Ao chegar em casa, ela sussurrava no telefone com um tom de voz meio arrependida e excitada, ao mesmo tempo, típico de Madalena arrependida mas vadia. Ela falava que um dos filhos estava chorando porque não sabia onde estava a mãe e ela inventou que estava na casa da vovó. Então, sentia-se culpada e, ao mesmo tempo, conversava com a voz lânguida. E perguntei, que está fazendo?
Ela, com sua voz ofegante:
- estou pensando em você, o jeito que você me trata, às vezes, como namorada; outras vezes, como puta. É uma mistura de emoções que estou tão apaixonada e tenho vontade de jogar tudo pro alto para ficar contigo.
- Sério? - disse num tom de desafio para intimidar a morena - porque eu gosto de mulheres decididas.
- Você me fascina tanto. Parece que dá o que eu preciso, sempre me preenchendo de porra os meus buracos e relaxando meu cu.
Assim, divertia-me com essas propostas dela, de puta apaixonada e, ao mesmo tempo, querendo viver comigo e os filhos dela. Mas, ela era só minha marmita e mais nada. Deixei ela acreditar que tinha um relacionamento sério comigo. Despedi, falando que viajaria para o mato grosso do sul, e nesta cidade, não tinha internet nem telefonia móvel. E ficaria lá por 2 semanas. Criei este álibe para não me procurar nesse tempo, pois a empresa exigiu minha permanência nesse período na sede, em Campinas, e não queria ser exclusivo da morena. Afinal, predador não come um só tipo de carne.