Lari - Parte I

Queridos leitores, aqui começa a segunda parte da nossa estória. Estes fatos ocorreram antes do conto anterior. Novos personagens se inserem na trama para torná-la ainda mais atraente. Não publico fotos de meus contos por entender que nada substitui a imaginação.

Boa leitura...

Lari – Parte I

Lari está recostada na porta do quarto, olhando para a cama que recém saiu e fica observando seus três filhos ali esparramados naquela cama gigante.

Páris, Penelope e Helena dormem meio que entrelaçados e seminus. Aquela visão faz Lari sorrir, um sorriso de amor e cumplicidade. Ainda a pouco ela também estava ali, sentindo o calor de seus corpos, seus odores e sabores.

Saboreava seu café, olhando-os e viajando no tempo através de um portal que subia pela fumaça emanada da sua bebida predileta....

Estava agora com 42 anos, morena, esguia, seios fartos e uma bunda que era coisa de se descrever somente através de um poema. Cabelos pretos, olhos verdes e penetrantes, boca carnuda pronta para fazer uso seja para seu prazer ou dar prazer. Mas não se enganem, ela é uma leoa, uma sobrevivente.

Ficou grávida no mesmo ano que sua irmã mais nova, mas teve que se afastar pois o pai dos trigêmeos era o marido de sua irmã. Ele também não sabia, não importava mais.

Quando descobriu que estava grávida, seu mundo desmoronou dado as circunstâncias de ter se relacionado com seu cunhado. Foi fraqueza admite, mas foi muito bom e certamente faria de novo.

Antes de os primeiros sinais da sua gravidez tornarem-se evidentes, conheceu Domênico, um italiano radicado no Brasil há muitos anos que trabalhava no setor têxtil, trazendo para o Brasil os mais renomados estilistas italianos e suas coleções. Ganhava dinheiro aos montes, incontáveis euros para ser mais exato.

Lari, não escondeu nada de Domênico sobre estar grávida, apenas omitiu o nome do pai. Ele por sua vez não deu mostras de estar preocupado, pois dois meses após casaram-se na ilha de Creta, no sul da Grécia, numa cerimônia onde estavam somente os dois e um sacerdote local. Oficializaram também esta relação num cartório na cidade de Roma.

O que eles não sabiam naquele momento e que Lari estava grávida de trigêmeos. O susto foi enorme, mas Domênico não a abandonou em nenhum momento.

Quando as crianças nasceram, um menino e duas meninas, escolheu os nomes baseado no gosto que o pai biológico tinha pela mitologia grega. Assim vieram ao mundo Páris, Helena e Penelope, exatamente nesta ordem com intervalos entre cinco e dez minutos.

Foram anos mágicos, as crianças ocuparam seu dia, seus seios e suas noites. Domênico, incansável, contratou empregados para ajuda na tarefa de cuidar de três ao mesmo tempo.

Domênico tinha uma filha do primeiro casamento. Chamava-se Constanza, uma loira absurdamente bela e sedutora nos seus 18 anos. Eles se viam com alguma frequência para tratar dos negócios da família. Algo que ele nunca esclareceu para Lari, apenas dava leves indicações sobre o assunto. Lari não se importava, afinal o negócio era dele e ela já tinha três bocas e somente duas tetas para administrar.

Quando as crianças estavam maiores, Domênico levou Lari para viajar pelo mundo durante trinta dias. Há coisas neste mundo que você precisa conhecer, dizia ele. E ela foi.

Conheceu lugares lindíssimos na Itália, na Grécia e na Macedônia, todos resorts particulares e de nudismo e com o mesmo nome; EROS!

Foi um choque para Lari, ver aquelas pessoas desfilando nus por todos os lugares como se fosse a coisa mais natural e no final ela entenderia que realmente era, entenderia também que o preconceito está nas ideias não nas roupas.

Teve vergonha nos primeiros dias em andar pelada pelos locais públicos do lugar, mas aos poucos foi se deixando levar e gostou.

Certo dia a beira da piscina, viu um homem que aparentava uns 40 anos e uma garota que não tinha mais que dezoito. Estavam aos beijos e era nítida a ereção do homem com aqueles afagos. Então a garota falou;

- Papai, vamos para o quarto, tô cansada da piscina.

- Tá bom meu amor, vamos.

E saíram de mãos dadas e se comendo ali diante de tudo e de todos. Lari se vira para Dom (era assim que ela o chamava) e pergunta;

-Você viu a garota chamando-o de papai?

- Sim, ela filha dele. Fizemos alguns negócios no passado e nos tornamos amigos.

- Como assim? Diz Lari espantada

- Ele come a própria filha?

- Sim, respondeu Dom tranquilamente.

Lari ficou extasiada. Pô gostar de sexo tudo bem, ela mesmo gostava e muito. Mas com a filha? Isso era meio complicado para ela.

Naquela noite na cama com Dom, depois de transarem ele começou a falar:

- Meu bem, nós somos criados num mundo cheio de regras, conceitos e de aparências. Isso nunca nasceu com a gente, nos foi ensinado tal qual uma doutrina. Veja os animais por exemplo, eles não têm este tipo de situação, apenas vão seguindo o instinto natural das coisas.

- Mas Dom, o cara tá lá agora fodendo a filha.

- E o que é que tem Lari, eles se amam.

- Não sei, tudo isso é muito diferente pra mim.

- Entendo, ele diz, mas tente se libertar dos conceitos impressos em você durante toda a sua vida e verás que se trata de amor entre duas pessoas, Só isso.

Do seu quarto Lari escutava a garota gemendo e aquilo de alguma forma trouxe um calor para o meio de suas pernas. Pulou em cima de Dom e a única coisa que ela queria naquele momento era ele dentro dela.

Na manhã seguinte, Lari desceu para tomar seu café, enquanto Dom dormia um pouco mais.

O local estava vazio, exceto por aquela garota que ela viu na piscina com o pai no dia anterior. Ela sorriu para Lari e convidou-a para se sentarem juntas.

Lari hesitou, mas algo lhe dizia par ir e foi. Ao caminhar na direção da garota, sentiu um calor por entre as pernas, abriu um sorriso e simplesmente se deixou ir até ela.

Segue....