Desejo e balanço

50 anos completos. Balanço geral, inclusive no campo sexual. Boa vida com mulheres. Nada espetacular em termos de quantidades, mas relações com qualidade. Mas uma coisinha me atormenta há anos. Um desejo enorme de ser a fêmea de um macho. Experimentar uma rola gostosa. Aquilo ficou só no meu imaginário por muito tempo. Uma masturbação aqui, um bate papo ali e tudo bem. A coisa se resolvia no curto prazo com a velocidade da gozada. Mas no longo prazo a vontade só cresce. Lembro que no começo não gostava de ver homens se beijando. Depois comecei a gostar. Não gostava de ver um cara engolindo porra. Depois não só passei a gostar como a querer. Comecei a engolir a minha. Achava ridículo um homem de calcinha. Depois, comecei a comprar, fazer ensaios fotográficos e me adorar de lingerie...os vibradores foram crescendo de tamanho...Enfim... pra dizer que sufocar desejo não dá certo. Só faz ele crescer e voltar sempre mais forte. Sempre me imagino usando calcinha por baixo da roupa de "macho" e sendo seduzido por um homem de verdade que manjou desde o começo que gosto de rola. Apesar da minha falsa resistência, ele não desiste pois quer comer aquele rabo ainda virgem de um pau de verdade. Me constrange e me faz me sentir uma menina tímida com suas investidas. Safado, sempre aproveita para tirar uma casquinha, uma encoxada, uma passada de mão na bunda. E não importa onde, pois viramos "amigos" e nos encontramos sempre. No futebol, nas festinhas, no bar...ele maduro como eu, jeito de macho... barriguinha, peludo, mãos fortes, voz grossa, olhar de predador. Um dia me faz pegar na rola grande por cima do shorts, no outro com a rola pra fora, veiuda e pulsante. Cabeça babada que merece uma punhetada. O cheiro de pau envolve o ambiente e me deixa com o cuzinho piscando. Num outro dia, me encoxa com minha bermuda abaixada. O calor da rola na minha bunda me arrepia. Ela roça entra meu saco e meu cuzinho...cada dia uma conquista, um passo. Até o momento do churrasco em sua casa. Todo mundo meio bêbado no quintal e eu de joelhos lambendo e chupando aquela rola no banheiro da sua suíte. Chupo com gosto, com vontade, mesmo sem jeito. Tento engolir e ele me orienta com as mãos. A rola é grossa, quente demais... cheirosa... o saco grande, pendurado, cheio...os pentelhos fartos quase colam nos meus lábios e queixo. Que tesão... quanto tempo perdido! Não existe mais fronteiras. Depois de ajoelhar para um macho e mamá-lo com vontade e prazer, não há mais volta. Pra que negar? O que será depois de amanhã, os grilos, as encanações, a eventual vergonha, as dúvidas, os arrependimentos, devem se submeter ao prazer, como você diante do macho, da rola, imperativa e triunfante. E na hora que ele te colocar de bruços, no dia seguinte, no motel, e lamber teu cuzinho cheiroso que você cuidou para o predador, aí foi-se de vez. Você será para sempre uma fêmea. À disposição do macho. Depois daquela rola entrar pelo seu rabinho e cutucar e remexer tudo dentro de você, literal e metaforicamente, teu trabalho a partir de então será manter teu corpo como uma área de lazer para ele. Do jeito que ele gosta. E ele gosta cheiroso e lisinho. Desde a primeira vez que entrou fundo, descabaçando ele todo. Vc gritou, chorou, gemeu, riu e gozou com as metidas profundas e fortes, com a pulsação do pau dentro de você, com o suor que dele pingava nas tuas costas, com sua voz grossa te chamando de viadinho ao pé do ouvido, com suas mãos fortes te pegando com vigor pela cintura e pelos ombros e te puxando até encontrar a raiz do pau. As bolas enormes no macho reprodutor que batem em você no ritmo das estocadas. Você se vai, se esvai...se entrega...e descobre como é bom. E quando sente a porra farta enchendo teu cuzinho, te fecundando da viadagem mais plena e maravilhosa, você se realiza. Teu gozo de fêmea já havia melado os lençóis, mas o gozo do macho te inoculou. Quem dera...