Em uma tarde em que havia pouco trabalho, eu estava mexendo no aplicativo de pegação, quando encontrei o perfil Macho Domina. No perfil dizia ter 33 anos, praticar natação, tinha a famigerada foto sem camisa e na descrição dizia “Afim de servir um macho de verdade? Vem ser minha putinha e ganhar leite no cuzinho.” Na hora que li, minha barriga já deu uma geladinha, pois eu não faria sexo sem camisinha e tinha sido passivo poucas vezes. Eu me considero versátil, e quando sou ativo curto dominar. Normalmente eu sou ativo porque não sou afeminado e geralmente meus namorados, com exceção deste último, preferem ser passivos. Bom, acontece que dentro de mim existe um lado servil e que curte dar prazer sendo submisso a um macho.
Decidi puxar uma conversa:
- Oi. Boa tarde.
- Fala cadelinha, beleza?
- Então você é dominador, é isso? hehe – Perguntei.
- Você não, senhor! Já vi que você tá querendo ganhar leite no rabo, né cadela?
- Sim senhor. – Respondi num misto de curiosidade, vergonha e excitação. – E pode me dizer como o senhor é?
- Essa foto aí é minha mesmo. – Ele era malhado, mas não bombado, com um bronzeado de ator de televisão. – Eu sou baiano, mas moro em São Paulo, trabalho em uma escola, sou professor de história e coordenador.
- Interessante. – Eu já fiquei com uns 3 baianos, e não sei porque, eles têm uma pegada a mais. – Eu sou quase engenheiro e tenho 23 anos. Sou branquelo e baixinho, não sei se curte.
- Hm, essa putinha tem cuzinho rosa então? Amo chupar um cu rosinha antes de leitar.
Pouco depois o assunto morreu e fui adiantar umas coisas do trabalho antes de ir para casa.
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Peguei meu metrô pra casa da Vila Mariana até Santo Amaro, eu morava por ali. Fui embora assistindo FRIENDS no vagão lotado. Mas minha cabeça estava pensando em como seria bom estar de quatro no chão com o rosto no colo dele, com ele largado num sofá.
Ao chegar em casa comi, e decidi não acompanhar o pessoal à academia. Fui direto tomar um banho. Eu tenho a sorte de morar em uma casa com banheira, como moramos em 5, conseguimos alugar um local bacana, mas dividimos quarto, feliz ou infelizmente. No começo eu dividia com meu namorado, mas como terminamos eu vim para o quarto com o Cláudio, que é meu amigo e aceitou de boas. Infelizmente ele é hetero, porque é gostoso demais.
Quando eu me sentei na banheira, coloquei a música na minha caixinha de som, sentei na banheira pelado e resolvi checar o aplicativo. Lá estava o dominador online.
- Oi de novo.
- Oi minha cadelinha.
- Eita. Haha. Já é meu dono? – indaguei rindo – E poderia me chamar pelo masculino? Fico um pouco incomodado com o feminino.
- Claro, mas quando você tiver encaixado no meu pau, vai implorar pra eu te chamar de cadelinha. E sim, já sou seu dono. Espera eu ficar sem te responder pra ver se não vem correndo de quatro pra mim.
- Eita. Marrento você hein. – Eu estava um pouco incomodado com as atitudes meio grosseiras, mas ao mesmo tempo ele era cuidadoso na grosseira. Seria bacana conhecê-lo, pensei.
- Sou marrento nada. Só conheço minhas cadelinhas.
- Ai ai... haha. Bom, você poderia mandar uma foto de rosto?
Ele enviou uma foto de rosto, ele tinha os traços típicos brasileiros, uma mistura audaciosamente bonita de branco, negro e indígena.
- Lindo você! Positivamente surpreso aqui.
- Você também é um branquinho lindo. Vai ficar mais lindo com o rabinho vermelho de tanto levar rola. Enfim, o que você tá fazendo aí?
- Eu estou indo tomar banho...
- Interessante, mostra essa cucetinha aí pra mim. Tem dildo aí?
Antes de responder, corri no meu quarto e peguei meu dildo.
- Sim senhor. Hehe – Sem nem lembrar da vergonha sobre eles estar me feminizando.
- Me adiciona no Skype: DomBaiano86.
Adicionei, coloquei meu fone de ouvido, desliguei a caixinha de som e liguei o chuveiro para caso alguém chegasse em casa de repente. Meus amigos, e o ex, ainda estavam todos na academia.
- Oi oi. – Chamei ele no Skype.
- Fala putinha! – Deixa seu dono ver esse cuzinho rosa então.
Arrumei a câmera do celular, deixei apoiada do lado da banheira, e chamei ele no Skype.
- Oi. – Disse tentando esconder o rosto e ver se era ele mesmo.
- Olha a minha putinha ao vivo! – Ele literalmente não iria respeitar e me chamar no masculino... Decidi aceitar. E a propósito, que voz rouquinha gostosa, puta que pariu.
- Curtiu? Gostou do meu corpo? – Disse baixinho ainda evitando que o pessoal chegasse. Não pude deixar de observar como ele era gostoso. Não era muito forte, era o tipo de homem que eu imaginava, um homem normal, sarado, que domina gostoso sem ser egocêntrico.
- Curti, amanhã você vai vir aqui em casa depois do seu trabalho. Agora me mostra essa cucetinha aí.
- Okay, mas amanhã não sei se consigo, já faltei na academia hoje. Dependendo de onde você morar pode ficar muito tarde para eu voltar pra casa.
- Dorme aqui. Amanhã vou te comer sim.
- Sim senhor, depois falamos melhor sobre isso. – preferi não criar caso.
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Peguei lubrificante, comecei a passar no dildo, que tinha 19cm e era grossão, eu honestamente fui muito guloso na hora de comprar porque além de tamanho não fazer diferença, a grossura que eu escolhi, atrapalha um pouco. Eu mesmo nunca tinha conseguido colocar aquilo no meu cuzinho.
- Que delícia hein putinha. Você é treinada então né! Meu pau é parecido com esse aí, só um pouco menos grosso. Haha você vai dar conta facinho então. – Ele disse mostrando o pau dele na cam que era muito gostoso e veiúdo. Mais ou menos do tamanho do dildo e um pouco menos grosso.
- Na verdade nunca consegui colocar ele todo não, dói muito.
- Você vai conseguir sim, vai ver.
Comecei minhas tentativas de colocar o dildo, a resistência inicial, junto com o pouco de água do chuveiro que estava encostando ali estava dificultando as coisas. Como havia um tempo até o pessoal voltar da academia. Resolvi ir pro quarto, pois seria mais fácil colocar o dildo.
- Senhor, estou indo para minha cama pois aqui está muito difícil. – Disse me enrolando na toalha.
Já na minha cama deitado de frango, o meu mestre voltou a me coordenar.
- Agora lubrifica bem que vamos te arrombar. – Disse ele, sádico.
Lubrifiquei o dildo e comecei a tentar colocar, estava difícil, mas eu estava me imaginando nas mãos daquele macho, e a cada vez que ele me chamava de “cadelinha” e “putinha” com aquela voz gostosa meu tesão ia aumentando e meu cuzinho ia dilatando. “Coloca até o talo vai cadelinha.”, “Imagina que sou eu enfiando esse dildo na sua cucetinha enquanto você mama meu caralho e eu cuspo na tua cara e te encho de tapa, minha vadiazinha.”
Tive dificuldade, mas aos poucos foi entrando, e ele foi ficado cada vez mais puto. Dizendo que me dominaria, que me encheria de tapas e cuspidas na cara e que iria encher o meu cu de leite, que me faria beber toda a porra dele. O que me dava um pouquinho de medo, mas me enchia de tesão de uma forma que eu não consigo explicar.
Quando já tinha metade dentro de mim, eu disse:
- Senhor, meu cu tá ardendo, vamos gozar se não, eu não vou conseguir dar pro senhor. – eu disse.
- Goza então minha putinha, goza imaginando você sentadinha até o talo, porque aqui não vou ter piedade desse cu não. Imagina eu metendo e te enchendo de tapa na cara, minha cadelinha. Imagina sua cucetinha abraçando meu pau e eu enchendo o seu rabo de leite, engravidando você, minha putinha.
Definitivamente, com essas palavras dele eu não consegui segurar e me esporrei todo enchendo meu peito e barriga de porra. Ele também gozou, e gozou muito, prometendo que eu engoliria cada gotinha ou ele encheria meu cu com todo aquele leite.
- Recolhe essa porra aí com a mão e engole.
- Não, tenho um pouco de nojo e não quero mostrar meu rosto nessa situação. Tudo menos isso. Okay?
- Okay, ele consentiu. E desligou.
Depois sumiu do Skype, e ficou meio seco no aplicativo, mas acho que era porque não o obedeci completamente.
Após a foda virtual eu deitei de bruços com a bunda pra cima e continuei mais uns minutinhos me recuperando, tentando falar com o macho no aplicativo. Fiquei tão entretido que nem percebi que o Cláudio tinha chegado, e quando ele entrou no quarto me viu com o dildo do lado, todo esparramado na cama, com o cu roxinho.
Mas isso, e o encontro real com o Macho Dom fica pra outro conto, caso tenham gostado deste.
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Este conto continua em Rafael Pothos e o mistério do amigo selvagem - I
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Não queria ser putinha, mas não resistiu ao macho dominador.