O disponível

Já faziam dois meses que eu e meu marido havíamos decidido colocar um ponto final na relação. O casamento havia esfriado, e para mim era fundamental manter a chama acesa. O sexo escasso já vinha me corroendo há meses.
Logo após essa definição, mesmo com meu ex marido ainda morando comigo, eu me senti livre para ter as aventuras que sempre quis, e nunca tive a oportunidade, por ter casado cedo, por ser sempre de família tradicional. Agora, com 36 anos, independente, bonita, com tudo em cima, eu poderia ser quem eu quisesse ser e ter as relações como bem entendia.
Meu primeiro contato com as apps foi divertido. Nas primeiras conversas, procurava deixar claro, que estava a procura de alguém, um rolo, um amigo, com liberdades. Parece engraçado, mas alguns homens se assustam com mulheres decididas. E pelo meu perfil, talvez eles se assustavam e sondavam um pouco mais antes de partir para o ataque.
Numa dessas conversas e cheia de vontade de dar vasão as aventuras, conheci o Luís, advogado, 34 anos, boa pinta. Pelo andar das conversas, ele queria a mesma coisa que eu. Trocamos poucas conversas, e como os dois tinham agenda livre naquela noite, marcamos em um bar, próximo a região de Higienópolis. Eu gostava de aproveitar esses encontros para conhecer lugares novos. Como havíamos marcado depois das 21, deu tempo para passar em casa e me arrumar, pois desta vez queria mesmo partir para o sexo com um cara que nunca tinha visto na vida e provavelmente não mais viria.
Cinco minutos depois do horário marcado, cheguei no bar. Ele já me esperava em uma mesa do lado de fora. Me cumprimentou me fitando dos pés a cabeça, e senti que ele gostou do que viu. Estava de saia curta, blusa um pouco mais discreta e salto alto. Minhas curvas e minhas pernas ficavam bem evidentes com aquela roupa, e estava com ela porque queria mesmo causar essa reação. Sentei, pedimos uma bebida e percebi que ele era bem atirado, a todo momento tocava minhas pernas, fazendo menção de subir as mãos e eu ia desvencilhando, porque estamos em um bar. Ele era mineiro, de Guaxupé e tinha vindo a São Paulo para ganhar a vida. Dividimos uma garrafa de cerveja, começamos a conversar sobre amenidades e ele me beijou. Era o primeiro beijo pós separação e meu corpo estremeceu. Não que o beijo tenha sido sensacional, mas a sensação e o desejo do cara me fez querer avançar todos os sinais. Sem pestanejar ele já me chamou para ir a casa dele que era ali ao lado. Foi então que entendi a escolha do bar, queria deixar tudo esquematizado para o abate, e eu estava adorando tamanha praticidade.
De repente me vi pestanejando. Ele estava muito engajado em querer me levar pra cama e num momento me senti meio mal com isso. Era um misto de ser desejada, mas minha criação tradicional clamava nos meus ouvidos por cautela. Fomos até meu carro. Lá começamos com mão naquilo, aquilo na mão, nos agarrar feitos dois adolescentes. Ele levantou minha saia e enfiou os dois dedos na minha buceta. Ahhh... eu estava muito molhada e isso o excitou mais ainda. Transaríamos alí no carro mesmo, numa das avenidas mais movimentadas da cidade, mas pra esse nível de aventura, eu ainda não estava preparada. Então, achei melhor ceder e fomos para o apartamento dele. Ele desceu do meu carro, entrou no carro dele e pediu para que eu o seguisse. Meu coração disparou, como estar indo atrás de um estranho. Andamos por algumas ruas do bairro, foi então que ele deu seta para entrar em um apartamento. Indicou que eu parasse em frente, e me esperou para que eu entrasse no prédio junto com ele. Entrei no carro, ele me apertou, novamente deixou suas mãos deslizarem abaixo da minha saia, acelerou e

entrou no estacionamento do prédio. Não me toquei em perguntar se ele morava sozinho, e nem havia passado pela minha cabeça o contrário. Descemos no 9o andar, e antes dele abrir a porta me falou, moro com um amigo, mas desencana. Ele deve estar na sala, cumprimentamos e já vamos para o meu quarto. Meu coração estremecer novamente, com a minha idade fazendo uma estripulia dessa. Entrei super sem graça no apartamento e fizemos o combinado. Me senti uma puta. Entramos no quarto dele, típico de homem solteiro, e ele já foi avançando todos os sinais. Sexo bem falado, me disse que ficou com tesão desde a hora que me viu descer do meu carro, que por ele me comeria no bar, em cima de alguma mesa, de tão gostosa que eu era. Levantou minha saia rapidamente, colocou minha calcinha de renda do lado e caiu de boca na minha buceta, como se estivesse me beijando de língua, preenchendo todos os cantinhos possíveis. Gozei em pouquíssimos minutos, um gozo intenso, num misto de excitação pelo amigo na sala estar ouvindo todos os movimentos, e satisfação, por há tempos não sentir aquilo tudo.
Depois do meu gozo, achei que tinha que retribuir e cai de boca no pau dele. Não era grande e grosso como eu esperava, mas naquele momento isso pouco importava. O chupei com muita vontade, passando minha língua de vez em quando por cima daquele pau gostoso e com minhas mãos massageava suas bolas. Ele quase gozou, e como era minha primeira vez pós separação, não quis que ele gozasse na minha boca, parei, ele pegou a camisinha e metemos gostoso até ele gozar. Ele ficou tarado pelo meu bumbum, no segundo ato, dei de quatro, que é uma de minhas posições preferidas, e depois de gozar novamente, um gozo intenso, com uma gemido mais intenso ainda, foi a vez dele. Tive certeza de ter gemido alto demais e já não estava mais ligando para o que o amigo iria achar. Eu só estava preocupada com a minha satisfação. Respiramos, olhei no relógio e já era tarde. Precisava ir embora, porque meu ex ainda morava comigo e tínhamos combinado de não extrapolar horários enquanto dividíamos a mesma casa. Fiquei sem graça de sair do quarto e dar de cara com o amigo, mas não tive o que fazer. Sai do quarto, desci os elevadores e tive a sensação de ter sido uma puta. Delivery total. Fui até a casa do cara, dei pra ele e fui embora, plena, satisfeita, como se nada tivesse acontecido.
Ele tentou sair comigo várias vezes depois, inclusive fazendo convites até chulos, grosseiros, pois deve ter pensando que por eu ter dado assim de primeira, eu não me incomodaria com o tratamento pouco cordial, mas decidi que não queria ter outra experiência com ele. Foi bom, mas não valeria uma segunda vez. As outras experiências clamavam por acontecer.
Cheguei em casa cheirando a sexo e meu ex marido, divisor de cama estava lá, imóvel. Tomei um banho, levei minhas roupas sujas para outro lugar, deitei ao lado dele e dormi o sono das justas e empoderadas mulheres.
Desde esse dia, tive certeza que minhas aventuras só estavam começando....

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Comentários


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mmfs Comentou em 06/10/2018

Maravilhoso. Votado

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muitoputo Comentou em 06/10/2018

Humm..que bom que vc se decidiu por viver de fato a sua vida, temos algo em comum, meu casamento já estava bem desgastado após 25 anos sabe e tomei a mesma atitude que a sua! Só que talvez com uma diferença, eu já sou um homem liberal de nente aberta desde meus 9 anos...kkkk..desde criança mesmo! E com o tempo só fui aprendendo cada vez mais sobre esse universo maravilhoso que é de todos nós liberais e bem mente aberta! ..e por isso nos tornamos bem safados e muito putos..kkk..adorei seu conto!

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Comentou em 04/10/2018

Muito excitante 1 Aguardo ancioso e excitado pelos proximos relatos...

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pedroam Comentou em 02/10/2018

Bem vinda! Começo mde relatos DELICIOSO! Lí, adorei e votei nos 2 contos!

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feranego Comentou em 01/10/2018

Amiga admirei a sua determinação e logicamente coragem,no primeiro encontro ir para o apto do bode. Mas gostei do seu relato,e aguardaremos novas investidas suas,caso vier para o litoral e precisar de um cicerone,estou a inteira disposição. Beijos




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Ficha do conto

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deiaros

Nome do conto:
O disponível

Codigo do conto:
126159

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
01/10/2018

Quant.de Votos:
12

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