Eu fui educada sem a presença de uma figura masculina. Acredito até que foi daí que veio esta minha obsessão pelo sexo oposto. Em qualquer situação que me pegava, e não importava qual idade eu tinha, ficava imaginando muitas coisas para maiores de dezoito anos com o homem mais atraente ao meu redor. Foi assim com amigos, conhecidos, desconhecidos e até parentes.
Descobri, ainda muito cedo, que o assunto “incesto” me chamava muito a atenção. Não só a parte doente da estória, mas a origem e, principalmente, a razão - psicologicamente falando. Percebi, então, que eu não estava sozinha neste mundo. Há tanta gente que se identifica com o tema que cheguei a ficar aliviada.
Minhas paixões – e não foram tantas assim -, foram praticamente platônicas, uma via de mão única, mas da última delas, veio a minha razão de viver: meu filho Antônio. Antes mesmo de gerá-lo, eu já o amava além da conta.
Já tinha lido que pais se identificavam mais com as meninas e mães com os meninos. Mas o Antônio era o meu menino. Mesmo que antes eu já o queria, depois de seu nascimento, eu passei a nutrir sentimentos que nem sei o nome.
Eu já sabia no que isso ia dar e nunca tive vergonha de assumir que eu já tinha tais planos para o meu filho mesmo antes da noite tórrida de sexo selvagem que tive com seu pai, que culminou com sua geração. O pai de Antônio é, até hoje, meu verdadeiro amor, mas eu nunca pude tê-lo para mim. Não passou daquela noite, mas meu filho saiu tão parecido com ele, que acredito ter sido um presente especial de Deus para mim.
Eu adquiri minha independência muito cedo e, após dar à luz, não aceitei as sugestões de voltar para a casa de minha mãe. “Eu o fiz sozinha, cuidarei dele sozinha”, assim pensava. O parto foi normal, mas Antônio não era um bebê gordo, de modo que pouco fui “alargada”.
Em casa, sempre tentei ser o mais próxima possível do meu bebê. Só o amamentava despida, assim como ele. Os banhos eram a dois, mas até então, não havia nada extremo entre nós. Nos acostumamos à presença um do outro tão perto. Dormíamos juntos e nus (ou melhor, Antônio dormia de fraldas), mas tinha livre acesso aos meus seios, já que mamou até quase dois anos.
Meu trabalho me permitia ficar em casa. Tinha uma coluna sobre livros em um dos jornais de minha cidade, trabalhava em home office e tinha a possibilidade de oferecer uma excelente condição de vida ao meu filho e estar presente sempre.
Ao redor do dois anos, quando Antônio deixou as fraldas, passei a dar mais liberdade para ele: à noite, dormia nu comigo, mas ainda era cedo para qualquer coisa.
O interessante é que desde muito pequeno, Antônio mostrava-se pronto para qualquer iniciação, mesmo que eu ainda me censurasse. Ele ficou curioso sobre seu corpo por volta dos três anos. Sempre o via mexendo no próprio pênis. Eu pesquisei em alguns lugares e soube que era normal os genitais despertarem o interesse dos pequenos, mas Antônio estava obcecado por seu “pipizinho”.
“Mamãe, tá gande” era a frase que eu mais ouvia na hora dos banhos e vinha, geralmente, após lavá-lo.
“Está lindo”, era a minha resposta todas as vezes. Então, Antônio abria um grande sorriso de poucos dentes como se estivesse orgulhoso de si.
À noite, foram inúmeras às vezes que acordei porque meu filho brincava com os meus mamilos, ainda que já não mamasse mais. Ele adorava os bicos dos meus seios. Seus dedinhos delicados os acariciavam com veneração. Certa vez, presenciei o início das “brincadeiras”. Meus bicos estavam quase lisos. Antônio, com todo cuidado, levou a ponta do dedo indicador até o bico esquerdo e deu um leve cutucão, sem desviar o olhar. Imediatamente meu corpo respondeu ao seu estímulo, deixando os bicos eriçados. Meu filho sorriu e começou a brincar com eles como se fosse algo normal, natural.
Aos cinco anos, durante um filme comum, tive a certeza de sua sexualidade prodígio. Uma das nossas regras era assistir filmes juntos todas as noites, no nosso quarto, geralmente abraçados. O filme falava de crianças do balé bolshoi – praticamente um documentário. Percebi que Antônio estava incomodado com alguma coisa, pois se mexia demais.
— Mamãe, tira desse filme... – pediu, do nada.
Estranhei. – Por que, amor? Não gostou?
Ele se virou para mim. – Meu pipizinho está duro.
Arregalei os olhos, mas tentei manter a expressão calma. – O que houve?
— A menina é tão bonita – declarou, simplesmente.
Tive vontade de chorar de emoção ao descer meu olhar sobre seu corpinho branco. Seu pênis estava ereto. Era grande, além do normal para seus cinco anos, e a cabecinha vermelha já dava sinais de exposição.
Desliguei o filme na mesma hora, sorrindo. Me ajeitei na cama e ativei meu “Modo: Mãe pervertida e orgulhosa”. – É bom quando fica grande assim, não é?
Antônio deu um meio sorriso. – Ele vai ficar grandão para sempre? – perguntou inocentemente.
— Não, amor. Só às vezes, quando você achar alguma menina muito bonita. Depois ele fica pequeno e mole de novo.
Antônio olhou para seu pênis. – Eu quero que ele fique grandão toda vez que eu olhar para você, mamãe.
Dei-lhe um selinho, como sempre nos cumprimentamos, e Antônio sorriu para mim. Passou uns dez minutos, e meu bebê continuava excitado, mesmo que a TV estivesse desligada e nada acontecesse entre nós. Na verdade, olhei por curiosidade e orgulho de mãe e acabei vendo seu pauzinho de pé.
Me deitei de lado. – Amor?
Antônio quase se assustou. Queria saber quais eram seus pensamentos. Ele se virou de lado, na minha direção, com sua excitação apontada para mim.
— Mãe, ainda está grandão. Está doendo – reclamou. “Será que era o caso mais novo de bolas azuis?”, atrevi-me a me divertir com a situação. – Faz massagem?
Suas intenções jamais seriam as mesmas que as minhas. Minha mente estava na sarjeta, mas jurei em silêncio que estaria fazendo aquilo apenas porque Antônio pediu. Ainda era muito cedo para estas brincadeiras e eu sabia disso.
Sorri tensamente e o ajeitei na cama, de barriga para cima. – A mamãe vai fazer parar de doer, mas é um segredo nosso,ok?
Antônio apenas assentiu com a cabeça. Meu filho passou a me acompanhar com o olhar. Apoiei minha cabeça na mão e fiquei de lado, com o tronco elevado. A mão livre desceu por sua barriguinha plana em direção à virilha. Deixei as unhas causarem uma sensação de cócegas. Na sua virilha, ainda com as unhas, de leve, pastei meus dedos de uma extremidade à outra.
Foi neste momento que Antônio fechou os olhos e ficou ofegante. Percebi que seu pênis ficou alerta, apontando para cima e, às vezes, conforme minhas unhas faziam o trabalho em sua virilha, seu pequeno membro sofria espasmos, balançando de um lado para o outro.
— Mãe! – sussurrou e apertou os dentes.
Ao seu alerta, levei minha mão ao seu pau. Ele, mesmo duro, praticamente se perdeu quando minha mão fechou ao redor. Punhetei meu menino devagar e sempre admirando seu semblante. Eu estava dando prazer ao meu filho e percebi que já estava excitada, com a calcinha bem molhada. Ainda não o imaginava me fodendo, mas dava para ter uma ideia do futuro.
De repente, Antônio encolheu as pernas e soltou um leve rugido. Na mesma hora, seu pênis amoleceu entre meus dedos. Foi tão rápido. Não saiu porra e eu nem esperava por isso, mas definitivamente meu bebê teve seu primeiro orgasmo.
Suas bochechas rosadas e rosto brilhante deixavam seu semblante mais lindo. – Gostou, paixão?
— Muito.
Dei um beijinho no seu “pipizinho” murcho e subi beijos pelo estômago, peito, pescoço até a boca rosada, onde depositei um selinho. Olhando em seus olhos, confessei. – Eu amo você, meu amor. Para sempre.
Antônio prendeu os braços ao redor do meu pescoço e me puxou em sua direção, dando vários beijinhos em meus lábios. Ele nunca tinha visto adultos se beijarem e fiquei pensando que fosse sua maneira de dizer que me amava também, ou agradecer o prazer que lhe proporcionei, não sei.
— Quando ele ficar duro de novo, você faz massagem nele? – pediu inocentemente.
— Sempre que você quiser – e beijei novamente seus lábios. Eu queria aprofundar só um pouco nosso beijo. Nada muito explícito. Mas não podia. Não ainda. Então, apenas chupei levemente seu lábio inferior. – Vamos dormir? – incentivei.
Me imitando, Antônio puxou meu lábio entre os seus. – Vamos.
Eu dormi muito feliz aquela noite, com meu filho nos meus braços e certa que ele estava me dando brechas para tê-lo para mim, sem pressões. Meu Antônio estava despertando sua sexualidade comigo por vontade própria.
Até os nove anos, suas ereções ficaram mais e mais constantes. Houve semanas em que, em todas as noites, ele me pedia para masturbá-lo. O ensinei a fazer sozinho, pois em algum momento eu não estaria por perto e, de acordo com sua idade, passamos a conversar sobre o que ocorria com seu corpo.
Antônio mostrou-se muito inteligente ao entender de pronto o que estava acontecendo entre nós e que ninguém poderia saber disso.
Eu conversava bastante com sua pediatra. Não mencionava nossas aventuras, mas dava a entender que ele estava aproximando-se da puberdade. A médica me disse que era uma idade que ele sentiria vergonha de mostrar seu afeto em público, do seu corpo e poderia, até mesmo, me evitar.
Graças aos céus, nada disso aconteceu. Antônio ficou mais carinhoso, me beijava sempre que estávamos sozinhos (sem língua, é claro) e, mesmo que estivéssemos em público, andávamos abraçados, nossos corpos aquecendo um ao outro.
Às vezes, esquecendo a diferença de idade, parecíamos um feliz casal. Antônio me abraçava por trás e andávamos no mesmo compasso nos divertindo. Depois de algumas vezes fazendo isso, percebi que seu membro duro roçando na minha bunda sempre.
Ao longo dos anos, notamos, juntos, seu pênis crescer (não da forma que ele se referia quando era menor). Meu bebê daria inveja a muito adulto.
Seu pau, como ele passou a chamá-lo desde que era esse o nome que os garotos da escola usavam, passava cada vez mais tempo duro. Geralmente, Antônio se esfregava em mim para uma leve fricção. Reparei que geralmente isso acontecia pelas manhãs. Ele sempre me acordava com um beijo nos lábios... Engatinhava por cima de mim e me beijava, mas há poucos dias ele tinha deitado completamente por cima de mim para me acordar, e nossas intimidades ficaram em contato por algum tempo.
Eu acordei, mas não abri os olhos. Antônio se esfregou descaradamente entre minhas pernas – ambos nus. Senti sua cabecinha na minha entrada, mas imagino que ele não soubesse o que fazer, pois apenas simulou um ato sexual com bastante cuidado para não me acordar, mas não me penetrou.
Quando chupou meus mamilos eu abri os olhos assustada. Sorri ao vê-lo com meu seio na boca e me encarando, à espera da minha reação.
— Eu acho seus peitos lindos. Você está brava?
Meu inocente e pervertido homenzinho me dava mais razões para amá-lo a cada respiração. – Eles são seus. Sempre foram.
Ao final das minhas palavras, Antônio deixou sua língua rodear meu mamilo e soltei um gemido involuntário.
— Mamãe, você gosta? – parou com os movimentos da língua.
— Eu gosto de tudo o que você faz comigo, meu amor. Você não tem ideia de como é bom senti-lo tão perto de mim.
Para minha surpresa, Antônio ficou sério e passou a mamar nos meus seios como se esperasse se alimentar deles – como um bebê. Meu homenzinho tinha apenas nove anos e me conhecia como nenhum homem foi capaz.
A cada nova descoberta, algo era adicionado à nossa rotina. Beijos na boca, roçadas, dormir nus, abraços em público, masturbação (no Antônio) etc. Mas eu não me esquecia que ele era apenas uma criança. Incentivei Antônio a cultivar amizades, a realizar atividades extra-curriculares, a interessar-se por garotas de sua idade.
Algumas coisas funcionaram, outras não. Pedro e Arthur eram seus amigos do colégio e ambos frequentavam nossa casa. Os três também faziam parte do time de futebol da escola.
Já as garotas... Bem, Antônio vivia dizendo que me amava e não precisava de nenhuma outra mulher em sua vida. Soava tão adulto e muitas vezes me assustava. Logo me acostumei. Isso viria naturalmente.
Foi apenas com onze anos que demos o maior passo – aquele que ansiei por anos e anos.
Como de praxe, assistimos a um filme próprio para todas as idades, mas cochilamos antes de acabar. Quando acordei, já tinha acabado. Espiei e vi Antônio dormindo pesadamente ao meu lado, uma das mãos cobrindo o rosto e a outra sobre a barriga. Estava com as costas na cama e era a visão mais linda para uma mãe coruja como eu.
Tranquilamente, peguei o controle-remoto ao lado da cama e desativei o DVD, deixando na TV à cabo. Zapeei em busca de algo interessante e cheguei a um filme pornográfico. A mulher estava deitada com as costas na cama e as pernas abertas. O homem com as mãos na cintura dela, a empalava dura e seguidamente. Ela gemia alto e ele não parava. Seu membro era grande e grosso e me vi em expectativa pelo momento em que Antônio ficaria assim.
Lá para o final do filme, eu estava molhada como nunca. Eu não transava desde que engravidei do meu filho e não tinha tanto tempo, ou privacidade, para me masturbar com frequência. Uma vontade louca de me tocar assumiu meu corpo. Seria arriscado? Assumi que não, desde que meu bebê estivesse dormindo. Então o olhei.
Antônio tinha os olhos em mim, bem abertos, bochechas rosadas. Assustei com o pensamento de que ele pudesse ter assistido ao filme sem eu saber.
Sem vergonha, começou o interrogatório. – É assim que se faz?
Corei. – O quê?
— Quero fazer como o cara do filme, mãe... – ignorou-me.
Sentia meu coração bater nas têmporas. – Você ainda é novo, amor. Vamos esperar mais um tempinho – quase implorei. Antônio tinha onze anos.
Ele pegou minha mão e levou até seu mastro duro feito pedra. – Ele quer, mamãe – sorriu malicioso.
Tive um segundo para decidir. Puxei sua mão para o meio das minhas pernas. – Ela também quer.
Antônio ficou com a mão lambuzada. Trouxe os dedos perto do nariz e aspirou. Sorriu com meu cheiro nos seus dedos. Instintivamente, pôs a língua para fora e lambeu os dedos discretamente, sempre sob os meus olhares.
— Tenho um gosto bom? – perguntei, sem pudores.
— É estranho, mas é bom.
— Vem cá – o puxei para junto de mim, fazendo com que nossos corpos estivessem em contato. Minha intenção era começar desde o princípio, com um beijo decente. Não nossos selinhos.
Antônio tinha poucos centímetros a menos que eu. Seu rosto ficou na altura do meu, sua cintura combinando com a minha.
— Posso deitar em cima de você, mãe? Igual ao cara do filme?
Meu estômago dava voltas de 360 graus. – Pode.
Antônio, mais que depressa, se acomodou entre as minhas pernas. Eu sentia sua respiração no meu rosto. – Amor, vamos devagar. Eu quero que você me beije.
Antônio me deu um selinho. Ele estava com o tronco elevado.
— Deita bem em cima de mim. Sinta meus seios no seu peito. Nossas peles juntas.
Ele fez como eu pedi. Seu pênis estava entre as minhas pernas, encostando na minha carne molhada. Tive uma ideia.
— Você viu como eles se beijaram no filme? – Antônio assentiu. – Podemos fazer igual? – balançou a cabeça para cima e para baixo mais uma vez. – Esse vai ser seu primeiro beijo de verdade, então vamos melhorá-lo.
Afastei um pouco as pernas e nossos quadris foram pressionados juntos.
— Você pode me sentir, amor? Sente como a mamãe está molhada? É por você.
Antônio já não falava mais nada. Apenas seguia minhas indicações. Hoje seria assim. Nas próximas ele faria o que quisesse.
Levei minha mão entre nós e desci até seu pênis, o encaixando em mim. Eu teria gozado no instante que senti meu filho dentro de mim, mas ele não se moveu. Acariciei seu lindo rosto infantil e trouxe sua cabeça para baixo, de encontro ao meu beijo. Toquei nossos lábios, mas rapidamente girei meu rosto, abrindo a boca. Meu bebê, por instinto, repetia o que eu fazia com ele. Girou o rosto no sentido contrário do meu e abriu a boca.
Minha língua, antes mesmo de eu pensar sobre isso, já explorava cada canto daquela boca que me pertencia. Antônio, ainda tímido, tentava levar sua língua à minha boca. Alguns minutos depois ele já tinha pegado o jeito e duelávamos por espaço na boca um do outro.
Cruzei minhas pernas ao redor de sua cintura e o prendi em mim. Eu precisava que ele se mexesse, mas eu tinha que dizer-lhe como. Era melhor senti-lo inteiro dentro de mim, já que eu não tinha nenhuma intenção de parar com o nosso beijo para falar.
Parece que ouvindo meus pensamentos, Antônio tomou a iniciativa e levemente passou a entrar e sair de mim, gemendo em minha boca. Eu não sabia se doía para ele ou se era prazer, mas também não desejava que ele parasse. Afrouxei um pouco meu aperto, dando espaço aos seus movimentos. Logo começou a acelerar erroneamente.
— Baby, devagar – escapei de seus lábios para exercer meu “papel de mãe”. – Continue devagar. Hoje trata-se do beijo. Me beija – pedi.
Menos tenso, Antônio voltou a me beijar com mais desenvoltura. Os movimentos discretos de vai-e-vem continuaram, mas não eram o principal. Seu pênis estava inteiro dentro de mim, e mesmo assim não me incomodava. Ainda não era grande o suficiente para me dar prazer com o ato sexual em si, mas o momento era sexy demais e já era suficiente.
Escapei dos seus lábios e levei a boca ao seu pescoço, deixando leves beijinhos por toda a pele exposta. Cheguei à orelha e prendi meus dentes no lóbulo. Mordi e chupei. Eu queria mais, queria tudo. Estava entregue ao momento e ao meu filho.
— Hoje eu não vou precisar da sua massagem – sussurrou no meu ombro. Sorri, voltando a olhá-lo nos olhos.
— Agora você já é um homenzinho e-
— Eu sou o seu homem – interrompeu-me. – Para sempre.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Antônio me beijou novamente, desejoso. E assim passamos boa parte da noite. Foi perfeita. Eu não conseguia controlar minha animação. Porém, a falta de sono me deu tempo para pensar. Eu olhava para cima e via meu bebê dormindo em cima de mim, dentro de mim. Bastava fechar os olhos, que eu começava a me perguntar como seria pela manhã. Se Antônio mudaria comigo, se se arrependeria, se passaria a me tratar apenas como mãe e não mais como a amiga que sempre fui.
Joguei o edredom por cima de nós e tentei deixar o surto para o dia seguinte.
Se engana quem pensa que as coisas ficaram estranhas entre o Antônio e eu. Para começar, acordei com ele ajoelhado entre as minhas pernas, tentando se enfiar em mim. Seu corpo estava apoiado nos braços, sem tocar em mim. Minhas pernas afastadas. Abri os olhos no instante em que meu filho tentava me penetrar.
— Bom dia – desejei mais para mim do que para ele. Se bem que o fato de ele tentar transar comigo logo pela manhã me dizia que ele não estava decepcionado ou envergonhado. Meu menino estava bem animado.
— Bom dia, gatona – interrompeu seu ato e me deu um selinho. – Queria acordá-la de um jeito diferente.
— Estraguei a surpresa? – perguntei, preguiçosa, abrindo mais as pernas.
— Acordei de pau duro e decidi que não quero mais massagens. Eu quero fazer igual ao caro do filme. Diz que sim, mãe – pediu lambendo meus lábios.
Meu Deus, o que aconteceu com meu tímido menino? Fui eu que despertei seu lado tarado? – Apesar de estragar o que eu tinha em mente, eu não posso dizer “não” para você, meu amor.
— E o que você tinha em mente? – questionou com olhar e sorriso safados enquanto me invadia, como se fosse o maior garanhão de todos os tempos. Cheio de atitudes.
Gemi, fechando os olhos ao perceber que meu menino estava dentro de mim mais uma vez. Tudo o que eu desejei em anos, e em menos de 24 horas eu o sentia novamente. – Queria mostrar uma massagem diferente – foi difícil dizer. – Deixa esta lição para depois.
O puxei para um beijo decente. Seu peso caiu sobre mim. Amei. Desci minhas mãos para sua bundinha redonda e apertei. Eu sempre achei sua bunda perfeita, mas agora eu a via diferente. Não era mais o bumbum de um menino, e sim do meu homenzinho. Esta palavra era música aos meus ouvidos. Meu homenzinho. Só meu.
Ele tentava, sem jeito, entrar e sair. – Amor, apoie os joelhos no colchão. Vai ajudá-lo a se movimentar.
Antônio o fez e conquistou um ritmo melhor. – Posso chamar você de amor também, mãe? – externou com a respiração errática.
— Claro que pode – emocionei-me. – Cada pessoa dá um nome a isso que estamos fazendo... Ugh... – gemi. – Transa, sexo, foda... Para mim é amor... Estamos fazendo amor, baby. Porque eu amo você com toda a minha vida.
E o que eu achava que não aconteceria tão cedo estava se formando. Meu orgasmo viria. A cada estocada de Antônio, sentia meu clitóris pressionado por sua pélvis. Ele não parava. Assumiu um ritmo delicioso.
Mais um pouco disso e ambos estávamos suados e ofegantes. – Meu amor... – gemeu. Antônio ia gozar e eu estava pronta para acompanhá-lo. Passei a erguer meu corpo de encontro ao seu. O barulho do choque a cada movimento me deixava a ponto de explodir.
— Goza comigo, amor.
O rugido que saiu de Antônio teria feito com que eu derretesse. Eu estava proporcionando todas aquelas sensações ao meu filho. Vim logo depois dele, como há tanto não acontecia. Ele desabou em cima de mim e tentava encontrar sua respiração ao mesmo tempo que eu acariciava suas costas.
— Foi bom? – indaguei pouco tempo depois.
Saindo de cima de mim, Antônio deitou-se na cama, mas completamente colado à mim. Seu pênis semi-ereto encostava em minha bunda e eu sentia meus líquidos nele. – Muito bom - sorriu meu menino. – A gente vai fazer isso sempre, não é?
— Sempre que você quiser.
Ele me abraçou meio de lado e colocou a cabeça no meu peito, levando os lábios ao meu mamilo como fazia sempre.
— E se eu quiser fazer outra vez depois?
— Você só tem que me deixar saber – declarei. – Mas, anjo, ninguém pode saber. Este tem que ser um segredo nosso. As pessoas não acham bonito quando mãe e filho fazem estas coisas. É um segredo nosso. Você pode guardar isso só para você?
— E se eu quiser beijar você? Não vou poder?
— Se estivermos apenas nós dois sim. Amor, você precisa ter cuidado. Você promete?
— Prometo, amor – sorriu orgulhoso e me beijou nos lábios.
Passamos meses e meses fazendo sempre a mesma e tradicional posição. Antônio estava insaciável. Havia dias de pedir para fazer amor quando acordava, ao chegar da escola e antes de dormir. Eu nunca disse não.
O seu aniversário de doze anos foi comemorado com os amiguinhos da escola em um boliche no Centro da cidade. Eu estava tão feliz de vê-lo ter uma vida normal com a sua idade por alguns momentos que chegava a me sentir culpada. Mas sabia que no momento que ele não me quisesse mais eu o respeitaria. Não era peso na consciência por amá-lo demais e sim por tirar a oportunidade de ter uma vida comum.
Eu fiquei na mesa de comes e bebes assistindo as crianças interagirem umas com as outras. As meninas tinham uma tendência a se aproximarem de Antônio a todo momento. Ele sempre me procurava com o olhar quando isso acontecia e sorria aliviado ao me ver.
Me peguei avaliando se mais alguma daquelas crianças teria um relacionamento semelhante com os pais, mas não era algo que estava escrito na testa. Ainda bem.
Ao mesmo tempo em que me sentia culpada, me sentia orgulhosa. Eu estava roubando a sua infância de uma maneira horrível. Porém, ninguém poderia amar mais ao meu filho do que eu. O que havia de tão errado em querê-lo só para mim?
Cerca de uma hora após os “Parabéns” com um bolo de chocolate, os pais começaram a chegar para buscar suas crianças. Antônio e eu nos despedimos de cada um com sorrisos em agradecimento. A bagunça seria limpa pelo pessoal do boliche e a nós coube apenas juntar os presentes e partir para o descanso.
No carro, meu filho ficou estranhamente silencioso – incomum para ele. – Gostou da festa? – tentei puxar assunto.
— Aham. – Olhou para o lado através do vidro da porta do carro e cruzou os braços no peito.
— E isso não seria motivo para você sorrir em vez de emburrar?
Antônio me encarou e não respondeu. Seguimos, ainda em silêncio, até em casa. Acionei o portão eletrônico e entrei sem parar. Estacionei e desci do carro, seguindo ao porta-malas, já aberto. Peguei os vários, mas não muitos, pacotes de presentes e me virei dando de cara com meu filho. – Deixa que eu fecho.
Esperei ele bater a porta fechada e caminhamos lado a lado até a varanda da sala. Antônio pegou as chaves de minha mão, abrindo e dando passagem. Percebi que ele precisava de um momento. Na verdade, eu sabia que esta hora chegaria. Ele estava ficando mais velho, um adolescente. Junto viriam as inseguranças, birras, chatices e tudo o que ele tivesse direito. Até que demorou.
Caminhei até seu quarto deixando os presentes em cima da cama. Sem procurá-lo, parti para o banheiro para um bom banho quente. Eu não estava acostumada com tanta gente ao redor e com tanto barulho.
Tirei a roupa, aproximei-me do box e liguei o chuveiro. Medi a temperatura da água com a mão e, tão logo aprovei, voltei até o armário da pia em busca de um elástico de cabelos. Os prendi em um rabo de cavalo alto e fui para baixo do chuveiro.
Tenho absoluta certeza que gemi quando a água aquecida bateu em minhas costas. Fiquei alguns minutos de olhos fechados apenas relaxando. Evitei pensar. Tentei deixar a mente em branco, mas passos dentro do banheiro chamaram minha atenção.
Assim que olhei para o lado, vi Antônio apenas de boxer preta me olhando, sério, com o mesmo bico nos lábios desde que saímos do boliche. Os braços ainda estavam cruzados sobre o peito, mas a respiração estava mais forte. Provavelmente porque eu estava nua à sua frente.
— Precisa de alguma coisa? – perguntei sem forçar uma situação.
— Quero conversar. Você vai demorar?
Talvez ele devesse tomar um banho antes de conversar. – Quer vir aqui? – sugeri, deixando nas mãos dele a decisão de se juntar à mim ou não.
Sem responder, e sem pensar muito, Antônio abaixou a cueca e mostrou-me sua linda excitação. Deu vários passos em minha direção e entrou no box. Dei espaço. Ele fechou a porta atrás dele, mesmo que só estivéssemos nós em casa.
— Mãe?
Não esperava que ele quisesse conversar ali, quando ambos estivéssemos nus. Não respondi.
— Quantos anos você tinha quando começou a namorar?
Ok. Onde ele queria chegar? Era como se eu estivesse pisando em ovos – ou cacos de vidro com os pés descalços. – Nunca namorei – fui sincera.
— Nunca?! – arregalou os olhos. – Nem com o meu pai?
Certo. Não deveria conversar sobre o pai dele daquela forma.
Respirei fundo. – Amor, vamos sair do chuveiro e a gente conversa sobre o que você quiser – ponderei.
— Não – suavemente pegou a esponja da minha mão e encheu de sabonete líquido. Pôs as mãos na minha cintura e girou meu corpo de forma que fiquei de costas para ele. Passou a ensaboar meus ombros, braços, costas. Sempre com carinho e cuidado. – Por que você não gosta de falar do meu pai?
— Não é uma questão de não gostar. Só não tem o que falar. E posso dizer um nome a você, se quiser, mas não seria apropriado que isso aconteça aqui, enquanto estamos sem roupa.
— Eu sempre vi você sem roupa – suas mãos desceram até a minha bunda e massagearam/ensaboaram toda a região. – Aposto que meu pai gostava de ver você sem roupa.
Tive um segundo para decidir. Me virei rapidamente, tirei a esponja de suas mãos, nos levei até o chuveiro, lavando-nos de todo o sabão e antes de perceber, estávamos de roupão, sentados na beirada do colchão da nossa cama em silêncio.
— Pergunte o que quiser. Eu adiei esta conversa por muito tempo, mas não posso oferecer uma vida de adulto a você se não considerá-lo adulto à este tipo de assunto. Vamos lá...
— Meu pai gostava de ver você sem roupa? – foi direto.
Pensar na resposta doía bastante. Dizê-la em voz alta, então... – Eu acho que não. Na verdade, nunca vou saber. Apesar de amá-lo, ele não me amava. E tivemos uma única chance juntos, a que fizemos você. Não houve tempo para muita conversa, Antônio. Mas eu ganhei você – sorri no final.
— Vocês não foram namorados?
— Não, nunca. Eu fui sincera agora há pouco quando disse que nunca namorei.
Senti sua mãozinha quente segurar a minha em cima do colchão. Não olhei.
— No boliche, quando a gente estava dividindo os times, um dos caras da minha sala falou que você era muito gata e perguntou se tinha namorado. Eu disse que não e senti uma dor estranha no meu estômago, mas ele continuou falando que se ele não tivesse namorada ia querer namorar com você. Que a mãe dele também tinha um namorado e todas as mães deveriam ter.
“E mesmo que eu dissesse que você não ia namorar com ninguém, ele falou que eu só pensava daquele jeito porque também não tinha namorada. Que ele e a namorada dele até se beijavam e era muito bom. Se eu soubesse como era bom beijar, ia querer que você beijasse alguém também.
Mordi a bochecha para não rir da situação. Meu bebê estava com ciúmes de mim? Estava confessando sua fraqueza? O que eu deveria fazer? Ou dizer? Não tinha a mínima idéia.
— Eu não quero beijar ninguém, amor. Pode ficar tranquilo. E quando esses caras começarem a falar sobre isso novamente, deixe entrar por um ouvido e sair pelo outro. Que tal?
Antônio me olhou timidamente. – Você não quer mais me beijar?
Me perguntei onde tudo estava indo. Não tive resposta. – Claro que não. Adoro beijar você. Vem cá – o puxei para sentar no meu colo, em um gesto materno, e deixei minha mão descansar em suas costas. A outra segurou sua mão por cima da coxa. – Eu quero dizer que não tenho vontade de beijar outra pessoa. Só você, entendeu?
Assentiu timidamente. – Mãe? Você quer ser minha namorada?
Mais um momento constrangedor e silencioso. – Você tem certeza do que está me perguntando? Talvez você deva ter uma namorada da sua idade, da sua escola.
— Eu quero que você seja minha namorada. Porque eu só quero beijar você, sabe? E eu amo você. Não quero que outra garota toque no meu corpo como você faz. E eu gosto de ver seu corpo sem roupa.
— Então eu serei sua namorada. Mas eu nunca namorei. Você sabe. Eu não sei o que namorados fazem.
Foi o primeiro sorriso do meu homenzinho desde que saímos de sua festa de aniversário.
Ele me roubou um selinho. – Namorados se beijam – e me beijou rapidamente outra vez. – Beijam sempre que sentem vontade. – Senti sua língua pedindo passagem na minha boca e liberei. Foi um beijo doce, tranquilo. Antônio estava meio torto, mas eu puxei suas pernas e o deixei montar sobre mim. Seus tornozelos cruzaram ao redor da minha cintura e suas mãos descansaram nos meus ombros.
— Eu acho que seu amigo não beija a namoradinha dele assim – comentei quando Antônio se afastou e deitou com a cabeça no meu ombro.
— Não.
— E você está tranquilo quanto a isso? – perguntei massageando seu couro cabeludo. Os fios de cabelo estavam começando a perder o corte. Logo teríamos de visitar o barbeiro - geralmente um trabalho para os pais, mas que eu fazia com muito orgulho.
— Agora eu também tenho uma namorada. Não tem problema.
Sorri com sua lógica infantil. – Pronto para dormir? – ameacei me levantar e Antônio rapidamente ergueu o corpo para me encarar.
— Você não pode me levar no colo. Eu sou seu namorado agora – rapidamente meu filho ficou de pé e segurou minha mão, nos conduzindo até o lado da cama. Desmanchou o laço do meu roupão e deixou-o cair aos meus pés, sorrindo. Fez o mesmo com o próprio roupão. – Agora vem. – Antônio engatinhou na cama e puxou o edredom para que eu deitasse. Segui sua indicação e esperei. Ele deitou-se com as costas no meu peito e nos cobriu.
Dormir sentindo seu cheiro era sempre bom. Mas acordar com seus beijos era melhor ainda. Os lábios de Antônio deixavam suaves beijos por todo o meu rosto. Permaneci de olhos fechados apreciando as carícias do meu bebê.
Sugadas desciam em direção ao meu pescoço e minha pele começou a se arrepiar. Ombros, colo e, enfim, meus seios. Meu garotinho era perfeito. Gemi quando sua língua brincou com meu mamilo intumescido.
Abri os olhos e o vi completamente nu em cima de mim. Nossa única ligação era sua boca no meu seio. Nenhuma outra parte de nosso corpo se tocava. – Posso saber a razão deste “bom dia”?
Antônio olhou para mim, com cara de safado, uma que ele passou a sustentar há algumas semanas. Então se ajoelhou entre as minhas pernas e mostrou sua enorme ereção. – Acho que eu preciso de massagem – sorriu.
O puxei para cima de mim. Agora sim estávamos próximos como eu gostava. Deixei minhas pernas levemente afastadas apenas para que seu pênis se acomodasse em minha entrada e o encarei. Ele desceu o rosto em direção ao meu e nos beijamos como verdadeiros namorados – amantes era a palavra correta.
A maneira como ele se entregava à mim era tão simples, tão genuína. Mostrava o quanto ele confiava e se sentia à vontade ao meu lado. Isso sempre seria o mais importante. O momento em que ele passasse a se incomodar seria o fim de tudo. A opção era dele. Sempre.
Durante o beijo, o abracei forte e nos girei na cama. Pairei por cima dele, sorrindo. Antônio ficou em expectativa.
— Hoje não tem massagem, baby.
Ameaçou me contestar, mas o interrompi.
— Me deixa terminar – desci um beijo até seu mamilo e suguei de leve. – Acho que a gente pode ter uma nova lição.
— Eu vou gostar?
Antônio sempre foi bastante receptivo e, devido a pouca idade, não tomava muita iniciativa. Acredito que ele não sabia exatamente o que poderia fazer (ou não) e ficasse esperando eu dar sempre o primeiro passo. Por exemplo, eu nunca explorei muitas posições com ele, na verdade, tentei manter-nos nos trivial. Além de sua imaturidade, seu corpo e seu membro ainda eram pequenos para tentativas absurdas.
Mas ali, vendo-o me encarar, decidi que estava na hora de mostrar uma coisa nova. Até então, nosso limite batia na masturbação (que eu praticava nele) e o papai e mamãe.
Levei minhas mãos até seu pau e, antes mesmo de tocá-lo, Antônio fechou os olhos e soltou um gemido em expectativa. Sorri, orgulhosa. Massageei rapidamente, apenas para estimulá-lo. A melhor visão era a cabeça vermelha de fora, inchada. Ainda não era tão grande, mas tinha muito potencial, principalmente se ele puxasse para o pai.
Chegaria o momento de eu chupá-lo e fazê-lo gozar apenas com a minha boca, mas ainda não era aquele.
Segurei seu pau e engatinhei até ficar sobre sua pélvis. Lentamente, desci meu corpo e nos encaixei. Segurei um pouco. – Me avisa se eu estiver machucando você.
Antônio não respondeu. Mordeu o lábio inferior e passou a nos observar. Devagar, me movimentei. Primeiro, praticamente me esfregando nele. Depois, com bastante cuidado, apoiei as mãos no colchão, de cada lado de seu corpo, e usei para me impulsionar para cima e para baixo. A fricção que os movimentos geravam no meu clitóris estava me deixando sem fôlego.
Instintivamente, Antônio levou as mãos às minhas coxas e foi subindo até minha cintura. Apertou meus lados e me ajudou com os movimentos. Sorri com a iniciativa. Ali, em pleno ato sexual, era difícil lembrar que Antônio tinha sido gerado por mim. Eu o amava como filho, sim, mas o amava como meu homem.
Senti-lo dentro de mim me deixava extasiada e fora da minha mente. Eu queria mais. Queria fazê-lo gozar, dar-lhe prazer. Conhecia seu corpo muito bem. Sabia a quais carícias era mais sensível. Enquanto o galopava, desci meu tronco e o beijei nos lábios. Antônio subiu com as mãos pelas minhas costas e levou-as até minha nuca, mantendo minha cabeça baixa. Lambi seus lábios olhando em seus olhos e chupei sua língua.
Antônio gemeu em minha boca. Sua respiração estava ofegante. – Eu amo você – sussurrei em seu ouvido antes de dar uma suave chupada na pele de seu pescoço e dedicar as carícias em sua orelha. Mordi e chupei até senti-lo tenso.
Sim, ele estava vindo. Ergui-me e fechei os olhos. Eu aproveitaria junto. Continuei com os movimentos de ‘sobe-e-desce’ e levei as mãos de Antônio aos meus seios. Ele entendeu e começou a massageá-los.
Alguns minutos disso e gozamos juntos, forte, gemendo alto. Um fio de suor desceu por seu peito e não resisti, lambendo até chegar à sua garganta.
Desmontei de Antônio e deitei de bruços, ao seu lado, apenas o admirando. Era meu.
Antônio aconchegou-se a mim, me fazendo virar de costas no colchão, deitando-se por cima do meu corpo e deixando o rosto em meu pescoço. Adormecemos abraçados - um aquecendo o outro. Acho que ele gostava tanto quando eu de sentir nossa pele se tocando.
Com quatorze anos, meu filho já tinha um tipo físico muito agradável aos olhos de qualquer menina – ou mulher. Praticante de esportes na escola, Antônio tinha as pernas bem tornadas, braços fortes, e uns gominhos lindos na barriga. Ele não era marombado, mas seu corpo era perfeito para seus mais de 1,65m.
A pele era bem clara. Pêlos somente na região pubiana e pouquíssimos nas axilas. Seus cabelos já não possuíam um corte de criança. Ele gostava quando os fios estavam um pouco maior e demorava mais que antes para cortá-los.
Eu, como a mãe coruja que sempre fui, estava orgulhosa do homem que ele estava se tornando. Aparentemente, tomava suas próprias decisões – é claro que com meu aval, mas não incentivado por modismos ou “amigos”.
Ele gostava de se vestir bem, e não com calças caindo e bonés maiores que a cabeça. Suas calças jeans modelavam perfeitamente seu corpo e preferia as camisas pólo ou de botões em vez das camisetas cheias de desenhos dos garotos de sua idade.
No seu último ano do Ensino Fundamental, eu ainda o levava e buscava todos os dias na escola. Ele nunca reclamou. Às vezes eu ficava enciumada quando chegava à frente do prédio e o via me esperando acompanhado de uma amiga ou duas. E isso era bastante comum – talvez mais que eu desejasse, mas não o suficiente para ser normal.
Várias de nossas conversas giravam em torno da vida dos garotos de sua sala. Segundo Antônio, alguns deles não eram mais virgens e faziam questão de dizer como foi sua primeira noite. E até cobram dele alguma estória do tipo. Ele não se chateava quando era chamado de ‘cabaço’, já que ele provavelmente tinha mais experiência do que todos os meninos de sua sala juntos. Sempre encerrávamos estas conversas com uma sessão de amassos no sofá.
Além do corpo mais másculo, Antônio também estava mais maduro. Não foi uma exigência sua, mas eu achei por bem oferecer mais privacidade à ele. Sempre fomos nós dois. Compartilhamos tudo a vida toda e nunca houve nada que fosse só meu ou só dele.
Insisti que estava na hora de ele usar mais o próprio quarto e quase me partiu o coração quando seus olhos se encheram de lágrimas. – Eu achei que você gostasse quando estou por perto.
— Não, amor – apressei-me a explicar. – Eu acho que eu, mesmo sem querer, te sufoco. Tenho certeza que você apreciaria um pouco de privacidade. Sabe? Fazer alguma coisa que eu só saberei se você me contar. Eu amo esta intimidade que temos, mas você está se transformando em um homem, meu bem. Deve ter alguma coisa que você não queira que eu saiba.
Estávamos no meu – no nosso quarto – e Antônio deu dois passos em minha direção, olhando diretamente para os meus olhos. – Eu amo que você saiba tudo o que eu faça. Adoro estar com você. E é delicioso apenas sorrir e você já saber o que eu quero. Eu gosto de compartilhar minha vida com você, mamãe.
Ele levou as mãos para os lados do meu rosto, acariciando meus lábios com os polegares.
— Se você quiser, eu uso meu quarto um pouco mais, mas não me peça para dormir longe de você. Meu corpo dó só de pensar nesta possibilidade. Se eu pudesse, eu tocaria sua pele 24 horas por dia.
Fiquei sem reação. Era bom para o ego ouvir aquelas palavras pelo menos uma vez na vida, nem que fosse do meu próprio filho.
— Eu não posso imaginar que você não será a primeira pessoa que verei ao acordar ou que seu gosto não vai estar na minha boca todas as noites quando eu for dormir – meu pequeno Don Juan declarou antes de lamber sensualmente meu lábio inferior.
Eu já sentia sua dureza pressionada contra meu quadril e no instante que sua língua invadiu minha boca, uma de suas mãos desceu para o meio de minhas pernas. A carícia foi ousada e me tirou o fôlego.
Antônio percebeu minha surpresa e afastou alguns milímetros seu rosto do meu e sorriu, safado.
— Eu acho que vai ser bom ter um computador no meu quarto se eu puder causar esta reação em você cada vez que aprender alguma coisa na internet.
Lentamente comecei a desabotoar os botões de sua calça jeans. – Então quer dizer que o senhor anda visitando sites proibidos para menores às minhas costas?
Sente dois dedos adentrarem minhas dobras e gemi, fechando os olhos.
— Isso é bom, não é?
Assenti, sem palavras. Os movimentos de seus dedos, entrando em saindo de mim, estavam me levando ao êxtase rapidamente. Era sempre assim. Bastava que Antônio tomasse as rédeas de nossos atos para que eu chegasse ao paraíso rapidamente.
Livrei seu membro duro feito uma rocha da calça e da cueca e enquanto ele me masturbava, eu punhetava-o.
Aquilo não durou muito tempo, já que a cada estocada, a palma de sua mão pressionava meu clitóris. – Vou gozar, amor... Goza comigo – pedi aumentando a velocidade da minha mão. Logo explodimos juntos, gemendo alto e apoiando um no outro. Tinha sido intenso. Muito.
— Eu amo você, mãe – meu filho disse antes de beijar-me com carinho, me apertando em seus braços, sugando meus lábios e fazendo-me mais egoísta que nunca e desejar que isso jamais acabasse.
Eu sabia que estava dormindo. Que não havia amanhecido. Eu sabia também que uma sensação maravilhosa tomava meu corpo. Eu só não sabia de onde ela vinha. Eu estava cansada e não queria acordar ainda, mas aquela sensação gostosa estava presente. Um calor diferente me aquecia desde o pescoço até os pés. Um perfume suave inundava minha respiração.
Tentei virar meu corpo e não consegui. Eu estava de lado. Braços fortes me rodeavam. Foi então que ouvi uma risadinha, seguida de uma chupada no meu pescoço. Despertei imediatamente.
— Achei que você nunca fosse acordar, Bela Adormecida. - Oh, sim. O amor da minha vida era o responsável por eu ter despertado.
O calor vinha de sue corpo colado atrás do meu, sem deixar nenhuma parte da minha pele longe da sua. Os braços fortes eram os seus, na altura dos meus seios e da minha cintura, me prendendo a ele possessivamente. O perfume era seu cheiro natural. Eu o reconheceria mesmo no meio de uma multidão. A sensação gostosa era causada por sua mão entre minhas pernas escorregando de uma ponta a outra na minha vagina encharcada por suas carícias.
— Cansei você, gatona? – perguntou chupando novamente o meu pescoço, nada que deixaria uma marca.
Sorri quando as lembranças da noite anterior vieram à minha mente. Sim, nós ainda fazíamos amor todas as noites, já que meu anticoncepcional não me deixava menstruar, mas nem o sexo diário me preparou para a maratona sexy que tivemos.
A ideia de meu filho ter um pouco de privacidade não tinha segundas intenções, mas ele aproveitou a oportunidade para explorar algumas informações que ele não poderia receber do pai ausente ou de um amigo da sua idade.
Ele chegou a me mostrar alguns dos sites que navegava e, apesar de eu o repreender pelo conteúdo explícito eu sabia que estava sendo nada mais que absurda, já que tínhamos relações sexuais há anos.
Concordamos que, de vez em quando, experimentaríamos as posições que ele quisesse. O que aconteceu na noite anterior foi exatamente isso. Experimentamos algumas posições.
Tudo começou no início da noite quando eu voltei para casa após uma reunião com meu editor, no jornal. Eu tinha estas reuniões quinzenalmente, mas nunca tinham demorado tanto. Recebi alguns filmes inéditos e outros clássicos para resenhar para a coluna que seria publicada semanalmente ao longo do mês seguinte. Mas a reunião demorou especialmente porque fui informada que havia uma grande editora interessada em publicar um livro com a compilação de minhas principais colunas ao longo dos últimos anos.
Cheguei em casa exausta e preocupada com a minha nova responsabilidade, já que eu teria um prazo para escolher quais resenhas mereciam ir para o livro. Abri a porta da sala e antes de entrar, congelei na soleira ao ver meu garotinho nu, no sofá, batendo uma bela de uma punheta de olhos fechados.
Esqueci do jantar e só pensei em saboreá-lo. Ainda não tínhamos feito isso e me senti tentada pela cena. Fechei a porta silenciosamente e caminhei com pressa, largando minha bolsa pelo caminho.
Antes de me ajoelhar na sua frente, eu já não usava mais a blusa branca social, nem a saia preta até meus joelhos. Ali estava eu, agachada entre as pernas no meu filho, apenas de calcinha e sutiã de renda brancos e de sandália de salto.
Sua respiração estava alta e acelerada e pensei na melhor forma de fazer o que eu queria, mas não existia melhor forma. Fui toda instinto. Levei minhas mãos em cima das suas, o que fez com que ele parasse de se mover a abrisse os olhos.
Sorrimos um para o outro. – Lindo – sussurrei e desci meus lábios para sua barriga lisinha. Seus braços caíram ao lado do corpo, em cima do sofá. Beijei desde seus mamilos descendo por seu umbigo, o V que formava nos seus quadris até chegar a pélvis.
Chupei a pele encoberta por pêlos finos e loiros, sempre olhando para seus olhos. Antônio mordia os lábios em expectativa. Beijei a virilha esquerda e rocei os lábios em seu pênis para chegar à virilha direita.
Quando levei seu membro à minha boca, automaticamente seus dedos se enfiaram nos meus cabelos. Antônio definiu a velocidade em que eu o enfiava e tirava de minha boca. Eu já deixava ele ser mais dominante há um tempo e foi minha melhor decisão.
— Mãe, eu vou gozar – avisou, gentilmente.
Não movi minha cabeça nem um milímetro e engoli toda sua porra, lambendo e limpando seu pau, até que os espasmos acalmassem seu corpo.
Acho que ele ficou um pouco surpreso com o que fiz, pois, pelo pouco que eu tinha visto nos videos que ele me mostrou, as atrizes sempre cuspiam o gozo do ator. Mas ele era meu filho, e eu jamais faria isso.
Inspirado em seu primeiro boquete, Antônio decidiu que queria explorar posições e foi assim que começou nossa maratona sexual. Teve 69, masturbação, de lado, de frente, galope, papai-mamãe e, para fechar a noite, meu garoto me pediu para ficar de quatro para ele e me penetrou por trás.
A realidade é que ele queria fazer sexo anal, mas desta vez, quem não estava preparada era eu. Senti raiva de mim mesma por não conseguir atender seu pedido, mas logo resolvi, por hora, o impasse.
Meus joelhos ficaram ralados pelo tapete, meus pulsos ficaram doloridos pelo peso dos nossos corpos, minha cintura tinha algumas marcas arroxeadas causadas por seu aperto, mas o prazer que ele me proporcionou com a nova posição apagava tudo.
O anal viria em outra hora, certeza. Só que não seria no chão da sala, depois de um dia extenuante.
Voltei ao momento em que estávamos. – Sim, você me deixou bem cansada. Você vai acabar comigo qualquer dia desses, filho.
Antônio riu, tirou a mão do meio das minhas pernas, o que imediatamente causou um vazio, e me empurrou de costas na cama, ficando por cima de mim.
— Cansei tanto que você não aguentaria mais uma rodada? – perguntou já pronto para me penetrar.
O puxei para um beijo forte. Antônio deixou seu corpo cair em cima do meu, entrando em mim por inteiro. E assim começava mais uma manhã.
— Mais forte, baby – gemi mordendo o lóbulo de sua orelha.
Eu me agarrava a Antônio como se minha vida dependesse daquilo. Meus braços em volta de seu pescoço e minhas pernas cruzadas em sua cintura o pressionavam fortemente junto a mim. A estocadas eram fortes. O som de nossos corpos se chocando eram sexy demais. As respirações altas e falhas dominavam o ambiente.
— Caralho! – gritou Antônio, me preenchendo e marcando com seu líquido quente. Ele desabou por cima de mim, e por alguns instantes seu corpo ainda tremulava com os espasmos do prazer.
Era a terceira vez que fazíamos amor naquela tarde – a primeira delas na cama. Era um dia de comemorações. Sábado. Depois de meses, enfim, meu livro seria lançado. A Editora programou uma gigantesca e pomposa festa para mim. Eu podia dizer que me orgulhava do meu feito. Eu sempre tive noção do quão reconhecido era o meu trabalho no jornal visto os privilégios que eu tinha, porém, a edição do meu livro mostrava a quem quer que fosse que de fato, eu era importante.
Meu filho era meu convidado especial na festa. Meus pais não viajariam de sua cidade para me ver, mas não fiquei chateada. Meu Antônio estaria comigo. Não precisaria de mais ninguém.
Acordamos tarde no sábado. Na verdade eu acordei. Antônio continuou dormindo nu no nosso quarto e me recusei a acordá-lo. Passei uns bons dez minutos admirando-o. Ele era perfeito. Um homem decente. Másculo. Meu.
Segui para a cozinha, após tomar um banho rápido, e comecei a preparar o almoço. Quando estava pondo a mesa, senti seus lábios no meu pescoço, suas mãos na minha cintura e seu pênis roçando meu traseiro. Eu usava uma calcinha de algodão e uma blusa cavada de malha.
— Bom dia, gatona. Nem me acordou. – Beijou meu pescoço e ombros. Não resisti. Levei minha mão a sua nuca e puxei seu rosto para um beijo de “Bom dia”.
Sem perceber, eu já estava sentada na bancada da cozinha com Antônio entre minhas pernas. Ele separou meus joelhos e seus dedos rapidamente buscaram o tecido de minha calcinha, afastando para o lado e penetrando minha carne quente.
— O almoço vai queimar, amor – gemi enquanto a mão livre de Antônio abaixava a alça de minha blusinha. Sua boca chupava meus mamilos ferozmente.
Afastou seus lábios de mim e sorriu safado. – Eu só quero comer você.
Não demorou muito para que seus dedos fossem substituídos por seu membro.
Tive que jogar as cinzas do que restou na panela direto na lixeira e abrir a casa toda para que o fedor de fumaça se dissipasse. Enquanto eu limpava, Antônio permaneceu na cozinha, apenas de cueca, me observando.
— Como vai ser a festa esta noite? – perguntou-me inocentemente.
Olhei para ele para responder. – Eu não sei. Imagino que vá ter gente que eu conheça e outros que nunca vi na vida. Deve ter jornalistas. O pessoal da editora, do jornal... Por quê?
— Eu queria mostrar para todo mundo o orgulho que eu tenho de você. Da minha mãe, é claro. Mas principalmente, da minha mulher.
Enxuguei as mãos rapidamente em um guardanapo e corri para abraçá-lo. O que eu poderia dizer? Não havia palavras que demonstrassem o quanto ele me fazia feliz, fosse com um simples gesto ou com as palavras perfeitas.
— Eu amo você – dei-lhe um beijo de lábios e me afastei. – Isso você pode me mostrar depois, em particular.