Mexia a cintura de lá pra cá, com o short jeans meio aberto. Isso evitava que ele machucasse minha pele. Ela é sensível demais. Muito branca. Fácil de aparecer marcas.
Eu também vestia uma camiseta azul, barata. O tecido se levantava a cada movimento. O meu umbigo ficava a mostra quando eu pulava.
Eu pulava na cama e dançava.
No ouvido, um Eurobeat sai dos fones do ipod. Eu adorava aquele ipod. Rosa, pequeno e cabiam todas as minhas músicas preferidas.
Isso foi há dois anos atrás. Hoje esse aparelho não existe mais. Perdeu-se em alguma parte do meu guarda-roupa.
Na época em que eu estava dançando sobre a cama, o meu quarto parecia um depósito de caixas. Minha família já tinha terminado a mudança há três meses. Eu já havia arrumado algumas coisas no quarto novo, nos móveis novos. Algumas coisas. Não todas. Sobraram caixas por esvaziar. Tinham CDs, roupas e bichos de pelúcia de vinte anos de idade.
Eu moro em uma aconchegante casa onde todos os cômodos dão para um corredor. O corredor, por sua vez, dava direto na cozinha e a cozinha direto para o jardim e a piscina.
Nessa casa, meu quarto fica o mais distante possível de todos os outros cômodos, no extremo norte do corredor. Assim, quando as coisas estão calmas, parece que vivo num esconderijo secreto, distante do resto do mundo. Entretanto, quando tudo está ruim, o quarto parece sufocante e apertado.
Eu estava dançando e pulando sobre a cama em meu esconderijo secreto quando o celular tocou. Eu demorei a ouvi-lo com os fones de ouvido. Quando o notei vibrar no criado-mudo, tirei os fones, me deitei no colchão e atendi. Era a Bruna. Amiga do curso da faculdade. Talvez a única amiga que eu tinha. Ela me propôs sair de casa. Passearmos juntas no shopping. Eu ponderei, pedi um tempo para me arrumar.
Aceitei.
Prendi meus cabelos pretos e longos em um rabo de cavalo. Troquei o short e a camiseta por um vestido fresco, laranja e com um cumprimento acima do joelho. Ele evidenciava minhas coxas e a cintura fina.
Encontramos-nos no shopping. Andamos um pouco, vendo as vitrines, depois compramos um sorvete para cada e nos sentamos em um banco do lado de fora do prédio. Tinha vários adolescentes andando pra lá e pra cá. Nós sentamos ao lado de uma árvore. Ficamos protegidas do sol da tarde.
Conversamos sobre tudo. É o que sempre fazíamos quando estávamos juntas. Falávamos sobre a faculdade, roupas, família, contávamos histórias de criança, sobre garotos e festas. Eu lambia meu sorvete, o vento soprando o meu cabelo e a Bruna teve uma idéia.
Ela sempre tem idéias. Deve ser parte integrante do seu jeito leve, colorido, tatuado e que não pode ser vendido separadamente.
A idéia dela era ir a uma festa.
Não a uma daquelas festas hardcore, em uma casa noturna. Era mais uma matinê dos veteranos do curso de psicologia da nossa universidade. Por algum motivo ela tinha sido convidada. Por algum motivo ela tinha o endereço. Por algum motivo eu estava ao seu lado quando lembrou da festa.
No que percebi, ela já tinha me arrastado para lá. Terminei o sorvete no caminho.
Um rapaz decidiu reunir os colegas mais chegados da turma da faculdade na sua casa. Era sábado à tarde e seus pais estariam fora no fim de semana. Naquele dia, vieram quatro rapazes e duas meninas da sala de aula. Alugaram uns filmes e compraram dois garrafões de vinho para a reunião. Depois chegaram mais uma dúzia de pessoas, latas de cerveja, Bruna e eu. Era uma festa e eu nem conhecia o anfitrião. Ainda.
Nessa festa, todos estavam na casa, com o som alto e o copo de vinho ou cerveja ou vodka, passando pelas mãos de cada um. Menos eu, que fiquei no refrigerante. Todos dançavam na sala.
Aos poucos, o álcool foi fazendo efeito. Os garotos ficaram mais, digamos, abusados. Um deles Tinha cabelo escuro e covinhas no rosto. Ele era bonito por causa daquelas covinhas no rosto. Sempre parecia estar sorrindo, mesmo quando estava sério. Eu estava sentada no sofá. Meus pés sobre um banquinho de madeira. O menino das covinhas veio, sentou do meu lado, falou umas besteiras e começou a passar a mão nas minhas coxas. Eu tirei a mão dele. O repreendi gentilmente. O menino começou a falar safadezas no meu ouvido e voltou a agarrar minhas coxas. Procurei socorro com minha amiga.
Foi aí que me surpreendi com Bruna. Ela estava visivelmente embriagada, beijava um colega que havia entrado há pouco tempo em nossa turma também. Os outros garotos bebiam e alternavam em olhar aquelas cenas provocantes e ler as capinhas dos DVDs que haviam locado.
Eu sobrevivi às horas seguintes retirando as mãos bobas da minha perna.
Quando anoiteceu, sentamos no sofá pra assistir um dos filmes. Kill Bill Volume 2 rolou em som alto. Haviam pedido pizza. Bruna já estava bem embriagada e cada vez mais desinibida. Fiquei surpresa ao vê-la no sofá, esfregando a mão no pau do nosso colega. Por baixo da bermuda, ele já mostrava o enorme volume que tinha. Ela sugava os seus lábios em beijos safados.
Pensei que volume era grande demais para alguém da nossa idade. Ali mesmo, em volta da gente, os dois começaram a gemer e a se esfregar cada vez mais.
Eu vi a cena. Todo mundo viu a cena. Todo mundo gostava de ver a cena.
Isso pareceu mexer com todo mundo. Ou talvez tenha sido só comigo. O fato é que, de um instante para outro, todo o ambiente cheirava a sexo.
Os dois cheiravam a sexo, o sofá cheirava a sexo, eu cheirava a sexo.
E, claro, o menino das covinhas também percebeu isso. Na hora. Ele não perdeu tempo e partiu pra cima de mim.
A princípio, recuei. Mas ele era mais forte do que eu esperava. Segurou meu cabelo pela base do rabo de cavalo, puxou e beijou. Empurrei-o uma, duas vezes. Os lábios dele não desgrudaram dos meus. Beijou-me e continuou beijando. Foi demorado, molhado e surpreendentemente bom. Parei de recusar e nossas línguas passaram a lutar. Um combate demorado, excitante e que resultou em risinhos e piadinhas canalhas dos outros presentes.
Percebendo, eu me desgrudei do menino. Recorri ao refrigerante para me recompor. Notei que a Bruna não estava mais ali. Perguntei por ela e disseram que havia ido vomitar. Ela tinha bebido demais.
O menino que me beijou também. Eu sentia o álcool na minha boca e notei o quanto ele ajeitava sua ereção debaixo do jeans. Fiquei sem jeito. Meu rosto parecia um pimentão. Levantei. Inventei a desculpa de ir pegar mais pizza. Corri para a cozinha. Ali não tinha ninguém e eu podia voltar a mim. Não me senti bem beijando um estranho. Não parecia certo. Minha criação gritava na cabeça que isso não era coisa de moça direita. Uma boa budista não faria isso. Nunca. Uma moça de respeito tem de ter um namorado para beijar. Não um desconhecido em uma festa para o qual você nem foi convidada. Tirei meus óculos e lavei o rosto na pia. Duas mãos de homem seguraram minha cintura, por trás.
Assustei-me e me excitei.
Era o menino das covinhas. Ele me virou com violência. Ficamos frente a frente. Não tive tempo de pegar meus óculos. Ele segurou meu rosto e beijou de novo. Eu retribuí da melhor maneira que eu pude. Senti o membro duro dele pressionando minha barriga. Pressionava-me cada vez mais. Isso me incomodava. Uma arma querendo entrar em mim. Entrelacei minhas mãos em torno do pescoço dele. O beijo continuava. Suas mãos foram roçando minhas coxas. Ele as apertava. Eu gostava. As mãos foram subindo. Eu deixei. Subiram mais um pouco. O vestido ia levantando. A calcinha aparecendo. Mexeu no elástico dela. Segurou na minha bunda. Eu levei um susto. Paramos de nos beijar.
Aquilo estava indo longe demais. Afastei as mãos dele do meu corpo. Fugi dali. De supetão, antes de eu sair da cozinha, o menino me agarrou. Com muita força me empurrou contra um armário. Minha cabeça bateu. Eu tentei sair. Senti-me pressionada. Ele me pegou outra vez e me pôs contra a parede. Beijou-me pela terceira vez. Em seguida beijou meu pescoço. Meu corpo relaxou. Ele beijou um dos meus ombros. Passava a mão pelo meu corpo. Eu deixei. Deixei tudo.
Abriu o zíper da calça dele. Vi o pinto sair, duro como rocha, como uma espada tirada da bainha. Era levemente curvo para cima. A pele meio escura. A cabeça como um cogumelo lustroso. Aquilo me assustou. Era a segunda vez que via um ao vivo. Não tinha ideia do que fazer tamanho o nervosismo. Ele me deu um selinho, pegou minha mão e a fez segurar o pênis. Ajudou-me num movimento para baixo. Depois para cima. Olhei em volta para ter certeza que não vinha ninguém. Vertia um suco pelo meio de mim. O menino foi me empurrando para baixo, me segurando com força pelos ombros. Ajoelhei. Rezei.
Segurando o pau pela base, com a mão esquerda, o beijei na cabeça. Então, fui lambendo bem devagar, apenas em cima. O puxei para mais perto e deslizei a língua por toda a extensão do pau. Estava muito perto do meu rosto. O cheiro característico muito forte. Eu estava nervosa. Suava nas mãos. Minha calcinha molhada. Entreguei-me. Comecei a lamber com gosto e fervor. Lambi como o sorvete da tarde. Vertia um liquido incolor do buraquinho na cabeça. Pus entre os lábios. Engoli o pau. Meio sem jeito, com os dentes esbarrando, mas com dedicação. Minha cabeça ia para frente e para trás. Fui melhorando. Usando mais a língua. O pau entrava e saia bem direitinho da minha boca. Enquanto eu chupava, mexia na pele externa, para cima e para baixo. Senti-o segurar minha cabeça com as duas mãos. Empurrou contra seu membro. Fez-me chupar com firmeza e intensidade. Um som de água e saliva e pele com pele saia da minha boca. O som do sexo oral. Eu estava adorando. Tinha esquecido todas as orientações da boa moça. Estava chupando o pau de um desconhecido como uma puta. E eu gostava.
De repente, ele puxa minha cabeça para trás com violência. Eu senti dor. Ele puxou pelo rabo de cavalo. O pau muito ereto e melecado de saliva. Esfregou ele nos meus lábios. Eu virei à cara. Segurou-me com mais jeito. Esfregou outra vez. Pus na boca. Olhei para a face transtornada do menino. Entendi imediatamente. Suguei o pau com força. Ele gozou. Bastante. Dentro da minha boca. Um jato bem no fundo. O segundo direto na língua. O terceiro mais leve. Foi saindo só um pouco. Parou. Tirou da minha boca. Limpou o restinho no meu queixo. Agradeceu-me várias vezes. Ajudou-me a levantar. Nervosa, com tesão, morrendo de vergonha, engoli todo o esperma que tinha sido despejado do pênis dele. Depois eu corri para a pia. Abria a água. Lavei-me. Tomei água para tirar o gosto. Ele me abraçou. Deu um beijo na bochecha. Saiu. Fiquei ali, um bom tempo. Parada. Envergonhada. Sentia meu corpo ainda querendo sexo.
A Bruna apareceu, Cabelos desarrumados, uma cara de doente. Contou-me que passou mal. Que iam dar carona para casa. Resolvi ir junto por segurança.
Foi uma surpresa enorme quando descobri que quem ia nos levar pra casa era o anfitrião da festa. Surpreendi-me ainda mais quando descobri que ele tinha covinhas no rosto e os cabelos escuros.
Foi à carona mais constrangedora da minha vida.
Nunca mais fui a uma festa no qual eu não conhecia as pessoas.
Fiquei pensando, durante muito tempo, se ser uma boa moça, dessas para casar, significava não ter desejo sexual. Ou ter desejo e ignora-lo?
Ou será que simplesmente uma moça não pode fazer sexo?
Legal ler contos assim
A única solução foi a que você tomou. Acertadamente! Votado.
Linda...bobinha...sexo e muito tesao por se sentir uma puta...é muito normal, todos nós nascemos muito putos..vem vadios...só que somos limitados pela nossa criação familiar..as vezes pela religiao...mas ser direita nao significa nao ter tesao..nao se sentir uma puta...sexo é vida..é saber viver viu..é tudo muito normal..desde que saiba com quem vc esteja..só isso..mas meter de todo jeito..e fazer de tudo..é super normal ta..amei seu conto..beijos..
Nada melhor que se entregar ao desejo conto bem excitante parabéns
conto super excitante, mulher...e muito bem escrito!!!! que chupadinha gostosa!!!! mas seu corpo queria mais, muito mais!!!! votado com certeza...bjs