Na manhã da quinta feira dia, 10 do mês e ano 10, Marta adentrou o hall do hotel Méritos, com a respiração ofegante, roupas coladas que evidenciavam suas curvas, pelos arrepiados, cabelos encaracolados e molhados que serviam de veículos paras as gotículas que percorriam, posteriormente, seu farto colo.
Todos que se encontravam no local não conseguiam parar de olhar para esta mulher. Seria ela uma miragem, uma criação insana ou uma criatura totalmente pecaminosa que veio para tirar-me a sanidade?
Marta, com o sorriso sublime e doce, olhos delicados e contornos graciosos, perguntou-me se tinham quartos vagos no hotel.
Claro que eu não conseguia escutar palavra alguma. Minha atenção voltava-se inteiramente para a bela echarpe que encobria seus seios simétricos de uma forma arredonda que beiravam à perfeição. O que eu queria mesmo era sentir a echarpe, ver além daquela obscura peça preta...
Acordei com um leve toque em meu queixo, olhei para aqueles suculentos lábios e como uma sinfonia escutei: - senhor está tudo bem? Gostaria de alugar um quarto!
Eu, que sou um homem não tão bem casado, cometi vários pecados e traições internas naquele momento. Então, estrategicamente, a levei para o quarto 15, ajudei-lhe com as malas e aproveitei para imaginar o que tinha além daquele macio echarpe...
Marta agradeceu-me e perguntou onde poderia jantar. Eu respondi sua pergunta com uma mentira, pois se lhe dissesse minha verdade, chamá-la-ia para jantar em minha cama e como cardápio a ofereceria meu corpo quente e rígido.
Depois do expediente, fui para casa, dessa vez o caminho era mais envolvente. Ao chegar, cumprimentei minha costumeira acompanhante e direcionei- me para o quarto.
Meu quarto ficava no segundo andar de um casarão antigo, na frente da casa tinha apenas como paisagem o meu hotel, o hotel Méritos... Mas naquela noite, o que antes era apenas um hotel transformou-se para mim na imagem do caminho para as ilhas canárias... Debruçado sobre a janela, observei o quarto 15, fiquei horas olhando... Era uma sensação extremante excitante, parecia que eu tinha retornado aos meus 13 anos, o desejo entrava pelos meus olhos, agigantando-os fazendo-os fixar o olhar e acarretando no estrondo de sensações internas. Uma descarga instantânea e profunda que me fazia apenas um órgão, apenas um pênis duro, pronto para extravasar.
Depois de algumas horas de espera, a luz do quarto de Marta acendeu! Ela abriu as janelas, ligou a televisão, retirou a echarpe preta, depois a calça ficando apenas de calcinha, blusa e salto... Então, minha imaginação disparou, a pulsação aumentou... Meus olhos se concentraram e sentiram uma atração irresistível apenas por aquela cena que, para a intuição, é um caminho até o prazer...
Marta estava com sua auréola atrativa de sapiência misteriosa. Seu corpo jovem emitia feromônios na forma de onda e eu como um leão preparado para acasalar o senti intensamente...
Então, nossos olhares se cruzaram... Esse foi um momento de tesão singular... Mas para minha surpresa, Marta não se importava em ser observada, na verdade acho que isso a deixou excitada... Seu corpo se retesou e vibrou...
Minha respiração se deteve e pôs-me em alerta, como um predador que está em frente a sua presa. Ficamos nos olhando por alguns minutos, até que minha suculenta caça apagou as luzes, deixando apenas a luz do banheiro, que ficava acoplado ao quarto, acesa. Então, meu pênis pulsou tanto quanto meu coração... Refém daquela tensão meti a mão dentro da bermuda e, apoiando - me de perfil para a janela, comprimir o pênis, imitando o ritmo da mão coberta de espuma que se movia e se movia...
Marta molhou os lábios com a língua e deslizou suas mãos pelo pescoço, descendo por entre os seios por cima da blusa... Após alguns segundos de delírio, retirou a blusa e pegou sua echarpe preta... Então, começou a brincar com a echarpe...
Com a fina peça, ela seguiu alisando seu pescoço, seus seios e começou a revirar... Enquanto passava a echarpe, dava suaves reboladas... Ah! Como isso me excitava... Ela pegou a echarpe, passou pela barriga e pôs-se a dançar com a echarpe entre as pernas.
A pecaminosa criatura queria mesmo era ver o circo pegar fogo! Sem vergonha alguma e extrema vaidade, deitou-se sobre a cama e brincou com a echarpe, como se estivesse a brincar com uma longa cobra. Ela passava a echarpe pela perna, coxas, barriga, seios... Ah! Como queria ser aquela echarpe, como era bom ter um camarote vip no Moulin Rouge! Eu percorri todos os seus movimentos com o olhar e senti que a cada frase emitida pelo seu louco corpo a excitação adolescia... Que miragem erótica obsessiva!
Marta não parava nenhum minuto, como uma ninfomaníaca se mexia com lentidão e resvalava sua mão por todo o corpo... Os seus dedos acariciavam o peito com volúpia. Seu mamilo reagiu... Depois de vários gemido, ela passou a echarpe pelo monte de Vênus... Ela puxava a echarpe para frente e para trás... Em meio a um delírio ela tirou a calcinha... Ela molhou o dedo com a língua e refrescou o abdômen com giros em torno do umbigo. Sua mão continuou descendo e terminou apertada entre as coxas...
Dissimuladamente, cada vez que a mão se mexia por entre as coxas, ela estirava o polegar para roçar a vulva sobre a echarpe. Extasiado e concentrado, contemplei aquele espetáculo... Meus olhos eram um periscópio cravado entre as pernas de Marta e naquele polegar que eu já sentia como um irmão gêmeo do meu pênis...
Translouco e totalmente vidrado nem percebi que tínhamos platéia... Renata, minha esposa, estava parada ao meu lado com a boca aberta e com a feição singular...
Muito gostoso seu conto gozei como louco. Estou sempre online sabado depois das 17H. E domingo o dia todo.