Nesta fantasia, Severin (o escravo de Wanda, em "Venus em Peles") conversa com Odette (a "O", a escrava sexual, em "História de O"). - Severin e Odette se encontram num café em Bruxelas. Ambos relatam suas experiências como escravos sexuais após terem finalmente vivido e se libertado de suas histórias. - Boa tarde, Odette. - Tudo bem, Severin? - Sim, apesar da tristeza de não ser mais a desejada do meu mestre. - Eu me sinto muito melhor agora, pois conheci o lado doentio das mulheres. - Ah, não diga isso! - Digo sim. Você sabe o que eu passei. - Sei, mas Wanda quis ser apenas sua esposa. - Claro, ou as mulheres serão nossas escravas, ou serão nossas déspotas. Tolice em qualquer âmbito. - Severin, você não falava assim. O que acha que mudou? - Enxerguei a superficialidade feminina. Você teve o gosto da profundidade masculina, e ainda sim foi superficial com seu mestre e seus exploradores. - Bom, você está certo. Mas, o que fazer agora? - Pra começar, esquecer pra sempre a Wanda. Depois, podemos ir pra casa e relaxarmos juntos. Odette, essas escapadas sexuais são muito vazias. Se a mulher descobre que o homem tem outras amantes, a sociedade de hoje o condena. Mas se a fêmea tem vários parceiros, ela é bem vista. - E por isso decidiu ser tão frio assim? - Sim, porque errei ao almejar os dois extremos. Veja, quis ser muito cavalheiro e isso me prenderia a minha mulher, ainda que Wanda não pudesse colocar alguma objeção nisso. Depois experimentei ser cruelmente maltratado e humilhado por ela, e isso me mostrou a frieza feminina para os sentimentos. Mesmo quando ela provavelmente sentiu que estava passando da conta e implorou para que fossemos um simples casal, eu quis ver o poder dela sem limites. É um poder vazio. - Não vou negar que meus mestres me obrigaram a tantas coisas e tantas humilhações semelhantes... mas acho que não chegaremos a um ponto em comum, exceto pelo nível de sofrimento. Machos e fêmeas são muito diferentes em sua composição. Não temos esse ímpeto que vocês tem de serem curiosos, para nós basta uma vida confortável o suficiente para nos tornarmos mestres em receber adulação. - Sendo assim, aprendendo tudo com ela, decidi me tornar o mestre de mim mesmo e jamais deixar me enfraquecer pelos desejos femininos. - E se eu te conquistar e você ser meu escravo? Garanto que posso fazer isso. - Haha, não mesmo. Não é assim que funciona. Sei que a natureza entre homens e mulheres não é permanente. Mas... estou disposto a viver diferentes fases. - Hmmm... fases? Conte me mais sobre isso. - Não preciso te contar. Se só a menção de um breve momento de prazer já lhe traz a tona desejos carnais irresistíveis, eu estaria disposto a ficar contigo por algumas horas. - Então... me leve para o seu hotel. Pelo que vejo, já aprendeu bem mais do que todas as mulheres esperavam. - Naturalmente haha. Severin e Odette se levantam, pagam o pequeno lanche e rumam pelas ruas de Bruxelas, sem se preocupar se aquilo durará para sempre. Apenas algumas horas e estarão livres novamente.
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