O MUNDO DENTRO DELA

-Isso, assim. Desse jeito mesmo, gostosa. Chupa tudo que vou é gozar na sua boquinha. Chupa e me deixa mais maluco. Fuck! Que delícia, Amandinha.
– Gosta de me ver ajoel… — E o boquete é interrompido pela campainha. — Puta que o pariu, James. Acho que marquei aula com outro professor ao mesmo tempo em que marquei com você. Esqueci completamente.
– Como assim, Amanda?
– Marquei aula de espanhol também. Deve ser o Martin, meu professor.
– Mas seus pais não estão pra chegar a qualquer momento?
– Na verdade, não. Eles foram viajar.
Você foi sorridente até o portão. Abriu e disse ao Martin: ‘Fique à vontade’. Entrou pela sala de mãos dadas com ele e James entendeu rapidamente do que tudo se tratava. Martin, não.
– Olá, quem é você?
– Ele é o James, meu lindo. Professor de Inglês. Acabei me confundindo toda com a minha agenda e marquei duas aulas no mesmo horário.
– Ok, a qual aula você escolhe assistir?
– Ué, nunca assistiram ao filme ‘Espanglish?’. Vamos fazer as duas aulas juntas. — James, entendendo tudo, interrompe:
– Seguinte, Martin. A Amanda quer foder com nós dois ao mesmo tempo. Vai topar ou vai sair correndo?
– Como assim, Amanda?
– Martin, vem beber com a gente, vem!?
Talvez a sua intenção fosse muito além de uma mera foda. Por que não ter dois homens — cada um perfeito ao seu modo — lhe fazendo feliz?
James sabia bater, Martin sabia amar. E, contrariado de início, o loiro filho de espanhóis foi cedendo conforme a bebida subia. Envolvido pela situação, ele foi o primeiro a lhe beijar. Segurou seu queixo — como se acostumou a fazer — e envolveu-se na sua língua.
O inglês não demorou para ir em sua direção no sofá e começar a beijar sua coxa. Ele mordia e apertava; James era moreno, Martin era loiro, você estava no céu.
– Então quer dizer que você é toda safada e planejou ser a rainha do sexo hoje, é isso?
– Isso mesmo, Martin. Eu adoro vocês dois, cada um à sua maneira. Se vocês quiserem continuar isso, eu vou ser a mulher mais feliz do mundo.
Entendendo o recado, ambos trataram de lhe despir. O professor de espanhol quis tirar sua calcinha, James pediu pra esperar um pouco; ele tinha algo pra fazer antes de abaixá-la. Ele ajoelhou-se e posicionou-se entre suas pernas. Dava beijos por cima da calcinha. Seu clitóris e sua boca eram beijados por duas línguas diferentes. Literalmente por duas línguas diferentes.
James era mais ríspido e dominador, Martin lhe beijava e sabia muito bem o que fazer com a sua nuca. Enquanto o inglês fazia seu clitóris pingar, o loiro foi por trás e começou a lamber sua nuca. Suavemente levantou seu cabelo e explorou a região como bem quis.
Você aproveitou o encosto do sofá e apoiou uma das pernas nele. Facilitou para que James começasse a esfregar seu clitóris com alguns dedos, enquanto outros entravam e se banhavam com o tesão que lhe dominava.
– Martin, senta lá no sofá que essa vadia vai enfiar seu pau inteiro na boca.
Ele achou justa a sugestão e sentou. Você, nada rogada, se posicionou entre as pernas do professor loiro-gato e James não demorou para entender que seu rabo empinado pedia bons tapas. Pedia um cacete estocando fundo e lhe fazendo a cadelinha mais sortuda daquela noite.
Enquanto Martin acariciava seu rosto, lhe chupando com destreza, James sabia bem como deixar sua bunda marcada. Os tapas eram precisos e barulhentos. A foda era intensa de forma que ao olhar pra cima e ver Martin louco por aquilo, você pensou: ‘Só se é feliz sendo puta.’
E quem pode condenar? Essas mulheres que condenam, criticam e fofocam, mas que secretamente dariam tudo pra estar no seu lugar? Você já havia passado da fase de se importar com o jogo ‘decente x indecente’. Se realizar e não dormir passando vontade era sua meta. Em todos os momentos. Todos os dias.
– Deliciooosa. Era isso que você queria, então? Dar pra dois professores ao mesmo tempo, é?
– Isso.
– Então é com o pau entrando fundo que você fica feliz, é?
– Isso. Com dois, então, vou me sentir a rainha das fodas. Vem socar na minha buceta, vem. — E Martin desacreditou que você aguentaria dois ao mesmo tempo. Não era dar o cu pra um e a buceta pra outro, eram os dois ao mesmo tempo no mesmo lugar, na mesma intensidade.
Sem maiores moralismos os dois souberam se posicionar de forma que não se encostassem tanto. Você estava ali, de quatro na sua sala, prestes a ser literalmente arrombada pelos dois homens que mais mexeram com você nos últimos anos. Um preenchia seu lado mulher, outro seu lado menina. Um tinha dezoito centímetros, o outro dezenove. Ambos grossos, ambos cheio de veias.
Quando começou a sentir os dois paus entrando, você apoiou a cabeça no sofá, puxou a almofada para si e mordia levemente. Não existiam dúvidas: aquele era o melhor dia da sua vida. Conforme sua buceta era totalmente alargada, James lhe xingava e Martin acariciava suas costas. De um ouvia que era vadia, do outro que era linda.
Numa situação como essas é difícil demorar a gozar. É difícil não gemer como a mais vadia de todas. Com os dois dentro, você implora:
– Gozem dentro de mim. Bem fundo, por favor, eu imploro. Eu imploro, seus deliciosos. Quero leitinho dos dois. Puta que o pariu. Tá foda segurar. Ai, meu deus. Quero a porra de vocês, seus cachorros. Ca-raaa-lhoooo.
E nenhuma descrição estaria à altura de explicar suas sensações nessa hora. Quando perceberam suas contrações e você gozando, os dois ficaram malucos por estarem fodendo a devassa das devassas e, sem demora, gozaram aos urros. Lhe encheram de porra e fizeram, ali, um novo capítulo da sua história.
Você deitou no meio de ambos. Os três cansados, os três realizados. E mulher de atitude que se preza não guarda o que passa na mente. Com os olhos brilhando, você olhou para os dois:
– Vocês querem namorar comigo?
– Si.
– For sure, my delicious.