– Edu, eu vou à casa de uma amiga e devo demorar um pouco. Você vai sair?
– Não, por quê?
– É que virá um rapaz da TV a cabo e eu preciso que você fique em casa.
– Tudo bem.
Ela saiu e eu continuei estudando. Quando deram mais ou menos duas e meia, o interfone tocou. Levantei da cama e fui até a janela ver quem era. O rapaz da TV havia chegado. Desci as escadas e peguei a chave do portão. Quando cheguei à frente da casa, ele estava de costas pegando algo no carro. Cumprimentei-o:
– Oi, tudo bem?
– Tudo – respondeu ele se virando de frente e dando um sorriso.
Naquele momento, algo estranho aconteceu comigo. Senti uma coisa diferente ao ver aquele rapaz. Seu rosto, um pouco rosado devido ao sol, possuía formas delicadas; sua pele parecia macia e seus olhos castanhos brilhavam com a luz. Fiquei parado alguns segundos olhando para ele enquanto abria o portão. Ao entrar, ele apertou minha mão e pude sentir a macieza de sua pele. Fiquei um pouco perdido com isso, pois era a primeira vez que reparava em um homem assim. Levei-o para dentro. Enquanto ele mexia na TV, fiquei puxando um pouco de conversa.
Seu nome era Douglas, tinha 19 anos e estava trabalhando para poder ter seu próprio dinheiro. O pai não lhe dava nada porque já estava pagando seu curso pré-vestibular.
– Eu também faço um curso pré-vestibular – disse sentando-me no sofá.
– Sério! Mas você parece ser tão jovem.
– Tenho 17.
– Só isso? – disse ele rindo. – Com 17 anos eu nem me preocupava em passar no vestibular.
– Grande diferença! Você agora tem apenas 19! – disse eu, irônico.
– Muita coisa acontece em dois anos. Eu mudei muito desde que tinha 17. – E ao dizer isso ele me olhou de uma maneira diferente; senti seus olhos perfurando os meus como se quisessem ver minha alma.
Desviei o olhar para a janela, pois comecei a ficar envergonhado. Acho que ele não teria percebido nada se eu não tivesse ficado vermelho na hora (um dos meus grandes defeitos).
Ele então voltou a mexer na TV, ficando de costas para mim. Ficamos em silêncio por alguns minutos até que ele disse:
– Você pode me ajudar aqui?
– Claro. O que foi?
– Me ajude a afastar a estante da parede, preciso ter espaço para mexer lá atrás.
Levantei e ajudei-o a afastar a estante. Enquanto ele fazia força, fiquei reparando nos músculos de seu braço. Ele percebeu e deu um sorriso; outra vez fiquei vermelho. Ele agradeceu pela ajuda e então resolvi ir para meu quarto antes que passasse mais vergonha. Quando estava saindo, ele, que já estava atrás da estante, disse:
– Vai me deixar aqui sozinho?
Na hora eu gelei. Não sabia o que responder; não sabia se ele tinha falado brincando. Então respondi:
– Tenho que estudar, mas estarei logo ali no meu quarto; qualquer coisa é só me chamar.
Saí da sala eu fui pro quarto. Deitei na cama e fiquei analisando tudo que estava acontecendo. Eu não sabia explicar por que eu estava tão tenso perto do Douglas. Isso nunca havia acontecido. Resolvi deixar pra lá então e comecei a estudar. Passados uns 10 minutos, ouvi passos em direção ao meu quarto. Concentrei-me no livro em cima da cama, nem sei por quê. Ouvi a voz do Douglas:
– Edu, será que você pode pegar um pouco de água pra mim?
Senti um arrepio estranho ao ouvir ele me chamar de Edu, que nem se comparou ao que senti quando olhei para a porta. Ele estava sem camisa e sua calça deixava transparecer uma parte de sua cueca preta. Seu corpo era lindo; não possuía muitos pelos, apenas alguns sob o umbigo; era magro e um pouco definido.
Levantei rápido da cama pra ele não perceber que eu estava olhando e fui em direção à porta. Passei e desci as escadas, ele veio logo atrás e disse:
– Espero que não se importe de eu ter tirado a camisa, é que estava muito quente na sala.
– Tudo bem.
Entrei na cozinha, peguei o copo e coloquei água gelada pra ele. Enquanto ele bebia devagar começou a puxar assunto comigo:
– Você tem namorada?
– Não – respondi enquanto me escorava na pia ficando de frente pra ele.
– Mas você já namorou, né?
– Também não. Namoro é uma coisa complicada. Nunca me interessei em ninguém o suficiente para assumir uma responsabilidade. E você?
– Eu tinha uma namorada aos 17 anos, mas acabou não dando certo.
– Por quê?
– Bem... é que eu descobri uma coisa...
– Ela estava te traindo?
– Não – disse ele olhando pra mim. – É que eu não conseguia encontrar prazer com ela e nem com nenhuma outra garota – continuou ele colocando o copo sobre a mesa e aproximando-se de mim.
– Entendo...
– Então eu decidi experimentar algo diferente. – disse sussurrando pois já estava bem perto de mim.
Eu não sabia como reagir a isso. Fiquei paralisado vendo aquele homem sem camisa aproximar-se de mim ouvindo sua voz. Foi aí que ele pegou a minha mão e tentou fazer com que eu tocasse seu peito. Resisti. Então ele disse soltando minha mão:
– Fica tranquilo, eu não vou te obrigar se você não quiser, eu só queria que você experimentasse – disse ele enfiando sua mão dentro da minha camisa e acariciando meu corpo.
Eu perdi todas as forças nesse momento; meus olhos se fecharam involuntariamente e eu cedi às mãos do Douglas, que deslizavam pelas minhas costas. Percebendo o meu prazer com aquilo, ele colou seu corpo no meu e pôs sua boca em minha orelha sussurrando:
– Não é bom?
Eu não consegui responder. Ele desceu sua boca até meu pescoço e começou a beijá-lo (meu ponto fraco). Minha respiração já estava ofegante e eu comecei a sentir seu pênis sob a calça. Também me excitei. De repente ele parou e olhou nos meus olhos:
– Você quer continuar? – perguntou ele de um modo tão gentil que não consegui responder.
Apenas coloquei minhas mãos na nuca dele e aproximei-o do meu rosto até nossos lábios se tocarem. Começamos a nos beijar lentamente. Eu fui perdendo a vergonha e comecei a desfrutar de seu corpo com minhas mãos. Nunca havia feito isso antes. O beijo do Douglas era incrível e meu corpo já agia por conta própria. Quando eu achei que não podia ficar melhor, ele tirou minha camisa e começou a lamber meus mamilos; nunca havia sentido uma sensação tão gostosa. Sua boca percorreu todo o meu abdômen. Eu não sabia o que falar nem o que fazer. A boca do Douglas tirou-me da realidade e eu só ofegava.
Douglas então se levantou e fez uma coisa que, de certa forma, me surpreendeu. Ele se virou de costas e encaixou sua bunda em meu pênis ainda sob a bermuda. Aquilo me fez sentir um prazer ainda maior. Ele mexia de um jeito que me fez ficar super excitado. Resolvi então retribuir e coloquei minhas mãos sobre seu pênis. Comecei a acariciá-lo; isso fez com que Douglas comprimisse mais sua bunda contra o meu pau. Aquela sensação era maravilhosa. Tendo já perdido toda a vergonha, enfiei minha mão dentro da cueca dele e segurei seu membro com força. Estava latejando de tanto tesão. Comecei a masturbá-lo lentamente e seus gemidos foram tomando conta da cozinha.
Eu já sentia minha cueca toda molhada quando Douglas começou a gemer mais alto. Seu pênis começou a pulsar na minha mão e senti um líquido escorrendo entre meus dedos. Ele havia gozado. Seus gemidos de prazer invadiram meu corpo.
Douglas se virou para mim com um sorriso maravilhoso e disse no meu ouvido:
– Agora é sua vez.
Pôs sua mão dentro da minha cueca e começou a me masturbar também. Enquanto isso, me beijava de forma carinhosa. Não demorou muito e eu já estava gozando. Nunca havia chegado ao orgasmo de forma tão intensa. Meu corpo ficou praticamente sem força.
Continuamos nos beijando durante um tempo. Infelizmente ele tinha que ir embora, já estava atrasado. Nos limpamos e ele me perguntou quando poderíamos nos encontrar de novo. Dei a ele meu celular e ele foi embora. Entrei em casa meio que não acreditando no que tinha acontecido. Sentia um misto de preocupação, dúvida e ao mesmo tempo excitação. Quando cheguei à cozinha, parei e fiquei olhando, imaginando se tudo aquilo não teria sido um sonho.
Mas não foi, pois vestígios de esperma ainda encontravam-se no chão.
Que delicia!!!!!!!!!!!!!!!!
fiquei de pica melada. muito bom... votei
A primeira é bommm as demais são ainda melhores