Um momento para não esquecer jamais

Após jantarmos na casa de meus pais, eu e minha amada dirigimo-nos a garagem, onde estava estacionado nosso carro. No que entramos, reparei na escuridão do local, iluminado apenas indiretamente por uma luz acessa na cozinha, na qual ainda estavam meus pais e irmãos. Fui tomado por um desejo ardente, ao perceber que havia risco de sermos apanhados em flagrante e não me contive... Beijei minha esposa ardorosamente.
Mesmo pega de surpresa, retribuiu com grande volúpia, incendiando-me ainda mais. O clima esquentou, passamos a nos acariciar intensamente e pouco a pouco fomos esquecendo que estávamos no carro, dentro da garagem, a poucos metros de meus familiares. Em instantes, fomos tomados por êxtase inigualável. O prazer do momento aflorava em nossos rostos.
Tomado pelo desejo, sem me importar se alguém apareceria de súbito, fui deslizando minhas mãos pelo corpo da minha eterna namorada, sentindo cada centímetro de sua pele macia. Com carinho, toquei seus seios volumosos, perfeitos, magníficos. Os mamilos entumescidos não deixavam dúvida da excitação que minha esposa experimentava. Excitei-os ainda mais com leves toques e sutis beliscões que a levaram ao delírio.
Neste momento, meu membro viril já pulsava, quase rasgando a calça que o segurava. Mal pude conter a vontade de me lançar sobre ela e possuí-la ali mesmo, naquele banco de carro, naquela garagem entremeada de luz e sombra.
Vagarosamente movi minhas mãos por seu ventre, permitindo que cada falange sentisse o ardor da pele da que amo. Foi mágico, cada toque punha mais uma onda no mar de sensações em que estávamos imersos. Absorto pela excitação, repousei minhas mãos juntos a suas coxas e com meus dedos peguei-as com a firmeza que o desejo carnal me exigia.
Enquanto deleitava minhas mãos, meus lábios esbaldavam-se em beijos calorosos, apaixonados. Cada beijo colocava mais lenha e cada carícia era um sopro de ar na fornalha da paixão. Para incendiar de vez, resolvi ir adiante e acariciar minha linda por debaixo da saia.
Vi em seus olhos um rompante de euforia ao simples toque de meus dedos em sua calcinha já umedecida. Inebriado por suas reações, com meu pênis em ereção descomunal, recorri à última gota de bom senso que restava para não rasgar suas roupas e penetrá-la com sofreguidão. O momento era especial e requeria que fosse experimentado em todas as suas nuances, pois cada carícia era um degrau necessário na escalada rumo a um orgasmo épico.
Orgasmo este que quase a dominou quando afastei a calcinha e percorri com meus dedos sua vulva já encharcada. Foi tão intensa a onda de prazer que a percorreu quando toquei seu clitóris, que não pode ser contida, e acabou por gerar uma contração vigorosa, seguida por um gemido.
Penetrei a delicadamente com meu dedo para tocar seu ponto G e levá-la à beira do clímax. Impossibilitada de conter seu corpo, emitia gemidos deliciosos, verdadeira música para meus ouvidos.
Permaneci alternando carícias em seu clitóris e em seu ponto G. Trocávamos ardorosos beijos nos intervalos. Já não podia conter meu pênis aprisionado em minhas calças, já não podia mais conter o desejo de me lançar sobre ela para unirmos nossos corpos em conjunção carnal extasiante. Decidido, comecei a me preparar para consumar o ato ali mesmo.
Ouvimos, então, um ruído sugerindo que alguém se aproximava. Guiado pelo tesão, disposto a ignorar tudo, continuei a me desvencilhar das roupas. Minha esposa, felizmente, foi tomada pelo bom senso e tomou a difícil decisão de me interromper.
Em instantes, meu pai adentrou a garagem para ver por que ainda não tínhamos saído. Demos uma desculpa esfarrapada e partimos em seguida, direto para um um lugar reservado, onde pudemos terminar em grande estilo o que tão maravilhosamente tínhamos começado. Mas esta já é uma outra estória...