Estou dirigindo com as pernas bambas. Tantos foram os orgasmos. A perseguida com uma ardência gostosa. Músculos frouxos, corpo exalando odor do sabonete barato do motel. Dizem que a transa mor sempre foi a última. E foi mesmo. Talvez até amanhã e para o resto da vida. Quase vinte anos de casada. Esta deve ter sido a décima ou undécima vez que taí meu marido. O motorista do carro que vem atrás, está colado no meu. Acho que estou morosa demais. Me ultrapassa dando uma fechada proposital. Nem isso me aborre. Estou nas nuvens... Olho para minha caça, que está no banco do passageiro. Eduardo, meia idade. Nem sei porque me entreguei a ele. Moreno, sem nenhum atrativo que faça qualquer mulher suspirar ou dar uma segunda olhada. Começou quando percebi seu circunspecto interesse em mim. Em tempos de exageros do politicamente incorreto, vai ficar difícil para os homens. Qualquer galanteio ou mero elogio já passa a ser interpretado como assédio sexual. Pode? Caberá então a nós, mulheres, tomarmos a iniciativa? Irmos à caça? Poucas o farão. Apenas as mais atiradas, com tendências ninfomaníacas como eu. Porém, admitamos ou não, gostamos de ser admiradas e desejadas. É para isso que gastamos tanto em salões de beleza, podólogos, roupas, sapatos, acessórios e...lingerie. Diante da passividade compelida dos homens, teremos que incorporar o espírito de Artemis, Diana, ou outra deusa que seja da volúpia e imoralidade. Transmutar em predadoras, seduzindo, partindo para o ataque. As conquistadoras dos novos tempos... Fui eu que puxei conversa. Tive de usar palavras maliciosas, de duplo sentido para apimentar o diálogo. Para deixá-lo à vontade, fazendo aflorar seu instinto de macho varonil. Só faltou dizer explicitamente: ¨- venha, me cante, quem sabe você me ganha?¨. Talvez por vê-lo assim, tímido, respeitoso em demasia, tenha me motivado. Sei lá. Fui obrigada a agir tal qual garota de programa buscando clientes. Tudo causado pelo conceito abusivo de assédio sexual. Um retrocesso ao obscuro perído medieval. Assédio é forçar alguém a fazer algo contra a vontade. Só perguntar não ofende. Quanto mais elogiar. O conheci dentro do supermercado. Não demorou para estarmos aos beijos e amassos no estacionamento, com a cumplicidade dos vidros filmados do carro. Seus beijos ardentes, molhados e profundos, deu mostra do que poderia fazer. Mãos inquietas, safadas, com toques que me deixou toda molhada. Acabamos indo para um motel. Devo explicar que não sou devassa, a ponto de sair às ruas pegando o primeiro que aparece. Quem leu meus outros contos sabe disso. Apesar de ser fantasia de muitas mulheres casadas, essa foi a minha primeira aventura de sexo casual. Acabou sendo marcante para nunca esquecer. Ele fez como o criador de gado que marca sua manada com ferro em brasa. Fica na pele para nunca mais sair. O ferro era morno, todavia, marcou minhas carnes de forma eterna. Sua conversa agradável me envolveu aos poucos. A química acontecendo. Na garagem do motel, o diálogo ficou diferente. Palavras eram desnecessárias. As bocas usadas para beijar, chupar. A voz era apenas suspiros de tesão, enquanto mãos safadas procuravam partes íntimas um do outro. Camisa desabotoada, fecho do vestido aberto, entramos no quarto terminando de despir mutuamente a quatro mãos. Eu que sou cuidadosa com minhas roupas, na hora, nem sei onde joguei sutiã e calcinha. Até uma das sandálias de salto, achei depois embaixo de um armário. Numa situação dessas, muitos homens já querem pegar o bilau duro e sair metendo. Errado. Nús, me levou para o banheiro. Entramos no box do chuveiro agarrados. A água demorou para esquentar. Enquanto isso, ele era incansável nas carícias. Até esqueci de colocar a touca de plástico. Molhei um pouco os cabelos. Nada incomodava. Nos lavamos e foi quando chegamos nas partes íntimas. Seus dedos bolinando meu clitóris. Minha mão ensaboando e masturbando aquele espeto rígido. Era de tamanho médio para pequeno. Acho que do meu marido é até maior. Mas, tamanho não é mesmo documento. Agachei abocanhando o instrumento pulsante. Colocava por inteiro na boca, depois tirava. Beijava a ponta e ia deslizando pela sua extensão, até chegar nas bolas. Aproveitava para olhar em seus olhos, de baixo para cima, vendo sua reação prazerosa às minhas ações. Logo estocava copulando na minha boca. Sem querer me achar, sei o efeito que causa a fricção do pênis na minha língua e céu da boca. Sem contar a leve pressão dos lábios durante o vai e vem. Nos enxugamos meia boca, tamanha ansiedade. Fui jogada na cama, ele por cima, tocando todas partes do meu corpo. Depois, nova sessão de beijos. Enquanto alternava entre pescoço e lóbulo da orelha, passou a falar no meu ouvido: - Gostosa, vou te chupar inteirinha. Vou fazer você gozar na minha boca. Vou penetrar tua buceta com a língua! Vou morder os lábios da tua buceta. Te mamar como um bezerro esfomeado. Te chupar, chupar, chupar.... Eu que não aprecio pornografia, ouvi-lo dizer o que iria fazer em mim elevou a libido. Me deixou tão molhadinha a ponto de escorrer. O safado passeou com a boca pelo meu corpo, descendo dos seios, ventre, até chegar lá e fazer o oral anunciado. A língua quente e úmida dando leves penetradas na rachinha, ora tamborilando o grelho inchado. Junto com a boca, o dedo indicador passou a trabalhar concatenado. Agora invadia a gruta, facilitado pelos sumos da excitação que saía aos montes. Acabei tendo meu primeiro orgasmo intenso, arrebatador. Eu estava entregue, pronta para tudo que ele quisesse. Parecia que estava para morrer, visitando o paraíso. Preliminares no capricho é certeza de sexo gratificante. No tradicional papai e mamãe, seu espeto duro foi entrando em mim lentamente. Me fazendo sentir devagar cada centímetro do seu avanço. Deu sinal que tinha metido tudo ao empurrar forçada, colando o ventre ao meu. A locução pornográfica continuava no meu ouvido: - Está sentindo meu pau dentro de você? Vou meter tudo, gostosa. Vou te foder, foder até você não aguentar mais! Te foder como uma puta. Como um cachorro emprenhado uma cadela! Meter até esfolar o pau nessa buceta apertada! Ah, gostosa! Como um motor em marcha lenta, ficou empurrando e puxando de forma ritmada. Por incrível que pareça, suas palavras de baixo calão funcionava como gasolina jogada ao fogo. Foi quando veio o melhor: se contorcendo todo, conseguiu achar espaço para colocar a mão na minha xana. Com os dedos manipulou o grelho, enquanto socava o cacete na bocetinha aumentando força e velocidade. Fui tomada por sensações direntes, nunca sentidas. Meus gemidos de prazer ficaram cada vez mais altos e roucos. Edu tinha ali resposta para a pergunta não proferida: ¨-Está bom assim?¨. Estava e nossa, estava mesmo bom demais! Ser fodida fortemente tendo clitóris manipulado simultaneamente, me deixava cada vez mais louca e insana. Me deixou totalmente fora de si, tomada pelas sensações prazerosas que ele, um amante incomum provocava. Edu conseguiu nem sei como, bombar, manipular o clitóris e meio de lado, como um contorcionista, chupar o biquinho do mamilo enrijecido. Um onda de calor percorreu meus 1,72m, tomando conta do corpo de mulherão cheinha. Senti que outro orgasmo estava vindo. O frio da barriga indicava que seria intenso, arrebatador. Sob forte tensão, o ventre, virilha e pernas enrijeceram. Meu quadril se elevou instintivamente. Edu percebeu e continuou falando: - Vai gostosa, goza no pau do teu macho! Goza tudo, me dá tudo, vai! Se entrega pra mim, puta gostosa! Vai, goza no meu pau, puta! Goza que estou quase lá. Vou te encher de porra quente! Ele agora soca o pistão como um motor trabalhando em aceleração máxima. Os dedos mégicos agindo de forma idêntica e simultânea. Gritei várias vezes ¨- Edu, Eduzinho, aaaaiii, como você é gostoso! Aaaai, Edu, safado, gostoso, aaaaiii, Eduzinho, você me maaaata!¨. Tive impressão que apagaram as luzes. Meus olhos arregalados só viam escuridão, com estrelinhas piscando. Era o climax! Como jamais havia sentido. Tive de beijá-lo, entregue, corpo tremendo, arrepios em cada centímetro da pele, espasmos musculares causando tremores incontroláveis. Não foi como os outros que duram hiato de tempo delimitado. Foi bem mais intenso, que ia e vinha sem parar, em ondas como um mar revolto. Tive calafrios, hormônios sexuais explodindo, parecia que estava morrendo e ressucitando inúmeras vezes! Semi desfalecida, só podia arfar, chorando de prazer. Devo ter pedido, pedido não, implorado para que parasse aquela tortura gostosa, ao mesmo tempo desejando que não parasse jamais! Tive de chegar aos quarenta para experimentar os tais orgasmos múltiplos, provocado pelo clímax clitoriano e vaginal simultâneo. Que causou depois um relaxamento profundo de saciedade e agora, ao relembrar, a vontade de viver tudo isso novamente. Se dizem que amor de pica, onde bate fica, este foi o caso. Edu virou um vício. Tive de sair com ele de novo. Quando pediu para fazer atrás, não pude negar. Nem tive ânimo de fazer ¨cu doce¨. De negar um pouco, de vê-lo insistir, de pedir para fazer com cuidado, de alegar dor. Simplesmente me posicionei de quatro, deixando com ele toda iniciativa. Foi assim que me sodomizou. Só com lubrificação da camisinha. Ardeu um pouco. O melhor veio quando começou a meter. Não faltou estimulação ao grelho com seus dedos mágicos. Todas vezes que faço anal, acho esquisito aquela pressão no loló, quando a vara está enfiada ali. Eu de quatro toda submissa. Ele com mãos segurando firme meu quadril que instintivamente tenta a fuga. Aquela sensação do rolete entrando de forma forçada. Demora uns instantes para se acostumar com a invasão. Eu que sempre reclamo de dor e gemendo, peço para ir devagar, estava demonstrando todo prazer que sentia. Cheguei a pedir para socar tudo com força, sem dó, para me rasgar inteira, tamanha entrega. Uma perfeita puta desavergonhada. Ser arregaçada e virada do avesso num anal animalesco. Não tive orgamos múltiplos, porém, foi um só e bem inenso. Que me fez ficar com os dois orifícios piscando, além de me fazer gritar d prazer. Que homem! Depois desse, não serei mais a Mallu. Agora serei Diana, a caçadora. Nem sei se com as outras mulheres já aconteceu isso. Mas se você, caro leitor, fizer assim em mim, vai com certeza, levar a Mallu ao paraíso, que existe sim, aqui na terra. Ou experimentar na tua parceira e depois nos contar o resultado. O nirvana está ao nosso alcance, basta querer caçar ou nesses novos tempos, ser...caçado! **********************************************
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Muito bom, você está totalmente certa Mallu, vários homens atualmente não vão atrás de mulher por medo e está questão de assedio, mas né ver mulheres como você indo atrás do que quer é muito bom rs
Adorei. Nota 10000000. Quero contato com CASAIS também. Desde que ela assuma as conversas. Repito que ela deve contatar, pelo menos aceitar trocar vídeos, fotos, enfim conversar sem neuras. Dou sigilo. Beijos.
Mallu, Moacir é um cabra de sorte!!!
Ah, a Lusa (a 1ª a comentar esse seu conto) te fez uma pergunta.
Beijos suculentos em seu corpo, amiga.
S2 Betto o admirador do que é belo S2