Acho que com 14 anos eu comecei à me sentir um pouco interessado por Denis. Ele deve ter, hoje em dia, 1,75 mais ou menos. É o esteriótipo do cafuçu. Mas quando eu já estava com meus 17 anos é que eu fui perceber que Vinicius, que na época devia ter 15 anos, tava se tornando uma Avenida inteira de mau caminho. Cara de homem, feições brutas, rosto quadrado, perna peluda, barba rala mas já com presença e um corpo que tava anos luz mais desenvolvido o que o do irmão, que tinha minha idade.
Do dia que eu percebi isso em diante, Vinicius se tornou uma obsessão tão forte, que eu não conseguia nem esconder meu olhar de desejo por ele. Qualquer pessoa que me veja perto dele sabe que se tem algo que eu quero dele, é sexo, beijo na boca e porra na cara. A gente nunca foi de se falar, assim como com Denis, tudo se resume a "oi" quando a gente se esbarra.
Recentemente, digo, de Dezembro do ano passado pra cá, eu tenho percebido que ele resolveu fazer um jogo comigo. Sempre que me vê na rua faz questão de tirar a camisa, passa por mim coçando o saco, quando fala comigo me dá uns sorrisinhos de canto de boca, e sempre fica me olhando enquanto eu escaro ele. Ele sabe que é gostoso, sabe que eu desejo ele, e se aproveita disso pra encher seu ego.
Nunca crio grandes expectativas com homens que se dizem héteros. Procuro focar minha atenção e meu esforço nas moitas que eu tenho certeza que vão sair coelhos. Mas isso não significa que eu não admire um belo exemplar de homem sempre que estão em minha frente certo? kkkkkkk
Esses dias, já deve ter um mês, na vdd, estava vindo do trabalho, super apertado no ônibus e desci na frente do Shopping que tem aqui perto de casa. Fui correndo no banheiro, e quando tava entrando, esbarrei com Denis que tb tava entrando no banheiro. A gente trocou uma ideia no mictório, ele contou que sua irmã tinha se assumido lésbica, e que tava tudo bem em casa, que ele ia se alistar pro concurso da PM ou algo do gênero. Sai, lavei as mãos, me despedi e fui indo embora do banheiro, pensando em como eu queria ter esbarrado com o Vinicius ali, e não com o Denis.
A caminho de casa, andando, encontrei com Vinicius na porta do shopping, provavelmente esperando Denis. Cumprimentei ele, e já tava indo quando ele disse "Pera, to indo pra casa também, te dou uma carona". Eu olhei pra ele com deboche no rosto, sabia que eu não tinha carro, nem nada, ia me dar carona como? Viação canela? kkkk Acho que ele percebeu meu deboche e levantou a mão balançando uma chave, e disse:
- Comprei uma moto. Uma 50tinha mas é alguma coisa né, melhor que andar a pé. Deixa eu só levar meu irmão ali na namorada dele, 5 min, e eu te pego aqui.
- Ata, então ta bom, espero. - Nervoso, encantado, sem saber como reagir. Acho que essa foi a vez que a gente mais trocou palavras a vida inteira.
Denis tava vindo, com um presente na mão, e eles foram. Em menos de 5 minutos ele já tinha voltado, ou eu que não percebi o tempo viajando em saber que eu iria sentar tão perto dele. Aliás, tava com certo receio de ficar de pau duro e ele ficar bolado. Mas que seja, eu não ia perder a oportunidade.
Ele chegou, e eu subi na moto. Ele disse que ia parar na praça pra comprar um açaí, e eu disse que não tinha problema, compraria um pra mim também. No caminho, ele me surpreendeu basante. Eu não esperava tanta conversa. Ele era simpático. Comentou sobre a irmã também, falou sobre a escola, sobre o trabalho, perguntou sobre meu trabalho, faculdade, e enfim, a gente ficou conversando bastante. Comemos o açaí na praça, até. Tava tão gostoso o papo, que por um momento eu havia esquecido que eu tava conversando com um deus grego em pessoa, e esqueci também do tesão que eu sinto por ele.
Na hora de irmos, eu falei pra ele não acelerar tudo, mesmo sendo só uma 50tinha eu morro de medo de moto, tipo muito mesmo. Ele riu, e disse que ia pegar leve, mas assim que eu sentei e disse que ele podia ir, ele saiu no máximo, acelerando tudo que podia, e eu dei um grito e ele começou à rir. Pediu desculpas e eu falei que se ele fizesse de novo eu ia agarrar nele e que se foda. Ele riu, e acelerou de novo. Não deu outra: grudei nele. QUE PERFUME, PELOS DEUSES, MARAVILHOSO. Na mesma hr me lembrei de com quem eu tava agarrado e com toda certeza do mundo fiquei vermelho.
Sem me dar conta, eu dei uma fungada forte no pescoço dele, ele perguntou "é bom?" e eu fiquei sem graça, me fiz de lesado e perguntei o que, ele respondeu "o perfume, é bom?" e eu disse "ah, sim, é ótimo. Adorei!" Comecei à estranhar o clima, e vi que ele tinha ficado arrepiado. Eu já tava de pau duro, mas tinha afastado um pouco das costas dele, não queria estragar aquele momento. A gente tava chegando no condomínio, tava triste pq aquilo ia acabar, e ele me perguntou o que eu ia fazer.
- Nada, cara. Apesar de ser sexta, eu vou ficar em casa e dormir, to bem cansado do trabalho.
- Ah, tava afim de ver um filme, ou alguma coisa assim, que que vc acha? - Ele falava como quem não quer nada. Não tinha interesse na voz, não tinha duplo sentido. Ele falava como um amigo fala com outro.
- Pode ser. Só não tenho nada pra beber em casa.
- Eu vou passar em casa então, tomo um banho e levo umas cervejas pra lá. Cê bebe, né?
- Claro. Te espero então.
Entrei em casa, super confuso. Aquele misto de tesão e admiração por uma pessoa. Ele não só era tudo de bom em termos físicos, como também era incrível em termos de personalidade. Eu parecia apaixonado, uma boa parte do tesão que eu sentia por ele tinha se tornado admiração. Ele é incrível. Pensando nisso, tomei um banho, troquei de roupa, preparei o notebook e a TV, e fui fazer alguma coisa pra gente comer. Eu tava dando graças à deus por ter saído de casa. Eu tinha espaço e liberdade pra fazer essas coisas assim, sem me programar. Ouvi a buzina, e fui abrir a porta.
Ele trouxe 2 caixas de latinha, graças aos deuses, de uma cerveja amarga, e não de uma água-de-milho dessas tipo antártica. A gente colocou um filme de terror, e acabamos conversando mais do que vemos o filme. Rimos bastante, já não tem mais filme bom de terror nessa vida, a gente colocou musica no spotify e ficamos bebendo. Quando a cerveja acabou a gente se rendeu às brazucas e compramos Brahma. A gente aproveitou e fumou 1, e ficamos conversando sobre coisas aleatórias, teorias da conspiração, e faculdade, futuro... Quem visse, acreditaria que éramos amigos há anos.
A hr passou tão rápido que já iam dar 3:30 da manhã. Ele perguntou se tinha problema de ficar por lá pra não acordar os pais entrando em casa essa hr. Eu disse que sim, fui pegar uma roupa e ele foi tomar banho. Saiu de cueca, e eu acabei lembrando da parte sexual da história, mas acabei deixando quieto, tava muito bom assim. Ele colocou a roupa e ia deitar na sala, mas eu disse que se quisesse ele podia dormir no quarto cmg, no ar-condicionado, "Prometo que não vou te agarrar" ele riu e acabou aceitando.
Já no quarto, a gente continuou conversando na cama, e ele acabou se chegando mais perto de mim, me abraçou brincando e disse que gostava de dormir agarrado com travesseiro. Eu ri, e fiquei um pouco nervoso. A gente tava alto, mas não estávamos bebados, nem de longe. e ele chegou o rosto perto do meu cangote e disse, bem perto do meu ouvido, "hmm, gostei do perfume também, qual é?" Eu não consegui nem responder, de tão excitado que eu fiquei, só disse:
- Vinic..
- Shiiii... Deixa rolar. Você quer, eu quero.... Pq não?
- Porque amanha.... - Ele virou meu rosto e me beijou. Ali o meu mundo desabou, derreteu, virou larva de vulcão, meu corpo inteiro esquentou, e meu pau com certeza rasgou a cueca. Alguma coisa de errado tinha que ter nessa história, não é possível que tudo esteja assim tão bom sem ter nada ruim pra acontecer.
Ele continuou me beijando enquanto se esfregava em mim, pudia sentir seu pau roçando na minha perna, sua mão grossa passando na minha bunda por baixo da cueca, e rapidamente segurei seu pau. Ela grande, grosso, duro e macio, com a cabeça seguindo a mesma grossura do corpo, muitas veias, e um saco grande. Só o saco tava raspado, a parte de cima da pubs levemente aparada. Um tanquinho definido, um peito definido. Ele não tinha um defeito naquele corpo. Eu devia estar sonhando esse tempo todo.
Ele me virou, e foi beijando minhas costas, abaixou minha cueca e encostou o pau, tb já fora da cueca, na minha bunda, deitando sobre mim, e falando no meu pescoço que já tinha pensado em fazer isso comigo desde que percebeu que eu desejava ele. A gente ficou muito tempo se roçando e se beijando. Se esfregando, rolando na cama. Ele ria, parecia feliz, olhava no meu olho e então me beijava de novo. Disse que se soubesse que eu era tão legal e tão gostoso ele teria feito isso antes. Eu então deitei ele de barriga pra cima e fui descendo pela barriga, beijando e lambendo tudo que podia, queria scanear aquele corpo com a lingua, pra nunca mais esquecer dele caso essa fosse a ultima vez que eu estivesse com ele.
Quando cheguei na piroca, eu cheirei, lambi, esfreguei minha cara, bati com ela na lingua, lambi o saco dele, tava tão cheiroso, tão limpo, e tinha um toque tão bom. Não aguentei mais e caí de boa. Ele gemeu. Gemeu alto, grosso, e pôs a mão na minha cabeça. Ele tinha uma pegada ao mesmo tempo bruta e carinhosa, grosseira e delicada. De paixão e de amor. Eu tava completamente apaixonado por ele, não tinha como negar. Passava a mão nas pernas dele enquanto sentia a cabeça da piroca dele bater no fundo da minha gargante e ouvia ele gemendo abafado. Ele me puxou pelo queixo e me deu um beijo demorado, foi subindo de novo pelo meu pescoço e falou no meu ouvido "Minha vez" E EU FUI A COMPLETA LOUCURA.
Ele desceu, e caiu de boca no meu pau. Parecia que era a primeira vez, mas ele não tinha nojo, não teve receio, me chupou com vontade e em poucos minutos já tinha pego o jeito. Meu pau é bem menor que o dele, mas ainda é groso, e relativamente grande, mas ele deu conta, e aos poucos foi levantando minhas pernas, passando a lingua no meu saco e descendo pro campinho de futebol (onde se bate as bola), me olhou nos olhos e perguntou "posso?"
Eu nem tive força pra negar ou concordar, só gemi e ele entendeu isso como um sim. Passou a lingua, e gemeu. Deu um beijo na pouca da minha bunda, seguindo de uma leve mordida e um tapa de leve, porem com firmeza. Eu já nem tenho mais palavras pra descrever o quão "out of body" eu estava. Isso pode, facilmente, ser definido como uma experiência fora do corpo. Depois de muito brincar lá, ele foi enfiando uns dedos, e eu tava tão entregue que nem senti quantos ele foi ponto. Ele levantou, pegou uma camisinha, encapou e disse "eu vou querer isso muitas vezes mais, hein" e foi entrando. Eu gemia, e pedi pra ir devagar, queria sentir ele entrando, queria ver sua cara de prazer. Eu estava de frango assado, e ele em pé, fora da cama, com a pica meio atolada no meu rabo, revirando os olhos e dizendo o quão bom e apertado eu estava. Ele sabia o que tava fazendo, eu não senti dor, não senti incomodo, não senti nada além de prazer.
Ele entrou todo, se curvou, me beijou de novo e disse "vc é incrível!" e começou à bombar. Rapido, as vezes devagar, com pressão e ao mesmo tempo com carinho. Ele não queria gozar, ele queria prazer, pra mim e pra ele. me virou deitado de costas pra ele sem tirar o pau de dentro, deitou com o peito sobre as minhas costas e com a boca perto do meu ouvido foi metendo, gemendo, me chupando e me lambendo. Dizendo que tava ótimo, que eu tava fazendo ele ficar maluco. E eu continua sem força pra falar nada, só sabia gemer, e gemer. A gente suava tanto que minha cama tava ensopada. depois de muito tempo ele disse que ia gozar. Eu pedi pra ele gozar na minha cara, e ele levantou, ficou de joelhos perto do meu rosto, se masturbando. Eu lambi a cabeça e isso fez ele vibrar tão forte de tesão que ele acabou gozando ali, metade na minha boca, o resto na minha cara, e eu gozei assim que encostei no meu pau. Ele deitou com a barriga colada na minha barrada gozada, me deu um beijo sem se importar com a porra no meu rosto e espalhando minha porra na nossa barriga...
Uns 10 minutos depois a gente percebeu o dia começando a clarear. A gente entregou tanto ao sexo, ao prazer, ao corpo, que nem nos demos conta quanto tempo havia passado. Fomos tomar um banho e lá a gente trocou algumas palavras sobre o que aconteceu.
- Eu não sabia que vc curtia, vc é gay? - Eu tive que perguntar.
- Eu evito pensar muito sobre isso, mas quando me perguntam eu digo que sou bi. Não me importo muito em entender isso, eu sei que gosto, e isso importa.
- Então vc não vai sumir e fingir que isso nunca aconteceu?
- Claro que não! (risos) Quero mais, inclusive! - Disse enquanto me dava um beijo.
- Mas agora, vamos dormir né? To cansado, e você ainda não descansou do trabalho.
- É - eu concordei - Vamos dormir, já ta cedo (risos).
Acabamos o banho, fomos nos deitar e ele me disse só mais uma coisa, enquanto tava abraçado comigo na cama:
"Eu não tenho a menor pretensão de namorar agora, com ninguém. Quero focar na minha vida, quero fazer faculdade, e namoro é muito drama, não quero perder o foco com drama agora. Mas a gente pode se ver com mais frequência? Quero vir dormir mais vezes com você."
[...]
No dia seguinte, quando eu acordei, a cama tava fazia, não tinha roupa dele no quarto. Levantei meio assustado. Confuso se havia sonhado com tudo aquilo, fui pra sala e não tinha nenhum vestígio da noite passada. Fui na cozinha, nada, tudo limpo. Eu já tava aceitando que ele havia ido embora e que ele tinha só fudido mesmo e tchau. Mas a porta da sala abriu, ele me deu bom dia com um saco de pão na mão e pediu desculpa, disse que tinha ido comprar pão e passou em casa pra avisar à mãe dele que ele tava comigo. Me deu um selinho e foi pra cozinha.
É, eu ganhei na loteria mesmo dessa vez!
[Foto ilustrativa achada na internet. Se você é dono, ou conhece o dono da foto e quiser que ela seja excluída, entre em contato.]
Que perfeição... Linda e excitante ao mesmo tempo. Parabéns!
Muito bom !!! Me imaginei no conto
Cara se não for o melhor, é um dos melhores contos que eu já li. Fiquei maluco de tesão, com o pau doendo de tão duro lendo essa maravilhosa historia, ela é veridica cara, se for parabéns.
Que conto gostoso. Muito bem escrito, estou de pau duro, da pra gozar muito. Leio seus contos são muito bons.
quanta gostosura! Delícia! Leia meus contos e vote se gostar! São Fatos&Fotos reais! Betto(o admirador do que é belo)
gostei do seu jeito de escrever, muito bom.