Minha Vida 2

    Continuando o conto Minha Vida 1 onde narrei o processo de entendimento com alguns acontecimentos até a época do meu divórcio, agora tentarei ser mais focada em situações e a decisão de conhecer alguém..
    Me divorciei aos 37 anos e decidi que conheceria alguém que eu pudesse ter um contato mais íntimo.    Isso me tormentava pois não sabia por onde começar.   
    Então, como eu morava só, passei a dividir um guarda roupas com a Priscilla, a verdadeira eu...rs.    Isso após 4 meses do meu divórcio.    Tinha tudo tudo!    Três perucas, diversos vestidos, umas vinte lingeries, um scarpin salto 8, uma anabela com salto bem alto e uma rasteirinha.    Maquiagem de todos os tipos e incontáveis bijouterias entre pulseiras, brincos de pressão e colares.    Eu comprava sem nenhuma dificuldade e vergonha, mas quando comprei as perucas eu cheguei com uma desculpa e acabei gaguejando, me entregando.    Essa foi minha primeira lição.    Aprendi a comprar e pronto, sem dar explicações.
    As perucas eram duas, uns 5 dedos abaixo dos ombros, uma de cor castanha com luzes e ondulada e a outra castanha pouco puxado para o ruivo e lisa, era a que eu mais usava.    A terceira era preta lisa comprida até a cintura.    Quando cheguei em casa, apenas joguei as chaves na mesa e as pus, eu cheguei a arrepiar.    .Estava sem me montar mesmo.    Me olhei no espelho do banheiro e não acreditava.    Sorri, de verdade.    Além de combinarem com meu perfil e pele, eu estava vendo meu verdadeiro eu.
    Criei alguns perfis em redes sociais e entrava muito em chats.    Existia um número de telefone, onde gravávamos uma breve apresentação e esperávamos alguém nos convidar para um bate papo.    Sim, não nego, tive muitas conversas picantes em todas estas redes sociais, com destaque para as que utilizavam CAM, sem mostrar o rosto ainda.
    Fui a alguns sex-shop e comprei um pênis realístico e usava duas a três vezes por semana.    Era muito difícil, pois além de virgem, eu acho que tive o olho gordo...kkkk.    Ele tinha 18 cm x 4,5 cm.    Mas ainda faltava ter a segurança de me encontrar com alguém, visto que pouco se cortejam ou seduzem nestes ambientes.
    Eu também não queria gerar expectativas, pois não era assumida junto a minha família e não sabia se era aquilo que realmente eu queria.
    Então criei coragem e em um site de acompanhantes, encontrei o telefone de uma linda transex, porém prefiro não divulgar o nome, mas garanto que continua atendendo e mais linda do que já era.    Na ligação eu fui claro com o que eu queria e de acordo, marcamos o horário e fui me arrumar.
    Tomei um banho demorado e usei meu brinquedo, para não passar vexame.    Limpíssima, me dirigi com roupas masculinas, pois ainda não tinha coragem de me por vestida a frente de alguém.    Achei melhor ir devagar.
    Ao chegar na recepção do hotel, saiu do elevador uma transex morena linda, maravilhosa e ficou me paquerando, chegou a tentar uma investida, mas como eu já tinha um compromisso em um apartamento, não correspondi.    O porteiro me mandou subir e fui recebido por ela, uma loira de 1,80 m de altura, cabelos lisos até a cintura e trincada.    Educada e gentil, me ofereceu água, banho, onde agradeci porém recusei.    Então ela me pegou pela mão e me levou ao quarto onde me beijou e começamos a nos despir.    Eu estava tranquila até então, mas depois que nós duas estávamos deitadas quase nuas na cama, fiquei tensa.   
    Ela percebeu e me acalmou, porém eu não conseguia me soltar e então ela tirou o pênis para fora da calcinha e puxou minha mão para pegá-lo.    Claro que eu á o tinha visto no site, mas quando o toquei, eu me transformei.
    Como já havia dito a ela pelo telefone, eu queria ser passiva, mesmo porque eu já não estava mais tendo ereção, desde o último ano de casado, ela de joelhos na cama e eu deitada, me serviu seu pênis de 19 cm e comecei a chupá-la.    Fiquei maluca, me transformei e somada a inexperiência, acabei machucando um pouco com os dentes.    O que a fez me colocar deitada de costas na cama, com um travesseiro no quadril e começou se esfregar em mim.    Eu apenas disse, faça devagar, por favor.
    Não sei se porque eu havia usado meu brinquedo uma hora antes do nosso encontro, a penetração de forma lenta não doeu nadinha.    Foi apenas puro prazer.    Eu sentia ela me penetrar e de olhos fechados eu gemia e sorria inexplicavelmente.    Percebi que ela começou a aumentar os movimentos e agora comigo de ladinho, ela não tinha mais dó.    Mas não doeu em momento algum, nada de nada.    Até que ela deitou e pediu que eu a cavalgasse, mas ela disse, aponte e sente de uma vez.    Como ela mandou, eu fiz, mas acho que fui muito violenta....kkkk.    Nesta posição eu sentei umas três vezes e gemi mais alto, me arrepiando e estremecendo, onde vim a ter um orgasmo MARAVILHOSO!!!!   Eu queria a noite inteira.    Deitamos e ficamos conversando por uns vinte minutos.    Os assuntos eram:
    Ela: Não é possível que foi a sua primeira vez
    Eu: Juro
    Ela: Sua perna é lisinha né?
    Eu: Eu raspei para vir aqui
    Ela: Não precisava
    Eu: Prefiro estar assim (o detalhe é que eu não disse pra ela que eu era crossdresser)
    Ela: Está muito bom, nem está espetando
    Aí o telefone dela tocou, era um cliente.    Ela foi desligar e eu disse não, que atendesse.    Ela atendeu mas não chegaram a marcar.
    Eu, não querendo ser inconveniente, nem tomei banho, apenas me limpei, disse que amei e que ficaria a noite toda, mas precisava ir embora para que ela pudesse trabalhar.
    Eu saí, com um selinho e na rua mandei uma mensagem pra ela, que ela tivera sido perfeita.
    Entrei no carro e fui direto para casa.    Demorei a pegar no sono, pois ela não saia da minha cabeça.    Fiquei muitos dias pensando nela.    Senti somente prazer, jamais sentido em toda a minha vida em que eu me relacionava com mulheres.    Estava me encontrando e estava sendo maravilhoso.
    Talvez vocês devem estar se perguntando, se eu paguei um programa, porque eu não escolhi um homem e eu vou responder no próximo conto, pois foi lá que eu entendi.    Seria minha segunda descoberta.