Festa na universidade

Em uma ocasião, um amigo me chamou para acompanhá-lo na ida a um bar. Claro, tinha um motivo simples: ele ia encontrar uma universitária que estava com uma amiga e queria que eu fizesse companhia à amiga para ele se “divertir” com a moça. Eu como um bom amigo, fui junto. Na verdade, eu não estava muito afim de sair com finalidade de sexo, então fui mesmo para ajudar o amigo.
Chegando no bar, vi de longe a moça e a amiga. A moça, uma loira linda (meu amigo tinha razão em não perder tempo) e a amiga, uma mocinha tímida e bonitinha, mas que não chamava a atenção ao lado da outra.
Chegamos, meu amigo me apresentou e a moça apresentou a amiga. Tomamos umas cervejas enquanto meu amigo e sua pretendente se curtiam e eu e a amiga conversamos coisas supérfluas. Eu já tinha concluído que minha noite não ia dar-me nada devido a timidez da moça.
Depois de um tempo, nossa conversa estava mais animada e surgiu a possibilidade de irmos para a casa delas para continuar a conversar mais intimamente. Pelo jeito eu estava errado, ia curtir também a noite.
As moças moravam em um condomínio da Universidade, onde aqui na minha região chamam de CEU (Condomínio Estudantil Universitário) que são vários blocos de prédios com vários apartamentos dentro da Cidade Universitária onde os universitários possuem residência fora da cidade pode vir a morar enquanto estão cursando sua graduação. Claro que existe uma seleção para liberação dos apartamentos, mas nem todos os universitários são cadastrados corretamente. Então, o correto seria blocos de meninas e blocos de meninos (separado) além de uma média de 4 universitários por apartamentos, mas na prática isso é bem diferente. Os apartamentos possuem uma média de 5 a 7 universitários e é tudo misturado. Uma verdadeira festa. Para uns, um Céu de verdade.
De qualquer forma, as moças nos convidaram para ir para seu apartamento e ficamos animados em saber que era no CEU.
Chegando no apartamento, ficamos surpresos (e até desanimados) porque no local estavam mais 3 amigas que moravam com elas em casa. Pensamos que não ia mesmo dar em nada nossa saída…
Fomos para um tipo de quarto (deduzimos porque tinha uma beliche, uns colchões no chão e pufes, além de um rádio tocando em um volume relativamente alto um rap. Ah, e muita fumaça… uma das meninas estava fumando um cigarro e outra um rolinho que imaginei ser maconha.
Meu amigo se instalou na parte de cima da beliche com sua companheira e eu em um colchão no chão. A princípio para conversar e beber, porque tinha muita gente no ambiente. Entretanto, após alguns minutos de conversa e beijocas inocentes, um gemido me chamou a atenção.
Ao levantar a cabeça para o alto do beliche, vi meu amigo se divertindo com a cabeça entre as pernas de sua parceira. Mais surpreendido eu fiquei quando a menina que estava com um baseado na mão atirada num pufe gritou “Fode ela!” De repente foquei na parte de baixo da beliche e pude ver outras 2 meninas num agarramento que mais parecia 2 polvos se alisando. Ao voltar a atenção para a “tímida” comigo, vi que ela já estava apenas de sutiã e calcinha…
Eu vou ser sincero com você leitor… Eu não fumei maconha (aliás, nunca fumei, pode me chamar de careta)... Mas naquele ambiente tinha tanta fumaça que eu inevitavelmente me chapei. O que aconteceu depois disso que acabei de relatar, eu não tenho muita certeza. Transamos, isso é fato. Com qual delas, eu juro que não sei. Imagino que tenha sido com a moça que estava comigo, mas não lembro mesmo. Nunca tinha passado por isso…
Eu lembro que estava me sentindo num harém… várias mulheres… sexo maluco… Acho que nunca tinha visto tanto peito ao mesmo tempo ao vivo… pena que não lembro muito.
No outro dia, saímos cedo de lá. Ainda meio zonzos, claro. Meu amigo me disse assim: “Valeu por me acompanhar…”
Uma noite dessas não deveria ser lembrada aos fragmentos…. Que pena!