O trabalho dignifica o homem. Esse é um fato. Mas o trabalho, além de dignificar, lhe rouba as energias. Ao menos é assim comigo. Quando comecei a estudar um curso superior, tão sonhado pelos meus pais, segui por um caminho não muito recomendado por eles. Ignorando seus apelos para me formar doutora médica, doutora advogada ou mesmo para seguir trabalhando na empresa do meu pai, eu optei pela rebeldia da juventude feminina. Assim, comecei estudar na Universidade de Tongji o curso de Gastronomia. Na simplicidade da comida, devorei os sonhos dos meus pais. Entretanto, em uma das voltas que o planeta dá em volta do sol, meu pai transferiu seus negócios para outro país. Um país muito distante, em uma das famosas Américas. Um país de sol, mulheres bronzeadas e um esporte como febre nacional. Eu vim morar no Brasil. E gostei. Claro, tive de transferir meus estudos para cá. Outra vez, fui rebelde e continuei o mesmo curso de graduação. Estudo gastronomia. Vou muito bem, obrigada. Ou Não tão bem assim. Parte do aprendizado em gastronomia se aprende na prática. Prática esta exigida pela minha nova universidade brasileira. Assim, voltando lá para o começo da história, eu tive de arrumar um emprego. E, quase como um clichê anti-feminista, na cozinha. Trabalho em um restaurante conceituado na cidade de Florianópolis. É um pouco longe de casa, gasto 2/3 da minha vida descascando e cortando todo tipo de verduras e legumes, machucando meus dedos com uma faca, envolta num avental branquinho. Eu me divirto, é claro, mas também me canso. Muito. Logo, o trabalho dignifica, mas cansa. Após um desses dias de trabalho cansativo, voltei para minha casa louca por um banho. Queria tirar o cheiro de comida impregnada no meu corpo. Um banho, também faz descansar o corpo e a alma. Eu precisava disso. Chegando a casa, entretanto, descubro que meus pais não estão em casa. Meu pai, obviamente, estava trabalhando na empresa. Minha mãe, aparentemente, estava em uma das suas aulas de pintura, no centro comunitário do bairro. Eu estava sem energia, louca por um banho e sozinha. Ótimo. Nestas condições, em casa, não agüentei. Tirei minhas roupas no quarto. Deixei minha bolsa em cima da cama. Peguei uma toalha. Fui para o banheiro para tomar um banho gostoso e demorado. A água do chuveiro foi saindo quentinha, derramando-se pelo meu corpo de forma suave, sem tanta força. Primeiro encharcou meus cabelos negros, desceu pelo meu rosto. Fechei os olhos. Senti cada gotinha alcançar meu corpo nu por inteiro. Fez a curva dos seios pequenos, desceu pela barriga, percorreu o entorno da minha cintura. Caminhou pela minha virilha, pelas regiões íntimas, provocou um arrepio e seguiu pelas coxas. Minha mente se deteve no arrepio. Era um arrepio especial. De vontade escondida. De cansaço querendo ir embora. Levei minha mão até minha região mais íntima. Abri os olhos. Com a outra mão, afastei a água do meu rosto. Arrepio de novo. Eu senti o que precisava. Meu toque iria me fazer relaxar. Dei uns tapinhas na minha xaninha para ver se passava. Não adiantou. Precisava me tocar, mas segurei minha vontade. Não me parecia apropriado e o dia de trabalho estava me cobrando o preço. Meu corpo não estava com muita energia sobrando. Resolvi me ensaboar, deixar a água correr e lavar meu corpo e mente. Que meu arrepio vá tragado para o esgoto. Após o banho, fui ate minha cozinha para preparar algo para comer. Talvez um sanduíche, ou quem sabe um macarrão instantâneo. Eu planejava comer e depois ir deitar. Talvez, até ver um pouco de televisão até adormecer. Procurei algo para comer nos armários da cozinha, não tinha macarrão. Recorri, então, a algo mais rápido e caseiro. Peguei o pão de centeio, uma faca, e fui andando até a geladeira para procurar um queijo e talvez uma alface. Parei no meio do caminho. Esbarrei na cesta de frutas e verduras que fica sobre a mesa. Lógico que, xingando de todas as formas possíveis, me abaixei para juntar tudo que estava esparramado pelo chão. Nisso, peguei na mão uma cenoura. Tinha a cor laranja, de tamanho médio, grossa. Não sei o que me deu. Peguei na mão, levantei do chão, fiquei olhando. Senti o arrepio outra vez. Veio direto do meio das minhas pernas. Os pelos do meu corpo ficaram ouriçado. Um frio percorreu a linha da minha coluna até chegar ao meu pescoço. Minhas coxas suaram. Retrai os dedos dos pés. Senti o fogo subir por mim. Estava com tesão. E sozinha em casa. Precisando relaxar. Pensei duas vezes. Mordi a ponta do meu lábio inferior. A mão direita desceu pela minha barriga, entrou por dentro da calça do pijama, da calcinha e tocou no meu vulcão. Minha xana estava molhada, sedenta para brincar. Mexi um pouco com um dedo. Depois, com dois. Não funcionava e procurei algo que resolvesse meu tesão. Foi ai, que lembrei da cenoura. Ela que me perdoasse, mas iria me salvar. Com toda a delicadeza do mundo, tive o cuidado de descascá-la. Depois, me apoiei na mesa de mármore da cozinha com a mão esquerda e voltei a colocar a direita dentro da calcinha. Senti um tesão imenso. Comecei a me masturbar. Minha xota inchava na medida em que eu passava meus dedinhos nela. Primeiro devagar. Depois, mais rápido. Quanto mais eu mexia, mais eu tinha desejo. Queria mais. Precisava de mais. Num momento de loucura peguei a cenoura que estava geladinha. Parei de me masturbar. Abaixei o pijama até os pés, junto com minha calcinha. Debrucei-me no mármore gelado da mesa. Levantei o quadril e dei pequenas enfiadinhas na minha xota. Senti uma loucura me dominando. Comecei a estocar com força. Segurei firme com a mão esquerda, na mesa. Gemi para dentro de mim. Mexi bastante. Quando parecia que ia explodir, eu tirava rápido, a cenoura, esfregava a ela, toda lambuzada, no meu grelo. Sentia um arrepio enorme. Passava mais um pouco os dedinhos e voltava com a cenoura. Perdi a noção e a força nas pernas. Fui para o chão frio da cozinha. Fiquei de quatro e fiz movimentos de vai-vem. Estava na loucura mesmo, cheguei a virar a cenoura de lado para sentir algo mais grosso entrando. Ao mesmo tempo, esfreguei meus dedos com velocidade. Gozei intensamente, um orgasmo que me levou a loucura e acabei destruindo a pobre cenoura. No fim, estava eu deitada num chão gelado, com uma cenoura partida na mão, os meios das pernas encharcadas, as energias do meu corpo me abandonando e minha risada de satisfação, bem fininha, fugindo da minha boca. Naquele dia, dormi bem. E tive pique para o dia seguinte. Foi um experimento que não repeti. Mas a sensação de prazer ao experimentar, nunca vai fugir da minha mente. Por mim, parte da diversão do sexo e da cozinha é experimentar novas formas de fazer velhas tarefas.
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