Aos que entraram diretamente neste conto, sugiro que leiam a primeira parte para entender o que está acontecendo. As descrições das pessoas que participam do conto também estão lá. Então, vamos à continuação.
Na manhã seguinte meu tio chegou ao nosso quarto, batendo na porta e anunciou que o café estava na mesa. Acordamos varados de fome, acho que toda a adrenalina da noite passada sugou nossas energias. Tomamos leite com café, pão, manteiga, mortadela, queijo, presunto, requeijão, mamão e suco de laranja. Uma bela mesa de café da manhã, típico de fazenda do interior paulista mesmo.
Em seguida eu e Isa voltamos para o nosso quarto e devido ao calor que fazia já cedo (não disse no outro conto, mas era feriado da República, portanto estávamos em novembro) e ao tanto que suamos na madrugada, Isa resolveu tomar um banho, enquanto isso fiquei deitado esperando a minha vez.
Foi aí que vi o celular dela ao lado da cama e, como nunca tivemos segredos e era costume um mexer no celular do outro, peguei para dar aquela xeretada básica, sem pensar em maldade na verdade. Foi então que vi que após eu dormir ela havia conversado mais com o meu tio:
Isa – Pronto ele já dormiu.
Tio – E aí, deu certo? Fez o que eu te falei?
Isa – Aham kkkkkk
Tio – kkkkkkkkk... e o que ele achou da surpresinha?
Isa – Ele adorou, tive um orgasmo maravilhoso com ele me chupando todinha.
Tio – E o sabor? O que ele achou?
Isa – Ah, tio. Na verdade ele não comentou. Mas do jeito que ele caiu de boca e não largou mais acho que ele deve ter aprovado kkkkkk
Tio – kkkkkkkk.... então bora dormir agora minha sobrinha sapeca. Que amanhã o dia promete e tem muito ainda a ser aproveitado na fazenda do tio aqui.
Isa – kkkkkk.... boa noite titio. Bjs.
As mensagens paravam por ali. Ao ler aquilo fiquei meio confuso, não sabia direito o que tinha acontecido, o que será que eles haviam combinado, por que davam tanta risada. Li novamente e ainda não conseguia entender o contexto daquela conversa. Decidi que iria questionar a Isa, por que não gostava de segredinhos.
Quando ela entrou no quarto, nem dei tempo dela falar nada e já perguntei:
Eu – Amor, o que você estava falando com o tio ontem à noite?
Isa – Ué, está claro a nossa conversa, não sei o que você não entendeu.
Eu – Clara? Você tem certeza? Não consigo imaginar o que pode ter acontecido entre vocês.
Isa – Ai amor, não seja bobo. Ontem quando fomos ver o céu ficamos um bom tempo conversando, aí ele perguntou as quantas andava nosso relacionamento e eu disse que estava ótimo, mas ainda não tínhamos feito sexo. Então ele começou contar do começo de namoro entre ele e a tia Sonia, que também era tímida e demorou a querer transar a primeira vez. Aí ele me contou que foi convencendo ela ir liberando aos poucos e começou com ele chupando ela. Aí ele sugeriu que eu fizesse isso com você, senão ia acabar te perdendo. Foi ele que sugeriu que fizéssemos o que rolou ontem à noite.
Meio na dúvida reli toda a conversa e, não é que o que ela estava me falando fazia sentido com a conversa que eles tiveram? Reli ainda mais uma vez por precaução e falei:
Eu – Esse tio Roberto é safado mesmo amor. Mas que bom que viemos aqui, acho que ele é uma boa influência sobre você.
Isa – Eu amei o seu tio, amor. Acho que ele vai ser uma ótima influência sobre nós dois.
A manhã prosseguiu então normalmente, meu tio foi tomar conta da granja, minha tia começou fazer os serviços domésticos e eu e a Isa fomos para piscina nos refrescar e aproveitar que na cidade não era sempre que tínhamos água à vontade a nossa disposição.
Quando foi por volta das 13h meu tio voltou da granja, eu e a Isa estávamos ainda na área da piscina, mas apenas deitados e conversando em espreguiçadeiras devido ao forte sol que fazia. Meu tio então nos chamou que o almoço seria servido e que tia Sonia iria precisar sair meio que às pressas. Entramos e almoçamos, ao final a tia Sonia diz que houvera um problema com o inventário de seu pai na cidade que ela nascera e ela teria que ir até lá para resolver o problema, provavelmente só voltaria no próximo final de semana. Entendemos a situação e demos apoio a ela dizendo que tudo se resolveria e lá pelas 16h ela partiu rumo a sua cidade natal.
Eu e Isa resolvemos ir novamente para a cachoeira pouco antes da tia Sonia sair e o tio Roberto voltou até a granja, pois havia recebido uma encomenda bastante grande e precisava acelerar o serviço.
Na cachoeira (embora não seja particular da fazenda do meu tio, ela fica bastante afastada e com uma trilha bastante fechada, por isso dificilmente alguém ia até lá que não fosse conhecido do meu tio) chegamos já arrancando a roupa e pulando na água gelada. Nadamos, brincamos de espirrar água um no outro, aquela coisa inocente de casal em início de relação. Aí tive a ideia de nadarmos pelados. A Isa ficou preocupada com a possibilidade de alguém aparecer lá, até mesmo o tio Roberto, mas eu disse que não teria perigo e ela acabou aceitando.
Arrancamos a roupa e naquele momento já nos pegamos e começamos a nos beijar, sem roupa ficava ainda mais gostoso e o clima foi esquentando. Então eu disse:
Eu – Amor, você poderia retribuir como disse ontem à noite né?
Isa – A não, agora não. Está tão gostoso. Vamos apenas aproveitar a água gelada e ficar agarradinhos que está uma delícia.
Eu – Por favorzinho.
Isa – Vem, me beija então safado.
Eu comecei beijar ela, ambos bem agarradinhos e ela começou a bater punheta pra mim dentro do rio mesmo, instintivamente eu comecei a tocar nela também e assim ficamos, nos beijando, nos tocando e gemendo muito. Aquilo tudo estava muito bom para terminar, mas tudo que é bom uma hora acaba e uns 10 minutos depois ela começou a ficar ofegante e gemer mais forte e teve outro orgasmo, agora na minha mão. Ao ver aquilo não aguentei e acabei gozando horrores também.
Nos olhamos rindo, demos mais um beijo caloroso e resolvemos que era hora de ir embora.
De volta a casa o tio Roberto disse que, como a tia Sonia teve que sair e ele não teve tempo de se preparar, pois foi tudo de repente, ele havia pedido pizza para jantarmos. Eu e Isa adoramos a ideia, iríamos comer pizza assistindo Dr. Estranho que, embora ainda estivesse no cinema, meu tio já havia conseguido um daqueles piratão (lembrando que a história se passa em 2016).
A noite foi uma diversão, meu tio havia pedido mais pizzas do que o necessário, ele tomando uma cervejinha, eu e a Isa ficamos com medo e acabamos ficando apenas no refri, o filme era muito bom, cheio de efeitos especiais e muitas piadas. Após todos terem comido mais do que o suficiente, deu aquele momento em que todos ficam em silêncio apenas pensando na vida, no caso ficamos assistindo apenas o vídeo. Era legal ver como meu tio e a Isa tinham se entrosado tão bem, tanto que eu fiquei deitado no sofá e ela ficou deitada no chão com ele, apoiou a cabeça no peito dele e parecia bastante confortável para assistir, preferi nem incomodá-la para que ficasse comigo, já que aquilo não me incomodava pelo fato de ser meu tio.
E assim foi o resto da noite, ainda vimos mais alguma coisa na televisão, mas nada de interessante que nos prendeu a atenção e em determinado momento ouço o celular da Isa vibrando e ela rindo e conversando com alguém. Perguntei quem era e ela me disse que era uma amiga dela falando da baladinha que tinha ido na noite anterior e que acabou traindo o namorado.
Eu – É a Sophie?
Isa – Ela mesmo.
Eu – Eu disse pro Enzo que não valia a pena namorar ela, ele é muito trouxa, certeza que ia levar galha mesmo.
Tio – Verdade, Lucas. Homem quando não dá assistência, abre concorrência. Ainda bem que você acertou em cheio e está com essa guria super ponta firme aqui que vai nos dar muita alegria ainda, não é mesmo Isa?
Isa – Com certeza tio!!!!
Ela e meu tio riram, eu no instinto acabei rindo também, pois realmente havia tirado a sorte grande com a Isa. Passado mais algumas horas, começamos a ficar com sono e resolvemos nos deitar.
Acordei novamente com vontade de ir ao banheiro no meio da noite e novamente a Isa não estava lá, dessa vez o celular dela também não estava, olhei para o meu e vi que tinha uma mensagem dela:
Isa – Amor, estava muito calor e não conseguia dormir, resolvi dar uma volta pela fazenda se você acordar pode ficar tranquilo que não vou sair de perto da casa e nem ir aonde não conheço.
Fiquei mais aliviado e fui até o banheiro e depois fui até a cozinha beber um copo de água. No meio do caminho ficava o quarto do meu tio e quando passo ouço barulhos vindo de lá, cheguei mais perto e então percebi que eram gemidos, uma moça gemia deliciosamente enquanto o cara comia ela, era algo do tipo:
Voz da mulher – Isso, que delícia, mete mais forte, vai, vai, você vai me arrombar inteira desse jeito seu canalha.
Voz do homem – Que delícia de bucetinha apertadinha e molhada. Não to aguentando, vou gozar nela todinha, sua safada, gostosa.
Saí dando risada do tio Roberto, uma noite sem a tia Sonia e não se aguentou e teve que apelar para o pornozão. Mas também não julgo, depois que começamos a transar é difícil ficar sem, e uma punhetinha resolve o problema de forma bastante satisfatória, embora não seja exatamente igual.
Resolvi ver se achava minha namorada então e sai até a varanda da fazenda, estava difícil de enxergar devido à escuridão, saí andando por ali e chamando o nome dela e nada, desci até perto da granja e nada. Voltei até próximo a casa, chamei novamente e ouço ela:
Isa – Aqui na piscina amor.
Fui até lá então e ela estava deitada descabelada na espreguiçadeira apenas de biquíni. Fui ao encontro dela:
Eu – Amor, vamos pra dentro?
Isa – Vamos, eu saí tomar um ar fresco e acabei cochilando aqui, por isso demorei. Quando você começou a gritar eu acabei acordando, mas você já tinha descido, então esperei você voltar.
Voltamos então para nosso quarto e deitamos, dei um beijinho nela e percebi que estava melada a boca dela:
Eu – O que você tem na boca que tá melada?
Isa – Ah, amor. Eu estava tomando leitinho antes de ir até a piscina. Sempre me ajuda a dormir.
Ela deu uma risadinha e outro beijo em minha boca e nos viramos e dormimos profundamente.
CONTINUA
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