Uma tesão incontrolável

Chovia e fazia calor no meio da tarde daquele início de dezembro. Era um final de primavera chuvoso. A dia amanhecera quente e nublado e assim ficou: chovia um pouco, parava; chovia outro tantinho, parava novamente. Sempre uma garoa fraquinha, sem maiores consequências, como se não quisesse molhar de verdade as pessoas que chegavam apressadas ao prédio do serviço público em que Mell trabalhava.
Ela estava parada na janela da sua sala, de costas para a porta de entrada, olhando para a rua.
Por causa do calor, a única opção era vir trabalhar de vestido, embora não gostasse muito disso por causa dos olhares dos homens pra cima dela: “- Bando de tarados – pensava – me tiram a roupa com os olhos e ainda quase pulam pra dentro do decote”, embora, lá no fundo, gostasse de ser desejada desse modo, como toda a mulher gosta.
Usava um vestido azul e branco bem comportado, pois sequer mostrava os joelhos. O que compensava as pernas bonitas escondidas era o decote muito generoso, que valorizava os seios grandes, volumosos, bonitos como poucos e que chamavam muito a atenção dos homens. O decote também afundava nas costas, deixando realçada a sua bunda que, sem qualquer exagero, era maravilhosa. Sim, a bunda de Mell era bonita e chamativa, ainda que escondida sob o vestido. Ela era grande, carnuda, empinada naturalmente, com aquela curvinha do início da coxa absolutamente perfeita, digna de uma pintura renascentista.
Por causa do calor, ela não usava sutiã, calor que lhe dava alergia nos braços e colo dos seios, impedindo-a de usar o restante das aplicações de bronzeamento artificial já pagas, embora já estivesse com as marcas do biquíni.
Mell, como sempre, estava sozinha na sala. Era bom trabalhar sozinha, um privilégio para poucos no prédio. Certamente essa era uma das razões determinantes da sua permanência no setor. A possibilidade de ser, ao menos em certa medida, dona do nariz no seu trabalho era razão suficiente para que não se importasse com a chatice que era atender o público.
Encostada na janela Mell pensava na sua vida, pensava em Tyflós, pensava nos dois e na situação que não se decidia: - “Que saco, a coisa nem ata nem desata!! To ‘pelas guelas’ com aquele bosta que não sabe o que quer da vida, ou sabe e se aproveita da situação para ficar me comendo.”
Ainda assim era muito bom estar com ele. Que trepadas maravilhosas. Amava chupar o pau dele, sugar sua cabeça latejante de tesão. E quando ele metia a língua no seu grelo ela parecia estar céu. Sem falar quando sentava no pau dele e ficava saindo e entrando até eles gozarem juntos, o que sempre acontecia. É, tinham muita afinidade na parte sexual, sem a menor dúvida. Mas só isso não é suficiente, queria na verdade ...
- Ããhh! Com licença, moça. – disse alguém a suas costas.
Mell deu um salto que quase bateu com a cabeça na janela: “Puta que pariu, que susto. Nesses meus devaneios, não ouvi a porta abrir!”, pensou.
Quando se virou para xingar o desgraçado que lhe havia assustado deu de cara com um homem parado no balcão, cerca de 38 anos, bem vestido e lindo, lindo como..., como..., como ele mesmo!! Moreno, cabelo alinhado, roupas de qualidade. Como não estava usando paletó, foi possível ver o tronco forte, com certeza resultado de algumas horas de academia por semana.
Ela demorou para recuperar o fôlego. “Deus do céu, que maravilha é essa que entrou aqui???”, pensou, já sentindo os bicos dos seis intumescerem. “ - Logo hoje vim sem sutiã, que vergonha!!! Ele vai ver os bicos dos peitos espetados...”.
- Pois não? - falou, com a voz meio falhada, delatando seu desconserto.
- Por favor, gostaria de ver o andamento desse pedido que fiz. Aqui está a última movimentação.
Quando ela chegou no balcão e aspirou o perfume que ele usava, sentiu mais ainda o rubor lhe subindo a face. Ele notou e abriu um ligeiro sorriso, quase imperceptível.
- Um minuto, por favor, que já lhe alcanço.
Antes de virar-se viu ele mergulhar os olhos no decote.
Enquanto procurava o processo sentiu o olhar dele passeando da cabeça aos pés (o que também era uma delícia porque o decote atrás também era grande, deixando quase toda as costas de fora), e, é óbvio, na sua bunda. Pegou o expediente e deixou-o no balcão.
- O Sr. Vai olhar aqui mesmo?
- Sim, é rápido, obrigado. Aliás, meu nome é Viktor! E o seu?
- Ãh?... desculpe, sou Mell – com dois “eles”.
Viktor de novo passeia os olhos pelo decote, agora acintosamente, sem se preocupar em esconder, querendo, mesmo, que ela notasse.
Mell foi para sua mesa e se escondeu atrás do monitor. Ficou observando Viktor, que agora estava concentrado na leitura. Como tinha dito outro dia uma mulher, ela estava pasma consigo mesma: “- Nunca senti tesão por alguém durante o trabalho. Isso nunca me aconteceu! Estou toda molhada. Que vontade de beijar aquela boca e deixar que ele me agarre e olhe por inteiro os meus peitos pra ver como os bicos já estão duros.”
Reativou a tela do computador e abriu a pasta onde guardava os vídeos de sacanagem que Tyflós lhe mandava regularmente, quando queria atiçar sua tesão (com essa artimanha ele sempre conseguia o seu intento).
Começou a olhar um filme que tinha uma trepada que ela gostava e transportou-se para a cena: “Ela e Viktor na cama, ele chupando o grelo dela com muito cuidado, rolando a língua pelos cantos da boceta toda molhada, ela deitada com as pernas bem abertas, gemendo de tanta tesão. Logo Tyflós se junta a eles e começa lambendo o cuzinho (ele adora passar a língua no cu dela, e ela enlouquece de tanta tesão) enquanto ela engolia inteiro o pau grande e reluzente de Viktor, maravilhada com o instrumento que tinha na boca e adorando ficar lambendo sua cabeça, sugando o suco que saia da ponta.”
Instintivamente começou a passar a mão entre as pernas, absorta que estava no filme e na sua viagem erótica com dois homens, um deles um completo desconhecido.
Quando levantou a cabeça, Viktor a olhava, sorriso nos lábios, como se soubesse direitinho o que ela estava vendo e pensando.
Custou um pouco a se recompor. Ele esperou pacientemente.
- Por favor, preciso tirar xerox de alguns documentos. É possível?
- Desculpa, senhor, aqui não temos copiadora, tem que ser na rua.
-Então, como faremos? Eu posso levar o expediente?
-Se o senhor quiser, posso acompanhá-lo num xerox aqui perto.
- Será um prazer!!
Saíram da sala, ela na frente para que ele pudesse olhá-la com mais vagar. Fechou a porta e cravou o aviso: “Volto Logo”. Na escadaria, lado a lado, ela notou o volume nas calças dele: “- O cara tá de pau duro, como vou fazer agora? Tô louca pra agarrar aquele pau, mas não posso fazer isso. Já pensou o rolo que pode dar?”.
Entraram no carro que estava estacionado bem na entrada do prédio. Era dessas camionetas estrangeiras bem espaçosas tanto na frente quanto no banco de trás. Os vidros escuros mal permitiam olhar de dentro pra fora, o que dirá o contrário. Num dia de nublado, então, era pior ainda. Breu puro.
Logo que arrancaram, começou a chover novamente.
- Aí à esquerda, depois pode seguir sempre, disse Mell.
- Certo! Ããhh, desculpa se sou desrespeitoso, mas preciso te dizer que te achei muito bonita, principalmente nesse vestido. Teu marido ou namorado é um cara de sorte.
Mell ficou sem palavras. O frio do ar condicionado mais a excitação deixaram os bicos dos seios doendo de tão duros. Parecia que iriam furar o vestido. É lógico que ele estava vendo. “- Quer saber – pensou ela – também vou entrar no jogo, já que estou louca pra isso mesmo!!!.”
E respondeu:
- Não sou casada nem tenho namorado, e, pra ser sincera, também te achei muito bonito.
- Legal isso! - ele disse – ao mesmo tempo que botou a mão na perna dela por uns momentos. Logo tirou e prestou atenção nas ruas.
Foram ao xerox, Viktor fez as cópias e voltou para o carro sob um aguaceiro. Não se via dois metros na frente do carro.
Mell comentou:
- Ficaste com a camisa encharcada. E agora?
- Tenho outra nessa bolsa aí no banco de trás. Te levo de volta pro trabalho ou me ajuda a trocar de camisa em outro lugar?
Com o coração saindo pela boca, Mell concordou e deu o rumo:
- Vamos pra rodovia. Paramos numa entrada secundária que conheço e esperamos passar a chuva.
Entraram na rodovia e logo adiante ela mandou ele entrar numa estradinha. “- Que loucura estou fazendo”, pensou Mell, “mas agora azar, vamos ver aonde isso vai dar, e se ele tá a fim de me comer, eu também quero muito comê-lo.”
-Aqui é bom, não é movimentado, ela disse.
- Ótimo, vou pegar a camisa.
Ele tirou a camisa molhada e Mell ficou admirando aquele dorso nu, bem delineado. Ele não era musculoso, mas tinha a musculatura definida, exatamente como ela gostava. Seu perfume continuava no ar, aumentando ainda mais a excitação dela.
Ele se virou para pegar a camisa no banco de trás no mesmo momento que ela se ajeitou no banco, pra tirar o cinto de segurança. Ele parou na metade do caminho. Ficaram face a face, a poucos centímetros um do outro, se olhando.
- Que perfume gostoso tu usas, ele disse, ao mesmo tempo em que pegava nos cabelos dela e a puxava em direção a sua boca.
O beijo foi longo, as línguas se enroscando, se sugando, passando de um lado ao outro da boca.
Ela agarrou nos cabelos dele, macios e ainda molhados da chuva. Estava enlouquecida de tesão.
Então ele botou a mão no meio das pernas dela. Foi tateando até a ponta do vestido e retornou, agora pelo lado de dentro. Abriu carinhosamente as pernas dela e foi subindo a mão pelas coxas grossas. Perto da calcinha sentiu o valor que exalava debaixo daquela peça minúscula, já totalmente molhada.
Ela se acomodou no banco e abriu bem as pernas para ele poder chegar com os dedos na boceta. Ele puxou a calcinha pro lado e começou a brincar com os dedos no grelo.
Ela gemeu baixinho e disse: - Ai, que delícia isso!!!
Sua mão já estava indo em direção à calça dele, que guardava um volume impressionante. Ela abriu o zíper vagarosamente e tirou o pau pra fora. Parou de beijar para olhá-lo. Era lustroso e rijo, e estava latejando, tamanha a tesão que Viktor sentia.
Ela se abaixou e abocanhou aquele pau maravilhoso. Primeiro testou o comprimento, para ver se cabia todo na sua boca. Mas era muito grande para isso. Ficou, então, lambendo em volta dele.
Viktor já tinha tirado os sapatos e a calça. Estava nu e de pernas abertas, virado pra ela, pedindo para que chupasse aquele mastro. Ela atendeu prontamente. Ficou brincando com ele na boca. Engolia até onde conseguia e voltava. Depois ficava sugando a ponta, lambendo aquela gosminha que saída da cabeça. Passava a língua por todo o comprimento indo até o saco. Com os dedos ficava brincando no saco, agarrando as bolas dele e fazendo carinho nas virilhas. Viktor gemia como se estivesse prestes a gozar.
Então ele pediu para chupá-la.
Ela tirou o vestido e a calcinha, agora encharcada.
Agora ambos estavam totalmente nus e passaram para o banco traseiro, mais espaçoso.
Ele começou nos seios, lambendo os bicos intumescidos. Chupava um e ficava com os dedos brincando no outro bico. Juntava os dois e botava o rosto no meio, beijando cada parte daqueles montes generosos.
- Deus, que maravilha estes peitos. Como tu é linda e gostosa!! Que tesão eu estou. Eu posso chupar tua buceta, posso??, pediu.
- Tu quer chupar minha buceta, é??
- Eu quero, deixa eu botar a língua nesse grelo!!
- Então vai, seu doido, chupa ela toda, que eu quero muito!!
Ele foi direto no grelo. Ela quase gritou de prazer. Ele passava a língua em volta daquele broto do prazer, chupava, mordiscava, enfiava a língua pra dentro da boceta enquanto ela dizia: “- Tu tá me comendo com a língua, é??”. Então ele voltava para o grelo, passando a língua novamente em volta dele e depois passando a ponta da língua muito rapidamente que a deixava com falta de ar. Enquanto a língua estava no grelo, ele enfiava dois dedos na buceta dela, e ficava tirando e botando: primeiro devagar, até ficarem bem lubrificados, depois com rapidez e em estocadas que deixavam Mell enlouquecida. Logo ele botou ela de bunda e começou a lamber o cu, passando a língua em volta e se lambuzando no líquido lubrificante que saía da buceta dela.
Mell não se conteve mais:
- Vem, vem me comer logo que não aguento mais.
Viktor sentou no banco traseiro, empurrou os encostos dos bancos dianteiros mais pra frente e Mell sentou naquele pau, bem do jeito que ela gosta de trepar, por cima, sentando nele e sentindo tudo entrar.
Beijaram-se com força enquanto ela levantava e sentava naquele pau duro e maravilhoso, que quase chegava no útero.
Ela sentia ele entrando e saindo direitinho. Suas entranhas estavam em fogo. Quando paravam, ela sentia ele latejando lá dentro. Nesses momentos ele botava uma teta na boca e ficava mamando enquanto esfregava o outro bico com os dedos.
Ela não estava conseguindo segurar mais, estava quase gozando...
- Vou gozar!!! Aiaiaiaiaiaiiiiiii!!! ahahahahah!!, que tesão, que delícia.
Estava no céu, sabia que estava nos braços de Viktor mas ainda assim pensou: “- Te amo Tyflós, é tu que está aqui, meu amor!!!”.
Viktor veio logo atrás: - Eu t-tamb-bém vou gozaaaar!!!
O jorro veio quente e intenso. Ela sentiu a porra escorrendo nas paredes da boceta numa quantidade considerável.
- Meu Deus, que trepada mais gostosa!! - disse Viktor - tu é demais.
- Foi mesmo. Com um pau desses tu faz qualquer mulher feliz.
- É, elas não reclamam.
Com a resposta dele é que Mell lembrou que ele não havia usado camisinha.
- Não usou camisinha, né!!, cobrou.
- Putz, é mesmo!! Mas posso te garantir que não tenho nada, e que a coisa aconteceu muito rápido. Não é assim que normalmente ajo. Eu uso sempre. De verdade!!.
Ele era precavido: tinha toalhas de papel perfumadas e papel higiênico.
Limparam-se cuidadosamente. Não estavam muito suados, apesar do esforço, graças ao ar condicionado que ficara ligado.
Mell até ficaria por ali mais um tempo, quem sabe dariam outra ainda. Mas Viktor começou a se arrumar e disse que não poderiam dar chance pro azar.
Mel se deu conta que estava no meio do expediente e que não poderia ficar fora mais tempo do que já ficara. “- É mesmo, tenho que voltar pro trabalho.”.
- Vamos lá, te levo.
A volta foi quieta, quase constrangedora. A fogueira que se acendera agora estava apagada. Saciados, pouca coisa tinham pra falar um ao outro.
- Mell – disse Viktor –, valeu pela força no processo e, principalmente, obrigado pela trepada mais maravilhosa que dei em muitos anos. Quem sabe outro...
- Oppps, segura lá, meu chapa. Eu também senti uma tesão incontrolável por ti, mas a coisa não é assim. Não vai ter outro dia.
Essa última frase Mell disse sem muita convicção, embora Viktor não tenha dado provas de ter notado.
- Mas – continuou ela – podes ter certeza que vou lembrar dessa trepada por muito tempo.
A chuva parara, ela deu um tchau sem olhá-lo e saiu do carro. Entrou no prédio sem ouvir o carro arrancar.
De volta ao cartório, guardou logo o processo e sentou-se em frente ao micro e pensou: “Mell, que loucura foi essa, mulher?!?! O cara era um sonho, é verdade, mas sair assim, sem mais nem menos??”, mas logo pensou: “Ah, que se foda o mundo, estava muito bom e ninguém tem nada a ver com isso.”
Reabriu o filminho que estava vendo e lembrou que na hora da gozada pensou que estava sentada no pau de Tyflós; “- É, vira e mexe termina sempre assim. Eu pensando nele”.
Prestou atenção no filme que rodava no monitor e novamente transportou-se para a cama que aparecia na tela. Ficou imaginando a cena: Tyflós sugava com sofreguidão os seios e depois lambia o grelo dela até fazê-la gozar.
Que delícia...

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Uma tesão incontrolável

Codigo do conto:
117732

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
28/05/2018

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