Alguns dias depois, recebi uma ligação dele no meio da tarde. Logo que atendi, com voz provocante, me disse: boa tarde, falo do consultório do Dr. Lorenzo del Fuego e estou ligando para confirmar para hoje à noite a consulta que você solicitou. Na hora me lembrei da conversa que tivéramos há uns dias e percebi que se tratava da brincadeira de médico que eu queria experimentar. Entrei na onda e respondi com voz de safada: eu posso comparecer, mas estou muito excitada hoje, não tem problema? Após conter o calor que minha resposta espalhou pelo seu corpo, me respondeu entre uma risadinha bem sem vergonha: Não, o Dr. prefere assim.
Logo que desligamos, comecei a imaginar o que ele teria preparado para mim. Assim que me liberei dos compromissos diários corri para casa. Estava ansiosa pela “consulta”. Na porta de entrada havia um pequeno bilhete com letras miúdas. Peguei-o e aproximei do rosto para conseguir ler. Assim, pude perceber que as letras minúsculas não eram por acaso, o bilhete estava impregnado com o perfume dele. Com o aroma do meu homem invadindo minhas narinas, imediatamente lembrei-me de como eu adorava sentir aquele cheiro no pescoço dele enquanto sentia o pênis invadindo minha vagina freneticamente.
Esta recordação, despertada por aquele singelo bilhete perfumado, elevou ainda mais o tesão que eu sentia. Minha calcinha começava a ficar molhada. O safado me conhecia e havia pensado em todos os detalhes para me deixar louca. Então, li o bilhete, que era bastante sucinto. Dizia: o Dr. Lorenzo já vai atendê-la, vista a roupa que está separada na sala de espera e aguarde.
Entrei. A nossa sala de estar estava preparada para me receber. O fogo na lareira aquecia o ambiente e inundava a sala com um crepitar aconchegante, sobre a mesa de centro havia um frisante rosé, que eu adoro, acompanhado por alguns morangos e um pequeno bowl com chantilly. Ao lado do sofá, um cabideiro sustentava um conjunto vermelho composto por uma camisola bem transparente, uma calcinha e uma meia 7/8. Não havia sutiã, achei deliciosamente engraçado quando entendi que o pervertido que espiar meus peitos pela camisola durante o atendimento.
Enquanto me trocava, notei que Ed Sheeran espalhava a encantadora sonoridade de Thinking out Loud pela sala a partir de uma pequena caixa de som posta na estante. Na televisão, um casal se beijava ardorosamente sob um chuveiro. Uma névoa de vapor quente escondia parcialmente seus corpos nús. O clima estava tão perfeito que quando tirei a calcinha, se formaram uns fios de mel que a mantiveram conectada ao meu corpo por alguns instantes.
Agora eu trajava uma calcinha vermelha de renda que mal escondia minha “xaninha”, uma meia 7/8 que moldava minhas pernas, um sapato preto de salto alto que estava junto à base do cabideiro e uma camisola que, como um véu, envolvia meu corpo, criando uma atmosfera de mistério, mas sem deixar de dar generosas pistas para sua solução.
Sentada no sofá, passei um morango no chantilly e coloquei-o na boca. Diana Ross e Lionel Richie tocavam delicadamente meus ouvidos com Endless Love. O casal agora transava apaixonadamente sob o chuveiro. Ela estava de costas, o pênis grosso alargava as entranhas da moça cada vez que ele a penetrava, os braços dele a puxavam violentamente para si, como que se quisessem torná-los um só. A penetração era ritmada, mas vigorosa. As mãos dele exploravam os seios, tocavam o clitóris, os cabelos, desciam pelo pescoço até chegar.
Tomei um gole do frisante, não sem antes deixá-lo saciar meu paladar por um breve momento. A mulher segurava vorazmente as nádegas daquele belo homem e, acompanhando o ritmo das estocadas, puxava de encontro às suas coxas, buscando que o pênis a tocasse cada vez mais fundo. O prazer escancarado no rosto dela deixava claro que o rapaz mandava bem.
Quando a Cidadão Quem cantava Os Segundos, peguei mais um morango com chantilly e assisti atentamente aquele homenzarrão bem dotado encostar a mulher contra a parede e começar uma penetração frenética, enquanto tocava o clitóris no mesmo ritmo. Não demorou até que a moça perdesse o controle do corpo para um orgasmo que se manifestava em espasmos corporais intensos e em gemidos que alimentavam as estocadas alucinadas que não cessavam.
As nádegas torneadas dele se contraiam e relaxavam numa cadência impressionante, impulsionando-o cada vez mais para dentro daquela garota espremida contra a parede, que quase não agüentava mais o gozo que se apossava do seu corpo. No mesmo ritmo, eu contraía minha vagina, quase como se aquele mastro estivesse dentro de mim.
Um gole do rosé descia pela minha garganta no momento em que, num rompante, o rapaz abraçou com todas as suas forças a garota, encostou seu rosto ao dela e soltou um urro, interrompendo as metidas e mantendo o pênis todo dentro dela. Gemeu mais algumas vezes, logo se desprendeu da jovem, deixando seu gozo escorrer pra fora da vagina e rumar para o ralo.
O casal agora se beijava com sofreguidão. Whitney Houston cantava I Will Always Love You. Eu comia um morango, com a calcinha já encharcada e louca para me entregar ao prazer carnal com meu maridinho, que tinha conseguido me deixar no auge da excitação.
Preparava-me para servir outra taça de frisante quando meu marido, digo, médico, apareceu na porta sala. Vestia o terno que usara em nosso casamento, um jaleco branco e trazia um estetoscópio sobre os ombros. Estava lindo e gostoso com aquele traje. Mesmo que estivéssemos a uns metros de distância, me sentia muito conectada a ele naquele momento. O vão da porta emoldurava a fotografia que se registrava na minha mente. A melodia de Torn, na voz da Nathalia Imbruglia, dava contornos de romantismo àquele registro mental que jamais será deletado.
Continua...
que tesão. votado. fotos iriam ilustrar melhor o momento. abc