A pele

Após um longo e cansativo período de trabalho intenso, decidi aceitar aquele convite. “Realmente ir à fazenda Santa Fé vai fazer-me muito bem! Há tempos não vou lá, também há tempos que não o vejo!”

Assim que cheguei à Santa Fé, senti uma leve brisa tocar minha pele, a beleza ímpar do lugar enchia-me os olhos. O canto dos pássaros e toda aquela paisagem naturalmente bela remetiam-me uma saborosa sensação de paz e tranqüilidade.

Arthur cuidara muito bem desse lugar, a fazenda fora uma herança deixada por sua avó paterna há seis anos. Por amor a sua avó e a natureza, Arthur dedicara-se exclusivamente fazenda. Tal devoção, o fizera largar o emprego, vender o apartamento que morava e mudar toda sua rotina para viver no interior de Campinas. Acordar com o canto dos pássaros, dormir após o pôr-do-sol...

Apesar de anos de amizade e dos inúmeros convites, essa era a primeira oportunidade que tive de passar todo o final de semana em sua fazenda. Saí da capital paulista na madrugada da quinta para a sexta feira, estava eufórica, mal conseguira dormir de tanta ansiedade. Não vira Arthur desde a festa de formatura: noite inesquecível e ímpar em nossas vidas.

Cheguei à Campinas um pouco antes do almoço, ao adentrar a fazenda logo avistei o Arthur, ele estava mais lindo que antes. As rugas de expressão firmavam mais o rosto sério de homem, o cabelo desarrumado e sem corte faziam uma sintonia perfeita com suas roupas largas e barba mal feita. Meu coração, por bater acelerado, parecia ter vida própria, minha boca seca ganhava ardor, os lábios eram mordidos despercebidamente pelos meus dentes, meu olhar o flertava, meus pêlos arrepiavam-se, minha vagina acordara.

Arthur também guardara um desejo íntimo, seu calor interno e fervor transbordavam em suas faces singulares. Sem controle, ele me abraçou, me girou, beijou-me o rosto e me convidou para entrar.

Após o almoço, fui até o quarto, tomei um banho quente, demorado e dei uma soneca. Em meio a um sonho erótico e selvagem com o Arthur, acordei com aquela voz roca e excitante me chamando para dar uma volta e conhecer a fazenda.

Ele me guiava por uma trilha e, para minha surpresa, deparamo-nos com uma esplendorosa cachoeira. O cheiro do mato, o som da queda d’água, a fragrância de testosterona do Arthur, tudo isso me excitava... Sentei em uma rocha, fechei os olhos para poder apreciar toda aquela magnitude. Pensei que o Arthur fizera o mesmo...

Quando dei por mim, o vi entrar, apenas de short, na cachoeira. Vi a água caí sobre sua pele escura e grudar em seu belo corpo arrepiando-lhe os pêlos.

Enquanto isso, eu me deleitava com suas formas semi-desnudas. Por um minuto, imaginei ser aquela água a tocar seu corpo. Fechei os olhos e comecei a ouvir o som da cachoeira, o sol do fim de tarde aquecia meu corpo, sem notar acariciei meu pescoço, meus seios já duros e com mamilos firmes que foram veículos para as pontas dos meus dedos e unhas, após alisá-los bastante, comecei a gemer. Ai, Ai... Que sensação boa... Ai, ai... Como isso é bom. Ai, Ai...


De repente, senti suas mãos molhadas encostar-se a meus ombros e acarinhar meu pescoço com a ponta dos dedos, arrepiando-me os pelos. Ele soltou meus cabelos, pegou minha mão e me conduziu para dentro do rio. Eu, como que hipnotizada, me deixei ser guiada. Em seguida, pôs as mãos em minha cintura e apertou-me com força me fazendo sentir o quanto ele era volumoso. Com uma mão em seu braço másculo e a outra desvencilhando seus cabelos, eu beijei-lhe roçando meus lábios nos seus.

Apenas olhando em seus olhos, retirei uma de suas mãos da minha cintura levando-a até minha boca. Comecei a chupar seus dedos – mordendo-os, lambendo-os, introduzindo-os e retirando-os de minha boca. Logo Arthur começou a gemer, Ai... Ai... Lambe mais... Lambe gostoso... Que boca quente... Que cavidade gostosa... Mais... Mais... Mais...

Em continuidade, pus sua mão contra meus seios, ele os apertou com ânsia enquanto beijava meus lábios e introduzia sua língua quente e grossa em minha boca. A cada aperto de seios, os beijos ganhavam velocidade, suas mãos selvagens me apalpavam me arranhava. Eu o mandava continuar: - Vai... Vai... Mais... Mais... E alisando meus mamilos, retirou a parte superior do meu biquíni preto. Ele abraçou-me violentamente, colocou suas mãos em minha nuca, afagou-me a pele mordendo meu pescoço e minha orelha.

Entre gemidos tímidos de desejo, o implorei que continuasse: - Lambe-me... Roça sua barba em meus seios... Mame em mim... Quero sentir sua boca e língua em meus mamilos...

Arthur, sem demora, passou a barba entre meus seios, puxou meu cabelo e com sua língua quente e molhada, lambeu-me, brincou com meus mamilos. Nossa isso não poderia ser mais excitante. Eu berrava: Mais... Mais... Que gostoso... Mais... Lambe-me... Morde-me... Mais rápido... Mais forte... Aí... Aí... Aí... Arthur, seguido pelos meus gemidos, deslizava tua língua pelos meus seios fartos em movimento circulares, mordiscando-os delicadamente e chupando-os, fazendo – me tremer, revirar.

Suas mãos começaram a percorrer minhas costas, eu pude sentir seus dedos tocar minha bunda e minhas coxas, ao mesmo tempo em ele que retirava a parte inferior do meu biquíni. Depois disso, pegou-me no colo e me levou-me para fora do rio, deitando-me na rocha e acariciando todo meu corpo.

Enquanto me beijava ferozmente, colocou minha mão em seu membro armado, eu na mesma hora o apertei e apalpei. Sem controle, o lancei contra o chão e me pus sobre seu corpo. Já desvairada retirei seu short molhado e deixei seu grosso, duro e delicioso membro negro para fora. Que pau lindo, feroz e quente.

Translouca o invadi com minha boca, o arranhei levemente com o dente e acariciei com a ponta da língua. Ele gritava cada vez mais: - Vai... Vai... Que gostoso amor... Vai... Mais rápido... Põe todo... Vai... Lambe mais... Vai... Mais forte... Que boca gostosa... Que boca quente... Aí... Aí... Aí... Que gostoso... Aí... Ta chegando... Aí... Ta quase... Ta quase... Aí... Aí...

Antes que ele delirasse por completo, parei e o joguei para cima de mim. Ele lambia meu pescoço e minha boca descontroladamente. Se aconchegando em meu corpo, senti seu pênis quente entre minhas coxas, até que senti sua cabeça na entrada da minha vagina.

Suas coxas se prenderam as minhas, seu delicioso pênis me invadiu por inteiro. Como estávamos totalmente montados, senti bruscamente todos os seus movimentos de vai e vem. A cada ida e vinda, nossos batimentos aumentavam, os movimentos ganhavam força, minha cabeça reclinava: - Aí... Aí... Aí... E cada vez mais alto eu gritava: - AÍ... AÍ... AÍ... AÍ... VAÍ... ME FODE... AÍ AMOR... MAIS FORTE... AÍ... AÍ... ACARICIE MEU CLITÓRIS... AÍ... AÍ... AÍ... AÍ... TÁ BOM... TÁ ÓTIMO... NÃO PARA... NÃO PARA... NÃO PARA...

Então de pé, na beira da pedra, meu Tarzan me pegou por baixo das coxas e me encaixou no seu sexo. Eu, com as pernas, o abracei a cintura, apoiei os pés nas pedras e passei os braços em volta do seu pescoço. À medida que Tarzan me penetrava, eu ficava cada vez mais suspensa, balançando para cima e para baixo, sendo jogada pelos seus braços. Ele me possuía bem forte, eu fiquei à sua mercê como uma presa fácil. A urgência de prazer fazia com que houvesse uma menor quantidade de entradas e saída e mais movimentos para cima e para baixo, dessa forma meu clitóris era acariciado por sua barriga, pelos pêlos que aumentavam ainda mais o atrito e faziam-me delirar cada vez mais. Ambos gritávamos e uivávamos: - Que delícia... Aí... Aí... Que gostoso... Joga-me amor... Lança-me... Aí... Aí... AÍ... AÍ... AÍ... QUE DELÍCIA... AÍ... AÍ... VAI... VAI... AÍ... AÍ... MAIS... MAIS... Tá quase... Tá quase... AÍ... AÍ... AÍ...

Então, desafinados sentimos o corpo trepidar, o ritmo perder força, a cabeça rodar, a perna tremer, suamos juntos, gozamos juntos.

Depois de tanto prazer, nos recompusemos e voltamos para a casa grande antes do anoitecer. Aquela tarde fora deveras espetacular, mais esplendorosa que a noite da formatura. O final de semana fora todo assim, só eu, o Arthur, os pássaros, as pedras...



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Comentários


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bacanéx Comentou em 03/08/2010

nossssa que tesão... Mais uma vez queria dizer que seus contos são facinante, e será que eu popderia receber uma calcinha sua???? Bjs;




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Ficha do conto

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Nome do conto:
A pele

Codigo do conto:
10110

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
02/08/2010

Quant.de Votos:
4

Quant.de Fotos:
0