Fui até a barra funda, esperei o uber que ele havia pedido para me levar até o ibis consolação, chegou uma mitsubishi preta. Ao entrar no quarto, quase onze horas da noite de ontem, me deparo com um homem alto, de pele alvissima, cabelos negros, lisos e ralos, olhos saltados, nariz bem pronunciado, gordinho, traços fortíssimos. Começamos a conversar e logo ele me diz que é italiano, o que eu não havia ainda notado pelo fato de que ele falava português muito bem (sua mãe era brasileira e o ensinou a falar desde criança); certo que havia um sotaque, mas não muito forte, é como se fosse o sotaque de alguém que mora na região sul do Brasil... Me serviu educadamente gim com contreau, conversamos a respeito de algumas bebidas e tal... Me levanto e o abraço, sento no colo dele e começamos a nos beijar de forma delicada, apaixonada e sensual, aquele beijo lento de pornô lésbico, o que me impressiona bastante, pois devido aos seus lábios extremamente finos em contraste com os meus grossos, não esperava que ele beijasse tão bem, confesso que prefiro as bocas mais carnudas. Chupei seu pau médio, rosado e cheiroso com muito carinho, bem babado, depois ele me chupou deliciosamente por longos minutos, o que me dava muito tesão; era um contraste extremamente exciante sua pele de neve, com a minha pele negra avermelhada... adorei ver aqueles lábios delicados perderem-se nos lábios grossos da minha buceta. Uma dose balanceada de carinho e masoquismo, quando ele me colocava de quatro segurando minhas mãos pra trás e dava tapas ardentes na minha bunda, mordiscava o bico dos meus peitos, puxava meu cabelos em sua direção... Transamos toda a noite, gozamos ao som de Led Zeppelin, e quando tocou kashimir eu só queria que aquele momento nunca acasasse, parecia uma cena daqueles filmes românticos de cinema refinado, e olhem que não sou muito de romanitizar a putaria, mas foi tão romântico que não tem como não pensar dessa forma. Discutimos todos os problemas do Brasil e da Itália, tomamos banho juntos e dormimos. Acordei com suas mãos macias dedilhando meus seios, meu quadril, descendo para as coxas... Demos mais uma nos despedimos friamente, ele pediu o uber de volta, e durante o caminho eu assistia pela janela do carro o céu azul quase sem nuvens refletindo o fato de que amanhã ele volta para a Itália, e eu fui a última garota brasileira com quem ele saiu aqui, dizendo que mesmo que eu não me lembrasse dele ele se lembraria de mim. Me tomo de uma certa melancolia ao pensar a quantidade de pessoas bacanas que conheço, conheci, vou conhecer e que a maioria delas nunca mais tornarei a ver. Gratidão e sensação de perda mescladas. Ainda estou me decidindo se estou ganhando ou estou perdendo.
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Linda, esta ganhando...
histórias, expertises, admiradores...
delícia teus contos, e bom gosto pra música..
votado também
vida imensa de amor e paz...beijos extraterrenos pelo teu corpo inteirinho...