Depois da mensagem que eu recebi do Eduardo, pegar no sono foi bem difícil. No Sábado, acordei por volta de 07:30, tia Vanessa tinha acabado de chegar em casa e estava no banho. Meu jogo era 09:00 então, depois de escovar os dentes e me aliviar, fui preparar meu café da manhã. Minha tia saiu do banho logo depois que eu comecei a comer e me fez companhia. Conversamos sobre o que eu tinha feito ontem a noite (exclui a parte do pega no carro, mas contei sobre o Eduardo, mas não falei que me sinto atraído por ele). Quando terminei de comer, fui tomar banho e aproveitei para dar uma pesquisada na internet de como fazer a chuca. Mesmo isso sendo uma novidade pra mim, meu melhor amigo tem experiência na área e ele já me relatou algumas coisas. Não sou virgem, mas nunca fiz sexo com homens. Eduardo tem cara de ser ativo e se hoje for acontecer algo, espero está preparado. Não posso deixar a oportunidade passar.
Quando sai do banho, estava terminando de calçar a chuteira quando recebo uma mensagem dele:
“Bom dia, Fê! Espero que você tenha dormido bem.
Estou saindo de casa e gostaria de lhe convidar para um almoço, hoje, depois do jogo.”
Com o coração quase saindo pela boca e o pau endurecendo só em imaginar o que aconteceria nesse almoço, eu respondi:
“Bom dia, Eduardo! Dormi muito bem sim, obrigado. Sobre o almoço, acho que posso ir sim, mas preciso confirmar com a minha tia. Estou de saída, no local do jogo eu lhe dou a resposta.”
Sai do quarto e fui em direção a sala, minha tia disse que o Daniel, meu melhor amigo, já estava lá fora me esperando. Eu sempre ia para os jogos com ele, o seu pai era o treinador do nosso time. Antes de sair, avisei a minha tia que iria almoçar pelo clube (local onde acontecem os jogos) e ela agradeceu dizendo que assim poderia dormir o dia todo. Mandou eu ter juízo e me desejou um bom jogo. Disse também que se eu não tivesse com quem voltar, ligasse que ela iria me pegar. Mas acho que isso não será necessário. Nos despedimos e eu já fui indo em direção ao carro do pai do Daniel, fazendo aquelas brincadeiras de moleque.
Conheço o Daniel desde sempre, ele morava na mesma rua que eu e meus pais morávamos. Ele possui dois irmãos, o mais velho de 23 anos e o mais novo de 14. A mãe é divorciada do pai e mora em outro estado, o filho mais novo mora com ela. Ele é um rapaz muito bonito, moreno claro, cabelo preto, olhos castanhos claros, um corpo definido, como o meu. Ele se assumiu bi quando tinha 15 anos e desde então, ele sempre tem histórias pra contar. Tô pensando até em convencer ele a contar algumas aqui.
No carro, como eu já disse, tinha o Dan, seu pai, e mais dois amigos nossos. Lucas e Victor. Ambos héteros, pelo menos, é o que dizem. Meus amigos sabem da minha atração por caras mais velhos, então sempre que estamos juntos e um cara maduro, provavelmente solteirão, passa por nós, eles fazem brincadeiras comigo do tipo “esse não tem aliança”, “quer que a gente te deixe sozinho pra ir caçar seu vovô?”, esses tipos de brincadeiras sem graça, sabe?
A ida até o jogo ocorreu bem, o nosso treinador nos fez repassar toda a tática. Quando chegamos, fomos direto para o vestiário para nos aquecer e faz últimos ajustes. Em seguida, fomos em direção ao campo e lá não pude deixar de procurar pelo Eduardo. O local não estava lotado, tinha algumas pessoas, a maioria familiares dos jogadores, por isso, foi fácil achar ele. No canto superior da arquibancada, com uma garrafa d’água na mão e o celular na outra. Assim que me viu, abriu um lindo sorriso e sibilou um “bom jogo” e eu respondi com um aceno de cabeça e devolvi o sorriso.
O jogo ocorreu de maneira calma, sem muita confusão, durante a partida podia escutar os gritos do Eduardo como “boa, Felipe!”, “chuta essa bola, porra!”, “isso foi falta, juiz!”, “expulsa, expulsa!”. E eu não podia deixar de sorrir com isso. Meus amigos e colegas de time até tiraram onda com a minha cara no intervalo falando que eu tinha fã, mas aí eu disse que ele era um amigo da academia e vi os olhares maliciosos do Daniel, Victor e Lucas pra cima de mim, apenas neguei com a cabeça.
-Você joga muito bem, Lipe!- ouvi o Eduardo dizer assim que me aproximei dele. Confesso que gostei do “lipe”. Ele me deu um abraço de lado enquanto eu agradecia o elogio- Eae, topa almoçar comigo?
-Topo, minha tia liberou. Quer almoçar no restaurante do clube?- eu disse enquanto ele me guiava para sairmos de perto do campo, rumo ao portão.
-Boa, garotão! Na verdade, eu pensei em irmos almoçar na minha casa. Se você quiser, é claro.- ele disse coçando a nuca, sem jeito- Eu podia cozinhar algo pra gente.
-Pode ser. Você cozinha? - eu perguntei quando passamos pelo portão, em direção ao estacionamento.
-Não sou nenhum mestre da culinária, mas sei me virar. Me divorciei tem alguns anos, garotão. Saber cozinhar se tornou uma necessidade.- ele disse sorrindo e eu não pude deixar de sorrir com ele.- O que você gosta de comer?
-Ah, não tenho muita frescura com comida, mas amo massas.
-Vai ser massa, então. - sorrimos e ele alarmou o carro, enquanto conversamos, eu percebia o olhar dele para minha boca e confesso que eu não tava diferente.
Ele fez menção de abrir a porta do passageiro pra mim, quando ele passou pelo meu lado, pude sentir ele encostar o seu pau já duro na minha bunda. Não consegui me conter, me virei de frente pra ele e o puxei em um beijo quente. Ele logo de cara meteu a língua na minha boca, me empurrou até eu está com as costas na porta do carro. Levei minha mão para as costas dele e toquei todo aquele músculo, seguido pelo bíceps. Dei um gemido baixo quando meu pau encostou no dele por cima da roupa. Ele desceu as mãos para minha bunda me puxando para encostar nossos membros novamente. Enquanto roçávamos nossas partes, ele beijava, lambia e mordia meu pescoço. Quando o jogo terminou, eu tomei uma ducha no vestiário porque sabia que iria almoçar ele, então eu sabia que não estava pura suor. E isso só comprovou quando ele passou a sussurrar um “gostoso” e “cheiroso” sempre que fungava meu pescoço. Depois de um tempo, ouvimos passos e ele se afastou de mim com um sorriso malicioso no rosto.
-Vamos?- ele perguntou abrindo a porta pra mim.
-Vamos!- eu confirmei e entrei no carro.
Queria deixar um aviso aqui: quando eu publiquei o primeiro conto, deixei claro que seria uma história longa. Não sei vocês, mas eu gosto quando se tem toda a introdução, onde você pode conhecer um pouco dos personagens antes de ir para a parte do sexo em si. Se você for comentar coisas como “cadê o sexo?” ou “você enrola demais”, peço que economize seu tempo e não comente isso, tem vários outros contos aqui no site que você pode ler, a maioria com uma história até bem melhor do que a minha. Por isso só serão aceitos comentários com críticas construtivas! As pessoas que comentam coisas positivas, muito obrigado, de verdade! Vocês incentivam bastante a continuar a história. Espero que tenham gostado.
No próximo, eu conto a minha primeira vez com o Eduardo.
Continua…
Eu gosto de contos com detalhes, por isso o seu ta ótimo.
Muito bom querido. Que conto lindo, amo essa coisa que evolui, o sexo se torna mais encaixado e gostoso quando aconntece
Sensacional! Deliciosa a história. Leve o tempo que precisar, mas continue a escrever assim!
Parabéns Felipe. A sequência dos contos estão maravilhosas e o tesão a mil.... Lindo demais o romance de vocês.
Caramba não aguento de ansiedade pra ler o resto!! Amando essa história!! Continue assim q tá ótimo.
Tá gostoso...vc escreve bem, vai criando um clima. Tem alguma foto dele?
Estão otimos! Conta mais
Continua cara. A história tá legal, e desenvolver os personagens é sempre bom. Votado
Não demore por Deus. Muito bom seu conto.
Não demore por Deus. Muito bom seu conto.
Tá uma delícia de ler... Votado e continua!
Que delícia de contos adorei muito bom. Me dá um tesão só de imaginar o que ainda está por virv