II
Aquilo era muito surreal. Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo, mas não queria que parasse. Depois de tanto tempo só imaginando como seria estar com outro homem, eu finalmente estava com alguém. Um homem com o qual eu me sentia seguro, que também parecia me desejar e que era gostoso pacas.
Eu nunca tinha olhado para o Zé Luiz daquela forma. Ele era marido da minha tia, portanto tecnicamente meu tio, pai dos primos de quem eu tanto gostava, e tem quase a idade do meu pai. Porém, todo mundo nota o quanto ele está em forma. Ele tem ombros largos e braços fortes. O peito imponente com pelos bem aparados. Aliás, a sensação daqueles pelos encostando em meu peito era gostosa demais.
Nossas línguas continuavam dançando. Era como uma valsa ensaiada. Eu nunca tinha dado um beijo tão perfeito, com encaixe tão fácil e natural, e tão cheio de desejo. A este ponto, o Zé estava tão excitado que parecia querer me devorar. Quando parou de me beijar subitamente, ele me virou para a parede, grudou em minhas costas e começou a lamber meu pescoço enquanto me segurava pelo quadril e roçava aquela caceta volumosa em meu rabo. Eu já estava indo à loucura, quando sussurrando e arfando o Zé disse em meu ouvido:
- Felipe?
- Fala.
- Eu quero comer seu cu!
Se alguém, um dia atrás, me dissesse que o Zé me falaria tal coisa, eu diria que essa pessoa estava louca. Nunca o imaginei dizendo tal vulgaridade, mas aquilo me excitou de um jeito que eu não sabia ser possível. Aquele homem gostoso e grande roçando o pau em minha bunda e me falando putaria parecia um sonho. Um sonho erótico, pervertido e gostoso como eu nunca tive. Então a única coisa que eu pude responder foi:
- Eu também quero que você enfie essa pica em mim!
Ele me virou de frente e começou a lamber meus mamilos, alternando com chupadas e leves mordiscadas. Meu pau pulsava forte movendo meu short. O Zé notou e o apertou com firmeza. Para minha surpresa, ele não parou por aí. Com as duas mãos, baixou meu short de vez e enfiou minha pica na boca. Quando estava na metade ele começou a puxar a pele em direção da base para que a cabeça do pau ficasse toda exposta e em contato com sua língua. Tive que me segurar para não gozar imediatamente. Apesar da vontade grande de ejacular, eu não sabia se algum dia aquilo aconteceria novamente, então não queria que acabasse tão cedo. Eu gemia involuntariamente, tamanho era o prazer que estava sentindo. Quando tirou meu pau da boca, achei que ele queria que eu o chupasse, mas o que ele fez foi me levar até o sofá da sala, me sentar, depois abriu e ergueu minhas pernas e mergulhou entre minhas nádegas lambendo meu cu. Eu estava tão tomado pelo desejo que, sem domínio sobre o que dizia, exclamei:
- Puta que pariu! Que tesão!
Essa foi a deixa que o Zé estava esperando. Me manipulando como se eu tivesse o peso de uma pena, ele me colocou de quatro, e posicionou a cabeça da rôla na porta do meu cu. Quando começou a fazer pressão eu me dei conta do tamanho daquilo que ele tinha entre as pernas e fiquei tenso.
- Relaxa. Eu vou cuidar de você.
- Estou com medo de sentir dor, e... de te sujar.
- Tudo bem. Então chupa a pica do tio, chupa!
Eu jamais pensei que ouviria tal frase, mas o efeito que ela teve em mim foi de abrir o apetite. Quando me virei e vi o tamanho e a grossura daquele mastro erguido, eu passei a precisar dele indo até o fundo da minha garganta. Eu queria sentir o sabor do pau de um macho, queria senti-lo preenchendo toda minha boca. Me ajoelhei e segurei aquela caceta com as duas mãos, ela estava quente e melada. Retrair a pele e ver aquela chapeleta vermelha se revelando foi como chegar ao paraíso. O cheiro de macho tomou conta do ar.
Tudo ao nosso redor cheirava a sexo e eu estava em êxtase. Comecei lambendo a cabeçorra e fui enfiado a pica do meu tio na boca. Ele gemia. Seu pau tinha um calibre de dar inveja e fazia uma leve curva para cima. Estava difícil colocar tudo dentro da minha boca, mas eu queria. Era um desafio. Pedi pra ele deitar no tapete para tentar de outro ângulo. Ele deitou e ficou com a verga pra cima. Eu fui pra cima dele no sentido contrário, com minha cabeça na direção dos seus pés, e foi assim que consegui engolir aquela pomba grossa inteira. Eu me sentia realizado mamando aquela rola.
Estava tão excitado que meu pau gotejava sobre seu peito. Me surpreendendo mais uma vez, o Zé pegou o meu pau e o colocou na boca também. Quase enlouqueci. Ele gemia e urrava com meu pau na boca. Aquele som abafado pelo meu pau me deixou alucinado. Meu cu começou a piscar e se contrair, minhas bolas ficaram pesadas, meu pau começou a pulsar mais forte e eu não consegui mais segurar. Jorrei minha gala na boca do Zé. Ele deve ter ficado ainda mais excitado com isso, porque continuou a chupar com força e a arfar, até empurrar a caceta com força mais fundo na minha boca e gozar intensamente. Sua porra inundou minha boca e o sabor ao mesmo tempo adocicado e levemente salgado acabava de se tornar o meu predileto.
Quando desencaixamos um do outro, com os paus melados de porra e saliva, e com os corpos suados, o Zé beijou os meus lábios, me olhou nos olhos e disse:
- Obrigado! Eu jamais vou esquecer o que acabou de acontecer.
Eu o abracei e disse que eu também não.
Fomos tomar um banho juntos e a excitação era tão grande que nossos paus não amoleciam, ele me ensaboou, me agarrou por trás roçando o pau cheio de espuma entre minhas coxas e começou a tocar uma punheta pra mim. Gozei em menos de cinco minutos. Depois ele começou a masturbar a própria vara e jorrou vários jatos de gala grossa e branca também. Nossas rôlas finalmente amoleceram.
- Vamos nos vestir. Eu vou levar você pra almoçar e temos muito a conversar.
- Ótimo. Estou morrendo de fome.
Ele riu. Pela primeira vez nesses dias tão sombrios, eu o fiz sorrir.
- Aonde você quer ir?
- Algum buffet, porque eu estou morrendo de fome mesmo.
- Tá bom guloso. Pode ser o Ráscal aqui perto na Alameda Santos?
- Perfeito!
Nos vestimos e entramos em seu carro. Fomos em silêncio até o restaurante. Permanecemos assim até cada um fazer seu prato e voltar para a mesa.
- Está gostoso?
- Muito! Eu adoro esse filé com peras.
- Sua tia também gostava.
Mais silêncio.
- Felipe... você é um cara maduro para sua idade, então eu não vou insultar sua inteligência. Depois do que acaba de acontecer, eu não tenho como não lhe tratar como um adulto. Então eu vou ser muito franco com você, ok?!
Eu não sabia bem o que esperar dessa conversa, mas o tom dele me deixou preocupado. Eu sabia da gravidade do que tínhamos feito, mas no fundo eu tinha a esperança de um conto de fadas. Eu ainda não tinha plena consciência, mas aquela experiência com o Zé foi mais do que a minha primeira vez. Eu queria repetir. Mais do que repetir, eu queria continuar a estar com ele.
- Claro! Pode falar.
- Certo. O que a gente acabou de viver foi tão bom pra mim quanto eu acho que foi pra você. Tenho motivos para acreditar que você gostou, não é verdade?
- Sim. Gostei muito.
- Pois bem. Eu não posso negar que, como qualquer ser humano, quando eu vivo uma coisa boa, eu quero repetir...
Eu abri um sorriso.
- ..., mas você sabe das repercussões que isso pode ter. Por conta da minha situação atual. Por conta de quem nós somos um para o outro... tudo pode ficar muito complicado, nós podemos ter problemas graves.
- Eu sei disso, Zé. E eu não quero te trazer nenhum problema. Apesar de maravilhoso, o que nós acabamos de fazer foi totalmente inesperado para mim. Eu estava te confessando ser gay porque queria fazer você pensar em outra coisa, para que você não ficasse tão triste.
- Sério? Então foi por mim que você assumiu sua sexualidade.
- Naquele momento, sim. É claro que eu já havia pensado em falar para você e para a tia Clara. Assim como eu morro de vontade de contar para os meus pais. Mas, é muito difícil. Eu os amo, e eu quero ser amado por eles. Só que eu tenho medo de que isso nos distancie. Eu não sei o que os meus pais pensam sobre homossexualidade.
- Já faz muito tempo que você sabe que é gay?
- Eu admiti para mim mesmo este ano. Mas já faz tempo que desconfiava ser diferente dos outros caras.
- Felipe, eu e sua tia sempre soubemos. Não. Não é verdade. Nós não tínhamos certeza, mas tínhamos uma forte desconfiança.
- Saquei. E não faz diferença pra vocês.
- Nunca fez. Nós também temos filhos, Felipe. Filhos próximos da sua idade. E quando a gente tem filhos tudo o que a gente quer é que eles sejam felizes. Eu já fui preconceituoso, mas eu amo tanto os meus filhos que nada no mundo me faria discriminá-los. Eu e a Clara falávamos muito sobre isso, porque ela sabia que eu tinha uma certa atração por outros caras.
- Fala sério!
- É sério. A Clara era minha melhor amiga, Felipe. E quando decidimos nos casar foi porque tínhamos certeza de que queríamos estar um ao lado do outro, e por isso sempre fomos muito honestos. Eu nunca tive a necessidade de estar com alguém além dela, mas antes de nos casarmos eu já havia me sentido atraído por caras. Nunca fiz nada, por ter medo. E depois que casei não fazia nenhum sentido, pra mim, estar com outra pessoa.
- Cara... Você não para de me surpreender.
- Como assim?
- Você acha que algum dia eu imaginei que faríamos sexo?
- Pra dizer a verdade, sim. Já achei.
- Ah, para!
- Eu já vi você me dando umas olhadas, cara. E eu ficava envaidecido, claro. Porque você é um cara jovem, bonito. Então o coroa aqui ficava orgulhoso, e sentia até um pouco de tesão.
- Caramba! Jamais imaginei! Olha, não fica decepcionado, mas se algum dia eu te olhei diferente foi porque recentemente o corpo masculino passou a ter um fascínio sobre mim. Quando minha sexualidade despertou, eu fiquei muito interessado pela anatomia masculina. Então eu reparo em outros caras, comparo o meu corpo com o deles. Mas eu juro que jamais imaginei fazendo nada com você.
- Poxa, que fora!
Ele deu risada.
- Não. Não é um fora. Só estou dizendo a verdade. Você interpretou mal. Mas eu sei que você não tinha nenhum interesse em mim.
- Não um interesse a ponto de fazer alguma coisa. Eu não sou louco. Mas no último feriado que passamos em Ilha Bela, quando notei seus olhares, eu também reparei em você de sunga. E meu pau ficou duro.
- E aí? Você tocou uma punheta em minha homenagem?
Provoquei em tom de brincadeira.
- Não, cara. Depois passou. Você é chegado a uma pirraça, né moleque!? Anda, come aí que eu tenho que levar você pra casa.
A ida pra casa também foi em silêncio. O Zé estacionou na porta do prédio e começou a se despedir.
- Então é isso moleque. Obrigado pela confiança em mim e pelos bons momentos de hoje.
- Zé?
- Fala.
- Como eu te disse, eu entendo a gravidade da nossa situação e eu não quero que você se sinta cobrado, mas quando as coisas se ajeitarem e essa tristeza toda passar, como é que a gente fica?
- Felipe, em primeiro lugar, essa tristeza nunca vai passar. Eu vou aprender a conviver com ela.
- Claro. Desculpa. Me expressei mal!
- Tudo bem! Em segundo lugar, eu não tenho como te responder isso agora, cara. Você é um tesãozinho, e transar com você foi bom demais. Mas, tudo foi muito inesperado e a nossa situação é complicada. Eu sou seu tio, pai dos seus primos, cunhado do seu pai, genro dos seus avós. Por mais que meu corpo queira repetir o que aconteceu hoje, a razão me diz que não é o mais prudente. Então eu acho que a gente tem que ser paciente, esperar um pouco para ver como nossas vidas nos conduzem, mas temo que um reencontro como o que tivemos hoje talvez não aconteça. E eu preciso saber que você vai ficar bem com isso, e manter segredo. Porque se alguém mais souber do que fizemos, nossa vida familiar pode ser destruída.
- Claro. Eu entendo!
- Você vai ficar bem?
- Vou sim!
- Tá bom, cara. Obrigado por tudo. Fala pro Carlão que deixei um abraço. Eu ligo pra ele amanhã.
- Pode deixar.
O Zé voltou para casa e eu precisei tomar mais um banho para esfriar a cabeça. Só de entrar no meu banheiro e lembrar do que fizemos lá, meu corpo já se manifestou e meu pau deu sinal de vida. Toquei outra punheta imaginando como seria se eu tivesse deixado o Zé enfiar aquela mandioca em meu cu. Ri pensando na palavra mandioca, mas era a palavra apropriada considerando o tamanho daquele trabuco. Gozei de novo. Menos porra do que antes, mas já era a terceira gozada do dia. E com menos estímulo. Estava tão cansado. O corpo parecia ter passado por uma longa sessão de musculação. Deitei na cama ainda de cabelo molhado. Comecei a ver as redes sociais e as fotos dos meus colegas na viagem. E eles achando que aquela viagem seria o meu rito de passagem para a vida adulta, como a grande oportunidade de perder a virgindade. Se eles soubessem...
Estava quase adormecendo quando o celular tocou. Era o telefone residencial do Zé.
- Oi Zé! Tudo bem? Esqueceu alguma coisa?
- Não, não esqueci nada. Seu pai está aí com você?
- Não, ainda não chegou do trabalho.
- Ah, ok!
- Está tudo bem?
- Sim. Só queria dizer que fiquei pensando em você e que meu pau está duro de novo.
Se quiser continuar lendo a história, por favor sinalize votando neste conto.
Obrigado!
Por favor, desesperado aqui para ler a continuação, não demore sou ansioso d+...
Que conto delicioso de ler. Ansioso! Votadissimo!
Cara. Tá uma delicia ler esses contos, quero ler a continuação se dúvida.