Rodízio de podolatria no bar de pegação

Já contei aqui: desde novinho sou fissurado por pés. De homem, de mulher, tanto faz: gosto de vê-los expostos. Mas o meu maior tesão são os pés masculinos, é claro. Até a idade adulta, sempre pensei que eu fosse dos poucos a ter essa preferência. Pelo visto, muita gente gosta.

Frequentei muito um certo bar de pegação que era excelente: caras bem pegáveis (de cada 5, pelo menos 4 davam para o gasto, e muitos eram realmente bonitos) e sem frescuras. Afinal, quem estava lá é para "aquilo" mesmo, sem muito blablablá.

É claro, havia sempre uns coroas babões sem a menor noção, que iam a fim de tirar uma casquinha. Mas não tantos quanto nas saunas: a atração da casa sempre foi a grande quantidade de caras saradões e/ou sem camisa (a desculpa é o calor dos infernos).

Uma vez, no setor menos dark da darkroom, chegou um cara, que chamarei Ambrósio, com zero por cento de cu doce. Não era exatamente um gato, longe disso. Mas não levou um segundo para cair de boca no meu pau.

Enquanto pagava um boquete bem razoável, Ambrósio abaixou as mãos, acariciou minhas panturrilhas e canelas por baixo da calça e desceu os dedos por dentro das minhas meias. Estranho, pensei.

Ambrósio levantou-se e chegou no meu ouvido: "Deixa eu chupar seu pé." A proposta me deixou superexcitado.

Tirei o tênis e a meia, ficando num pé só encostado à parede da darkroom, e entreguei meu pé aos carinhos de Ambrósio. Ele tinha uma boca quente e chupava meu pé com veneração.

Acho que ele se amarrava no chulé. Estava quase gozando, mas resolvi calçar de volta a meia e o tênis e depositar minha porra para uma bundinha mais musculosa.

Duas ou três semanas depois, voltei ao bar e reencontrei Ambrósio, inconfundível, no mesmo lugar na mesma darkroom. Não como um "velho amigo", como se poderia pensar, mas no esquema "finjo que não conheço". Quer dizer, muito provavelmente ele me seguiu à darkroom, desta vez num canto mais "dark" propriamente.

Dei uma idéia para ele chupar meu pé outra vez, e assim foi. Ambrósio me ofereceu seu bundão branco, mas não dei idéia. Não queria que parecesse uma foda fixa ou que ele me chamasse para um "lugar mais confortável". Do jeito que ele era falador, se eu não cortasse, ele era bem capaz disso, apesar de aquela espelunca não ser exatamente o melhor lugar da cidade para se arranjar namorado.

Em outras idas, acabei reencontrando Ambrósio, com seu risinho lesado, enchendo a caveira. Passei batido. Mas não foi minha última experiência com adorador de pés naquele bar.

Outro dia encontrei Alexandre, minha idade, 1,90m pelo menos, branco, magrinho, lisinho, cabelos pretos, pau bonito, sem afetação.

Ele se encantou pelo meu pauzão e me chamou para uma cabine. Masturbação mútua, bons beijos, bom boquete.

Já estava para gozar e ele me pede para ver meus pés (a cabine é bem mais iluminada que a darkroom; uma luz de posição estranha, mas que vem bem a calhar).

Tirei os dois sapatos e as duas meias, com o maior cuidado de não pisar no chão. Ele chupou e lambeu meus pés alternadamente, o que me deu um tesão tremendo. Gozei nas costas dele.

Foi aí que me convenci de que atração por pés é um lance muito mais disseminado do
que eu pensava. Pena que não é todo mundo que tem o desprendimento para dar vazão a seus desejos podólatras.