Eu sentia meu coração batendo, aquela sensação estranha, de medo, desejo, tensão, tudo junto ao mesmo tempo. A loja que ele queria estava bem perto, mas eu não pretendia comprar daquele chocolate nem pra minha mulher, era muito caro. Pensei “vou comprar e mandar entregar na casa dele”. Cheguei na porta, a tensão continuava, aguardei minha vez e então pedi o ovo de chocolate meio amargo pra presente, e enquanto a atendente embalava me disse que não estavam mais entregando porque havia muitas encomendas. Aquela sensação de estar sendo empurrado pra algo que intimamente eu dizia que não queria tem o poder extraordinário de nos enganar. Pensei “eu deixo na portaria e vou embora”.
Saí com o chocolate na mão e peguei um táxi em direção ao endereço que eu já conhecia de cor e salteado, e no caminho as lembranças voltavam forte, das vezes que eu também dizia pra mim mesmo que iria lá só tomar um café e terminava nu com o negro deitado sobre mim, falando sacanagem enquanto eu só gemia baixinho.
Parei na porta do edifício e num lampejo de lucidez pedi ao taxista pra esperar. Mas quando o porteiro me anunciou e em seguida me mandou subir, sem pensar dispensei o taxista e subi.
Ele abriu a porta com aquele sorriso safado, e assim que entrei perguntei muito sem graça:
- E o café?
Ele continuou sorrindo e me olhando de alto a baixo, em silêncio constrangedor, e então em dois segundos tirou a própria blusa e abaixou o shorts, mostrando uma cueca branca que contrastava com a pele negra, e dentro um pacote já enorme.
- Ajoelha!
- Cara só vim tomar um.. - mas um tapa rápido, nem forte nem fraco, me interrompeu a frase. E depois veio novo tapa com a outra mão, tão rápido quanto o primeiro.
- Abaixa!
Ajoelhei, cabisbaixo e envergonhado, me sentindo sem nenhuma autoridade moral pra manifestar qualquer reação, e o enorme pênis preto despontou na minha frente. O negro ainda fez menção de dar mais um tapa, mas eu pedi baixinho pra parar, mostrando que não seria necessário, e depois de olhar admirado aquela virilidade exuberante fechei os olhos e com toda a delicadeza botei a ponta da cabeça na boca, ouvindo o gemido gutural do macho.
A mão grande dele acariciava minha cabeça e pescoço, e eu acarinhava o piru com minha boca do jeito mais atencioso possível, cheirava sua virilha, dava beijinhos no sacão e nas bolas, lembrando de tudo exatamente como era anos antes.
O resto é o que todos já imaginam. O macho me possuiu, e por sorte foi carinhoso e paciente, percebendo como eram sinceros meus apelos pra ser cuidadoso.
Fui embora todo comido, estapeado, envergonhado. Mas voltei ao apartamento durante toda a semana seguinte, mal tinha coragem de olhar no rosto do porteiro, até Lê saciar completamente o apetite acumulado e parte da minha lucidez retornar.
Estou conseguindo evitar seus convites pra tomar “café”, mas não sei até quando.
Se alguém souber como ajudar, segue meu e-mail.
Tirando a parte dos tapas eu gostei!
Muito excitante o conto. Tô com o pau babando aqui. Gostei muito. Aparece lá no meu perfil e confere os meus últimos contos 130 - 133. Se curtir vota e deixa seu comentário lá.
Se vc tá com vontade vai e da bem gostoso pra ele
Não recusa nada, aproveita um bom negro alfa a gente não pode deixar na mão e nem escapar, aproveita o tempo que puder e qdo acabar, segue em busca de ser feliz. Ótimo conto.
Votado - Se é Negro e Você gosta, aproveite, a vida são dois dias, e o Carnaval três... Aproveite e saborei !...
Delicioso