A prostituta



Minha vida era um eterno círculo: trabalho, estudo e diversão/curtição. Não nessa mesma ordem sempre e, às vezes, a diversão/curtição estava presente no trabalho e no estudo. E eu adorava isso na maior parte do tempo.
Em uma determinada noite resolvi sair com os amigos. Não tinha muito tempo para eles porque eu gostava mesmo de sair com mulheres, mas naquele dia resolvi sair da rotina. Mas foi até por ali, porque os meus amigos resolveram ir beber cerveja numa Zoninha no centro. Era um apartamento de meninas universitárias que se prostituíam nas noites para pagar a faculdade.
Como toda a Zona, a cerveja ali era caríssima, mas a ideia era beber com as meninas com pouca roupa ficam transitando por nós (com o dinheiro que tínhamos, ou pagava por sexo ou bebia, as duas coisas não dava).
Chegamos lá e colocamos nosso plano de beber entre as mulheres em ação. Perguntamos se podíamos beber sem sexo porque o custo da cerveja já era alto e assim elas não precisavam usar seus órgãos sexuais para ganhar o dinheiro da noite, e elas aceitaram. E ali nos estabelecemos, na sala, enchendo a cara enquanto que elas ficavam passando por nós só de calcinhas e sutiãs. Às vezes dava uma reboladinha nas nossas caras. Tava bem gostoso.
Uma das moças, sentou ao meu lado e tentou me vender seu serviço, me disse que até fazia um preço menor. Entretanto, eu fazia na época em média umas 3 vezes sexo na semana com mulheres diferentes e não pagava nada, por que pagaria para ali? Expliquei isso para ela, que me disse: “Tá se achando o comedor, né!?” Não dei conversa, porque não queria mesmo pagar. De qualquer forma, vi que ela era uma moça, bem linda, olhos verdes, cabelos castanhos e pintas pelo corpo. Até me passou pela cabeça que valia o investimento… Mas não fui adiante.
A noite foi passando e nós todos enchendo a cara de cerveja. Eu reparei que a mocinha volta e meia me dava umas olhadas de canto de olho e quando eu a olhava ela desviava o olhar, mas não investi, porque imaginei que era seu trabalho. Quando estávamos quase sem dinheiro (a cerveja era mesmo muito cara), encerramos a noite e nos despedimos. Sem intercorrências.
No outro dia, quando eu estava indo para o trabalho cedo pela manhã (meu trajeto passa na frente do prédio onde tem a Zoninha) eu me deparo com a moça saindo para ir na padaria buscar pão. A cumprimentei cordialmente e ela me disse: “Essa é nova… ninguém que sabe que faço programa me cumprimenta na rua”. Eu respondi a acompanhando (já que a padaria estava no mesmo caminho em que eu ia): “Eu não sou igual a todo mundo.” Conversamos até o seu destino coisas aleatórias e prometi ir vê-la a tarde (antes do seu trabalho noturno).
Durante aquela manhã estava pensando que não iria pagar por sexo, mas iria vê-la conforme combinado. À tarde, chamei o interfone do seu apartamento e ela atendeu prontamente. Subi no seu apartamento e ela me levou para o quarto, o qual a acompanhei.
No quarto, conversamos mais coisas aleatória e acrescentei “Não vou pagar por sexo se for essa tua intenção”. Ela respondeu um tanto ofendida: “Posso ser puta, mas tenho coração e vontade de conhecer homens sem interesse financeiro”. Rimos e nos beijamos bem gostoso. Em minutos estávamos entrelaçados na sua cama num sexo bem gostoso em diversas posições, anal, oral, todos os jeitos possíveis, mas todos com camisinha (ela disse não abrir mão da camisinha, o que nem tentei discutir).
Depois de um sexo bem feito e completo, ficamos abraçados em sua cama, nus. Eu fiquei observando seu corpo cheio de pintas… uma mulher linda e cheirosa. Aproveitei sua companhia, observei sua beleza por mais de 2 horas e sem pagar nada por isso.
Na outra semana repetimos a dose. Ela sabia como desenrolar um sexo gostoso e sem frescuras. Eu não precisava falar ou pedir nada, era perfeito. Curti muito e ela também curtiu fazer sexo sem se preocupar com nada.
Nesta segunda vez que fizemos tudo de novo, a dona do apartamento entrou como uma ventania no quarto dela e nos pegou nus na cama bem encaixadinhos. Ela gritou comigo, me mandou ir embora e nunca mais voltar ali porque eu estava desvirtuando suas funcionárias. Ainda bem que já tínhamos terminado de fuder.
Até hoje quando passo na frente do prédio me lembro da cena e sorrio sozinho na rua.

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Ficha do conto

Foto Perfil morenoencanto999
morenoencanto999

Nome do conto:
A prostituta

Codigo do conto:
195208

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
07/02/2022

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