Cheguei na fazenda embaixo de um temporal, a chuva castigava as árvores, os animais assustados, se juntavam nos cantos das cercas, esperando passar o dilúvio.
Estacionei de ré no alpendre de casa, meu pai e minha mãe vieram preocupados saber se tinha corrido tudo bem durante minha volta.
Sorrindo, tranquilizei a todos e disse que a estrada estava um perigo, não se enxergava quase nada pelo caminho, mas correu tudo bem!
Minhas irmãzinhas apareceram na janela da sala e pulando no sofá, fizeram uma tremenda algazarra, querendo saber se eu havia trazido os docinhos delas.
Desci e fui soltar a lona que cobria as compras, peguei a caixa em que estavam os doces e entreguei a elas, que ficaram loucas com as guloseimas.
Meu pai estava descarregando os pacotes e levando para a cozinha, minha mãe ia separando e guardando tudo nos devidos lugares.
Procurei Toinha com os olhos e a encontrei terminando de passar um pano na casa, tirando a poeira que havia entrado por conta da ventania que antecedeu o temporal.
Cheguei perto da baiana e avisei que havia comprado uma lembrancinha pra ela. A menina abriu um sorriso e disse estar curiosa para saber o que era!
Avisei que na hora que estivessem todos dormindo, eu levaria o presentinho em seu quarto, e reforcei que era melhor se preparar, pois eu estava tarado e doido pra fuder sua bucetinha.
Toinha fez a maior cara de safada e com aquele jeitinho me falou entre dentes:
-- melho mêmu tu mim fudê na xereca, purque no rabo num vai dá pur uns dia procê mim fudê... tô tuda istorada galegu... tá uma mizéra meu rabo, meu amô... (sussurrando e fazendo cara de dor).
Eu tentei não rir muito alto ao ouvir as reclamações da Tonha, mas a tranquilizei e disse que na xaninha já estava bom... !!
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Já passava das 20:00 hs, meu pai, mãe, irmãs e a Toinha já haviam se recolhido aos seus quartos. A tempestade tinha dado uma pausa, restando uma leve garoa, mas estava abafado. Passei pela cozinha, tomei uma água, dei uma bicada no café e fui fumar um cigarro no alpendre.
Ao longe se enxergavam relâmpagos que clareavam as invernadas das fazendas vizinhas em meio as grossas nuvens que vinham das bandas do Mato Grosso. Aquele lugar era um paraíso de tão lindo!!!
Estava só de calção, daqueles de jogador de futebol (naquela época não se usava essas bermudas que deixam aparecendo a cueca ou o rego da bunda) sem camisa, chinelão havaiana no pé e fumando um marlboro. Liguei o rádio em volume baixo, fiquei ouvindo os hits do momento, enquanto observava os sapos pegando os besouros que voavam e caíam no chão logo à minha frente.
O plano estava armado, eu queria entregar o presente da Tonha e ver como ia ficar usando aquela pecinha minúscula socada no meio daquele rabão gostoso.
Dei mais um tempo, fumei outro cigarro, quando anunciou no rádio a hora:
?? ???? 21:00 hs em ponto na rádio sucesso da sua região... Dracena, Presidente Prudente, Epitácio, Bernardes e afiliadas... mais um hit da banda Rooooxette para nossos ouvintes apaixonados, nessa noite quente de muuuuita chuva em nosso Oeste Paulista ... Listen To Your Heart... ??????????
PUTA QUE PARIU... Vou ser sincero com vocês, ninguém morre de saudade, do contrário, teria batido as botas faz teeeeeeempo!!!
Joguei o toco do cigarro em uma pocinha d'água que se formava onde escorria a chuva na ponta da telha do alpendre, deixei o rádio ligado e só a luz do canto perto da despensa ligada, apaguei as luzes do terreiro e do galpão onde guardávamos nossas tralhas, tirei o chinelo e fui entrando bem devagar na casa indo para o corredor dos quartos igual um gato.
Passei pela porta do quarto dos meus pais e ouvi os dois roncando, do outro lado ouvi os resmungos das minhas irmãs, ambas falavam dormindo enquanto ressonavam, e parei em frente a porta do quarto da baiana. Forcei um pouco a porta e vi pelo vão a menina deitada de lado, com uma camisola balançando os pezinhos, toda impaciente.
Fiz um psiu e dei uma batidinha leve na porta. Tonha se virou ligeira e foi levantando da cama indo ao meu encontro.
Chegou pertinho da fresta da porta e levantando as sobrancelhas, queria saber como faríamos aquela noite.
Sussurrei para ela sair descalça, pé ante pé e me esperar do lado de fora da casa, perto da dispensa.
Ela concordou e foi abrindo a porta bem devagar, saiu no corredor e me deu um beijo gostoso enquanto alisava meu pauzão por cima do calção.
Dei um apertão naquele rabão gostoso, e mandei ela ir, que logo eu estaria lá.
Tonha saiu andando devagar, enquanto fui para meu quarto buscar seu presente.
Coisa de três minutos, estávamos juntos no alpendre, e Tonha, toda curiosa queria saber o que eu tinha escondido nas mãos que estavam para trás, segurando a surpresa.
Entreguei a ela o pequeno regalo embrulhado em papel de presente com um lacinho. Ela pegou com jeitinho, levou ao peito o embrulho e agradeceu o meu gesto. Falei para ela abrir o papel, e ver o que tinha ali dentro.
Tonha desembrulhou com todo cuidado, e quando viu o que era, fez a maior cara de safada. Riu muito e disse que nunca usou uma coisinha daquelas, que seu pai lhe daria uma surra se soubesse que colocou aquilo no corpo.
Disse pra baiana sossegar, e experimentar a calcinha, e ver como ficaria no seu corpo aquelas rendas.
Pediu para me virar, e fechar os olhos. Obedeci a menina e ouvi quando ela tentou colocar a calcinha, e resmungar do quanto apertava sua xerequinha e seu rabão.
Minha rola estava estourando de tão dura ao imaginar a Toinha dentro daquela calcinha.
Estando devidamente arrumada, pediu para eu me virar e dizer o que achei... queria minha opinião!
Quando olhei a Toinha, aquela baianinha baixinha, usando aquele conjunto preto todo rendado, fiquei hipnotizado naquele corpão gostoso, e na pentelheira negra que escapava pela lateral do paninho da calcinha.
Ela balançava a anca, mordia os lábios e esticava os braços com os dedos entrelaçados, ansiosa por minha opinião.
Nem falei nada, só apertei meu cacetão quase escapando do shorts, levantei uma das sobrancelhas, parti pra cima da baianinha.
Agarrei Toinha e beijei sua bucetinha por cima das rendas da calcinha nova, sua barriga, as coxas, os peitinhos tirei para fora do bojinho do soutien e mamei os morangões com vontade, enquanto roçava meu pauzão nela.
A menina sem reação falava baixinho :
-- miséricoooordia galegu, aaaiiii que fogo... aiiim ... gostchosu... mim beja... issu... aaaaiiiii...
Me abaixei e fui virando a baiana e encostando a pequena na parede, que ficou em posição de ser revistada. Mordi sua bundona, lambi as polpas macias enquanto alisava suas panturrilhas e coxas. O corpo da baiana estava arrepiado, e ao mesmo tempo pegando fogo. Abri um pouco sua bunda e procurei o anelzinho para lamber gostoso. Nisso ela retrai um pouco a bunda, pedindo desculpa quase em tom de súplica, me mostrou o estrago.
Depois de olhar o estado do cuzinho da pequena, declinei do ataque às suas maltratadas preguinhas, que estavam com os courinhos todos revirados e com marcas roxas, todo vermelho,cheio de fissuras e muito estufado...
Ela querendo consolar, me fez um carinho nos cabelos e falou:
-- óli meu amô, assim que milhorá um tiquinhu meu rabo, eu ti dêxu incarcá tudim essa tora rosa nim mim... hoje num do conta naum galegu... dê um refresco a tua Toinha... dê...
Larguei a bunda da Tonha, me levantei e fui beijar a boca da baiana. Chupei seus lábios, beijei suas bochechas espinhentas, mamei suas tetinhas, e fui me agachando até encostar na parede. Puxei ela para cima de mim e fui acomodando a baiana no meu colo. Saquei o pau do calção e deixei ele apontando pro teto, entre nós dois.
A Tonha foi tirar a calcinha para sentar gostoso na minha rola, quando sugeri só afastar o paninho e deixar a tora entrar até o fundo.
Me obedecendo, afastou com certa dificuldade o forrinho e deixou a bucetinha peluda com os lábios e o grelinho estufados pra fora, em meio à mata daqueles pentelhos negros.
Peguei ela pela bundona e trouxe pra cima, enquanto com sua mãozinha ligeira agarrou meu pau, o posicionando na entrada da buceta, fazendo movimentos circulares com ele, esfregando no grêlo e melando o chapeletão.
Antes da sentada me olhou no fundo dos olhos, pediu calma naquele momento, e foi sentando na minha vara.
A cada centímetro que entrava, Tonha franzia a testa, apertava os olhos e ia murmurando: - ui ui ui ui ui ui... ahhhhhh...uuuuiiiiiiii...
Estava uma delícia sentir aquela buceta peluda engolindo meu caralho. Conforme ia descendo na minha rola, eu sentia o couro e as carnes macias da buceta se alargando, ao mesmo tempo que sua abundante lubrificação, muito quente, escorria.
Faltando um bom tanto para entalar a pica inteira na menina, ela iniciou um rebolado gostoso na minha vara. Foi delirante aquele momento com minha baianinha safada. Nos beijamos muito, era Toinha quem comandava aquela trepada, eu só queria curtir o momento e relaxar, sentado no chão , encostado na parede, com o rádio tocando músicas românticas enquanto a chuva voltava a cair.
Tonha começou a subir e descer na minha rola, estava mais laceada, e foi ficando mais gostoso por conta da sua lubrificação abundante. Quase entrava a rola inteira, e ela foi ficando ofegante, olhos fechados, me beijando, mordendo minha boca, gemendo baixinho, com suas mãozinhas apoiadas sobre o meu peito, controlava o quanto da vara entrava na sua bucetinha quente. Ficamos naquela um bom tempo!
Tonha quando ia gozar, comprimia sua boca no meu ombro ou peito, e durante os espasmos, me mordia e lambia minha pele.
Foi uma trepada deliciosa naquela noite quente e tempestuosa.
Pelo rádio, ouvi que faltavam quinze para as onze da noite, e já era hora de leitar a baiana. Eu até aquele momento tentava segurar minha porra, mas estava difícil com aquele rala gostoso. Parei de segurar o gozo, e enquanto Tonha subia e descia, dando reboladas violentas na minha rola, esfregando os seios na minha boca, comecei a gozar... e a porra saiu, e não foi pouca!
Quando a baiana sentiu o jato, quis se levantar, mas já era tarde, agarrei ela com força e a chamei com vontade pra cima de mim. Ela só me pedia pra parar e tirar a rola de dentro, mas nem dei ouvidos, gozei gostoso e fiquei abraçado ao seu corpinho até o pau parar de pulsar e expelir a última gota de porra dentro da sua bucetinha, bem no colo do útero.
Toinha me olhava com um misto de tesão e medo, mas não disse nada, só me olhava aflita com aquela mistura de sensações intensas. Foi uma loucura o que eu fiz, mas foi delicioso poder leitar a baiana e lotar o colo do útero da pequena com minha gala grossa.
Meu pau ficando molenga, escorregou pra fora. Foi quando a pequena levantou um pouco a cintura e ouvimos um barulhinho de borbulhas e um ploc! Era a porra branquinha toda empelotada escorrendo para fora da sua bucetinha pentelhuda melando meu cacete e coxas.
Ela enfiou o dedo indicador dentro da gruta toda alargada, ficou tirando a porra e me falando:
-- galegu seu fí di rapariga... lí avisei seu doidju... dentru dela naaaaaauuum... i agora si eu imbuxá... i agora...mim fala...
Peguei ela pelo rostinho e falei muito sério:
-- se você pegar barriga, rezo pra nascer com saúde e que seja macho igual eu!!!!
A baiana melhorou a carinha de desespero e ficou caladinha, só me olhando nos olhos com um leve sorrisinho, como quem diz:
-Se eu engravidar, ele não vai me deixar na mão e largada no mundo!
Por sorte não aconteceu nada daquilo, dali uns dias, a baiana ficou menstruada, mas depois daquela ocasião, ela sempre pedia pra eu gozar dentro da buceta ! Mas não aconteceu, e se por acaso tivesse acontecido, uma coisa é certa, eu cuidaria da criança com todo meu amor! Casar eu já não garantia, e a coisa ia cheirar pólvora e chumbo com toda certeza!
Chegou a sexta-feira do dia 14, todos pulamos cedo da cama para arrumar tudo para a chegada dos nossos parentes.
No dia anterior o sr. Manoel portuga mandou um caminhão entregar as bebidas, o meu tio favorito, aquele da F100 azul, foi pra nossa casa ajudar na matança dos bois e da porcada.
Meu tio muito gaiato ainda me perguntou na frente do meu pai, se eu estava dando um trato na potranquinha baiana.
Meu pai olhou para o meu tio bem sério, e disse que se soubesse de alguma presepada da minha parte com a menina, mesmo eu estando crescido e um homem feito, a taca ia cantar.
Meu tio olhando pra mim dando piscadas respondeu pro meu pai que também não acreditava que eu faria uma barbaridade com uma coitada igual a Tonha!!!
Eu amava muito aquele meu tio.
Minha mãe com a ajuda da Tonha e das minhas irmãs haviam feito vários queijos e doces, os fogões a gás e a lenha não tinham folga naquele fim de ano.
Carne temperada nas bacias, cervejada gelada, pinga e refrigerantes à vontade, tudo no esquema para as festanças.
Marcava 09:00 hs da manhã, meu tio querido voltaria mais tarde com minha tia, minhas irmãs estavam ansiosas, minha mãe estava sentada na área do alpendre pregando botões em uma das minhas camisas, meu pai estava estava lavando a caminhonete e Toinha jogando milho pras galinhas.
Avisei meu pai que ia dar um rodeio nos garrotes do pasto da frente de casa, e conferir o sal do cocho.
É assim povo, quando passa a chuva, você pode conferir a boiada, sempre aparece alguma bicheira no garrão, orelha ou embaixo do rabo!!!!
Peguei meu cavalão castanho, joguei as tralhas no lombo, peguei o laço e a amarrei na garupa, alforge com medicações, coloquei a calça de couro, calcei as esporas e fui dar um giro no pasto.
Entrei pelo mangueiro e fui descendo pela cerca da remanga que saia no pasto. Fui à trote olhando tudo, assobiando e aboiando a garrotada. Um lote desceu correndo beirando a cerca do corredor, e depois foram até a outra cerca que beirava a estrada.
Reparei que um dos garrotes corria depois mancava, com a pata dianteira visivelmente machucada e com uma mancha vermelha, típica das bicheiras (miíase, larva de mosca).
A hora era aquela, e para não precisar levar todo lote para o mangueiro e deixar o gado arisco, curava no pasto mesmo, estando pego pelo laço.
Abotoei a ilhapa do laço na chinxa, soltei o laço da garupa do castanho, armei uma rodilha grande e risquei o macho na espora e fui pegar o boi para curar.
O castanho era traquejado naquele serviço, e estava no rasto dos bois. A garrotada esparramou e o bichado manco se desgarrou dos outros e correu aos trancos, pressentindo minha aproximação. O meu cavalo castanho faltava falar, pegou o rumo do boi e desabou na carreira.
Armei a laçada e reboleando a corda acima da minha cabeça, enquanto isso, o meu Ligeiro se aproximava... a uns 10 metros do boi manco, atirei de pialo meu cipó de couro trançado que pegou certeiro na cabeça do boi, que ao sentir o laço cerrado, berrou furioso com a língua de fora aos corcoveios.
Assim que soltei todo o laço, esbarrei o castanho na rédea que o bicho sentou a anca no chão, para na sequência ouvir aquele som dos tentos (tráááá) do couro trançado do laço estalando na estirada.
Estando laçado o bichado, meu cavalo mestre de chincha manoteou firme as patas dianteiras sem perder o equilíbrio, sempre dando a frente, sem deixar o boi dar a volta nele e correr o risco de nos derrubar com uma rasteira de corda.
O boi tentou fugir, mas meu cavalo ficou ali, parado e firme. Então senti segurança e apeei do castanho tirando um tubo de Lepecid (creolina em spray) do alforge, fui curar o boi. Dei mais um tempo e o bicho cansado de lutar contra o laço, deitou derrotado pelo meu cavalão castanho… eita cavalo bom era aquele gente!!!!
Me aproximei com cautela e sempre falando com o castanho pra ele não afrouxar o passo. Peguei o boi pela orelha e torci o pescoço dele, de forma a não deixar ele se levantar na hora que eu fosse aplicar o remédio. Nessa hora sempre tem um certo risco de se levar uma patada no meio da cara, e eu já era custeado naquela lida, sabia o que fazer!
Estando com os dois joelhos sobre a paleta do boi, pegando com a mão esquerda, grudei a fera pelas ventas segurando firme seu pescoço torcido, e com a direita estiquei até onde alcançava e borrifei a creolina.
Feito o serviço, sai de cima do nelore e voltei para o castanho, guardei o frasco no alforje e fui afrouxar o laço. Montei e fui recolhendo o laço em rodilhas, nisso o boi levantou a cabeça, mas permaneceu deitado. Me aproximei com jeito, segurei na cabeça do cutiano (arreio) me abaixei um pouco, passei a mão na corda pega no pescoço do boi e com um puxão, tirei o laço do bicho que se levantou ligeiro igual um preá, e furioso, investia até na sombra!
O mundo parava naqueles momentos, e a concentração tinha que ser de 500%. Arrumei o laço na anca do cavalo, fiz um carinho em sua crina preta, peguei um cigarro no bolso e acendi satisfeito tirando uma longa tragada... quando fui tirado do meu transe por uma algazarra logo mais adiante.
Qual não foi a minha surpresa quando avistei parados na beira do asfalto que beirava a cerca da nossa fazenda, a pouco metros de onde realizei a cura do boi, os carros da minha família com minhas tias e tios, primos e primas fazendo a maior bagunça e gritaria por causa do meu feito com aquele nelore.
Toquei o cavalo e cheguei na beira da cerca e fui ver o meu povo que acabava de chegar. Amarrei o cavalo no mourão da cerca, atravessei o arame liso para cair nos braços dos meus entes queridos.
Fui abraçando a todos, tomando a benção dos tios, as primas menores saltando à minha volta gritavam eufóricas :
-- uuuuiaaaa... o Beto é maluco ... meu Deus... e se o boi pega ele... uuuuiaaa... Beto cê num teve medo... Beto cê é corajoso... o primo é dooooido...eitaaa... Beto... e se ele te pega... Beeeetoooo...
Eu era o primo mais velho, e o herói daquela criançada!
Perguntei a quanto tempo estavam ali, e disseram que desde a hora que desci correndo com o cavalo reboleando o laço, não deram nenhum pio, pois sabiam que aquilo poderia me atrapalhar.
Então veio a hora de cumprimentar a prima M... que esperou na fila para me dar um abraço.
Quando nos olhamos, alguma coisa havia mudado em nós, estávamos mais velhos e muito diferentes. A prima estava linda, corpo de mulher, seios grandes, as coxas mais taludas e a anca larga, bem típica das italianas. Ela tinha quase a minha altura, e quando nos abraçamos, senti aqueles peitões me amassando. A prima disse que eu estava ótimo e continuava o mesmo cowboyzão de sempre, não havia mudado em nada, e quando fui me soltar do seu abraço, ela me deu uma cravada de unhas nas costas, me olhando com a maior cara de danada. Em seguida, chamou outra moça que eu não tive tempo de reparar por conta da euforia dos comprimentos, e nos apresentou dizendo :
-- Be, esse aqui é o Beto, aqueeeeele meu primo peão que te falei...
Essa tal de Be chegou perto e então eu pude analisar a mercadoria com mais atenção!
Era uma morena bem clarinha, cabelão encaracolado, pouca coisa mais baixa que a prima, pernas compridas e bem torneadas, bocão carnudo muito sensual com um sorrisão largo , olhos castanhos claros, um narizinho pequeno, bunda bem empinada e seios minúsculos pelo que pude reparar.
Resumindo, era uma gata a morena!
Estendi a mão para comprimentar a desconhecida por estar cheirando a suor de cavalo, boi e creolina. Que nada, ela me atracou em um abraço, dois beijos bem estralados nas bochechas que derrubou meu chapéu no chão por conta da intensidade da aproximação.
A prima perguntou a ela se o primo era ou não um legítimo cowboy peão de boiadeiro.
Ela me olhou de baixo a cima, deu uma mordida rápida nos lábios e levantou as sobrancelhas falando:
-- Não amiga, você até me falou, só que omitiu alguns detalhes, não comentou que ele era tão grandão...
E ficou cobiçando… me cozinhando com pouco fogo.
Meus dois tios juntando a criançada, colocou tudo dentro das duas Caravans e falou pra gente chegar logo pra casa, pois o sol estava de rachar!
A Be me perguntou se poderia voltar a cavalo comigo pra casa. Eu meio sem saber o que dizer concordei e avisei que teria que segurar firme, pois meu cavalo era meio arisco e não costumava dar garupa.
A prima olhou pra ela com uma cara de quem diz: - ah cadela, você foi mais ligeira, mas o primo é meu!!!
As tias pediram para eu ir devagar com o cavalo, que a Be não estava acostumada com nada que fosse de roça e fazenda. Tranquilizei a turma e atravessei o arame da cerca, e fiquei segurando para a moça atravessar. Logo que passou ela foi fazer um carinho no focinho do Ligeiro, que parece ter adorado as mãozinhas delicadas da mocinha da cidade.
Desamarrei o castanho, montei e chamei a morena para me acompanhar. Estiquei o braço e com um puxão coloquei ela na garupa do meu cavalo. Ela se agarrou em mim igual um carrapato. Eu dei risada, riscando o cavalo na espora, e saímos galopeando em três pés ( tipo de andamento de cavalo, nem trote, nem galope) com o Ligeiro.
Não era muito longe a sede, então do nosso lado esquerdo, subindo pelo corredor da fazenda, os carros da família , com a criançada gritando, meus tios buzinando e a prima M.. só balançando a cabeça e rindo meio sem acreditar na cara de pau da sua amiga oferecida.
A certa altura precisei desviar o cavalo da cerca que dividia o pasto, e pegamos sentido contrário da turma, descendo até a entrada do corredor que levava à remanga do mangueiro e curral.
Quando percebeu estar longe do olhar da minha prima, a Be me arranhou um pouco o abdômen e falou :
-- Beto, ou melhor, Betão, vou adorar passar as férias aqui na tua casa, e acredito que vamos nos dar muito bem...
E me alisou a barriga causando uma sensação boa, despertando a sucuri dentro da minha cueca.
Parei o cavalo e falei:
- Morena, se me alisar dessa forma vai acordar a fera... e depois da onça acordada e braba, você vai ter que dar conta da bruta!
Ela sorriu com aquela bocona linda e falou bem no pé do meu ouvido :
-- Tô doidinha pra ser atacada por essa fera selvagem... quero que me mostre ela cowboy...
A malvada me deu um beijo no pescoço que me arrepiou até os pêlos do saco. Então, vendo o atrevimento da patricinha, peguei sua mãozinha delicada que me envolvia, fui abaixando e a coloquei sobre a minha vara que estava tinindo de dura toda apontada pro lado esquerdo da minha calça, querendo escapar.
Quando a morena sentiu o tamanho da lapa tirou a mão assustada e teve um surto de riso meio incrédula e falou:
-- Misericórdia peão, que isso que você tem no meio das pernas menino...papai do céu ...
Respondi:
-- Pois é morena, hora que te pegar você vai implorar ajuda ao céu mesmo...
Ela se calou e ficou com o nariz nas minhas costas me cheirando e dando beijinhos leves nos meus ombros.
Lembro de pensar que aquele fim de ano eu ia precisar tomar umas gemadas pra dar conta daquela eguada no cio!!!!
Quando chegamos no mangueiro, avisei ela para se soltar um pouco de mim e disfarçar a situação.
Ela se aprumou, e quando atravessamos a porteira saindo para o terreiro, a criançada veio toda onde eu estava. Todas as crianças queriam andar a cavalo, conversar comigo e ouvir os meus causos. Desci a morena da garupa e fui até o galpão desarriar o Ligeiro. Falei pra criançada ir tomar tubaína e me esperar, que logo me juntaria a todos.
Tirei a tralha do lombo do cavalo e guardei tudo, quando sai meio disfarçando a ereção, minha prima chegou e foi reparando no volume da minha calça.
Olhou, arrumou os cabelos e disse sem cerimônias :
-- Primo, primo, primo... você não muda né, continua o mesmo galinhão de sempre, só que agora está mais gato, seu corpo está mais apetitoso e tua cara de safado deixa a mulherada louca né... nem precisava daquele showzinho lá no pasto laçando aquele boi pra minha amiga ficar caidinha por você... sabia que enquanto você lidava com aquele bicho, ela me sussurrou que estava ficando molhadinha te vendo em ação ... Mas quero saber de uma coisinha... E eu? Vai sobrar um tempinho pra mim? Estou meio carente, sabe primo, solteira, cansada, precisando distrair a cabeça... você me ajuda, Betão?
Perguntei se ia fugir de mim como naquela época em que me bateu as punhetas.
Ela riu, deu uma voltinha se mostrando e arrematou:
-- Já sou uma mulher Beto, não uma adolescente magrela e desajeitada!
E me deu as costas voltando para junto da turma enquanto eu tentava raciocinar o que ia fazer com aquela mulherada toda junta no mesmo canto. E a Tonha, ia ficar uma fera comigo, mas não tinha o que fazer!!
Acalmei um pouco a rola e fui me juntar ao pessoal. Meu pai e meus tios estavam acendendo a churrasqueira, já vi cervejas abertas e garrafas de pinga pra todo canto, aquela falação, criançada gritando pra tudo que era lado, as tias conversando com minha mãe, minha prima e a Be estavam no quarto trocando de roupa , todos entretidos, e eu passando despercebido, fui na cozinha beber água e ver a Toinha.
Quando entrei na cozinha vi a baiana com cara de poucos amigos picando tomates, com raiva, para fazer uma vinagrete.
Me aproximei e falei baixinho:
- Oi Toinha, como é que tá a minha baianinha...!?
Ela cravou a faca na tábua e falou com ódio no olhar:
-- eeeeitcha qui num tô boa não, visse seu galegu... num pensi qui num iscutei aquela rapariga beiçuda falanu qui vei garrada no cê di cavalo... e tua prima tuda salienti rinxando igualzim uma jumenta falanu como o betão tá bunitu... eeeitcha qui ucê num mi aperrei naum seu galegu...
Eu estava na pica do saci naquela situação, mas sempre fui lampino igual um lambari de corredeira, ia dar um jeito e passar a vara nas três, ou não seria eu!
Continua…
?? ??
Parabéns pelo contos isso me faz lembrar dos meus tempos de moço
Adimy, jura? Nada haver mesmo???Obrigado, ainda bem que você me alertou!!! Obrigado...
Adimy, jura? Nada haver mesmo???Obrigado, ainda bem que você me alertou!!! Obrigado...
delicia de conto
Eu até ia continuar lendo seus contos mas não tem sequência comecei ler não tem nada haver com o que que você sangrou a tonha