continuando...
No domingo, fui acordado pelo trinado irritante do telefone. O braço esquerdo estava dormente e meu corpo todo dolorido.
— Alô — falei, dando um tom mau humorado à voz.
— E aí, seu viado — retrucou a voz do outro lado, que imediatamente reconheci como sendo Xandi, nosso amigo mais antigo e pai da Pri — Levanta essa bunda gorda do sofá e vem prá cá.
— Vou fazer o que aí? — perguntei ainda meio sonolento.
— Tá de sacanagem... cê esqueceu do churrasco?
— Puta que pariu! Desculpa. Eu esqueci completamente. Vou chamar as meninas e já apareço por aí.
— É melhor mesmo, seu viado... Espera um pouco que a tua filha quer falar contigo.
O susto me acordou e de repente, tudo me voltou a mim. Carol, meu irmão, a foda na praia... tudo.
— Pai? — o tom em sua voz era sério, quase formal e isso não era um bom sinal.
— Fala, Carol — respondi no mesmo tom, meu coração a mil.
— Quando vocês chegarem eu quero levar um papo sério contigo, tá? — ela falou, me deixando ainda mais apreensivo.
— Claro, querida — respondi, ainda cabreiro — Vamos conversar.
É evidente que Ana Paula e Renatinha demoraram horas para se aprontar, como qualquer mulher. Minha filha mais velha estava com um sorriso enigmático no rosto. Eu sabia que parte daquela felicidade toda era minha responsabilidade, mas havia algo mais ali que não me deixava confortável.
Fechei a cara assim que chegamos e demos de cara com Fábio, o filho de Xandi e Laine, noivo da minha filha e o homem responsável por toda choradeira que eu tive que aturar desde sexta-feira. O pior é que eu não tinha moral nenhuma para dar o esporro que o sujeito merecia.
Puxei Xandi de canto e deixei tudo às claras para ele:
— Não vou conversar com o Fábio, não vou cumprimentá-lo, nem vou fazer de conta que sou seu amiguinho. Mantenha seu filho longe da minha filha.
— O que é isso, amigão... — ele começou, mas a expressão no meu rosto o calou —... Olha só, você não é a pessoa mais certa para recriminar o Fábio. Sei de todas as vezes que você traiu a Jéssica.
— É, mas nunca comi a sua mulher.
— Agora você passou dos limites.
— Não, quem passou dos limites foi teu filho. Nem eu, nem minhas filhas nunca traímos a sua amizade. Você pode dizer o mesmo?
No momento em que eu disse isso, vi Priscila na piscina e me bateu a maior crise de consciência da minha vida. Caralho! Eu estava dando um esporro no Xandi um dia depois de ter gozado em todos os buracos da sua filha. Que filho da puta escroto eu sou.
— Xandi — falei em um tom apaziguador — Desculpa, cara. Eu ainda tô meio abalado.
— Não esquenta, amigão — ele falou no mesmo tom brincalhão de sempre.
O fato de Xandi ser tão gente boa só agravava a minha atitude. Como eu me atrevia a trair a confiança de um sujeito tão bacana?
— Além disso — ele falou — Parece que Aninha e o Fábio já fizeram as pazes.
Olhei estupefato na direção que ele me apontou e lá estavam os dois pombinhos se abraçando. Por um momento fiquei sem reação. Ana Paula é a minha filha mais orgulhosa. Eu diria até arrogante. Não era possível que ela perdoasse o noivo por tê-la traído assim com tanta facilidade.
Ainda estava paralisado no estupor da cena quando Carol me chamou:
— Pai, posso falar com você um minutinho?
— Claro, querida — eu disse após alguns momentos — Xandi, a gente se fala depois.
— Claro, amigão... a Laine e eu estavamos pensando em pegar um cinema. Que tal?
— A gente combina direitinho depois, cara.
Carol me puxava pelo braço e eu me deixava levar. Aquele fora um fim de semana cheio de surpresas. A maioria delas foi agradável e cheia de culpa, mas a maré da minha vida parecia prestes a mudar e não para melhor. Eu precisava ter uma conversa muito séria com Ana Paula.
— Você não me ama? — Carol perguntou de supetão, me pegando de surpresa.
— Tá maluca, Carol? Claro que eu te amo.
— Não, não me ama. Quem te ama não te usa. E você me usou pra comer a Cris.
Puta que pariu. Num instante tudo me voltou a memória. A cena na praia. Eu comendo minha sobrinha enquanto meu irmão comia Carol em algum outro lugar.
— Calma... vamos nos sentar e discutir isso.
— Agora você quer sentar, mas na hora que o tio Paulo me agarrou você só tava pensando na bunda da Cris — ela retrucou.
Havia alguma coisa na postura dela que eu não estava entendendo. Ela estava com raiva, isso era visível. Provavelmente se sentisse traída e desamparada, mas havia um tom de cobrança naquilo. A maneira como ela se portava era exatamente o jeito dela dizer: “Você me deve”.
— O que o Paulo fez com você?
— O que você acha?
— Eu sei o que ele fez, Carol. Claro que sei. E sei que não cumpri meu papel como pai. Não te protegi dele e eu sinto muito por isso.
— Sente mesmo, papai? — ela disse, com mesmo tom de cobrança na voz.
— Claro que sinto, amor — eu falei, sentindo que ela já estava se convencendo — Eu te amo, Carol.
— Claro que me ama — ela retrucou com o desafio no olhar — então por que me deixou por último?
Nessa hora eu me senti confuso.
— Como assim: “te deixei por último”?
— Eu sou a única que você ainda não comeu— ela falou e então eu percebi que ela não estava se sentindo desamparada, ela estava com ciúmes das irmãs. Eu fui bem imbecil ao não lembrar que os gritos da Ana ontem a noite não seriam ouvidos pela Renatinha.
Eu não sei o que era mais preocupante naquele momento. O fato de eu estar comendo a filha do meu melhor amigo, estar comendo minhas próprias filhas ou o fato da minha filha estar me cobrando como quem cobra um namorado escroto e não um pai. Meu fim de semana foi uma cadeia de eventos que, dada a minha natureza peculiar, eu não pude evitar e agora tudo aquilo parecia irrevogavelmente descambar para a tragédia e eu me sentia tão impotente quanto na tarde de sexta-feira, quando tudo aquilo começara.
— Espere um momento. Eu nunca quis comer nenhuma de vocês.
— Foi o que eu disse: “Você não me ama”.
— Não, Carol. Olha só: Você tá confundindo amor com sexo. Eu posso te amar sem... — eu comecei a falar, mas logo me calei. “Eu posso te amar sem ter nenhum tipo de relação sexual com você”. Era isso que eu ia falar, mas que grande hipócrita que eu era. Porra, era um pouco tarde demais para dar uma de paizão. E justamente esse foi o recado que minha Carol tinha tentado me passar desde que conversamos no carro.
— Eu sou um babaca — falei por fim, deixando-me quedar inerte na cadeira.
— É... — ela concordou enquanto sentava no meu colo, mas logo me deu um selinho e eu vi aquele sorriso maroto no seu rosto — mas é o meu babaca.
E me deu mais um selinho. E mais um. E outro. E logo, aquele toque suave de nossos lábios já não era o suficiente e os selinhos se transformaram em beijos. E depois os beijos se tornaram tão intensos que se tornaram loucura e quase esquecíamos de respirar tamanha era a intensidade de nossa fome um pelo outro.
Meu pau, como sempre, já estava batendo continência e, quando ela o agarrou, eu enfiei a minha mão entre suas pernas, percebendo então que a safada já estava sem calcinha.
Sem que nenhuma palavra fosse trocada entre nós, ela abriu as pernas e posicionou sua bocetinha deliciosa no meu pau e desceu.
Nenhuma mulher que eu já tive em minha vida, e não foram poucas, porque eu sou um filho da puta que simplesmente não consegue resistir a um rabo de saia, cavalga como Carolzinha. Ela rebola e requebra de uma maneira que, só de olhar, já é difícil não gozar, quanto mais com a sensação da carne apertada esfolando o meu caralho duro como pedra. Obriguei-me a pensar em mil coisas diferentes para não gozar nos primeiros três minutos que a safada começou a rebolar na minha rola. Mas aí ela começou a falar:
— Vai paizinho, come a sua menininha... vai... isso... você me fez só pra me foder, né? Come a xaninha da sua filha, come. Aproveita que a mamãe não tá perto e enfia esse caralho gostoso na minha bocetinha, vai... Quero sentir seu leitinho quente na minha xoxota, papai; quero ele na minha boca e no meu rabinho. Foi você quem me fez, então você pode me comer todinha, papai; porque eu sou só sua. Me fode gostoso, papai. Ai, que delícia de pau... agora eu sei porque suas filhinhas não conseguem desgrudar dele. Enfia com força, vai. Fode sua filha, safado. Come a boceta da sua menina, vai...
Eu segurei em sua cintura estocando com vontade. E gozando. Foi um orgasmo quase doloroso de tão intenso. E não parava, a porra do orgasmo. Ele vinha em ondas e quando eu achava que arrefecia, lá vinha outra onda e minha porra não parava de jorrar na bocetinha da Carol. E ela, por sua vez, também ejaculou, enquanto cavalgava selvagemente no meu pau.
Ela me beijou, enfiando sua linguinha deliciosa na minha boca, chicoteando a minha com ternura. É engraçado perceber como seu beijo fica em algum lugar entre o beijo delicado de Renatinha e o violento de Pri. É um beijo sem pudores, mas cheio de paixão.
— Ouvi dizer que você gosta de um cu — ela me disse, na maior naturalidade.
— Gosto — confirmei — mas trocaria todos os rabos do mundo por essa chave de boceta que você sabe dar.
Ambos rimos daquilo. E eu percebi, nesse momento, que Carol foi quem mais puxou de mim. Ambos somos safados e não conseguimos resistir a uma boa trepada. Duvido que ela tenha se ressentido por ter sido “obrigada” a trepar com meu irmão e, embora eu tivesse aquele instinto paternal de querer protegê-la de todos os cachorros, como eu, que iriam querer se aproveitar dela, naquele momento percebi que, na verdade, era mais fácil que minha Carol se aproveitasse deles do que o contrário. Aquela menina nunca iria se apegar tanto a um homem a ponto de permitir que ele lhe fodesse a vida. Claro que meu senso de possessividade sofria com esse pensamento, porque significava que ela nunca seria completamente minha, mas ela me fazia ter orgulho. Essa é uma filha com quem eu não terei que me preocupar.
— Eu te amo, filha — declarei.
— Eu sei — ela respondeu — mas me deixou por último, mesmo assim.
— Se eu tivesse pêgo você primeiro, todas as outras perderiam a graça — eu retruquei. E sei que isso poderia parecer uma ofensa para outras garotas, mas Carol soube perceber o elogio.
— Então, talvez devesse mesmo ter me comido primeiro — ela falou — Quando provar do meu cuzinho, papai, todos os outros vão perder a graça também.
Nessa hora eu percebi que não tinha aquela pressa que sempre tive com todas as outras, nem tampouco estava relutante. Eu estava em paz. Sei lá porque. Talvez porque já tivesse comido todas as minhas filhas, ou talvez porque realmente a chave de boceta da Carol fosse algo tão arrebatador que nada mais importava. Sei lá. Eu estava todo bobo alegre e não tinha a menor pressa de provar mais do fruto proibido.
— Eu te amo, papai — ela disse, ao olhar a felicidade estampada no meu rosto.
— Eu sei — respondi. E, a puxando pela nuca, a beijei. Fiquei um tempo curtindo sua boquinha de anjo e depois fiz menção de levantar.
Voltamos para a festa de mãos dadas, como se fôssemos namorados. Logo, Renatinha nos viu e chegou perto. Por um momento fiquei tenso, porque já tinha percebido o quanto Carol tinha ciúme da irmã, que sempre fora minha favorita. No entanto, ela não fez bico, não ficou de birra, nem nada do que eu esperava. Pelo contrário, fez questão de me puxar de canto com a irmã caçula.
— Papai é tão gostoso — ela disse, enquanto enfiava a mão por dentro da minha bermuda.
— Aqui não, Carol — eu falei, tirando sua mão.
— Que tal a gente mergulhar na piscina? — Renata sugeriu.
Não tive como protestar, porque elas já me puxavam pela mão.
A piscina, como sempre acontece nas festas do Xandi, estava uma zona. Tinham pais e filhos por todos os lados, brincando e jogando água nos que estavam do lado de fora. Assim, nós três quase não éramos percebidos ali no meio e as duas safadinhas se revesavam me punhetando, enquanto eu enfiava os dedos nos seus rabinhos.
— Ai, que delícia, papai — Renatinha falava e gemia baixinho.
— O cu da Rê é seu ponto fraco — disse Carol — mas cuidado, porque ela sempre se mija quando goza pelo cu.
— Ai, cala boca, Carol — Renatinha protestou, entre gemidos. O que era a coisa mais engraçada do mundo, ela tentando ficar brava, mas se rendendo ao prazer que meu dedo enfiado no seu rabo lhe proporcionava — até parece que você não se mija também.
— Aquilo não é mijo, bobona. Aquilo é squirting e eu sou uma squirter. Ai, papai, que dedinho safado você tem.
Carol só estava achando gostoso o carinho que eu lhe fazia, mas Renata não conseguia falar nada sem gemer. Realmente, o cu era seu ponto fraco.
— Vamos fazer a Rê se mijar, papai? — ela falou e, ao mesmo tempo se aproximou ainda mais da Renata, largando meu pau.
— Não, Carol. Não faz isso — Renatinha protestava e, ao mesmo tempo, dava pinotes cada vez que eu mexia meu dedo dentro dela.
De repente, ela começou a gemer cada vez mais alto e eu tive que usar minha mão livre para tampar sua boca, olhando ao redor para ver se alguém percebia o que estava acontecendo. Estupidez minha, pensar que naquela balbúrdia alguém notaria mais uma família ali no meio.
Carol tocava uma siririca para Renatinha ao mesmo tempo em que eu lhe acariciava o rabo e, logo, ela não conseguiu se segurar e, enquanto gozava, Carol puxou minha mão para que eu sentisse o mijo saindo dela.
— Eu falei que ela se mija toda vez, não falei? — Carol falava rindo.
Minha caçula me abraçou ficando vermelha de vergonha.
— Pára com isso, Carol — falei, mas não com o tom de censura que eu normalmente usaria — não tem nada demais.
— Ah, não tem nada demais mesmo, Rê — falou Carol, chegando tão perto de nós que eu achei que ela iria nos beijar — deixa de ser boba.
— Agora, como é que você sabe disso, Carol? — eu quis saber.
— A Pri me contou — ela disse, mas eu percebi a mentira.
— A Pri te contou — eu repeti, dando a voz um tom de incredulidade.
— Tá... eu descobri sozinha — ela confessou — Não tenho culpa da Rê ter esse rabinho tão delicioso. O senhor nunca brigou da gente tomar banho juntas, então...
continua....