William - meu vizinho dotado (Parte I)

Fala piazada, tudo tranquilo? Antes de iniciar o conto, vou me apresentar: Sou o Régis (nome fictício), tenho 18 anos e sou branco, magro levemente bronzeado e malhadinho, 1,77m, cabelos e olhos pretos. Vivo na cidade de Campinas e faço faculdade de Letras.

Pois bem. Há mais ou menos duas semanas, comecei a correr pelo bairro para relaxar um pouco, já que tenho saído pouco de casa desde que me formei no ensino médio. Na volta pra casa de uma dessas caminhadas, encontro William, meu vizinho, parado dentro do carro em frente ao nosso prédio, mexendo no celular. Dou um passo para cumprimentá-lo, mas ele percebe minha presença e desce do carro para fazê-lo, o que me permite ter uma boa visão de seu corpo. William tem 27 anos, mas eu conheço há 18, já que nossos pais são amigos. Reparo nele desde que me entendo por gente, mas de uns tempos pra cá meus pensamentos têm ido mais além. Nesse dia, ele estava usando uma camiseta azul simples e um shorts cinza de tecido fino, que deixa à mostra suas pernas grossas e cheias de pêlos, que já me fizeram virar o pescoço várias vezes por aqui. Seus braços e peito também exibem bastante pelo, o que me atrai muito. Seu corpo é relativamente magro, mas tem um porte bem interessante, exibindo uma bela bunda avantajada. No mais, ele é um cara bem alto, por volta de 1,85, branco, cabelo e olhos pretos assim como eu. William é sempre muito educado e falante, e nesse dia não foi diferente:
– Eai rapaz, cê ta bom!? - diz enquanto aperta minha mão, sorrindo e me dando um tapinha nas costas. Confesso que fico bastante arrepiado toda vez que sinto a mão dele na minha.
– Tudo na santa paz, acabei de... - interrompo o que ia dizer ao observar uma pilha de caixas no banco traseiro de seu carro. – Oloco, tá de mudança e nem me falou nada?? - brinco com ele, que me presenteia com uma gargalhada deliciosa.
– Hahaha... que isso mano, eu acabei de chegar. Tinha ido buscar uns computadores que o meu pai trouxe lá da gráfica dele. A maioria tá tudo desgraçado, mas ele pediu pra eu ver se dá pra arrumar... daí já viu, né.
– E eu conheço a figura. Seu pai economiza até no último centavo, haha. Mas quantos você trouxe?
– Tem onze, mano. - responde meio desanimado.
– ONZE? porra... Com um pai desse tu não precisa nem de inimigo, HAHAHA.
– POISÉ BRO, e nem pra me ajudar a carregar até lá em cima, né? - reclama William, pois nosso prédio não tem elevador por ser bem baixinho. Ele mora no último andar, e eu logo abaixo, no terceiro.
– Ah mas eu posso te ajudar, cara. A gente leva
dois de cada vez, aí são só três viagens.
– Tu faria isso pra mim??? - William fica tão animado com o oferecimento que até sorri.
– Demorô! Vou pegar uns 2 pra testar. Se tiver leve eu pego três na próxima viagem. - disse já pegando as duas caixas. Estavam mais pesadas do que eu imaginava, mas como eu me dispus a ajudar, não podia mais arregar.
– Cuidado que essa caixa é meio vagabunda, segura firme embaixo. - alerta.
– Fica sossegado. - digo me dirigindo à entrada do prédio, enquanto ele passa correndo pra abrir a porta. Só pela visão da bunda dele, acho que já valeu a pena, rs.
– Pô, quando eu for morar sozinho eu vou pra uma casa, não suporto ter que subir essa escada toda vez, puta merda.
– Quê isso, eu quero que tu more aqui por um bom tempo ainda. Não se fazem mais vizinhos dessaaa... Dessa... qualidade. - comento já arrependido, pensando que falei besteira.
– Ahhh valeu bro. Também te acho bem legal. O povo daqui é meio chato mas você e os seus pais são vizinhos de ouro. - responde arrancando o chinelo e colocando na porta para mantê-la aberta.

As outras caixas até que foram mais tranquilas, o que matou mesmo foi a escada, pois a cada andar temos que subir dois lances. Cheguei primeiro à porta do seu apartamento, de onde pude vê-lo com mais duas caixas empilhadas na cabeça, fazendo uma cara bem amarrada, o que me fez rir.
– Tá parecendo aqueles equilibristas, haha.
– Hihi, e você é o palhaço. Pega a chave aí no meu bolso. - responde William se virando de costas pra mim. Tento tocar sua comissão de trás da forma mais inocente possível, mas um simples toque já me deixa levemente ereto. Culpa dele, quem mandou ser tão gostoso?
– CARALHO, acho que a gente correu uma maratona sem sair de casa. Puta que pariu! - reclama colocando as caixas ao lado de seu sofá, enquanto eu empurro as que estavam do lado de fora para dentro de casa. De repente, sou surpreendido com a cena mais bonita que já vi em toda a minha vida: William estava tirando a camiseta bem ali na minha frente. Nessa hora quase caio pra trás (não que ver ele sem camisa fosse uma novidade pra mim, mas nunca havia visto tão perto como naquele dia). Consegui reparar em todos os detalhes: Seus mamilos rosados bem aparentes, algumas manchinhas no ombro e, principalmente, o "caminho da felicidade" perfeitamente definido por pêlos mais lisos, que se encontravam com uma cueca vermelha. Por um momento eu quase não escuto o que ele diz.
– Repara não bro, vou ali pegar uma toalha porque eu já tava meio suado, agora suei o triplo.
– Se incomoda não, pô. - respondo me sentando no sofá e colocando uma almofada no colo. Eu fiquei duro como um tijolo só de ver ele sem camisa. Pobre de mim...
– Cê quer uma água, uma cerveja? - oferece enquanto se seca, sem camisa ainda.
– Valeu man, quero nada não. To descendo já, que eu tenho que tomar um banho.
– Que isso cara!? Fica aí, nem agradeci direito ainda... como que eu te retribuo o favor? - diz William jogando a toalha no cesto do banheiro. Fico pensativo, mas morrendo de vontade de ficar ali olhando ele mais um tempinho.
– Já que tu oferece eu vou querer um refri então, tu tem aí? - peço, me sentindo o máximo folgado.
– É pra já meu patrão! - abre a geladeira e pega dois copos de plástico.
– Folgado eu, né? Se a dona Helena (minha mãe) vê isso ela fala um monte. - comento.
– Acha! Tu é de casa mano. - diz colocando o refrigerante no meu copo, enquanto deixo o dele na frente pra facilitar (o que não adiantou nada, pois a garrafa escapou da mão dele e caiu em cima de mim, me deixando completamente encharcado).
– AOOO DESGRAÇA VIU. - grita William todo atrapalhado, correndo pra pegar um pano.
– Relaxa cara, é só refri, na primeira lavagem sai. - respondo com um sorriso pra tranquilizá-lo.
– Sai, mas tu vai ficar todo grudento agora... nossa senhora, olha a forma que eu te agradeço! PQP.
– Tá de boa, até refrescou... haha. - brinco com ele, que estava bem desconfortável, enquanto me seco.
– Ce é educado mesmo ein bro, mas toma um banho lá, depois eu pego uma roupa pro cê. - oferece, me deixando bastante surpreso.
– Naaah, precisa ter trabalho comigo não, eu tomo em casa. Ó o refri, vai esquentar...
– Trabalho nenhum! Para de graça e vai lá tomar um banho. Imagina encontrar alguém na escada desse jeito... Nem pensar. - responde me empurrando em direção ao banheiro. Fico estático, morrendo de vergonha e pensando em como eu ia explicar aquilo pra minha mãe.
– Po, valeu mesmo, mas não precisava se incomodar não bro.
– Deixa de graça rapaz! quando cê acabar eu venho te trazer uma roupa. - responde William fechando a porta do banheiro. Vou em direção ao chuveiro e paro por um momento antes de ligá-lo.

"Bom... Quem tá na chuva é pra se molhar mesmo".

            • CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO •


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Comentários


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raphael6 Comentou em 19/09/2021

Hummmm...aí tem coisa... continua logo...tem foto?

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kekogato Comentou em 19/09/2021

Otimo conto nao demore com a sequencia.

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alphav Comentou em 19/09/2021

estava tão interessante , estou curioso como vai acabar

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iltonmariense Comentou em 19/09/2021

Poxa me deixou com água na boca, cade o restante do conto?




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Ficha do conto

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Nome do conto:
William - meu vizinho dotado (Parte I)

Codigo do conto:
186423

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
19/09/2021

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24

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