Sim, era bem isso que eu queria. Ela sabia. Não era a primeira vez que estávamos juntos na mesma cama, mas em todas as vezes anteriores eu fugi daquele pau, assustado apesar do desejo intenso. Afinal, não era para menos. Era um pau enorme (22? 23? 24cm?), grosso, com uma cabeça majestosa e com veias espessas pulsando espalhadas por toda a sua extensão. Um mastro que despertava os desejos mais ocultos e mais intensos possíveis. Desejos de beijar, lamber, sentir tocar na pele, ser penetrado, sentir pulsar dentro do meu corpo. Já havia cumprido parte desse roteiro nas vezes em que me dediquei a chupá-lo e beijá-lo como se não houvesse amanhã. Não apenas pela vontade de fazê-lo, mas também como estratégia de oferecer prazer aquela mulher maravilhosa, e assim, demovê-la da ideia de me comer. Estratégia inútil de proteção a um cu que na verdade tudo o que queria era ser devorado por aquele pau. Afinal, fosse a dor que fosse, delirava imaginando os prazeres que aquela vara poderia proporcionar. Os lugares desconhecidos pra onde ela me levaria quando me comesse de jeito, independente dos gritos, gemidos, sussurros, desmunhecadas, pedindo pra parar da boca pro fora, enquanto o corpo implorava pra que ela continue e que não pare, e que meta mais forte e que me leve pro paraíso.
Agora eu estava ali, do jeito que sempre sonhei, e ela sabia que aquele momento era dela. “Era isso que tu queria, né?”, ela repetia a cada estocada, funda, certeira, que me empurrariam para fora da cama não fosse o corpo dela sobre o meu, me imobilizando e fazendo com que meu cu fosse uma presa indefesa daquele ataque de uma rola insaciável. O carinho das mãos entrelaçadas, das leves mordidas nos ombros, da voz sussurrada, contrastava com a voracidade das estocadas, dignas de uma predadora que se banqueteava após derrotar a presa que inutilmente havia tentado adiar aquele momento. Estava claro que ela podia ter me comido desde o primeiro encontro. Mas ela deixou eu pensar que estava conseguindo escapar, quando na verdade estava apenas aumentando meu desejo a ponto de me entregar sem oferecer qualquer resistência. E assim, com a carne amaciada pelo desejo, deixar o caminho livre pra ela fazer o que fazia de melhor: foder sem dó, foder de jeito, meter aquela rola com força e vontade, indiferente aos gemidos e dengos que, ela sabia, eram só da boca pra fora. Ela entendia como ninguém aquela linguagem corporal, e meu corpo não falava, meu corpo gritava: vem, me fode, assim, mais, isso, não para, vai, mete. Minhas palavras naquele momento não faziam qualquer sentido, o que importava era a linguagem que meu corpo transmitia e que ela entendia como ninguém. E que ela traduzia em rigidez naquele pau lindo que me devorava como poucos paus já haviam sabido fazer.
Não sei dizer quanto tempo ficamos daquele jeito. Queria que tivesse sido a vida toda. Pode até ter sido rápido, mas pareceu uma eternidade, e é assim que ficou gravado no meu corpo e na minha memória. Os minutos mais prazerosos da minha vida, em que aquele pau me colocou no meu lugar. Não saciou meu desejo pois, a verdade, só fez aumentar a vontade de estar com ela sempre que possível. Ou de ter outros paus dentro de mim, na tentativa de repetir aquele momento. Ela socou, fodeu, meteu, arrombou, até dizer, com a mesma voz suave naquele doce sussurro: “amor, eu vou gozar”. E pela primeira vez minhas palavras não mentiram, ao responder:” goza meu amor, goza gostoso”. Foi a senha pra ele me envolver com mais força, estocando ainda mais forte e mais intensa, libertando meus gritos que ainda estavam presos dentro de mim, até completar com uma erupção dentro do meu corpo, uma explosão, um jorro de felicidade em forma de sêmen espesso. As estocadas foram diminuindo seu ritmo lentamente, enquanto meu cu era preenchido com o néctar delicioso que jorrava daquele pau. Senti o corpo dela desabar sobre mim, já não se sustentando em si, exausta após haver devorado mais uma presa. Ficamos assim por longos minutos. Escutando a respiração voltar lentamente ao normal, após a exaustão de uma foda bem dada. Não conseguia soltar as mãos dela, apaixonado, pensando em se seria possível ter de novo aquele prazer. Se ela me daria aquele momento novamente, ou se teria que seguir buscando até encontrar outra rola – ou outras – que me fizessem lembrar como era bom ser comido assim.
Delícia de conto! Poucos conseguem descrever o tesão tão bem assim! Você é uma "puta" escritora!
Quando a trepada é bem feita acontece isso. Ao invés de sacIar o desejo desperta em vc a necessidade de ter mais picas te penetrando. É muito bom!
A Laurinha é pra casar.
Amo brincadeira com trans
Votado - Gostei ! Muito boa sua maneira de descrever esse prazer ...