JÃO
Cap 1.
Olá queridos leitores punheteiros !!!
Me chamam Jão e vou lhes contar minha história.
Mas antes lhes aviso, não sou o mocinho e nem a porra da vítima dessa história, e não me arrependo de nada do que fiz, paguei o preço pelo que fiz e estou feliz com isso. Então chega desse mimimi e vamos ao que interessa.
Eu tinha 16 anos naquela época, pele parda, alto, tinha um corpão maravilhoso com um belo par de coxas, uma bunda enorme, não era gordo e nem malhado, mas já era parrudinho. Lábios avermelhados, olhos verdes e cabelo castanho claro e ondulado na altura dos ombros e sem quase pelo nenhum no corpo, um ninfetinho do jeito que povo gosta.
Desde novinho já me sentia diferente, e depois eu realmente percebi que gostava de macho e que os macho gostavam de mim, a pesar de sofrer muito bullying na escola por parte dos meninos, no final eles sempre me procuravam atrás de uma sacanagem.
O que importa é o que fiz quando tinha 16 anos, tinha pouco tempo que meu pai tinha falecido, e eu e a bruxa da minha mãe, estávamos praticamente na miséria e precisávamos de uma solução rápida para isso.
Eu tinha uma amiga insuportável, a Isabela. Loira, magra, rica e esnobe. Tinha sempre todo mundo aos seus pés, popular na escola em que estávamos ( eu era bolsista), sempre presente nas melhores baladas, vestindo roupas de grifes, ostentando o dinheiro da sua família. Eu fazia parte do Squad da patricinha escrota, era a porra do seu veado de estimação.
Tanta bajulação me ajudou um dia ...
Estávamos em sua casa, no final da tarde de sexta, deitados na espreguiçadeira, curtindo um sol maravilhoso e tomando algumas caipirinhas que a empregada dela tinha feito escondido, depois de um banho maravilhoso de piscina, decidi apelar alguma esmola para ela.
- Sabe Bela tá tão difícil viver sem meu pai, além de ter sido traumatizante perder meu pai naquela tentativa de assalto horrorosa, estamos sem grana nenhuma, já não sei mais o que fazer, o senhorio do apartamento já avisou que se não pagarmos logo, vai nos despejar.- falei aos prantos.
- Ah bebê, não chora !!! Tudo vai se resolver, sua mãe já conseguiu trabalho ?- disse ela jogando um mesa loiro para trás.
- Aquela mosca... quer dizer a minha mama, coitadinha só leva não pela cara.
- Miguxo, muito triste isso.
- Vou ter que sair do colégio e tentar um emprego no bar do seu Fallet.
- Não isso, não. Jamais vai me deixar sozinha naquela bosta de escola pra trabalhar naquela biboca. Só de passar na porta meu cabelo já se enche de gordura, nojo eterno.
- Vou amiga como estou sofrendo... não tem como falar com seu pai ou sua mãe...
- Nem pensar... odeio dever favores para aqueles dois.
- Por mim Bela !!! Faço o que você quiser...
- O que eu quiser??? Tem certeza disso ?
- Bela por favor!!! Pela nossa amizade, até de faxineira ela vai aceitar...
- Olha vou fazer porque meu coração é uma manteiguinha derretida. Mas sem zoeira, quando eu precisar você vai ter que me retribuir o favor.
- Prometo miga !!! Tô fechado contigo nega.
A bobona tinha caído na minha choradeira, e não era tão mentira, meu pai não nos deixou nada, só alguns trocados que nos manteve até agora.
A família da lambisgoia da Bela era Minha única chance.
A mãe de Isabela se chamava Monica, e era uma mulher magra, de cabelos de tom acobreado, um pouco esnobe, em todas as vezes que eu estava em sua casa, ela nunca me tratou bem. Sem senso de ridículo aquela velha, se vestia muito mal, não aproveitava o dinheiro que tinha direito, enfim elegância vem de berço e a pelancuda não tinha e nem nunca vai ter , nasceu pobre e o espírito continuava entranhado nela.
Já o irmão de Bela, o Eduardo estudava fora do país, era filho do primeiro casamento do pai dela. Nunca o conheci, só ouvia falar do menino. Sei que tem 20 anos e estuda engenharia em uma universidade nos EUA, vi algumas fotos dele na rede social, e até que era gatinho.
Negro, careca, barba bem alinhada, com um sorriso de parar o trânsito, como também um corpo bonito.
- Senhores!!!! Aqui estão suas bebidas.- disse a mulher de pele morena, que trajava vestido vermelho, curto demais pro meu gosto e bem chamativo também. Mesmo com uniforme, era possível ver que a empregada tinha um corpo muito bonito, seus cabelos negros estavam amarrados em um coque
- Até que enfim chegou né Ariela !!! Se meus pais chegaram e pegarem a gente bebendo vai sobrar pra você hein.
- Desculpe D. Isabela, é que eu...
- Não quero saber. Agora sai, que está atrapalhando o ambiente com sua pobreza , já me basta aturar as lamentações do Jão. Minha cota de coitadinhos já se esgotou.
Ariela saiu de lá com algo em seu olhar que só descobriria mais tarde do que tratava.
- Vamos comemorar !!! Eu vou te salvar Bicha.
- Te amo minha Salvadora !!- disse dando um abraço na jararaca.
Isabela ligou o som e um barulho estrondoso ecoou por toda a mansão.
Work música de Rihanna com Drake, se iniciava e já rebolávamos que nem doidos.
Ela estava com um biquíni rosa claro e eu estava vestindo um shortinho bem curtinho, sem cueca com ele todo enfiado no meu rabo.
Íamos até o chão, bebericando o drink, enquanto o corpo se movia conforme a musica.
“Eu acreditei em todos os seus sonhos, adoração
Você pegou meu coração, minhas chaves, minha paciência
Você tirou meu coração da manga para por na decoração
Você confundiu meu amor, eu te trouxe para o que eu sou de verdade
Tudo o que eu queria de você era que me desse
Algo que eu nunca tive
Algo que você nunca viu
Algo que você nunca foi! ...”
Tradução de um trecho de Work.
Fechei os olhos e nem liguei pra nada, coloquei as mãos no joelho e comecei a jogar a bunda e rebolar, então de repente abro os olhos e viro o rosto pra trás, dando de cara com o macho, alto, de pele morena, musculoso, de cavanhaque, cabelos negros, que caiam em sua testa, labios vermelhos e carnudos e nariz afinado. Vestia uma blusa azul anil de botão, que ficava bem justa ao corpo, calça jeans com uma arma na cintura e um óculos escuro Rayban.
Delegado Cézar Maldonado, esse era o nome do pai da Isabela. Herdeiro de uma das famílias mais ricas do Estado, ele preferiu ser delegado e vive da boa fortuna deixado por seus pais.
Por alguns segundos senti queimar seu olhar sobre mim, apesar de estar com óculos escuros. Parei de dançar e fui cutucar a Isabela quando escutei a voz grossa do delegato berrando.
- ISABELAAAAAA!!!! O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI? QUE ISSO ISABELA- disse ele pegando o copo da mão dela é cheirando.- ALCOOL ISABELA!!! DE NOVO !!!! ABAIXA A PORRA DESSE SOM CARALHO .
Pensei logo, que meu plano ia de ralo abaixo, jamais ela iria conseguir dobrar o pai a meu favor.
- Quem é esse garoto Isabela ?- cuspiu Cézar.
- Prazer senhor, me chamo João Henrique Cardoso.
- Não falei com você ainda porra.- Isabela me responda.- disse ele.
- É o Jão, pai. Lembra que te falei dele, a gente estuda lá na escola e o paizinho dele morreu, estava tão tristinho... É aliás ...
- Não tem aliás pra você Isabela. Som alto e bebida de novo não dá, e a morte de alguém não desculpa pra vocês se embriagarem.
- Não era pra você está trabalhando ?- cobrou Isabela.
- Me respeita Isabela !!! Se tua mae não tem pulso firme , eu tenho. Está de castigo, sem TV, celular, e sem amizades.
- Mas pai ...
- Já para o quarto !!! AGORA- berrou ele
Vesti minha blusa rápido e já ia sair de fininho quando ele berrou comigo.
- ESPERA AI MOLEQUE, TEREMOS UMA CONVERSA.
Ele subiu para o quarto levando Isabela aos prantos e na porta que leva a área da piscina estava Ariela rindo de toda situação.
Eu sabia que aquela índia Potira tinha feito alguma coisa, e tempos depois tive minha confirmação.
Não demorou muito para que Cézar retornasse com um semblante sério, porém mais relaxado.
- Bora moleque, me vem comigo. – disse ele pegando no meu braço.
Ele me levou até seu carro, um jeep renegade na cor marsala, e iniciou a viagem calado inicialmente. O carro parecia estar bem limpo, mas fedia a suor de macho, exatamente o suor do Cézar, misturado cheiro amadeirado do perfume.
Na hora eu senti um tesão tão forte naquele homem, que meu cuzinho piscou várias vezes .
Ele preferiu deixar as janelas abertas, e estava fazendo muito calor naquela hora, sua roupa já começa a grudar no corpo, evidenciando ainda mais o quanto definido ele estava, o suor nas axilas era evidente e por um segundo minha mente viajou.
Me imaginei sentado em seu colo, sentindo a rola dura e grossa entrando e saindo de dentro de mim, enquanto suas mãos passeiam por meu corpo , como se idolatrasse cada parte. Senti a sua língua quente em meu mamilo, mordendo ele na espera de um gemido dolorido de prazer. Consegui sentir sua saliva quente escorrer por todo o meu abdômen, minha mão invadiu seus cabelos e comecei a guiar seus movimentos, esfregando a barba espessa no meu mamilo, me fazendo sentir espasmos. Sua mão entrelaçou de repente, por meus cabelos puxando para trás, fazendo assim que meu pescoço ficasse exposto para ele.
Não demorou muito tempo até que começasse a morder meu pescoço e terminar com uma lambida bem safada na lateral do lado esquerdo do meu rosto
Ao fundo eu escutava seus gemidos, fortes que mais pareciam um animal selvagem se deleitando de sua presa.
- Garoto !!! Oh garoto !!!
- Sim meu senhor !!!
- O que disse ???- perguntou ele.
Foi então que acordei do transe e me dei conta de que Cézar estava falando comigo. A cara que fiz deve ter entregado que eu estava secando ele.
- Desculpe, senhor, me distrai. Mas pra onde o senhor está me levando ?
- O que você tem com minha filha ?? Seja honesto rapaz.
- Eu não tenho nada senhor. Somos só muito amigos...
- Olha bem pra minha cara, você pensa que me engana.
- Senhor, eu gosto muito da sua filha, como amiga, somos muito unidos, como irmãos.
- Então você é o Viadinho de estimação ???
- Senhor por favor, eu exijo respeito!!! Não lhe faltei com isso em nenhum momento. Se eu gosto de meninos o problema é meu.
- Calma cadelinha, não quis ofender.- disse ele rindo.
- Me larga aqui por favor !!! Eu vou descer.
- Não vai a lugar nenhum. – Falou ele travando as portas
Confesso que fiquei com medo, naquele momento, mas ele me deu seu telefone e me disse.
- Registre para mim, seu endereço e o telefone da sua mãe, por favor.
E assim eu fiz.
- Sabe João, a Bela disse que seu pai faleceu e que estão numa situação muito complicada, é verdade?
- Sim senhor, minha mãe coitadinha luta todos os dias, pra ter uma vida melhor, mas meu pai só nos deixou dívidas e agora eu vou ter que arrumar um trabalho pra ajudar em casa.
- Quantos anos você tem garoto ?
- Tenho 16, mas daqui a alguns meses terei 17...
- Muito novo para trabalhar e gastar essas mãozinhas tão sedosas, que terão uma utilidade mais importante no futuro.- disse ele colocando sua mão enorme e peluda sobre minha coxa, que estava espremida naquele shortinho curto e ainda apertou.
- Meu prédio é aquele ali. Pode parar aqui mesmo. Senhor muito obrigado pela carona e desculpe por mais cedo, nunca mais vai se repetir.( até parece, mas preciso passar a ideia de bom moço né gente, as pessoas amam um bocó ou um coitadinho).
- Pode ter certeza que não João. Mas quero falar com sua mãe. Ela está em casa?
- NAOOOOOO. Ela deve estar na rua colocando currículo, e o senhor deve está cansado.
-Jamais eu me canso. Tenho disposição até demais, se é que você me entende moleque. – disse ele rindo.
- Então de qualquer forma, é melhor o senhor voltar outro dia, tudo bem?
- Tudo bem garoto.- disse ele destravando o carro, mas antes de sair do carro deixei cair acidentalmente ( só que não) , minha cueca que estava usando mais cedo.
- Nos vemos por aí, senhor Cézar.
- O mais cedo que você imagina. – disse ele saindo num rompante com o carro.
Ao chegar em casa, dei de cara com aquela figura pálido que me persegue e suga toda a minha felicidade.
Glória era uma mulher de mais de 40 anos, formada em ciências contábeis, parou de exerceu por causa da família. Era baixinha de pele morena, um pouco fora do peso nos últimos meses, cabelos castanhos ondulados e lábios grossos, assim como eu. Glória até que tinha sua beleza, mas a falta de dinheiro a deixou um pouco desleixada com a aparência.
Até pouco tempo era amasiada com um cara horrível, porém o esperto roubou uma grana dela e fugiu.
Apesar de abatida aquela “dementadora" de almas estava feliz por algum motivo nefasto, enquanto falava no celular.
- Oi filho já chegou???- disse após desligar a chamada de celular.
- Não, querida ainda estou lá fora.
- Me respeita garoto!!! O senhor Maldonado me ligou...
- E ??? O que ele disse?
- Me chamou para uma entrevista de emprego e pediu para que eu o levasse.
- Isso é sério????
- Sim !!!! Quem sabe enfim, vamos respirar um pouco.
- Você tem que me agradecer, por ter ido lá naquela casa choramingar pra aquela riquinha mimada, já que ninguém te dá emprego por não confiar em você.
- Meu filho eu já te disse que não tô fazendo mais aquilo.
- Não acredito em nenhuma de suas palavras mentirosas. E quer saber vou dormir, porque a sua voz me irrita Glória !!! Não vejo a hora de me ver livre de você. – falei batendo a porta do quarto.
No dia seguinte na parte da manhã, o machão do Cezar nos recebeu em seu escritório, e detalhe sem a presença ilustre da Mônica . Gloria demorou quase, 30 minutos, ate que ela abre a porta e me chama para entrar.
- Filho, entrei em acordo com o senhor Cezar, e vou trabalhar como empregada nessa casa.
- Tenho uma empregada que esta grávida e vai entrar de licença, e sua mãe assumirá as funções domésticas, junto com Ariela e Domenico. Temos outra questão, vou arcar com as dividas do apartamento de vocês, e irei descontar devagar esse valor do pagamento dela. Portanto vocês não voltarão a morar lá. Essa casa tem alojamento para os funcionários e pode acomoda-los pelo tempo que precisar.
- Muito Obrigado Senhor Cézar.- falei encarando ele.
- Sua mãe irá dormir com Ariela e voce dormirá no quarto de hóspedes no andar de cima.
- Senhor Cézar isso não é certo, meu filho fica em qualquer cantinho do quarto comigo.
- Glória não tem espaço pra ele aqui embaixo. E ele é amigo da Bela, e é praticamente da família.
- Senhor é muita generosidade !!! Não tenho palavras pra agradecer.
- Não precisa disso. Tenho certeza que se fosse o contrário, vocês acolheriam meus filhos. Mas Jão quero firmar um acordo com você. Terá todo apoio para continuar estudando, não vou poupar esforços pra te ajudar a terminar seus estudos, mas eu quero dedicação total a isso. Se não eu vou ter que demitir a sua mãe e retirar o meu apoio. O que acha ?
- Pode ficar tranquilo Senhor Cézar! Vou cumprir o acordo direitinho.
-Ótimo garoto !!! - Quando pode começar, Glória? – disse Cezar.
- Só o tempo de arrumar o apartamento e colocar alguma coisas no depósito.
- Ótimo. O que precisarem de mim, já tem meu telefone.
- O senhor é um anjo Seu Cézar. – disse Gloria.
- Não é pra tanto... – ARIELAAAAA VEM AQUI POR FAVOR
- Sim, Senhor Cézar.- disse Ariela.
- Mostre toda a casa a Gloria, por favor, ela trabalhará conosco a partir de segunda.
- Sim senhor. Podem me acompanhar, por gentileza.
- Vão indo vocês eu preciso conversar com o Senhor Cézar.- falei.
- Diga o que quer Jão.- disse ele.
- Minha cueca, senhor.
- Sua cueca – proferiu ele lentamente, enquanto caminhava em minha direção e eu recuava para trás até que me escorei em uma parede da sala. Ele colocou o braço um pouco acima da minha cabeça, deixando sua axila bem próxima a meu rosto, revelando o seu cheiro de macho amadeirado inconfundível.
- Me desculpe senhor, deixei cair sem querer, tô muito envergonhado.
- De envergonhado, você não tem nada. Veja bem garoto, não sei de cueca, nenhuma no meu carro, mas de uma coisa eu tenho certeza, sua estadia aqui vai ser memorável. – falou ele com o rosto muito próximo ao meu, senti o vapor quente que saia de sua boca em meus lábios. De repente ele enterrou seu rosto nos meus cabelos e deu uma boa cheirada.
Agora ficou nítido claramente a forma como me olhava, tinha um desejo sendo encoberto pela falsa caridade do sujeito.
Mas naquele dia, nem eu e nem ele imaginávamos os planos que tínhamos um para o outro...
De repente aquela tensão toda foi quebrada com uma gritaria vindo da sala.
Corremos até a sala e vimos Mônica e Isabela, abraçadas a um homem negro que havia chegado cheio de malas.
- MAS QUE PORRA TA ACONTECENDO AQUI ? – gritou Cézar.
- Pai – disse o garoto correndo e dando um abraço em Cézar.
Durante o abraço o rapaz em nenhum momento tirou os olhos de mim. Ficamos nos encarando até que Cézar se desvencilha do rapaz e pergunta.
- Eduardo, o que tá fazendo aqui ??
- Voltei pai. Agora é para ficar- disse Eduardo olhando nos meus olhos.