Naquele dia eu tinha que dar! Fiz um rolé pelos bares da cidade, encontrei amigos, conhecidos, inimigos, ex-parceiros de boas noitadas… confesso que nada me inspirou. Sou uma pessoa convencional em quase tudo na vida. Mas no sexo, tenho meus caprichos. Queria um tipo específico neste dia. E nada me faria desviar do meu foco. Há dias vinha pensando naquele homem da festa, um mulato alto e gostoso, por quem, tenho certeza, muitas convidadas, além de mim, melaram em baixo. Me torturava por não ter pedido ali mesmo um telefone, um endereço, um jeito qualquer de voltar a vê-lo. Os flertes foram insistentes, profundos, sacanas… doídos até… Mas, de repente, não nos vimos mais. Ele é do tipo que não perde uma chance, tava na cara do sujeito. Com certeza já havia se enroscado com alguma outra garota, mais ousada ou atrevida – ou pelo menos mais direta – do que eu. Desde aquele dia, não parava de pensar nele. Punhetei noites e noites seguidas imaginando aquele homem nu. Mesmo na confusão da festa, era notável o volume que ele carregava abaixo da cintura. Sentei numa e noutra mesa, desconcentrada dos papos que rolavam. Eu precisava dele. Ponto! Não conseguiria viver mais um dia sem experimentar aquela pica mulata. A necessidade era tanta que, acho que no faro, fui me aproximando dele. Fui seguindo os indícios, os amigos comuns, e por fim os cheiros, até que me deparei com aquela escultura mulata, no canto de um bar. Ele parecia solto, aparentemente à espera de que algo acontecesse para esquentar aquela noite solitária. Me olhou surpreso, visivelmente satisfeito. E gastamos poucas palavras pra perceber que aquele lugar – público – não nos cabia mais. Caminhamos calados em direção ao carro dele. Ele me abriu a porta; e eu, assim que ele entrou e se sentou ao volante, lhe abri as calças. Um cacete já bastante duro saltou sem pudor na minha cara, doido pra ser usado. Confesso que nem na minha mais profunda fantasia eu poderia imaginar a consistência daquele pau. E a cada lambida, a cada chupada funda, ele me agradecia deslizando fácil boca adentro. Foi uma tortura pra ele arrancar aquele carro. Mas a vontade era muito maior do que um boquete no meio da rua. Precisávamos de espaço, de conforto, de tempo, de luz pra nos enxergarmos e nos devorarmos por inteiro. Quando ele parou na garagem do prédio, outra vez nos atracamos de impulso. Desta vez era ele a me explorar por dentro da blusa, quase rasgando o decote que já não cabia os bicos duros, tesos, pretíssimos… Eu abria as coxas já pedindo pra foder ali mesmo, sem demora. Ele me alisava, me olhava, sorria safado e prometia um algo mais, que eu ainda não adivinhava. Mais uma vez a custo nos soltamos daquele sarro intempestivo e partimos pra dentro do elevador, onde os dedos dele não se importaram com a camera do circuito interno do prédio: metia-os mulatos na minha buceta, retirava-os escorridos de uma sopa cremosa e chupava-os faminto, me olhando e sorrindo com o canto da boca. Eu me esforçava pra não gozar ali mesmo. Queria prolongar aquela sensação. Queria me despir, me entregar inteira, frente, verso, tudo… Sobretudo, queria desvendar o que aquele homem ainda prometia com tantos olhares. Ele rodou a chave na fechadura sem tirar o outro dedo de dentro de mim. Eu quase desmaiava, tamanho tesao e tamanha expectativa. Mordia-o nas costas, nos braços, nos bicos. Lambia sua nuca suada e pedia, sussurrando, pra ele me foder muito, foder rapido, foder de todo jeito. Ele foi entrando e desvendando logo o mistério que eu aguardava. Bem ali na sala, como se esperasse contando os minutos, um amigo inteiramente nu caminhou em nossa direção, sem a menor hesitação. Não houve tempo para qualquer apresentação. Já colou por trás, puxando minha calça com uma incrível habilidade, enquanto o mulato me arrancava a blusa por cima dos braços a abocanhava um bico inteiro com aquele bocão enorme. Eu parecia uma rainha, com dois lacraios cuidando de mim. O amigo estava inquieto, esfregando a pica quente no meu rego. O mulato cuidava de mim pela frente e senti quando encostou aquele ferro em brasa no ferro do outro, por baixo de mim. Levantei do chão, no sentido literal – e viajei pra outro mundo, através de sensações até então desconhecidas. Eles brincavam juntos, sorriam, me beijavam e se beijavam, me atravessando as espadas num duelo sacana. A esta altura eu não era mais dona de mim nem de nada. Nem queria. Me deixava levar por aquela dupla que parecia saber exatamente onde queria chegar. Quando os dois enterraram juntos dentro de mim, um na buceta, outro no cu, eu já quase desfalecia, alucinada de prazer. Foi um vai-e-vem ritmado, parecia ensaiado, com precisão, com domínio absoluto dos gestos e da profundidade. Não me deixaram gozar “antes da hora”. Quando sentiam que eu me aproximava, eles recuavam, me olhavam, me acalmavam e me faziam esperar mais um pouco pelo melhor da festa. Eu me agoniava, serpenteava na mão daqueles dois. Adorava a brincadeira e participava obediente. Como eu, aqueles dois também tinham seus caprichos. Trabalhavam pra que todos gozassem juntos, esporrando no mesmo instante, urrando o mesmo urro, enchendo os buracos de uma só vez, com intensidade, procurando estender ao máximo os nossos limites. Senti pelo mulato que o momento chegava. Primeiro senti que a vara me atravessava mais fundo do que parecia possível. Depois, que ele estremecia e soltava um pouco a pressão das mãos nos meus braços doídos de tanto ele apertar. Senti que o de trás acompanhava, num ritmo já tão apressado que a minha bunda já nem oferecia qualquer resistência. Eu era deles, todinha daqueles dois homens que me comiam juntos e me alucinavam. Foi quando os dois, quase ensaiados, me morderam as orelhas e pediram, suplicando: “goza, putinha! goza no meu pau imundo…” E falavam embolados e pediam e eu me soltei urrando alto, com os pés ainda balançando no ar… Caímos os três exaustos nas almofadas fofas que cobriam o tapete da sala. Ficamos ali grudados, pelados, suados, trêmulos, ainda gemendo e arfando num ritmo só. Não sei quanto tempo permanecemos assim, embolados, os três. Até que o mulato caminhou à cozinha e voltou com uma taça gelada de gim. Cada um tomou o seu gole, na mesma taça. Nos olhamos cúmplices, já sentindo sinais firmes de que tudo recomeçava…
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