Copacabana



Das coisas que se vive quando ainda se é jovem e inexperiente.


Eu cresci à beira-mar, nossa casa ficava a apenas um quarteirão da praia, bem em frente ao posto seis e, apesar de eu não gostar de ficar tomando sol sem fazer nada, era ali que a turminha local se reunia.

Nesta época eu era apaixonada pelo Bruno, então um perfeito surfista da zona sul, moreno, alto, todo saradão pelas horas de exercício e muito bronzeado pelo divino sol das praias cariocas.

Ele talvez fosse o cara mais sociável da praia, estava sempre rodeado de gente feliz e sorrindo, sobravam-lhe opções de festas e programinhas em bares da moda.

Já eu, em contrapartida, mais parecia um verme de livros, sempre escondida atrás dos óculos de lentes grossas e armação escura, sem falar que eu era cheinha.

Minha primeira vez foi com ele, e foi muito estranho, aconteceu num fim de tarde, na praia mesmo, quando a turma já havia saído.

Quando penso em como foi, um misto de tesão e decepção me invade. Estávamos muito excitados com os primeiros beijos e amassos, nunca havíamos ficado juntos, e até ali estava tudo gostoso.

Porém, quando ele afastou o meu biquíni, tirou da bermuda seu membro já ereto, deitou-se sobre mim e enfiou sem mais preparações, eu só sentia vergonha e dor, muita dor.

Basicamente, eu tive que ficar ali imóvel, porque não queria que ninguém percebesse o que estava rolando, e, assim, não consegui me entregar como sonhara, com calma e com paixão.

Em vez disso, eu só pensava que nos descobririam, e em como aquele pau sujo de areia dentro de mim machucava. Para piorar, nos dias que se seguiram, sempre o encontrava rodeado de outras garotas, e ele raramente olhava para mim.

Tudo bem, reconheço que eu era basicamente a antítese da vaidade e, consequentemente, talvez fosse a pessoa mais introvertida de toda a turma, sempre com um livro embaixo do braço.

Então, muito embora a gente transasse quando não havia ninguém conhecido por perto, assumir-me como namorada ele não queria, era perceptível, e eu, por outro lado, nem tocava neste assunto, com medo de perdê-lo para sempre.

Vejam bem, eu não era totalmente desprovida de atrativos, apesar de não corresponder ao estereótipo da garota de Ipanema, minha juventude se anunciou precocemente.

Meus peitinhos e a bunda tornaram-se avantajados desde cedo e, por baixo das roupas largas e sem graça que eu usava, habitava um mulherão mais gostoso que a maioria das menininhas da praia.

Eu fingia ser liberal e, não obstante quisesse um relacionamento estável e assumido com meu surfistinha, sabia que éramos um casal inviável: nossa união seria para ele o mesmo que a morte social ante a turma de amigos.

Foi então que o verão chegou com tudo, quando meus pais foram para a casa da serra e eu fiquei sozinha no apê por todo aquele janeiro. Com o território liberado, tinha certeza de que conseguiria arrastar o Bruno, seduzi-lo, fazê-lo enxergar meu amor e meu desejo por ele.

Contudo, nas primeiras semanas meu surfistinha apenas apareceu algumas vezes, ordenando que lhe pagasse uns boquetes, dando umas chupadas gostosas nos meus peitos e partindo imediatamente para montar-me cheio de tesão, para em seguida esfumar-se em minutos, sem um contato mais substancial entre nós.

Até que em determinada tarde apareceu em minha casa de novo, mas não estava sozinho. Trazia consigo mais uns quatro colegas da praia, todos sujos de sal e cheirando a maresia. Enquanto viam tevê na sala, Bruno me puxou para meu quarto.

Eu bem poderia ter desconfiado, mas acho que quando a gente se apaixona fica cega, e não percebe o que é óbvio.

Depois do boquete e das chupadas de praxe, meu surfistinha me pôs de quatro na cama, olhando para a parede, e começou seu ritual de estocadas rápidas e descompromissadas, enquanto eu tentava entregar-me com paixão e ansiava por alguns momentos abraçadinhos após a transa.

O que eu não percebi neste dia, foi que os demais amigos também entraram no quarto durante o ato. Quando meu surfistinha gozou, olhei para trás e pude vê-los todos ali, de pé,um bando de garotos se masturbando enquanto nos apreciavam.

Ao percebê-los, senti um misto de vergonha e esperança.
Tive vergonha por me verem ali, nua, exposta, em uma situação tão íntima, mas, por outro lado, tive esperança de que meu surfistinha finalmente estava me assumindo, afinal, havia levado os amigos para saberem que estávamos juntos.

E por isso digo que ainda era inexperiente, porque nesta hora eu não poderia estar mais enganada.
Nos dias que se seguiram, em quase todas as tardes a turma de amigos e meu surfistinha apareceram lá em casa. Lá pelo quinto dia, eu já nem sentia mais vergonha, bastava eles chegarem e eu já ia tirando a roupa e transava com meu objeto de desejo na sala mesmo.

Enquanto todos ficavam espalhados pelas poltronas, eu chupava meu surfistiê-lo junto a mim.
Contudo, à medida que as tardes foram caminhando, os meninos foram ficando mais à vontade lá em casa, assim como eu.

Não demorou muito, passaram a dar palpites em nossa transa, dizendo coisas como “agora come ela tipo galinha assada”, “goza na cara dela”, “dá uns tapas na bunda enquanto mete” e “lambe esses peitões enquanto cavalga”.

Pode até parecer estranho, mas eu percebia que meu surfistinha gostava, e saber que ele estava interessado em mim, mesmo que só fosse para fazer sexo, me deixava fascinada.

Até que chegou o dia em que, durante uma de nossas exibições ante os amigos, eu prestei mais atenção num dos meninos que se masturbava. Vi que seu membro era bem mais grosso que o do meu surfistinha, e bem mais comprido também.

Novamente senti vergonha e tesão, pois percebi que eu estava gostando que ele me observasse enquanto eu dava a bucetinha e, ao mesmo tempo, queria muito que ele me comesse também.

Foi um gesto destes involuntários, coisa impensada, sei lá. Mal meu surfistinha gozou, eu levantei-me do sofá e me dirigi até aquele caralho lindo, cheia de desejo por prová-lo antes que seu dono gozasse.

E foi assim que, quando percebi, já estava chupando um, punhetando dois outros e dando para o quarto amigo. Caí na roda, me deixei levar. Passamos horas nisso, era um tal de me pegar daqui, me puxar dali, me virar, me esticar, me jogar.

Quanto ao meu surfistinha, mais de uma vez o vi num canto, meio amuado, quieto. Foi então que me dei conta de que, lá no fundo, ele não estava gostando muito da cena.

Talvez até estivesse com ciúmes, pois eu, que até então só me deitava com ele e me submetia a seus desejos, começara a criar vida própria e estava me divertindo bastante.

Nos dias que se seguiram, meu surfistinha não convidou mais os amigos para ir lá em casa, num sinal claro de que os últimos eventos não o agradaram. Contudo, sem exceção, quando Bruno chegava ao apê, eles já estavam por lá, esperando para começarmos a nos divertir.

A cada tarde, foi ficando mais claro para mim como ele se alterava quando, após alguns minutos de sexo quase convencional juntos, eu partia para a orgia com o resto dos meninos, sendo que a cada dia íamos um pouco mais além, experimentando coisas novas.

Assim, em bem pouco tempo meu surfistinha passou a presenciar cenas um tanto fortes, como da vez em que cavalguei um dos amigos com uma banana enfiada no cuzinho, ou quando fiz duplas penetrações deliciosas com eles.

Não demorou e já me davam tapas na cara, chamando-me de vadia enquanto me arrebentavam o cú, e eu pedindo que me fodessem com mais força, gritando que eu era a putinha deles e que gostava de pica metida no rabo.

Quando percebi, eu mesma já estava organizando a putaria, dando ordens: “Vai filho da puta, come essa buceta, arromba! Ei, não para não, quero no cú também!, Você aí, acelera, mete mais! Me dá aqui esse cacete gostoso que eu vou sugar essa porra, vai! Goza na minha boca, dá um leitinho quente para sua vadia!”

Literalmente, entre eu e os meninos da turminha do posto seis, passou a não haver mais vergonhas nem barreiras. E o Bruno, a sua vez, começou a ir embora a cada dia um pouco mais cedo, nos evitando.

Depois de tudo que rolou, algo tinha que mudar entre nós. Certo dia, quando os amigos saíram e eu limpava a porra espalhada pela sala do apê, ele permaneceu por mais algum tempo com um certo ar soturno.

Sentamos no sofá para conversar, e foi a primeira vez que ouvi de sua boca: “Gata, eu gosto pra caramba de você”. Mas, na verdade, o que ele me dizia é que ele não sabia o que fazer.

Ele gostava que os amigos vissem a gente transando, que isso dava a ele certa superioridade sobre os demais, mas não poderia jamais ficar com uma garota que dava para a turma toda, que ele não seria nunca o corno da história.

Foi então que ele, finalmente, propôs-se a me assumir como namorada oficialmente. Disse-me que queria tudo: andar no shopping de mãos dadas, fazer amor com carinho e afeto, frequentar a praia do posto seis juntinhos. Deu-me um frio na barriga enorme ouvir as palavras pelas quais tanto ansiava.

Por outro lado, ele também colocou uma condição, e apenas uma: eu teria que parar de dar para os outros meninos da turma, é claro.

Então tudo se resumia a isso, bastava eu abdicar das tardes de sacanagem com a galerinha, as quais só comecei porque queria conquistá-lo, que o Bruno seria só meu.

Só que não. Depois de haver provado toda aquela depravação, levando pau na boca, na buceta e no cuzinho ao mesmo tempo, depois de ter sido usada com desejo e luxúria das formas mais impensáveis que há, depois de haver gozado tantas vezes e de tantas formas com tantos garotos…

Enfim, depois de sentir-me o centro das atenções e o objeto de desejo diário dos rapazes da turma do posto seis, como eu poderia viver sem isso, dedicando-me somente ao Bruno, justo o mais convencional deles na cama?

Então foi isso, ao final das férias de janeiro eu já não era a mesma, já não me sentia tão jovem, nem tão inexperiente. Enxerguei meu próprio caminho e, dali em diante, passei a prestar atenção só no que era importante para mim, sem ligar muito para os demais.

E foi assim que naquela tarde dispensei o Bruno para sempre, e continuei transando com quem eu quisesse e da forma que mais me agradasse.

Foto 1 do Conto erotico: Copacabana


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Comentários


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casalbisexpa Comentou em 20/07/2022

delicia demais




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Ficha do conto

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bayoux

Nome do conto:
Copacabana

Codigo do conto:
204828

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
20/07/2022

Quant.de Votos:
6

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1