Meu vizinho casado IX (FIM)



Os 30 dias que se passaram se resumiram a ver o Caíque alguns dias e ao Roberto tentando se reaproximar de mim. Como o Caíque trabalhava a noite e eu durante o dia, mal conseguíamos nos ver. A única folga que ele possuia, que era na segunda, nós íamos para casa e transávamos como selvagens. Não posso dizer que não era bom, mas eu queria algo que fosse além de somente aquilo. Aos fins de semana nós íamos em algum shopping ou parque durante o dia, mas eu ia sentido-o cada vez mais distante. Até que um dia resolvi ir até o bar que ele trabalhava para que pudessemos terminar. Ele apenas disse que sentia o mesmo e que era o melhor naquele momento, mas que se importava muito comigo e sempre que eu quisesse só chamá-lo para transarmos, pois naquilo éramos muito bons juntos.
        Na volta pra casa, encontro um garoto deitado num ponto de ônibus. Olhando de longe, percebi que o conhecia. Ao me aproximar, vi que era aquele garoto Pedro com quem havia tido uma transa há um tempo atrás. Tentei acordá-lo e percebi que ele estava muito bêbado. Não podia deixar aquele menino ali, o peguei no colo, levei até meu carro e já que não sabia muito bem onde ele morava, decidi levá-lo para casa. Chegando lá, o despi, dei um banho para tirar o cheiro de álcool, vesti uma de minhas camisetas velhas nele e o coloquei pra deitar no sofá. Enquanto isso, ele dizia palavras difíceis de entender e sem muito sentido. Resolvi deixá-lo ali mesmo e fui dormir.
        Na manhã seguinte, quando acordei, apenas usando um shorts, fui até a sala para verificar meu visitante. Pra minha grande surpresa, ele não estava lá. A chave não estava na porta mas ela continuava trancada, foi quando olhei em direção à janela da sacada, que estava totalmente aberta. Naquele momento gelei, pensei na hora que o menino tinha acordado e se jogado pela janela, já que ele estava bêbado e sem racionar direito. Fui correndo verificar.
        - Espero que você não se importe de eu ter aberto um pouco, estava com muito calor. – disse uma voz atrás de mim.
        Quando me viro, era o Pedro, enrolado em uma toalha, com o cabelo todo molhado.
        - E espero que não se importe de eu ter tomado um banho também.
        - Não, claro que não. – disse, sem saber o que mais dizer.
        - Como vim parar em sua casa? Por acaso nós não transamos né?
        - Nãoo, você estava muito bêbado, te encontrei num ponto de ônibus e decidi trazê-lo até em casa. – expliquei.
        - Nossa, que vergonha. Eu passei dos limites ontem. Mas muito obrigado, mal nos conhecemos e você tomou conta de mim. – ele veio então me abraçar.
        Porém nesse espaço de tempo, a toalha dele havia caido e ele me abraçou pelado sem perceber. Que delícia foi sentir aquele moço ali, peladinho me abraçando, ficamos ali por alguns segundos, suficiente para que o pau dele subisse às alturas e o meu começasse a dar sinal de vida.
        - Mil desculpas!! – disse ele, tentando esconder o pinto.
        Não sei o que tinha dado em mim, mas me abaixei e comecei a chupá-lo. O tesão estava gritando de mais, chupava aquele cara branquinho e delicinha feito um louco. Ele gemia muito alto e quando menos esperava recebo um jato de porra na minha boca. Era bem docinha a dele, eu então engoli tudo.
        Quando me levantei, ele estava com um puta cara de safado. Comecei a observá-lo melhor. Desde a última vez que ficamos, o seu corpo tinha melhorado um bocado, estava cada vez mais gostosinho. Eu então abaixei o meu shorts e o abracei. Nós dois estávamos pelados, com nossos paus se tocando, foi quando comecei a me esfregar nele.
        - Achei que você não fosse me querer mais. Fico pensando direto no sexo que nós tivemos, queria muito repetir a dose. – Ele disse.
        O peguei pelo braço, levei até minha cama e ficamos ali agarradinhos o dia todo. De uma maneira bem fofa, trocamos muitas poucas palavras, estávamos apenas curtindo o corpo um do outro. Às vezes trocavamos uns beijos, às vezes eu dava uma chupada no pau dele que ficou duro o tempo inteiro, assim como ele dava umas chupadas no meu. Foi tudo sem penatração mesmo, apenas dois caras se curtindo demais.
        Eis que ouvimos o telefone dele tocar na sala. Ele se levanta, dá uma rebolada pra mim com aquele bundinha branca empinada, e vai atender. Logo mais ele volta com uma cara triste.
        - Tenho que ir, minha mãe estava preocupada por eu não ter atendido nenhuma das outras ligações dela.
        - Tudo bem, foi bom te ter aqui. Vamos marcar de outro dia nos aproveitarmos mais.
        - Com certeza.
        Assim que ele saiu, fui tomar um banho. Voltei então pra minha cama e voltei a deitar pelado mesmo. Fechei meus olhos por um tempo, pensando quão bom tinha sido ficar com o Pedro aquele dia.
Meu pau estava ficando duríssimo e de repente sinto uma boca molhada o abocanhando. Achei que era Pedro que tinha voltado e apenas aproveitei o momento com os olhos fechados, enquanto soltava uns gemidinhos. Resolvi retribuir a gala que ele tinha soltado e gozei muito na boca dele. Segundos depois sinto um corpo subir e me abraçar. O que estranhei era que era um corpo bem maior e mais peludo que o do Pedro.
        - Que saudade eu estava desse pau. – disse uma voz muito bem conhecida minha.
        - ROBERTO????????? – me esquivo dele tão rápido que acabo caindo da cama. – Como você entrou aqui? O que você está fazendo aqui?
        - Sua porta estava aberta. Passei pelo corredor e quando fui fechá-la decidi entrar pra ver se você estava por aqui. E ganhei uma bela de uma surpresa.
        - Pois eu ganhei uma belo de um susto!!!
        - Vai dizer que você não sentia falta dessa minha boquinha te chupando. Você até deixou eu ir até o fim.
        - É porque achei que fosse outra pessoa!! – gritei.
        - Quem? Aquele fortão que trabalha no bar? Me trocou por um baita de um gostosão hein.
        - Para sua informação, nós terminanos. E não, não era ele.
        - Hummm, cheio dos contatinhos então.
        - Minha vida não te interessa. Agora, você pode fazer o favor de sair da minha casa, por favor.
        - Não vou sair até que você me dê um beijo. – ele disse fazendo biquinho.
        - Não irei mesmo! Vou interfonar agora para sua mulher para dizer que você está aqui.
        - Pode ir e aproveita pra colocar uma roupa. – ele riu.
        Foi então que percebi que continuava pelado. Coloquei uma cueca e corri em direção ao interfone.
        - Esqueci de te avisar que ela vai ficar o dia inteiro fora, então você não vai conseguir falar com a Carol tão cedo. – ele apareceu ao meu lado.
        Desliguei o interfone com força e como percebi que não iria conseguir me livrar dele tão cedo, me tranquei no meu quarto. Ele percebendo que não era bem vindo, decidiu ir embora.
        
        A partir daquele dia, comecei a me aproximar demais do Pedro. Nós nos víamos praticamente todos os dias e estávamos cada vez mais apaixonados. Comecei a esquecer do Roberto aos poucos. Ele sempre me via junto ao Pedro, e nas primeiras vezes, eu percebia a tristeza em seus olhos, mas com o tempo, ele passou a nos ignorar. Alguns meses depois, ele e a Carol se mudaram, foram para outra cidade pelo o que o porteiro havia me dito. Percebi que o que eu sentia pelo Roberto era uma paixão boba e que jamais daria certo, pois ele sempre sumia, não me dava satisfação e corria atrás de mim somente quando estava carente. Foi melhor assim. Hoje eu estou feliz e espero que ele também encontre a felicidade dele.

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Comentários


foto perfil usuario oliveira956

oliveira956 Comentou em 10/07/2017

Li todos e em todos depositei meu voto,📡Nos deixou sempre antenados .Parabens.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Meu vizinho casado IX (FIM)

Codigo do conto:
93407

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
18/12/2016

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