Oi, me chamo Priscilla Rodrigues, estou com 47 anos e divorciada de uma mulher. Sou crossdresser e quase que totalmente secreta. Resolvi utilizar este espaço para contar sobre minha vida. Este primeiro conto, será sobre uma fase até meu divórcio, com 37 anos. Importante deixar claro que nunca fui abusada e o intuito deste conto é apenas contar minha história, para que outras pessoas possam interagir, de forma séria. Não tenho para quem contar, sem ser descoberta da minha condição. Condição esta que chamo de crossdresser, mas que sem passar por algum psicólogo, creio que deveria ser transgênero. Já muito novinha, soube que minha mãe foi questionada pelo meu pai, o motivo que me fazia ser afeminado. Soube, pois não me lembro deste período e um dia minha mãe acabou por comentar comigo. Dois anos depois dei meu primeiro beijo com um garoto e fui flagrada, levando uma grande bronca. Já deste episódio eu me lembro, perguntei na mais pura inocência, o que ele achava se nós experimentássemos como era, e aconteceu. No ano seguinte, foi um marco na minha história, pois a minha inocência começou a se deparar com a minha verdadeira descoberta se iniciando. Eu e alguns garotos conseguíamos algumas revistinhas pornográficas com historinhas heterossexuais, em branco e preto e subíamos na laje de uma casa para vê-las, mas apenas comentávamos tipo olha ela, olha ele e mais nada. Nesta época jogávamos bola, soltávamos pipa e as vezes fazíamos xixi no mato e não tinha jeito, comparávamos os pipis, de longe mesmo, e eu era ridicularizada pois o meu era o menor. Ficava muito brava! Aí, vi uma foto de uma pepeca. Eu fiquei impressionada, mas uma garota disse que era um homem. Eu não acreditei e perguntei como. Ela disse que o homem da foto pôs o pipi entre as coxas. No mesmo minuto fui ao banheiro ver como ficava. Fiquei maravilhada! Em uma noite estávamos brincando na garagem e um dos garotos me convidou para brincar de marido e mulher e que entrássemos no carro, simulando que estaríamos viajando. Ele sentou no banco do motorista e eu no banco do passageiro, ou seja, ele o marido e eu a mulher. Sem qualquer coisa errada, nenhum toque, apenas uma brincadeira inocente e lúdica. Porém eu me lembrei da foto e como eu já estava com a calça do pijama de tecido molinho e folgado, discretamente escondi meu pipi entre as pernas e as cruzei. E naquela brincadeira dentro do carro, onde conversávamos coisas de um casal, como levar os filhos na escola, trabalho dele, minha cabelereira, eu tive meu primeiro orgasmo na minha vida. Não me esqueço, molhei toda a parte na coxa do meu pijama. Me lembro que no momento travei, comecei a ter espasmos e suei, o que fez com que este garoto me perguntasse se estava tudo bem. Talvez, por sermos inocentes ele não se ligou no que estava acontecendo comigo, então eu respondi não é nada não. Ainda nesta idade, eu estava dormindo na mesma cama com mais 1 amigo e eu, do nada coloquei a mão dentro do pijama dele e o deixei excitado. Me senti desejada. Ainda inocente, mas já me descobrindo. Eu digo inocente, pois não entendia nada, apenas estava sendo eu. Todas as noites eu tinha orgasmos profundos, fazendo daquela forma e que até os dias de hoje são iguais. Não me toco, apenas aperto entre minhas pernas, simulando uma pepeca. Enrolava minhas cuecas simulando uma calcinha cavada e algumas vezes fui flagrada quando alguém me acordava pela manhã com a cueca desta forma. Uma vez, me lembro que estava saindo da escola e um menino chamado Rodolfo me abraçou por trás, no meio de uma praça, e não soltava. Ele queria me fazer bulling e mostrar que era mais forte, mas eu fiquei apavorada, morrendo de vergonha pois senti suas partes pressionando meu bumbum. Como sempre, não disse nada. No ano seguinte eu comecei a ficar me paquerando no espelho do banheiro e sempre escondendo meu pipi. Certa vez estava fazendo isso e pus uma toalha na cabeça e fui flagrada pela minha mãe, que me deu outra bronca. Nesta época ia para a aula de educação física e tinha um menino, que se chamava Serginho. Eu realmente o achava bonito, mas o odiava, pois ele ficava me irritando dizendo para eu fazer uma chupetinha. Eu ficava muito brava, nervosa, eu odiava. Nesta época foi quando comecei a usar as roupas íntimas que estariam no cesto de roupas do banheiro e depois mexia nas gavetas de mamãe. Logo depois, eu já andava de ônibus sozinha e em uma destas ocasiões, em um ponto de ônibus tinha um rapaz de uns 19 anos, acho, e que estava com uma camiseta regata azul e que estava com um cheiro de CC leve. Estranho pois odeio CC, mas me aproximei para sentir o cheiro. Estava sentindo o cheiro de um homem, assim eu pensava naquela época. Tive um amigo de rua, o Alexandre, e tinha uma sintonia boa com ele, mas eu não dava pinta, eu ainda não sabia dos meus sentimentos. Apenas saíamos, arrumávamos umas garotas, íamos para a academia e até viajamos juntos apenas uma vez. Mas nunca aconteceu nada. Aos 21 entrei para a Universidade, mas só com 23 fui morar em uma república com mais 4 rapazes e como eu não trabalhava, me propus a fazer os serviços de limpeza e comida para todos, em troca de uma redução da minha parte no aluguel. Como eu ficava sozinha, eu andava vestida pela casa com roupas femininas. A dormíamos em pares em cada quarto e tenho certeza que o meu amigo de quarto já me viu dormindo de calcinha, mas nunca falou nada. Eu lembro que as vezes, olhava pela fechadura do banheiro, um deles tomando banho. Fiz uma amizade com um professor, lindo e meu sonho de muitos anos. Saíamos juntos todos os fins de semana, para barzinhos, etc., ele devia ter uns 38 anos e alguns amigos achavam que ele era gay, mas nunca vi nada a esse respeito, até que uma dia fomos em um churrasco na casa de uma amiga dele e era em um bairro novo da cidade, onde tinham poucas casas e umas afastadas das outras. Neste dia ele parou o carro de frente a um terreno e ficamos conversando sobre relacionamentos, quando ele põe a mão na minha perna e diz que não se importaria de ter um caso com outro homem. Juro, fiquei em choque, pois eu realmente era atraída por ele, mas também era tudo novidade pra mim. Apenas respondi, gaguejando, que eu achava aquilo normal. Ele sorriu, ligou o carro e andou mais 50 metros até a casa da amiga dele. Na festa, nos enturmamos em rodas diferentes mas percebia que ele não parava de me olhar. Ele me levou pra minha casa e sem novidades, mas eu não o tirava da minha cabeça e também a situação que eu perdera. Decidi que tentaria uma nova situação, quando fui a casa dele e ficamos conversando com a mãe dele. Ele estava sem camisa e com um shorts branco de jogador mostrando as pernas mais lindas que eu já tinha visto. Neste dia eu tive um verdadeiro desejo por um homem, mas percebi que ele não iria ceder e então me contive, novamente sem nada acontecer. Mas, sempre a criação falava mais alto, me espremia, me deixava no armário e me envolvia com mulheres, todas lindíssimas, quando acabei conhecendo uma que acreditei que seria uma boa pessoa para constituir família, e realmente era, e nos casamos. Eu sempre fui fiel a ela, fui muito protetora, respeitadora, provedora, mas depois de alguns anos casados, comecei a perder a virilidade e então me afastar sexualmente dela. Até que ela quis a separação. Eu consenti, sem qualquer drama. Já no primeiro ano de divorciado, decidi que iria ser mulher por uma noite, para saber se eu iria gostar ou não passava de um equívoco meu. E foi importante, pois consegui muitas respostas. Continuo em um próximo conto,
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