TUCA, O PINTOR – PARTE 2


Ivan entra em seu carro, mas está inquieto. Ele não entende, mas está sentindo uma vontade inacreditável de agarrar aquele homem rústico, de beijar seu pescoço, de sentir aquele cheiro misto de suor com desodorante barato. Inevitavelmente, quando chega no trabalho, se tranca no banheiro e bate uma rápida, pois não conseguiria trabalhar como estava.
Quando chega à sua mesa e conecta o aplicativo ao computador, percebe uma mensagem de Tuca. “Ô, rapaz: me empresta 100 reais ai”. Ivan trava. Não há como não pensar que o cara está, na verdade, querendo se aproveitar de alguma forma. Ele responde de forma evasiva e, imediatamente, Tuca responde: “Kkkkkkkk. Tô brincando! 100 reais não me ajuda, não. Kkkkkkk”. E continuou: “Ocupado?”
Ivan responde que não e o rapaz dá continuidade à conversa: “Se vier ao centro da cidade de novo, passe aqui tomar um café comigo.”
O jornalista não consegue pensar. Não entende bem o que aquele homem quer com a conversa. Mesmo assim, tenta trabalhar, mas não consegue se concentrar. Pouco após chegar à redação, ele inventa uma desculpa e volta à área central. Passa em frente ao portão em que se encontrou com Tuca e ele está ali, no final da garagem, ajoelhado e de costas para a rua.
- Tuca?
Ele se vira, olha para Ivan e sorri de forma contida. Se levanta e vem em sua direção. Chega bem perto. Ivan faz o mesmo gesto, novamente alisando seu dorso próximo à linha da cintura e Tuca não se move. Dessa vez, Ivan o alisa por vários segundos e ele se mantém parado, sem esboçar nenhuma reação. Eles conversam sobre coisas totalmente aleatórias e que nem mereciam respostas. No entanto, a movimentação dos funcionários inibe qualquer ação mais agressiva.
- Menino, vou ficar aqui até umas cinco e meia.
Ivan não sabe o que dizer devido à falta de uma reação mais efetiva do pintor.
- Se você quiser passar aqui depois, eu te espero e passo um café novo pra gente beber. Ou, quem sabe, eu compre umas latas pra gente.
- Bom, Tuca, vamos fazer assim: se você estiver aqui ainda nesse horário que me disse, me ligue e eu passo aqui para conversarmos. Pode ser?
- Fechado.
Antes da despedida, novamente o carinho, um pouco mais demorado apesar da mão trêmula de Ivan; Tuca, da mesma forma, fica estático, apenas sentindo o toque da mão mesmo por cima da camiseta.
As horas custam a passar.
(CONTINUA)
Foto 1 do Conto erotico: TUCA, O PINTOR – PARTE 2


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico luega

Nome do conto:
TUCA, O PINTOR – PARTE 2

Codigo do conto:
207328

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
31/08/2022

Quant.de Votos:
4

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