaqueopariu!

Papo furado, conversa babaca.. e eu totalmente sem saco... deixa eu tomar logo esse banho e ir embora... e ele fica ali, olhando pra mim e puxando conversa... ele tira a roupa devagar.. parece que tem vergonha.. rsrrs.. tá meio gordinho.. devia ter vergonha mesmo... tá pesado pra idade... mas tem o rosto bonito, rsrsrs.... ele tá me olhando tirar a roupa? Não, acho que não.. mas dá pra deixar ele sem jeito.. rsrsr... quer ver o meu pau?? Rsrsrs.. olha só.. rsrsr... ele tá olhando, safado, filho da puta... e tá com tesão... e pau tá duro.. nem a toalha disfarça... umm.. ele vem pro banho... rsrs.. safado, filho da puta... olha a bundinha dele.. lisinha... parece de bebê... o corpo é meio feminino, lisinho.. rssr.. mas o pinto é legal... ele disfarça, mas tá com tesão.. rrsrsrs.. legal.. rsrsrs.. ele tá com tesão em mim.. rsrsrs.. engraçado isso, rsrsr... eu provoco tesão nele!

O banho foi longo.. e a gente foi reatando a conversa debaixo do chuveiro.. lavamos o mau resultado do jogo naquela água... e saímos de lá rindo.

Eu me lembro de ter tomado uma cerveja com ele depois disso. Foi bem legal... o papo tava mais interessante. Depois, passamos a nos encontrar na praia. Ele era um cara legal.. engraçado, meio nerd (naquele tempo, a gente não usava essa palavra.. rsrsrs). Um gênio da informática que tava crescendo no mercado... era engraçada a visão de mundo dele, querendo se mostrar pra mim como sendo esperto, vivido.. mas ele era bem ingênuo... e eu gostava disso.

A ideia de que eu o provocava me atraía muito. Eu notava como ele ficava quando a gente falava de safadezas... e eu curtia fazer isso.. deixar ele excitado com papos sacanas... e, engraçado.. isso tava me deixando excitado também.

Me lembro quando, um dia depois da praia, no banho, senti um tesão enorme crescendo, pensando no nosso papo. Porra, tava errado isso, mas toquei uma punha magistral pensando nele.

Por muito tempo, ficamos nisso.. bons papos nos fins de semana. Até que resolvi que queria vê-lo pelado de novo. E o convite pra piscina do clube foi um achado. Eu sabia que, no fim da tarde, o vestiário ficaria vazio, o que iria facilitar as coisas. E não deu outra.. fomos pro banho sozinhos, sem mais ninguém por lá.

Vi quando ele tirou a sunga... desta vez, se mostrando pra mim.. e fiz questão que ele visse como eu estava... não falamos nada, mas o tesão estava no ar. Sabia que não ia chegar mais ninguém, mas não tive coragem de fazer mais nada. No entanto, eu sentia que, a partir daquele momento, estávamos em um mundo mais perigoso... rsrsrsr

***

Se eu não me engano, Búzios foi logo depois.

As férias dos filhos chegaram. Eles, nessa época, já estavam namorando. E as famílias gostando da ideia de estarem juntas. Assim, consequência inevitável, resolvemos ir juntos para uma pousada em Búzios.

Lugar lindo, pousada maravilhosa. Quartos amplos e contíguos, de frente para a praia. Dias de sol e mar. E de muito tesão. Aquela sensação presente no ar, forte como o cheiro da maresia... Não falávamos nada a esse respeito, mas havia sempre uma mensagem subliminar em tudo. A decisão de irmos pra lá foi a primeira delas.

No domingo, manhã linda. Todos juntos no café da manhã. Os meninos loucos para sumirem no mundo. As esposas querendo ir para a Rua das Pedras, antes que enchesse de turistas. E eu lembrei que era dia de Grande Prêmio de Fórmula 1. Uma daquelas provas na Europa que passavam na TV pela manhã. E ele, compreendendo a mensagem, aderiu rapidamente à assitência. Simplificando: os meninos, fora até a tarde; as esposas, na Rua das Pedras e, depois, na praia. E nós, após o GP, iríamos encontrá-las por lá.

Fiquei observando meu carro sair e dobrar a estrada. Uma grande ansiedade me dominou. Me olhava no espelho, ajeitava o pau dentro da sunga... ele bateu na porta e entrou no quarto. Trancou a porta. A cortina já estava fechada. Os nossos olhares já diziam o que queríamos.

Tirou a camisa e se aproximou de mim. Não havia constrangimento, vergonha, dúvida. Abraçamo-nos. Tentei beijá-lo, mas ele desviou o rosto. Acabei beijando o seu pescoço... mordi sua orelha... senti ele se arrepiar. Tirei a camisa e ele, a sua. Pela primeira vez, colamos nossos corpos. Senti seu peito, sua barriga colados aos meus. Beijávamos os pescoços, as línguas entravam nos ouvidos... “Como eu queria isso!” “Eu também...” O meu pau ainda não tava duro.. ansiedade... mas eu sentia o volume dele contra o meu. Tentei abaixar minha sunga.. rsrs.. tava nervoso, me enrolei pra desamarrar o cadarço... Ele tirou a dele enquanto eu me debatia... O pau, que pau! Lindo...

Sentei na cama e o puxei, de pé pra mim... minhas mão apertavam sua bunda, enquanto eu fazia movimentos que vinha ensaiando havia tempos. Beijei sua barriga, enfiei a língua no umbigo.. Ele riu, sentia cócegas... Desci beijando... os pentelhos, fartos... e vi seu pau na altura da minha boca... peguei com cuidado... nunca tinha feito isso, era minha primeira vez... passei a língia pela cabeça... já tava melada... senti um salgadinho na língua... senti a consistência da pele da sua glande... ele gemeu... suguei a glande com meus lábios... seu pau enrijecia... desci, lambendo, até suas bolas... ele abriu mais as pernas e eu as chupei com calma... os pelos incomodavam um pouco, mas era delicioso... olhei pra ele.. seus olhos! Brilhavam!

“Deita!” Ele se deitou, de costas, pernas abertas, pau rígido. Sabia que ele tinha um fetiche com os pés... peguei e comecei a chupar seus dedos... o pé era, realmente muito bonito... chupei e lambi a sola dos seus pés.. trabalhei com cuidado cada um de seus dedos... seus olhos, fechados.. seu rosto se contorcia levemente... beijei suas pernas, subindo por elas... as coxas... chupei o interior daquelas coxas... ele riu, gemeu... e fui pras virilhas... sempre tive desejo pro virilhas... e as lambi com vontade...

Voltei para o caralho e as bolas... lambi, beijei... ele queria que eu o engolisse... segurou minha cabeça e forçou o movimento... queria comer minha boca... e foi engraçado... senti o seu pau bater na minha garganta... e engasguei... rsrsrs.. foi foda.. rsrs.. não dava pra engolir tudo, embora eu sentisse que ele queria... subi meu corpo entre suas pernas... fui beijar seus mamilos... ele se contorcia.. desci pro umbigo, novamente... ele levantava a barriga, se contorcendo a cada liguada ali... ele se virou de lado... a bunda na minha cara... beijei a sua bunda, redonda, macia... abri... e lambi seu cuzinho virgem... ele se contorceu, mas não parei... enfiei a lingua ali, entrando e saindo... “Você está me fudendo com a língua?” Sim, eu estava.

Não houve penetração naquele dia. Ainda estava fora dos limites. Mas nós nos experimentamos, conhecemo-nos como jamais havíamos nos conhecido. Novas sensações, novos prazeres... o primeiro dia de uma nova vida...

Ele gozou na minha boca... gostei de tê-lhe dado essa sensação.. mas não gostei da porra na minha boca... levantei, fui ao banheiro e cuspi... Entramos no chuveiro.. e eu gozei, me punhetando abraçado a ele...

Engraçado.. não senti qualquer estranheza, qualquer constrangimento.. era algo que nós queríamos, nós decidimos tentar e nós curtimos... jamais senti culpa, vergonha... rssrrsrs.. senti até um certo orgulho...rsrsrrs. Tinha rompido uma barreira e estava feliz.

Satisfeitos, entramos na banheira cheia de água morna. Ficamos ali por um longo tempo, deitados de lados opostos, pernas entrecruzadas, falando besteira... eu brincava com seu pau mole, suas bolas.. passava a mão nas suas coxas.. e ele cuidava de mim da mesma forma...

Saímos com cuidado para não alagar o banheiro. Na ida para a praia, tive o cuidado de perguntar, na recepção, o resultado da corrida. E reclamar que eles ainda não tinham limpado meu quarto e trocado as toalhas molhadas.

***

Depois de Búzios, passamos a criar novas rotinas. Tudo valia pra estarmos juntos. O melhor de tudo era a tarde de quinta-feira, quando saíamos mais cedos dos nossos trabalhos. Nos encontrávamos em Botafogo e seguíamos no meu carro, que tinha insulfime, para um motel na Glória. Ali, fomos nos explorando e abandonando limites.

A primeira penetração foi complicada. Faltava prática.. rsrsr.. nunca tinha comido um cu, nem de mulher. Um dia, ele disse que queria que eu o comesse. Eu desejava muito aqui, mas não queria pedir-lhe. Ele se virou de bruços e disse: “me come, tou querendo vc”.

Seu corpo liso tinha mudado nos últimos tempos. Ele vinha se cuidando mais, tava correndo, começando a malhar. Emagrecera. Eu sabia que era pra mim. Agora, como desde Búzios, ele tomava a iniciativa pra me satisfazer.

Deitei sobre ele... mordendo sua nuca, suas orelhas... meu pau doía de tanto tesão. No motel havia um gel.. e eu passei no seu cuzinho ainda virgem... ele fechava os olhos e eu sentia que ele antecipava o prazer... mas não foi fácil... meu caralho não é tão grande, mas não qeria forçar... via que ele sentia dor, quando tentava romper suas pregas... enfiei um pouco, mas tava difícil.. rsrs

Ele pediu que eu deitasse de costas... e ele veio sobre mim, sentando sobre o meu caralho... ele passou a dominar a situação, o ritmo.. e enfiou-me inteiramente dentro de si... o rosto, inicialmente de dor, foi se modificando. Ele sentia um prazer novo pra ele. E eu fazia um esforço enorme pra não gozar.

***

Penetração, pra mim, tinha um significado diferente do simples ato físico. Era o momento de maior intimidade, de uma verdadeira penetração emocional. Ele dentro de mim e, depois de algum tempo, eu dentro dele representava o que de mais forte já havia experimentado na minha vida. Ele me rompeu... isso, emocionalmente, foi muito forte pra mim. Quando eu rompi suas pregas e enfiei nele de quatro, algum tempo depois de ter dado pra ele, senti que ele também passava pela mesma sensação. Nós sentíamos a necessidade disso... da conjunção carnal.. rsrsrs... da conjunção total.

***

Beijo, pra mim, foi uma barreira complicada. Não sei a razão, mas demorei a conseguir beijá-lo. No primeiro dia, em Búzios, ele quis me beijar e eu desviei o rosto. Ele não demonstrou contrariedade... ele nunca demonstrava. Mas eu sabia que era uma lacuna.

A primeira vez em que nos beijamos foi quando eu o penetrei pela primeira vez. O gozo foi muito forte, dentro dele. Um orgasmo como havia muito eu não sentia... talvez, mesmo, nunca tivesse sentido. Gritei alto enquanto esporrava... tremia junto com ele, abraçado a ele. Os corpos colados, suados. Senti uma ternura imensa. Um agradecimento, sei lá.. eu era grato a ele pelo que me fazia sentir. Era grato a ele por estar ali comigo, pela atenção, pelo carinho... Porra, eu era mais do que grato a ele. Eu precisava da presença dele. Eu curtia estar com ele. Eu queria dividir com ele as coisas boas que eu via. Deixa de viadagem, porra... não tou apaixonado, não, porra.. rsrsrsr

Nesse momento, eu o beijei. Enfiei a língua na sua boca... eu quis beijá-lo.

Pra mim, o beijo é mais importante que a penetração. É o momento da troca. Isso, emocionalmente, é muito forte pra mim...

***

As tarde de quinta-feira, as viagens das famílias, as nossas trilhas juntos, os fins de semana aqui em Petrópolis... São anos de cumplicidade.

Hoje, temos um tesão sereno. A ansiedade do início já passou.. mas experimentamos sempre. Ainda não consigo engolir o caralho dele.. ainda engasgo.. rsrrs.. mas ele engole o meu na boa.. rsrs... ele não gosta muito de dar, sente um certo incômodo, mas não deixa, por isso, de me oferecer seu cuzinho. Eu, por outro lado, adoro sentar sobre o pau dele, sentados, abraçados, olhando nos olhos, nos beijando.

O que eu mais gosto é o pós-coito... ficar com ele, calmos, tranquilos, deitados na banheira... acariciando as pernas, brincando com os paus moles.. falando merda, conversando sobre a vida... momentos de total serenidade.

Fiquei meio incomodado com ele uma única vez: quando ele chamou o Lucas, já namorado antigo da Júlia, pra ir ao clube. Sabia, exatamente, o que ele queria. Não gostei, mas uma certa perversão me impediu de negar. Putaqueopariu... sabia que meu filho era uma versão melhorada de mim.. e que ele ia se admirar disso... O caralho que vai comer tua filha é maior do que o que te come... rsrsr. Mas ele não repetiu o convite; sentiu que eu não tinha gostado.

Os nossos casamentos vão bem, obrigado. As mulheres parecem satisfeitas... embora os intervalos entre as fodas tenham aumentado, as contas nos bancos também cresceram. Tá todo mundo feliz.

Na piscina, falamos do casamento dos meninos, que tá chegando. Igreja, recepção, convidados. Aproveitamos o sol da montanha e o whiskey pra aumentar o prazer da serenidade pós-coito. Acariciamos as nossas pernas, brincamos com os pés, debaixo d’água.

Elas estão nos chamando pro almoço. Vamos nessa?


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Comentários


foto perfil usuario engmen

engmen Comentou em 22/11/2021

O condão que une as pessoas é um mistério que fascina, atemoriza, expande e conflita. Um balaio que o destino ao acaso apresenta e descortina um novo universo de prazeres, sentimentos e conciência. Com uma escrita informal, dualística, fluida e sensível, o autor nos premia com texto muito acima da média. Para ser aplaudido em pé!

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dstebt Comentou em 11/11/2021

Concordo com tudo que foi dito aqui. Texto é narrativas excelentes. Sexy e execitante sem ser vulgar.

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olavo1986 Comentou em 10/11/2021

Maravilha de texto cara!!! O Tito me indicou e eu vim conferir.. É difícil a gente ler uma texto como este por aqui... A forma narrativa é uma bela sacada... O erotismo na medida certa.. Perfeito! Votado!

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yant Comentou em 10/11/2021

A gente sempre aprende um pouco ao ler um texto desses... Muito bom! Tudo na medida certa: Amor, tesão, descoberta, admiração, cumplicidade... E tudo num texto extremamente bem escrito... O Tito me indicou o texto e ele tem razão em tudo que me falou... Parabéns! Votado!

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titoprocura Comentou em 10/11/2021

Deliciosamente erótico sem ser vulgar e romântico sem ser piegas... Uma preciosidade!!! Bem escrito e bem criativo. A alternância de narradores é genial... Parabéns!!! Votadíssimo!!! Me solidarizo com o meu amigo Morsolix... Não entendo também esse tipo de comportamento no site. Mas...

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tecio Comentou em 08/11/2021

Delicia gozei muito

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morsolix Comentou em 08/11/2021

É incrível o povo do site não valorizar um texto sublimamente erótico.Bem escrito,bem sacado e inteligente.Adorei este talento.




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico pedrotxt

Nome do conto:
SERENIDADE

Codigo do conto:
189585

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
07/11/2021

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