João era um homem em mudança. Depois de tantas confusões na sua cidade de origem por causa da separação da esposa gananciosa, com muitas outras brigas sobre a divisão dos bens, escândalos com os parentes da ex e problemas policiais inerentes, resolveu pôr fim a tudo aquilo e mudar, acabando se transferindo para cidade grande. Um dos motivos de suas brigas com a esposa foi a retirada de uma boa quantia de sua poupança, transferindo-a para outra conta na capital, prevendo os abalos futuros antes destes tristes acontecimentos. Cansado de tudo, arrumou uma mala certa noite e saiu à francesa da cidade para nunca mais ser encontrado.
Chegando na cidade, hospedou-se em um pequeno hotel no centro, para depois arrumar um canto onde pudesse ter paz de espírito e poder recostar a cabeça no travesseiro, dormindo com tranquilidade. Já que na cidade, estava arriscando a própria vida. Andou pela cidade a procura de empregos menores, pois não podia arrumar nada em sua área de atuação. Era um bom administrador, formado com louvor, mas isso facilitaria as buscas dos seus algozes no interior.
Conversando com um vizinho na portaria do hotel, soube que a academia próxima, estariam precisando de um auxiliar. Correu para dentro e trocou de roupa, compareceu a dita e conseguiu o emprego. Seria uma espécie de faz tudo lá dentro, atenderia a portaria e tinha a incumbência de também mantê-la limpa. Seria temporário, uma vez que o proprietário estava prestes a rumar para os EUA, fazer um curso de especialização em educação física. Quando isso acontecesse e se o dono gostasse de seus serviços, seria elevado a gerencia da academia.
Passado alguns meses dos mais árduos e cansativos trabalhos, o proprietário acabou viajando e ele passou a ser o responsável por toda a mesma. Contratou um funcionário para a limpeza e ficou com a administração e atendimento dos alunos. Fez algumas modernizações na academia e ela saiu do vermelho com uma rapidez impressionante. Mudou-se para o apartamento desocupado do proprietário e prestava contas para o mesmo "on line", lá na América.
Tudo corria muito bem até surgir alguns problemas entre um aluno e seu incompreensivo instrutor de box. Tentou por todas as vias contornar a situação, mas a amizade dos dois estava definitivamente abalada. Então, precisou comunicar os ocorridos ao proprietário e ele ordenou que o instrutor fosse sumariamente demitido. O que foi mais fácil, já que haviam outros alunos reclamando dele. Num final de dia, chamou o instrutor até o seu escritório e com todas as suas contas já prontas, informou-o de que seus serviços não seriam mais necessários. Houve uma pequena discussão, mas pode ser controlada sem muitos problemas.
Alguns dias depois, num final de expediente, aconteceu outro fato inusitado. Como sempre era o último a sair da academia e ficava para conferir se tudo estava devidamente fechado, as luzes apagadas e todos os aparelhos elétricos desligados. Teve uma surpresa na porta da academia. Um dos velhos alunos, estava sentado à porta e chorava como uma criança que tinha perdido o seu único brinquedo preferido. Como todos já haviam saído, só restando ele e a maioria das luzes estavam apagadas, Sandrão concluiu que não havia mais ninguém ali dentro, tentou disfarçar a angústia que sentia, mas não havia jeito de esconder.
- O que houve Sandrão?
- Não foi nada Seu João, estava só botando algumas coisas para fora...
- Não minta para mim garoto, tem alguma coisa sim e que o está atormentando... Nunca vi você assim!
- Foi só um momento meu de fraqueza, nem se preocupe... já passou, vou procurar outro lugar para me lamentar... desculpe!
Com a mesma compreensão e delicadeza que tratava todos os alunos e funcionários, disse em tom definitivo.
- Entre aqui e vamos conversar!...
- O senhor não precisa se preocupar tanto comigo, só estou me sentindo muito fragilizado e tenho de aprender a resolver os meus próprios problemas, deixando de perturbar os outros com eles.
Abriu a porta de novo e voltou a sentenciar:
- Entre... vamos conversar, as vezes um ouvido pode resolver melhor que um conselho!
- Está bem, já que o senhor insiste!...
Entraram na sala da administração solitários e sentaram lado a lado num sofá de três lugares que existia no interior da sala. Colocou o braço fraternalmente sobre os ombros daquele gigante, com muito mais de 100 kg e iniciou a conversa.
- Agora me conte... o que você fazia na porta da academia chorando?
Instantaneamente Sandrão desatou a chorar convulsivamente. Todos os ressentimentos afloraram naquele enorme homem. Sandrão era um homem de 1.95 m e pesava 145 kg, se preparava para participar de uma seletiva de luta greco romana, peso pesado. Tentou abraçar o bruta montes, mas não tinha braços para tanto. Então, foi Sandrão que o envolveu com força e o envolveu por inteiro. Depois de passado os momentos daquelas convulsões todas, voltou a carga.
- Se não fosse nada, você não teria chorado assim... diga-me o que está havendo?... E pare de me chamar de senhor, meu nome é João...
Aquele mastodonte enxugou as lágrimas e olhou fixamente para o administrador e perguntou:
- Tem certeza, que quer ouvir toda a história?
- Eu já te disse... As vezes um ouvido amigo é melhor que um conselho!
- Desde muito novo, eu sou gay e escondi isso de todos, até de meus pais. Tinha uma relação de tempos com um safado, que se dizia meu amigo e empresário. Roubou-me tudo o que eu ganhei, em anos de trabalhos exaustivos e batalhas para conseguir patrocínios. E tem mais, ainda contou a meus pais que era meu marido e que eu era uma bicha sem vergonha... Imagina isso nos ouvidos de duas pessoas que sempre achavam que eu daria netos a eles. Antes de fazer toda essa barbaridade, transferiu tudo, a casa e o apartamento para o nome de um terceiro. Como eu confiava nele, assinava tudo o que me pedia sem ler absolutamente nada. Hoje recebi uma notificação do novo proprietário do apartamento, dizendo que eu tenho uma semana para desocupá-lo. Isso sem direito a prorrogação, pois ele limpou o mesmo e só deixou lá meus discos e alguma sacolas com minhas roupas. Liguei para meus pais e eles me pediram para eu nunca mais procurá-los, eles não tem nenhum filho doente!
- Calma, você já consultou um advogado sobre o roubo de suas coisas?
- O advogado disse, que tudo foi feito legalmente. Ele tinha uma procuração assinada por mim e que nada poderia ser feito. Aos 36 anos... o que eu faço de minha vida e tem a seletiva, não consigo nem me concentrar para o treinamento. Meu técnico não apareceu, ele disse que não treina pervertidos.
- Vamos por parte, você tem onde dormir hoje?
- Não senhor, digo... João!
- Então... você vem descansar hoje em minha casa e depois pensamos no resto. Temos de resolver todas as coisas com calma, para não deixar furos. Seu empresário deve ter um contrato assinado por você, com muitas outras cláusulas de exploração?
- Deve ter sim, eu assinava tudo em confiança...
- Venha, enxugue estas lágrimas e vamos lá para casa.
Sandrão foi até o banheiro e lavou o rosto, voltou de lá um outro homem. Muito mais confiante e mais calmo. Apanhou a mochila e os dois saíram para pegar o carro, que estava no estacionamento da academia. Os dois passaram antes em um restaurante e João pegou comida para os dois, sempre passava lá e levava o seu jantar. Ele não gostava de cozinhar só para si, depois por uma padaria e mais algumas compras, que o grandão tentou pagar, mas foi impedido por João.
- Você tem de guardar o dinheiro, para as despesas pessoais. Deixe estas que eu seguro e não esqueça que é meu hospede!
- Mas não posso ficar indefinidamente comendo e dormindo em suas costas. Minha dieta é cara e eu preciso contribuir com alguma coisa...
- Você sabe cozinhar?
- Sei sim, sempre fazia a minha comida em casa e a daquele infeliz.
- Então... está ai a sua contribuição de hoje em diante. Não gosto e nem sei cozinhar! Amanhã nós passamos juntos por um algum supermercado e compramos o que você precisa fazer para sua dieta. Depois você me paga suas despesas quando puder, na minha antiga e atual casa, onde come um come dois. Aprendi isto com minha falecida mãe, que Deus a tenha em muito bom lugar!
Saíram dali e rumaram para o apartamento onde João estava. Ele arrumou lugar para Sandrão ajeitar suas coisas e roupas. Enquanto o hospede tomava banho, arrumou a mesa e quando ele saiu do banho, foi João quem entrou para tomá-lo, sem fechar a porta do banheiro. Na passagem pela porta do banheiro, Sandrão olhou para dentro e divisou tudo aquilo nu, já o tinha visto muitas vezes daquela forma, mas nesta era diferente. Agora vestido, entrou na cozinha e deu um toque final na comida, transformando uma leve comida comprada num verdadeiro banquete. Quando sentaram a mesa, João ficou quase sem voz com o resultado da ajeitadinha de seu hospede.
- Caralho... aquele idiota deve se penitenciar como uma hiena pela irreparável perda de alguém tão criativo na cozinha como você, que deve ser sentida no estômago!... Tenho toda certeza, que vou engordar como um cachaço, no período em que você ficar aqui em casa! Se soubesse que conviver contigo seria tão vantajoso, eu teria casado contigo e não com aquela egoísta.
- Eu só dei uma arrumadinha no que já estava pronto.
- Se isso é uma arrumadinha, estou ansioso para ver quando você fizer a comida toda... O espetáculo será digno de um rei.
Comeram e desta vez João exagerou na dose, comeu demais e tiveram de dar uma volta, para ajudar a baixar o que tinha devorado. Durante o passeio, Sandrão baixou a guarda e João pode saber muito mais de sua vida e dos seus hábitos diários. Estava dentro de sua casa, com alguém que não conhecia. Eram dois completos estranhos e então pode contar parte de sua vida, também lhe falar de seus costumes. Já morava a algum tempos sozinho e tinha adquirido algumas manias de quem vive solitariamente. Ao retornarem, se trocaram e arrumando a cama para ambos, veio a pergunta.
- Não é melhor eu dormir no sofá?
- Por que?... Só por que é gay?... Já dormi ao lado de pessoas muito mais perigosas, do que o que você possa representar.
- Mas as pessoas podem maldar sobre sua moral, se por acaso descobrirem que dormimos juntos?
- Do alto dos meus 47 anos, você acha que me preocupo com o que os outros pensam de mim?... Já passei desta fase criança! Passei muito tempo me preocupando com isso e com minha ex mulher.
Sandrão já tinha olhado para João, mas como ele sempre era sério e gerente da academia, não levou a coisa a sério e na época tinha a parceria com um pilantra. Naquele instante, uma luzinha ascendia nele e só a possibilidade o deixava excitado. Mas não deveria avançar o sinal, aquele senhor todo sério era seu hospedeiro e qualquer coisa fora de propósito, poderia levá-lo a sua expulsão sumária daquele teto. Antes deles se deitarem, o gigante deu um grande abraço em João, que levou-o às lágrimas.
- OBRIGADO AMIGO!...
- Obrigado por o que?
- Por ter me estendido a mão, quando tantos em que eu mais confiava me fecharam totalmente as portas. Por ter me alimentado e por ter colocado um teto sobre minha cabeça de novo. Você está sendo o porto seguro que eu achava que possuía, mas nunca tive!
- Eu não tive filhos... quem sabe, não esteja tentando suprir esta lacuna em minha vida!
- Tenho toda certeza de que se os tivesse tido... seria o melhor pai do mundo. Porque você é bom, só isso contaria muito.
Os dois voltaram aos abraços e desta vez ele foi mais forte e muito mais íntimo que os outros já trocados. Nenhum deles estava se tocando de que aquilo estava acontecendo e não tinham a menor ideia da mudança que um faria na vida do outro. Logo que se deitaram, dormiram. O gigante tentando nem se mexer na cama e João por sua vez, não se mexia mesmo, como deitava acordava.
Como era final de semana, puderam ir ao supermercado com calma e compraram tudo o que iam precisar. João tinha muito pouca coisa em casa, já que não era afeito a cozinha. Já Sandrão, sempre lhe perguntava se ele gostava do que desejava comprar. Voltaram para casa, guardaram tudo e agora os dois sabiam o lugar das coisas, foi para a cozinha e fez o almoço. Ao mesmo tempo, João dava um jeito na mesma, lavou um pouco de roupa e passou aspirador por toda ela... Um bom começo para uma vida a dois que se dava início. Almoçaram e Sandro impediu João de ajudá-lo na tarefa de ajeitar o que tinha sujado. Enquanto limpava a cozinha, o outro ressonava largado num dos sofás da sala. Ao entrar na sala e em seguida no banheiro, ficou boquiaberto com a limpeza daquele apartamento. Com isso, teve a verdadeira noção de como o mesmo era mantido. Tudo no lugar e o perfume de um incenso almiscado que embriaga os sentidos.
Parou na porta do banheiro e observava João dormitando, de calção largo, as coxas cobertas por um outra pele de pelos negros a mostra. Sem camisa, com os peitos enfeitados pela mesma camada de pêlos. Os braços fortes e recobertos também, que acompanhavam os ombros largos. As têmporas e os pêlos que também começavam a ficar agrisalhados. Um vasto e mesclado bigode sobre a boca suave, que lhe conferiam um "Q" a mais. Isso mexeu com Sandrão, tirou a roupa e tomou um banho frio. Voltara ao banheiro, para se convencer de que não podia ter qualquer ilusão com aquele homem. Era muito diferente do antecessor, jovem, magro e sem atrativos.
- Caralho... Sandrão... você não pode sonhar com ele. Nunca te dará bola, é hétero e se você der um passo em falso, pode perder tudo. Tem de encontrar um outro e se dedicar a ele. Tire este homem da cabeça cara, não é para o seu bico!...
Apesar de ter feito aquela observação com todo o fervor, não conseguiria tirar aquela visão dos Deuses da cabeça. João não era um homem grande, nem malhado, mas nem por isso deixava de ser um homem bonito e muito charmoso. As mais velhas da academia, sempre tiravam uma casquinha daquele coroa e ele sempre tirava a coisa de letra. As esquivas dele, davam a Sandrão uma ponta de esperança, um dia poderia conquistá-lo e resolveu que iria ganhar o coroa primeiro pelo estômago, depois pelo carinho que dispensaria a ele.
Todo dia levantava cedo, preparava o café da manhã e os dois o tomavam juntos, depois saíam para a academia. Sandro treinava e o seu companheiro trabalhava pela manhã. Como ele terminava o treino antes do almoço, corria para casa e preparava o almoço para ambos. O pequeno agradecia a Deus, por poder comer comida saudável, uma vez que só conseguia devorar rapidamente muita porcaria, devido ao tempo exíguo que conseguia. Agora como tinha de ir almoçar em casa, arrumava um tempo maior para a refeição. Antes deles saírem para as jornadas da tarde, sempre levavam consigo um pomposo lanche para a tarde. João deixava o atleta na parte de lutas da academia e em seguida rumava para seus afazeres burocráticos. Nos finais de semana, saíam para passeios com amigos ou mesmo sozinhos.
Os dias foram passando e Sandrão ia treinando cada vez com mais afinco. Tenha redescoberto sua auto estima e confiança, levava o treino muito mais a sério do que imaginava poder. Enquanto isso, João havia readquirido os patrocinadores e conseguido outro da academia, retomado o controle de suas contas correntes e obrigado o ex devolver alguma grana que já tinha gasto. Depois vieram as devoluções de seus bens. Já que a venda deles, foi embargada judicialmente. Mas Sandrão estava tão concentrado nos treinos e focado na seletiva, que deixou as decisões de sua vida pessoal para depois da seletiva.
Por fim, conseguiu o cancelamento do contrato entre ele e o "empresário", sem nenhum ônus. Estava decretada a liberdade total de Sandrão. Foi quando João se tocou que podia perder o companheiro. Em todo aquele tempo nunca tinha pensado nisso. No quanto gostava da companhia do gigante e agora muito mais que um amigo e íntimo. Jamais refletira, sobre sua união daquela forma tão próxima. Desde o princípio, só pensava no bem estar de um injustiçado e enganado. Mas com o passar do tempo, foi se ligando afetivamente e nem se deu conta daquilo. Alias nem um dos dois, tinha a verdadeira noção do que acontecia a ambos e o tempo passava...
Aquela proximidade batia mais forte em Sandrão, que todo dia tinha de parar e tentar se convencer, que não podia pensar em João de outra forma do que como amigo. Alguém que lhe estendeu a mão quando ele mais precisava de uma mão amiga, mas por mais que se forçasse a pensar assim, mais se afundava em seus sentimentos. Sua armadilha tinha dado um resultado inesperado, João se tornava cada vez mais próximo, mas nunca tão próximo para um carinho íntimo. Se bem que o dois precisavam de um. Passavam quase o dia todo juntos e não conseguiam externar o carinho que tinham um pelo outro.
Então chegou a hora da verdade de um atleta de excelência, tudo em que havia se transformado Sandro, competir e trazer para a academia, títulos e prestígio. Numa pequena academia em que treina um provável campeão olímpico, há possibilidades inimagináveis no arresto de muitos novos alunos. Isso levaria a própria ao crescimento e ao seu coroamento como administrador. E foi o que aconteceu no final das provas. Ganhou a eletiva e o título Olímpico.
Voltando da tão exaustiva competição e Campeão Olímpico, restava a dura realidade do dia a dia. A convivência com quem tinha tornado tudo aquilo possível e lhe devolvido até a credibilidade entre os patrocinadores. Alguém por quem se estava total e completamente apaixonado. Alguém que ele tinha sentido toda a saudade do mundo enquanto só no alojamento da Vila Olímpica e precisava botar aquilo para fora. Caso contrário, seria acometido por um mau súbito, de tanto gostar que guardava no peito.
João o recebera todo eufórico, havia convidado alguns para uma comemoração íntima. Só que teve de mudar a festinha de lugar. Transferiu tudo para o salão do prédio, tamanha foi a repercussão e os moradores também se convidaram. Muitos parabéns, exposição da sua medalha, entrevistas e abraços infindos. Tudo corria bem, até que o antigo namorado apareceu e foi enxotado dela pelo próprio Sandrão. Lá pelas duas da madrugada resolveu se retirar a francesa, esvaziando a festa.
Naquela noite, ficou até com medo de dormir ao lado do seu amor, ainda platônico. Mas estava resolvido a colocar todas as cartas na mesa. Tomou um demorado banho, que foi seguido por João, com um tempo talvez maior. O baixinho tinha de retirar do corpo, todo o cansaço da organização da festa. Deitaram-se lado a lado e foi João quem o surpreendeu, dando o mais demorado abraço que recebera na noite.
- Obrigado criança!
- Obrigado!... Quem tem de te agradecer sou eu...
Uma longa pausa, com João ainda tentando abraçar toda uma massa que não conseguia envolver.
- Continuo te dizendo, obrigado!... Por fazer parte da minha vida e me dar a chance de dar um novo sentido a ela. Nunca tive a oportunidade de fazer algo tão significativo por ninguém, nem quando fui casado com aquela mulher egoísta, pode fazer algo tão gratificante como fiz por ti.
Os brações de Sandrão o envolveram todo e a retribuição foi a mais calorosa possível. Naquele abraço os dois sentiram todo os seus sentimentos escondidos. João demonstrou todo o medo de perder sua companhia de todos os dias, o amigo inseparável e um sentimento que guardava escondido dentro do peito. Sandro, deixou aflorar tudo o que sentia por ele e mantinha escondido também, mas prestes a explodir e tornar tudo público. Pela primeira vez, ele reunira coragem de tocar todas as curvas do corpo de João, para sua surpresa, sentiu ele correr as suas mãos no seu, mais volumoso e muito mais firme devido aos treinos. O gigante aproveitou a deixa e começou a conversa...
- Agora é retornar aos treinos, para o mundial!
João fez uma pausa e dando um longo suspiro disse:
- Antes, você tem de resolver sua vida pessoal...
Agora foi Sandro quem suspirou profundamente.
- Por que temos de tomar alguma decisões, quando nunca as queremos?
- É a vida meu garoto... ela sempre nos prega peças e nos leva a tomar as escolhas mais amargas, depois de grandes alegrias.
- Só queria que o mundo acabasse agora, com nós dois aqui deitados nesta cama e tendo esta conversa, que tanto senti falta lá na Vila Olímpica. Sentia falta de estar com quem realmente importava e dava sentido a tudo. Alguém que foi meu pilar de sustentação, todo o tempo em que lutei para chegar lá. Precisava muito ouvir sua voz, nos momentos mais cruciais da competição.
- Por que não me ligou?
- Tinha medo de te pedir... para você pegar um avião e vir me socorrer... mas consegui me segurar, para ser agraciado com você nos braços como agora estamos. Sonhei com isso desde o primeiro dia em que entrei em sua casa, não via a hora de poder ouvir seu coração tão descompassado assim, tão junto ao meu.
- Todo este tempo em que estivemos juntos, fui preparando o espírito e a cabeça, para sentir o teu tão coladinho ao meu. Você há de convir, que ontem eu tinha uma relação com uma mulher e a mudança para um homem e tão grande como você, é bem radical...
Foi João quem levou os lábios aos do gigante, provocando o inevitável, primeiro beijo. Sandrão se deixou levar e olhando no fundo dos olhos dele perguntou;
- Você tem certeza de que é isso mesmo que quer?
- Nunca tive tanta certeza assim do que quero!... A saudade que você sentiu, não deve ter sido maior que a que eu senti de você.
Não conseguiam se largar. Haviam segurado por tanto tempo os sentimentos, que aquela avalanche dicotômica doía dentro dos dois. Era o imponderável se tornando realidade. Outros e muitos beijos se seguiam, com as mãos correndo soltas pelos corpos já nus e deitados lado a lado. João, descobria como era ter o corpo de um homem entre os braços. Sandrão, redescobria como era ter, outra vez um corpo entre os seus. O ex, havia sido o primeiro e único de sua vida.
Rolaram pela cama, um enlaçado pelo outro e pararam com João atado, por cima. Carlão não se incomodou, pois já tocara todo o seu parceiro. Quando a torrente de beijos se arrefeceu, o menor olhou fundo nos olhos do maior e encontrou os peitos fartos de Carlos, com os bicos tesos de tesão. Sorveu cada um deles e mergulhou-os na boca, um a um, inteiros, como se fossem os seios de uma virgem, intocados. Os poucos pêlos, tocavam seu rosto e a pele arrepiava, pelo inusitado. Naquele instante, tomou uma decisão, deveria experimentar o novo e foi descendo pelos flancos. Encontrou uma barriga firme, descoberta de pêlos viçosos, porém aveludada pelos mais finos.
Seu agora parceiro, não tinha outra alternativa, senão gemer e se contorcer de prazer. Acariciava os cabelos de João, como se fosse o último homem da face da terra, naquele momento. Apesar de grande, tinha uma delicadeza de gueixa. De vez em quando, puxava o pequeno até sua boca e ambos desfrutavam de seus sabores. No retorno, João descia mais e empapava o púbis de Carlão, com a saliva, que brotava de sua boca. Mordiscava e sentia a boca cheia de pentelhos, que de ora em ora, eram retirados da boca. Batia em seu queixo, um grande falo, proporcional ao tamanho do homem em sua cama. A língua, encontra as valas da virilha de Carlos e ele vibra, como a corda de um "Cello", muito bem afinado.
Espalha-se pelas coxas e lambe-as, não deixando de fora os grandes escrotos, encobertos pelo saco escrotal, de um já desorientado companheiro. Que desejava ser devorado, pelo seu dedicado aprendiz daquele prazer, nunca antes praticado. Tentava sair daquela posição e do castigo, que lhe era aplicado. Mas não conseguia reunir forças para tanto.
Então... veio a principal atração. João começou pela base, de uma descomunal caceta entumecida. Foi lambendo-a até a cabeça, que parecia querer explodir e tinha um róseo, quase sanguinolento. Abriu a boca ao máximo e foi introduzindo-a lentamente boca a dentro. Ele só conseguiu chegar a 1/3 dela, muito mais pela sua inexperiência. Mas o estrago foi devastador. Carlão contorcia-se, como uma minhoca que caíra em um terreno quente. Agora forçando a pica mais para dentro da boca de João. Foi uma luta de titãs, um forçava para um lado e o outro tentava sair daquela agonia, que poderia ter consequências não muito agradáveis. Por fim, ele se desvencilhou daqueles fortes braços que o comprimiam e pode tomar um fôlego.
Carlão, notou que havia se excedido e abraçou-o forte...
- Desculpe meu querido!...Perdi a noção do que fazia!
- Eu senti isso na pele!... Agora aprendi, que não dá para te provocar ou tentar te levar a loucura total...
- Prometo que nunca mais farei isso contigo, já faz um tempo que ninguém me dá prazer, que me perdi em meio, ao quase êxtase.
Voltaram a suas bocas e agora era a vez de João sentir a força de alguém mais experiente. Carlão virou-o de barriga para cima, e deu início a sua maratona. Olhava para João maliciosamente, pensando:
- Agora você vai experimentar a surra que vou te dar!
E... o pequeno elucubrava com sua própria consciência.
- Meu Deus... acabei de provocar um tigre... em meio ao seu próprio habitat natural!
Agora, ele realmente estava com medo, não sabia se relaxava e aproveitava ou se tentava conter, "a vingança do pipoqueiro". Aquele safado sorriso no rosto de Carlos, estampava outro de preocupação no seu. Quando o gigante percebeu, disse:
- Não se preocupe meu pequeno, não farei nada que você não queira. Quero fazer desta noite, algo inesquecível!
A frase tranquilizou João e até o semblante dele descarregou. Voltaram a suas bocas, pois elas pareciam que haviam sido feitas uma para a outra, nos beijos mais tórridos que os dois já experimentaram. Entremeado por eles, dizia coisas carinhosas ao ouvido do parceiro e propositalmente respirava alto, quase dentro dele. Aquilo fazia o tesão chegar às altura e a uma experiência que João nunca tinha provado.
Mordiscava o lóbulo da orelha, abraçava e bolinava o outro da maneira mais sacana possível. Tinha prometido ao pequeno, que a noite seria para nunca mais ser esquecida. A primeira vez nunca mais esquecemos, seja ela boa ou ruim.
Roçava a barba por fazer, naquele pescoço curto, excitando-o ainda mais. Apertava com a ponta dos dedos, os bicos proeminentes e inchados de seus peitos, com João só conseguindo gemer e contorcer-se. Tentava evitar aquele edílio, mas era impossível. Quando Carlos os lambeu, os espasmos foram aterradores. Agora ele tinha a verdadeira noção, do que era prazer e proporcionado por outro homem. Sempre ouvira estórias de que o prazer entre dois homens era demolidor, mas não sabia que era tão destruidor assim.
Numa das remexidas, João deixou a mostra um dos flancos e foi por onde Carlos seguiu descendo. O parceiro arqueava o corpo, se oferecendo para um determinado gigante. Voltou aos peitos e lambeu de novo as ponteiras, depois envolveu-as pelos lábios, sorvendo cada gemido e delírio. Por fim, deixou o peito quase inteiro adentrar a boca, causando mais estragos. Prosseguiu pela barriga e o pequeno só gemia e se contorcia.
O umbigo recebeu a ponta da língua e continuou correndo rio a baixo, chegando a virilha. Cada um dos afluentes foram linguados e chupados, com João quase chegando ao orgasmo. Nunca tinha sentido o tesão que agora se espalhava por todas as células do corpo. Abria-se inteiro, expondo toda a genitália ainda virgem, mas sedenta daqueles desorientadores toque. Seu desejo, era que Carlão o devorasse, queria acabar logo com o castigo que lhe era imposto. Realmente, provocara um animal selvagem em seu próprio habitat.
Apesar daquilo, queria mais e gostaria de senti-lo ali até que o Divino o chamasse. O mundo e a vida podiam se extinguir naquele instante, já tinha suportado todas as sensações na vida, mas aquilo era inigualável. Os sentimentos contraditórios se afloravam cada vez mais e repercutiam até na alma. Cada fibra sua estava tencionada e só via um desejo no fim do túnel, o gozo.
Mas Carlão não tinha chego ao principal. Parou e retornou a sua boca, dando um descanso ao já combalido homem. Sentia-o com o coração completamente descompassado e a beira de um colapso total. Apertou o baixinho entre os braços, embutido dentro de sua boca. As mãos grande dele, ainda envolviam um falo rijo e prestes a explodir a qualquer momento. Tinha de aproveitar a oportunidade e prosseguir, para não perder a chance de levar seu novo homem, para uma visita ao Sol e trazê-lo de novo a Terra via Plutão.
Voltou a descer, desta vez mais rápido, até chegar a rola dura, ainda em suas mãos. Chupou cada uma de suas bolas, com João, agora pedindo para ele fazê-lo gozar, como uma súplica feita ao Divino. Não sabia, se a razão resistiria a outra viajem como a que havia feito. Tudo era novo e desgraçadamente aterrador, porém os sentidos prosseguiam desconexos.
Quando chegou novamente a genitália, Carlos abocanhou sua piroca inteira, batendo direto na garganta, depois de algumas ameaças a deixou escorregar sem aviso algum.
- Meu Deus!... Pare!...
O susto fez Carlão estancar e levantar a cabeça de pronto.
- O que foi, meu pequeno?
- Preciso gozar... e tomar um fôlego, não sei se o meu coração vai aguentar mais... qualquer tensão!...
Segurava a rola do companheiro firme, olhando no fundo de seus olhos. Inicia uma punheta lenta e prazerosa. João faz um Carlão assustado, sentar em suas coxas e também dá inicio a uma. Os dois se entregam e gozam descontroladamente, terminando a sanha, com um dentro da boca do outro.
- Senhor do Céu!... Não sabia que isso seria tão forte assim...
- Tenho que te dar um aviso.
- Diga, qual é?
- Comigo, será sempre assim, uma loucura... senão não tem a menor graça!
- Espero estar preparado para a nossa próxima, até lá irei me condicionando psicologicamente para tanto... Deite aqui do lado, para eu poder recuperar a sanidade. Agora sei por que uma relação entre os homens é tão forte... a cama é para derrubar qualquer desavisado.
Levaram-se até o banheiro e veio uma outra etapa, o banho a dois. Carlos se dedicou ao banho e não tomou nenhuma iniciativa. Ele tinha de deixar o seu pequeno relaxar e não queria dar nenhuma pista do que poderia acontecer debaixo daquela cascata d'água. Disfarçou e só se certificou que o companheiro estava limpo por inteiro, no que foi seguido por ele.
Se enxugaram mutuamente, com Carlos levando João à cama, entre os braços e cobrindo-o de beijos. Ajoelhou-se na mesma e depois depositou-o carinhosamente nela. Cobriram-se e dormiram agarrados, como duas almas siamesas que nunca mais se separariam.
João acordou no meio da noite e tentou escapar dos braços de Carlos, que o envolviam por completo, mas foi impossível. Então se descobriu inteiro, para afastar o calor que sentia, emanado do corpo de seus protetor. Dormiu logo em seguida, estava exausto da maratona de sexo que havia percorrido naquela noite. Se ele precisasse ir trabalhar pela manhã, com certeza iria cabulá-lo. Ainda estava com o corpo por completo adrelinado.
Acordou no raiar do sol, com Carlos entre suas pernas e com seu cacete duro na boca do mesmo. Com uma carga extra de tesão na corrente sanguínea, a adrenalina subiu para o ponto máximo. Naquele momento não haveria escapatória, teria de suportar todos os castigos e jamais poderia pedir arrego. O seu protegido não iria parar, mas estava preparado para o pior ou o melhor. Sabia que ainda havia muita coisa a experimentar.
A rola presa na garganta de Carlão, causava uma torrente de ambiguidades incalculáveis.
- Será possível suportar tudo, ou terei de pedir novamente um tempo, até recuperar os sentidos normais?... Não posso pedir isso a ele mais uma vez, aguente João... você provocou-o, agora só lhe resta ir até o fim, sem reclamar de nada. Quis tanto isso, agora segure a onda!
Era o que corria nos pensamentos de João naquele instante.
- Terei sido atrevido ou abusado... e... se ele não suportar um novo ataque, mas tenho de ir até o fim... ele precisa saber como é tudo o que pode acontecer aqui em nossa cama. Levei tanto tempo até nós estarmos neste ponto, não dá para poupá-lo de nada.
Agora, era o que passava na cabeça de Carlos.
João lembra então de uma máxima popular, "a melhor defesa é o ataque".
Vai virando-se devagarinho, a medida que consegue reunir as forças e encontra aquela tora, proporcional ao tamanho de seu algoz. Brinca com ela e depois chupa-a, num 69 que surpreende Carlos. Ele não esperava aquela atitude de João, nem imaginava que o pequeno se aventurasse em muitas coisas que estavam para acontecer.
Quando Carlão chega a sua bunda, o homem vibra em alguns espasmos preocupantes. Não consegue mais atacar o parceiro e só se contorce e treme o corpo inteiro. O grandão aproveita a brecha e enfia a língua naquele buraquinho estufado, que pisca a cada enterrada dela.
- Aaaaaaaaaahhhh!... Acho que vou gozar pela bunda cara!... Nunca senti algo tão bom assim, esta língua vai me acabar, não para... quero ir até onde você quiser!
Ele consegue reunir forças e brinca com a língua na bunda de Carlos também...
- CARALHO!!! Já faz tanto tempo que não sentia isso, que a sensação é de estar sendo penetrado pela primeira vez.
Mas as reações descontroladas de João, estimulam o parceiro a brincar com os dedos e com a língua também. Primeiro um, depois dois e três, quatro. Quando João está completamente relaxado, diz um monte de coisas sujas e pede para senti-lo.
- Vamos garoto... me fode e termina de tirar minha virgindade de uma vez, você me preparou para isso!... então não para agora... vai, termina de uma vez com isso. Quero experimentar, como é sentir um homem inteiro dentro de mim. Quero saber como é ter meu homem aí dentro!
Carlos... sabe que tem de ter calma, João não está preparado para ir tão longe. Talvez da próxima vez quem sabe, mas naquela hora seria um tiro no pé. Poderia machucar o pequeno e ele nunca mais deixá-lo tentar novamente. Como aquela vara dura de João ainda está a sua frente, ele simplesmente senta em cima dela e o recebe com uma vontade descontrolada. O pequeno sente o calor de uma fornalha na rola e parece que seu pau está pegando fogo.
Depois de acostumado com o calor sentido, vira o grandão de quatro e fodê-o como nunca socou em ninguém. Apesar de João não ser tão grande como ele, O grandão esquece que está a muito tempo sem receber alguém dentro dele. Quando tudo está atolado nele, sente uma dor lancinante. Para e controla-se para poder absorver a dor, só então permite que o vai e vem se inicie.
Enquanto isso João aproveita, para tomar um fôlego e só bem devagarinho inicia o movimento, que obriga Carlos a se abrir todo e permitir que aquela trolha, entre e saia de dentro dele, sem causar mais dor só prazer. Depois de tanto tempo sem absolutamente nada, sentia como se a virgindade retornasse, pois neste período só treinara. Nem pensara em sexo, que não fosse com sua paixão recolhida. Na verdade nenhum dos dois estava preparado para o momento, só conseguiram executá-lo por puro acaso e insistência de Carlos. Se ele continuasse a dormir ao lado de João, sem poder tocá-lo, teria sublimado o desejo e perderia se desinteressar por seu novo amor.
Aos poucos o baixinho foi aumentando a velocidade e o seu parceiro, já se deliciava com o que sentia. Era como se estivesse sendo preenchido por completo, tanto física como espiritualmente. Virado de frente para João, punhetou-se alucinadamente e gozaram uníssonos. O peito do menorzinho foi banhado por uma torrente de porra, resultado do longo tempo de jejum. Aquilo foi terminado novamente, com um dentro da boca do outro em apaixonados e longos beijos. Passaram um longo tempo trocando carinhos e conhecendo cada curva dos corpos em seus braços.
- Fazia tanto tempo que não fazia isso, que acho que perdi a prática, desculpe se não foi tão bom!
- Como minha estreia, na cama de um homem, acho que fui um vexame... desculpe pelas interrupções! Mas não se preocupe, você foi fantástico!
- A culpa pode ser mais minha que tua, tinha de tomar muito mais cuidado e não forçar tanto. Pelo que deu para sentir na pele, você foi um parceiro perfeito!
Carlos levou o pequeno no colo até o banheiro e agora ele ia mostrar o que poderia acontecer debaixo chuveiro. Foram ensaboando o corpo do outro e, agora, os dedos passaram a invadir os buracos de João sem nenhuma restrição. A medida que eles entravam e saiam, ele se abria como uma flor primaveril. Com aqueles subterfúgios, as picas retomaram o vigor e como João estava solto, relaxado e já confiava no companheiro. O grandão posicionou-se em suas costas e mordiscando a nuca dele, brincava com a cabeça daquele torpedo entre as pernas do pequeno. Entre deslizadas e pequenas forçadas, foi João quem decidiu que era hora de sentir Carlos dentro dele.
- Vamos tentar colocar isso dentro de mim, mas tenha muita calma, como você teve até aqui comigo!
- Tem certeza, não precisamos fazer tudo hoje, podemos nos poupar e deixar pra outra oportunidade?
- Se eu suportei todos estes dedos aí dentro, acho que seguro a onda... deessstaaaa... minha nossa... como isso é grande!... Não me parecia tão grande enquanto estava em minha mão!
- Vamos devagar para não machucá-lo, se doer, por favor, me diga e eu paro...
Foram diversas tentativas e quando eles menos esperavam, já estava na metade, com João gemendo e tesão.
- Cara!... como eu consegui aguentar tudo isso?
- É só ter confiança em quem está tentando fazê-lo...
Depois do primeiro impacto de sentir algo estranho dentro de si, João conseguiu relaxar e permitir que Carlos entrasse por inteiro. O pequeno sentia que estava completamente recheado e quando a tora se retirou inteira para uma segunda penetração, ele experimentava um vazio nas entranha jamais observado e só resolvido com a penetração total novamente de Carlão.
O grandão nunca esperava aquela nova surpresa que João lhe causara. Trocaram beijos tórridos e ele continuava a estimulá-lo, não podia permitir que seu homem penasse, com qualquer sofrimento, por menor que fosse. Esperou o sujeito se movimentar, pois sabia que a musculatura interna dele estava no limite extremo. Nunca havia estado em um lugar tão justo e a pressão causava um tesão imensurável.
Depois do primeiro movimento, ele sabia que aquele homem estava pronto para ser bombado e aproveitar aquilo. Foi aos poucos se movimentando e a medida que o pequeno gemia prazeirosamente, ia aumentando a velocidade. Antes de gozar, punhetou seu baixinho, até ele gozar consigo ainda dentro dele. Depois, depositou seu DNA, onde nenhum outro homem poderia sobrepujá-lo.
Terminaram o banho entre beijos, agora carinhosos e todas as promessas de amor eterno.
No Mundial, João foi acompanhando como "menagerie", para nunca mais se separarem, nem o grandão se sentir abandonado, como na Olimpíada. Depois vieram outros campeonatos e hoje são sócios na academia que João administrava, mudaram para o apartamento do grandão que é muito maior que o que eles moravam. Ele treina de vez em quando, na academia que têm em casa e já faz tempos que não os vejo, só sei que são felizes, como manda o figurino...
Mto bom...sem a moagem de dividir o conto...Gostei mto...Parabéns...!!! Votado.
PERFEITO. SEM INTERRUPÇÕES. MUITO BEM ESCRITO. MEUS PARABÉNS.
Cara parabéns, muito bom bem narrado grande abraço