Eu estava exausta. Este ano, em especial, foi difícil, complicado, mil coisinhas extras, correria imensa. Enfim, senti que precisava mesmo de um bom descanso. Decidi começar o ano novo assim: férias!
Troquei opiniões com o marido, me aconselhei com amigos, irmãos, vasculhei a internet, etc...
De súbito vem à tona um antigo desejo: Reveillon em Salvador, seguido de uma boa temporada em alguma parte tranquila do litoral baiano.
Não perdi um segundo sequer; liguei pro Ricardo, meu marido, que adorou a idéia e topou de cara. Ele é assim, faz todos os meus caprichos. Difícil dizer um “não” pros meus desejos...
Corri até a agência de viagens de amigos e comuniquei nossas intenções, condições e preferências. Voilà! Em menos de uma hora tínhamos tudo articulado, graças ao profissionalismo e competência deles. Não é à toa que somos seus clientes há mais de quinze anos...
O Reveillon foi sem dúvida o melhor que já passei. Aconteceu num clube privado e discreto, sem qualquer contratempo. Muita alegria, muita energia, gente bonita, alto astral, música gostosa, dancei à beça! Dancei com muitos!
Com toda aquela peculiar embolação de Reveillon – e ainda mais em Salvador, onde a sensualidade rola solta - já bem altinha, acabei num terraço com um dos pares. Foi uma rápida. Se o marido percebeu, nunca comentou. Nem eu!
Embriagados e exaustos retornamos ao hotel quando o sol impertinente já dava o ar da graça. Mal conseguimos nos despir e desmontamos gostoso, embolados no primeiro dia do ano que se iniciava feliz.
Despertei meio confusa, lembrei de cara da foda deliciosa, da caceta grossa e cabeçuda que eu não resisti. Até hoje, jamais experimentei outra desse calibre: não era grande, mas era grossíssima a rola baiana. Seu dono aparentava pouco mais novo que eu, estava na faixa dos trinta. Era sedutor e charmoso,.. Esquentei muito com a lembrança. Não aguentei, despertei o marido com uma deliciosa chupada, mamei muito na primeira manhã do ano, fodemos gostoso.
Atrasados, fizemos o check out, pegamos o carro alugado no aeroporto e rumamos ao sossego, à prainha pacata e paradisíaca prometida por nossos agentes.
Chegamos ao endereço combinado sem dificuldades. Um agradável chalé que seria nosso por quarenta dias, onde o caseiro nos aguardava conforme combinado. Nos deu as chaves, nos orientou em uma ou outra coisa e se retirou. Não pude deixar de conferir as coxas tesudas, que ele exibia numa bermuda um tanto justa. Notei que eu estava assanhada e que as férias prometiam.
Estávamos ainda um pouco cansados da farra e da viagem de Salvador até a prainha. Resolvemos dar um mergulho para sacudir a “poeira”. O calor pedia uma cerveja geladinha, que bebemos ali mesmo na praia. Nosso chalé tinha a frente pro mar, pisávamos em areia assim que saíamos porta afora. Melhor não podia.
Após uma semana de mordomia e sossego, resolvemos explorar as praias vizinhas; todas praticamente desertas, apenas um ou outro nativo passando por ali. Era o paraíso, era tudo nosso por quarenta dias.
À tardinha nos habituamos a caminhar pela praia até onde desse vontade. Era gostoso e estimulante.
Numa dessas tardes encalouradas, nos despimos e mergulhamos; sensação deliciosa a nudez naquelas águas. Nunca havia experimentado. Sarramos gostoso enquanto nos banhávamos, tesão imenso.
A safadeza dentro d'água nos animou: ao sairmos do mar esticamos o sarro na areia e ali mesmo nos pusemos a foder soltos, sem qualquer preocupação, inconsequentes...
Eu delirava com tudo; praia deserta, calor, banho de mar nua, sexo. O que mais poderia querer naquele momento? Nada!
Nada?
Enquanto cavalgava a pica do marido, notei um homem parado bem próximo. Estava escurecendo, forcei a vista e confirmei a presença daquele rapaz. A princípio, me assustei, senti medo. Ao mesmo tempo ele parecia inofensivo, estava apenas nos assistindo... Não comentei com o marido, tive receio que ele quisesse interromper o que eu estava amando.
Aquilo me acelerou muito, senti um tesão incomum, percebi que o marido foi contagiado por minha tara recém descoberta: a exibição! Fiquei na minha, queria que aquilo acabasse nunca!
Cavalgando, não conseguia tirar os olhos daquele moço rude e robusto que começava a se tocar embaixo. Que delícia, que tesão imenso aquele clima de cumplicidade anônima! Nossa, eu estava enlouquecendo. A cabeça a mil e a carne em chamas. Que sensação inexplicável (me toco aqui e agora enquanto recordo e repasso, difícil resistir mesmo)...
Eu nem piscava pra não perder um só momento daquela cena. Flertava com ele, enquanto fodia com o marido! Quanto mais o “forasteiro” punhetava, mais forte eu socava a caceta com a buceta já doída, já “maltratada” pelas estocadas... Gostoso demais encarar o rapaz que, a essa altura, ja me parecia íntimo. Que vontade me deu de cair de boca naquela pica nativa, rústica... aiiii era um delírio tudo aquilo...
Sabia que não duraria mais muito tempo. Estávamos todos – os três - a ponto de explodir de tesão, de gozar muito. Eu via a cena toda e gemia no ouvido do Ricardo: “ai, soca com força, quase gozando...”!
Percebi que o rapaz se virou de frente pra árvore que ora usava como encosto, ora como escudo. Pude perceber com muito mais nitidez e precisão as dimensões do instrumento que ele manuseava rápido agora. Era muito longa, a “gola” era deveras muito acentuada, salientava-se bem. Que tesão, meu deus!
Ele se contorceu todo e regou o tronco da árvore com seu esguicho. Testemunhei vários jatos abundantes. O acúmulo devia estar grande. O safado mirou a árvore de próposito, marcou seu território como muitos machos o fazem na natureza. Entendi bem o sinal, a mensagem sutil...
Junto com ele explodi num orgasmo colossal, primitivo, escandaloso. Arrastei o marido que me inundou de porra, que urrava também escandalosamente. Desabei por cima dele, paralisados por um tempo, curtindo a anestesia do gozo profundo (que ele até então não sabia ser a três)...
Nos vestimos em seguida e, antes de voltarmos, dei um pulinho até a árvore esporrada, passei o dedo, lambi. Era doce. Ricardo perguntou o que eu estava fazendo. Contei tudo a ele.
Chegamos ao hotel e fodemos alucinados de novo, enquanto eu relatava flashes da cena que eu acabava de presenciar. Hoje ele compartilha a tara comigo, fantasiamos pra caceta em cima...
Dois dias mais tarde eu descobri que o moço era um pescador. Cedinho encontrei-o num dos arrastões locais, enquanto o marido ainda dormia pesado. Em sua humilde cabana, conheci bem aquela naba bruta, aquela cana de melado doce e farto.
Vários dias inventei a moda de esperar o arrastão, sem nunca trazer sequer um peixe pra casa. Só leite...