Inocência e Brutalidade



Hoje é o dia em que Amanda completa dezoito anos. Na pequena ante sala do quarto de hotel, a jovem olha novamente a caligrafia decidida no bilhete em suas mãos, ordenando que se vista e entre. Fita mais uma vez o conjunto erótico de lingerie deixado sobre o sofá, presente de seu namorado, um sujeito já com bem mais idade que ela. Ultimamente, tudo o que recebera dele hoje foram bilhetes com instruções curtas. O que estaria tramando agora? Desde que o conhecera, ele mostrava-se assim, misterioso, sempre uma incógnita. Isso a excitava muito e, após alguns meses só em amassos furtivos e confissões eróticas, pensava que ele seria o sujeito ideal para finalmente tirar-lhe a virgindade. Imbuída desta determinação, Amanda se dispôs a obedecê-lo, e vestiu seu presentinho. Sentindo-se sensualmente poderosa com a roupa nova ressaltando as curvas de seu corpo, decide seguir e gira o trinco da porta. Seus olhos demoram alguns segundos acostumando-se à penumbra do quarto.
Um cheiro adocicado, familiar, paira no ar: ele já está ali. Uma fina coluna de fumaça sobe desde um charuto recém-apagado e impregna tudo com o aroma de seu amante. Aos poucos, pode visualizá-lo mais ao fundo, vestido em seu terno clássico, sentado numa poltrona ao lado da mesinha com o cinzeiro. Ele sequer lhe dirige um olhar, um “boa noite” que seja. Num só golpe, toda a segurança recém-adquirida de Amanda esvai-se ao perceber, bem a seu lado sobre a cama, a presença de uma outra mulher. Ela está de quatro, cotovelos sustentando a clavícula fina, o tronco ligeiramente torcido. As omoplatas pontudas saltavam-lhe sob a pele, reforçando a agudeza do momento. Trazia lingerie rendada, preto e rosa escancarado, de gosto refinado. Duas riscas negras tentadoras subiam-lhe por trás das pernas em suas meias, calculadas para impressionar. A voz de seu namorado soa rouca desde a poltrona.
“Você está bastante atrasada... Venha cá, quero que se agache no tapete. Não questione, sente-se aos meus pés!” disse ele recostando-se na poltrona ao afrouxar a gravata. Mais absurda que aquela ordem, somente o desejo insuportável que sentia em obedecê-la, pensa ao encaminhar-se imponentemente até onde ele está. Contudo, sem nenhum questionamento, Amanda encolhe-se aos seus pés, cheia de humildade, contrastando com a vontade que sentia de esbofeteá-lo por aquela situação grotesca. Ele era dado a novidades eróticas, ela sabia, mas o que era aquilo? Por que a tratava assim? E quem era essa outra mulher? Decide pagar para ver o que ele está imaginando. O silêncio instala-se por um instante durante o qual permanecem admirando o movimento que a estranha na cama aplica aos quadris, subindo e descendo os dois lados alternadamente.
Enquanto se perde no pequeno fio preto rendado de rosa a oscilar meio àquelas nádegas, o namorado de Amanda desliza sua mão até o fecho da calça, recolhe seu membro, o traz para fora e começa a se excitar. “Toque-se”, ordena ele com voz apagada à estranha, quase inaudível. De forma automática, ela obedece ao chamado prendendo a um lado a fina calcinha, à medida que afasta ligeiramente os joelhos. Ao colar seus ombros no colchão, empina a bunda no alto. O grelo avantajado contrasta com sua magreza. Arrastando a mão desde abaixo, sobe alisando suas próprias virilhas até concentrar-se em rápidos movimentos laterais sobre suas carnes. De vez em quando, interrompe a fricção para mergulhar os dedos dentro da vagina, torcê-los, retirá-los e umedecer o clitóris, para então continuar a torturar-se.
Os gemidos, antes baixos e contidos, agora enchem o ar. O membro do namorado de Amanda ergue-se rijo entre a palma e dedos grossos da mão. A circulação de seu sangue parece pulsar com os movimentos advindos da mulher na cama, ele concentra-se na ponta do falo, o deixa avermelhado, puxa e empurra a pele do prepúcio. Pelo canto de sua boca um sorriso ordinário se estampa, ele adora mulheres de sexo grande, com excesso de carnes nos lábios: acha-os melhores de chupar. Desde a ponta do seu sexo, o sêmen começa a brotar, escorrendo pelo corpo roliço em gotas espessas. Ele o aproveita para lubrificar, intensifica os movimentos, só interrompendo para não gozar precocemente. Sem mais aviso, ele se levanta, agarra Amanda pelos cabelos e a traz engatinhando desde a poltrona até perto da cama.
Cada pelo de Amanda põe-se em riste ao aproximar-se da estranha, e, neste momento, hesita em obedecer, ousando perguntar: “Mas você ao menos pode me explicar o que é isso tudo, amor?” Ao ouvir Amanda, a estranha solta uma gargalhada de escárnio e dispara: “O que houve? Tua namoradinha não lhe tem respeito? Esta ninfeta idiota não sabe ser submissa ao macho dela?” O namorado, num acesso aparente de raiva, retira de um só golpe a gravata do colarinho e amordaça a estranha, comentando com desdém: “Já não basta uma revoltosa, e você ainda quer piorar as coisas? Pois que fique muda então, cacete!” O clima no quarto esquenta. Voltando-se para Amanda, seu namorado torna a puxá-la pelos cabelos, desta vez aproximando seu rosto ao sexo da outra. Aos gritos, explica: “Quero que você perca a virgindade com outra mulher, porra! Não é teu aniversário? Pois aí está, é o seu presente! Você já não é mais uma menininha, hoje vai ter que comê-la!”
Ao sentir os toques delicados de uma língua morna em sua vagina, a estranha deixa-se levar completamente. Admira-lhe o prazer que sente em ter uma jovem linda lambendo seus pequenos lábios, chupando-lhe o grelo teso, recebendo seu gosto na boca, enfiando-lhe dedos nervosos ora numa cavidade, ora na outra... “Isso, ordinária, quero que dê a ela o mesmo prazer que sente quando eu te bolino... Vai mais fundo, enfia esta língua!”, diz o namorado à Amanda, que, após a hesitação inicial, se dedica ao sexo daquela estranha com desejo verdadeiro. Sentindo o líquido ácido preencher lhe aos poucos o paladar, tem vontade de fazê-la gozar infinitamente, de não mais retirar-se daquele quarto de hotel, de nunca mais deixar o presente que seu amante lhe oferecia: uma mulher tão ordinária a ponto de deixar-se comer por outra, completamente desconhecida. Enfia-se por abaixo daquelas nádegas magras, abocanha-lhe o grelo avantajado, mordisca-o.
Não resistindo, introduz seu dedo médio no orifício mais acima, sente seu presentinho arquear-se feito uma gata arisca, crispando as unhas nos lençóis. Perdida em meio ao tesão, ela se assusta ao sentir-se invadida. Mais abaixo, fora da cama onde se satisfaziam as duas, seu namorado repete em seu sexo o que ela faz com a outra: um dedo médio invadindo seu pequeno ânus ainda virgem, acompanhado por uma língua voraz a explorar lhe os lábios, buscando introduzir-se em sua vagina. De quando em quando ele se detém, aprecia as duas se retorcendo, aperta-lhe o grelo eriçado, para então repetir os primeiros movimentos de dedos e língua. Inesperadamente, ele a agarra pelas pernas e atira-as com firmeza para o lado, girando-a sobre a cama. Havia sido um tanto brusco ao executar tal manobra, e terminou por fazê-la derrubar a estranha também.
Agora estão as duas lado-a-lado, lingeries agarradas às peles, seus corpos, tão diferentes, em total contato. Em lugar de ordens, seu namorado apenas se mantém em pé à borda da cama, o membro ereto entre os dedos, dedicando-se a uma masturbação compulsiva. Traz os olhos vidrados como quem está possuído, o suor lhe escorre pelo corpo, seu peito arfa longamente. “Agora vamos começar a nos divertir de verdade menininha, você jamais esquecerá este aniversário”, murmura ele. Amanda já não sabe o que pensar, se fugir ou se ficar. Antes mesmo que possa reagir, a estranha livra-se da gravata e se chega sobre ela. Usando uma voz doce, lhe diz: “Agora é a minha vez, vou fazer de você a minha vadia”. Vem sem pressa, peito a peito, sexo a sexo. Amanda sente sua boca invadida por uma língua delicada e macia. Percebe a mão da estranha entre suas pernas a afagar-lhe a vagina, vários dedos buscando caminho entre seus lábios.
Por mais que seu namorado já houvesse desejado Amanda, nunca a imaginara assim, fazendo sexo com uma mulher desconhecida, e jamais havia antevisto a excitação que presenciar tal cena lhe causaria. A duras penas contém sua ejaculação ante os dois corpos femininos se contorcendo em meio aos lençóis. Apesar dele mesmo já ter jogado com dominação algumas vezes, observar sua namoradinha sendo possuída por aquela outra mulher lhe duplicava o tesão. Em meio ao momento de silêncio no quarto, a estranha aproveita para incendiar Amanda com palavras sujas e baixas: “Você se faz de santinha, mas não é. Eu sei o que deseja, o que procura. Quer ser possuída por inteiro, que metam com força em tuas intimidades, que lhe arrombem sem limites. Pois isso tudo vamos lhe dar, minha cadelinha ordinária!”
Com a gravata em mãos, amarra Amanda pelos pulsos no espaldar da cama, a barriga para cima. Começa com um longo beijo e vai descendo, demora-se nos mamilos, a esta altura rijos como pérolas, apontando para o teto. Agarra-os entre os dedos, esfrega-lhe seu rosto, mordisca. Com a ponta de sua língua, a convidada desce pelo ventre até o umbigo, vasculha em meio e ao redor, ri ao perceber que a moça se contorce toda de agonia. Estica o braço até a borda da cama, sob um travesseiro, para retornar portando algo em sua mão: Um objeto não muito grosso, mas com rugosidades em volta de seus vinte e cinco centímetros de corpo vítreo. Começou por mostrá-lo à sua vítima, bem em frente ao seu rosto, enquanto dizia: “Menina, você não tem ideia do que eu sou capaz de fazer com isso.” As primeiras estocadas sofridas pelo sexo da namorada são curtas e vagarosas. Aos poucos, se tornam mais profundas, contudo, ainda lentas, enquanto um fio de sangue começa a escorrer pelas pernas de Amanda.
A estranha então vai deslizando seu corpo sob o de Amanda, girando-a por cima de si, de forma a colocar o sexo da aniversariante sobre seus seios. Deixando os joelhos de Amanda rente às suas costelas e tendo os braços livres para manusear o objeto, a estranha agora se diverte, parecendo querer averiguar até onde conseguia enfiar o falo de vidro naquele corpo. Não tarda muito, Amanda sente sua destreza ao manipular o consolo: Chegando até o fundo de sua vagina, ela o gira e desenha círculos, puxa e empurra, alarga, gira de novo, retira e a faz provar seu próprio gosto. Amanda geme alto, está quase gozando quando a estranha interrompe seus atos. Voltando-se para o namorado até então passivo, faz um sinal chamando-o: “Venha! Vamos dar à essa vadiazinha da sua namorada um bônus!” Tendo o membro descomunalmente inchado por todo o tesão que as cenas presenciadas até então lhe proporcionam, ele sobe na cama já babando.
Amanda ria e chorava ao mesmo tempo, sentindo dor e prazer. Tendo o objeto de vidro plantado até o fundo em sua vagina, apenas percebeu quando a estranha agarrou desde abaixo suas nádegas e separou-as para os lados, abrindo caminho para que o pênis latejante do namorado penetrasse com trancos curtos seu ânus. O ardor que sentiu tendo aquele membro estocando cada vez com mais força sua virgindade anal era tamanho que mal podia escutar a estranha gritando “Mete mais, come mais esta piranha, arromba mesmo, quero vê-la chorar, quero que ela implore para parar, quero que você acabe com a cachorra, mete tudo, vai, mete até as bolas, ela merece, essa safada filha de uma porca”. A excitação foi tanta que Amanda gozou fartamente, desmanchando-se sobre a estranha em espasmos que lhe percorriam das pernas ao tórax. Chegou mesmo a implorar que os dois parassem de estocá-la, chorou e resmungou, mas de nada adiantou, a estranha e seu namorado continuaram a forçá-la tanto pela frente como por atrás até que, após gozar de novo e de novo, Amanda, esgotada, caiu desmaiada sobre a cama.
Horas depois, Amanda desperta ainda com as mãos amarradas pela gravata no espaldar da cama. Ao tentar girar o corpo, percebe que traz os famigerados vinte e cinco centímetros do falo de vidro espetados em seu pobre ânus, o qual doí quase insuportavelmente de tão dilatado que se encontra. Está sozinha, no quarto reina o silêncio da manhã. Corre a vista pelo ambiente pedindo ajuda, mas não encontra ninguém, eles se foram, está abandonada ali. No travesseiro a seu lado, descobre apenas um bilhete escrito com caligrafia feminina, que diz: “Cara Amanda, espero que tenha aprendido uma lição. Nunca mais namore um homem casado, muito menos o MEU HOMEM. Entenda que ele pode até ser um safado que namora garotinhas, mas é só meu, e só a mim obedece. Feliz aniversário, foi um prazer torturá-la, mas espero que não tenha que repetir esta noite... Eu seria mais brutal ainda!”
Foto 1 do Conto erotico: Inocência e Brutalidade


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Comentários


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fadainsensata Comentou em 03/08/2022

Adoro!

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trovão Comentou em 02/08/2022

Mais uma vez uma narrativa surpreendente! Estupenda! Votado!




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Ficha do conto

Foto Perfil bayoux
bayoux

Nome do conto:
Inocência e Brutalidade

Codigo do conto:
205586

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
02/08/2022

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
1