Minha mente é perversamente terrível, eu tenho ereção pela manhã, me toco de leve no banheiro com o banho em sauna que faço. O espelho em névoa, me lembra a névoa dos sonhos impuros que tenho com a professora de Inglês ou a minha amiga de esquina que é mais velha e parece ser safadinha.
- Quer uma mãozinha ou boquinha?
- Ham?
- Você sabe, eu quero sentir você...
Eu corri, fiquei com medo, a ereção veio, mas poxa, como ser bom o bastante. Tinha tara, mas tinha medo. Tinha desejo, mas tinha timidez. Eu ria, mas a situação era desconfortável.
Marquei uma psicanalista, queria saber o meu problema. Eu era negro, sempre nos associam ao tesão viril de máquina sexual como diria James Brown. Eu era uma máquina bem fraca, por sinal, em meia bomba. A psicanalista era jovem, deveria ter 28 ou 30 anos, cabelos em mel escuro, olhos verdes, tinha belos seios e uma bunda irresistível. Comecei a bater as mãos na parede, era uma loucura, a ereção vinha.
- Me fale dos seus sonhos?
- Bem, eu não quero assim, são pervertidos...
- Eu desligo a luz e fico no fundo.
Deitei no divã, à meia luz fui convidado por uma voz ao fundo, o suor me tomou o corpo. falava como ficava de pau duro com a minha vizinha, do tesão que me dava e das indiretas dela.
- Queria uma mãozinha, mas acabo usando a minha. Ouvia a caneta anotando e o voz leve ao fundo
- Como você se toca? Mostre-me
Eu fiquei sem graça, fechei o olhos e pensei em nada. A mão foi descendo suavemente, segurei ele e demonstrei com voracidade e raiva toda o constrangimento da situação.
- Você toca assim?
- Estou nervoso, desculpe.
- Eu te ajudo, calma.
Ela veio, a mão delicada e doce, com suas unhas vermelhas, tirou a minha mão calosa e suada. Ela começou a manejar o meu pau, subindo e descendo, suave e rápido, eu gemia, uivava naquela sala, solitária e fria. O ar gelado no começou foi trocado por uma sauna ardente, a sua mão focou no fundo e tocando minhas bolas, eu estava louco. Pensava na heresia cometida, minha própria psicanalista, eu estava fodido. A mão subia, descia, parecia um pau de sebo envergado.
- Acho que está quase, parece bem duro, irei parar.
- Não me negue esse gozo, pelo amor de deus!
Ela tirou, sorriu, eu indefeso e humilhado, deitado em posição fetal. Eu sentia agora um feto acabado, as bolas ardiam e tesão, o choro compulsivo e a raiva, eu sentia que era o fim.
- Eu tenho tesão na minha amiga, me masturbo comendo aquela bunda.
- Eu sei, mas acho que há questões urgentes também aí, quem sabe ganhe uma boquinha?
Continua...
delicia demais