gozando com o melhor amigo

Depois do jogo com os caras e de quase duas garrafas de vodka, eu estava mais do que sentindo minha cabeça girar. Estava mesmo mais do que na hora de ir para casa. Quando entro no quarto para buscar minha mochila, Jonas entra logo atrás de mim.
-É melhor a gente ir – digo, mas ele simplesmente se joga na cama de Bill. Pelo visto ele também estava mais do que bêbado.
-Vamos, Jonas – insisto.
-Espera. Nós vamos daqui a pouco. – Diz ele girando na cama e afogando o rosto no travesseiro.
Tento puxá-lo para ele se levantar, mas ele não levanta. Tento novamente, mas ele segura forte o meu braço e me puxa e eu acabo caindo por cima dele.
Acabo deitando ao seu lado. Bêbado do jeito que eu estava, tudo o que eu precisava era realmente deitar.
Fecho meus olhos um pouco. Droga, tudo girava.
Quando abro os olhos vejo o rosto de Jonas bem próximo ao meu. Nossos rostos estavam tão próximos que eu sentia sua respiração. Ele estava de olhos fechados. Fico admirando-o por alguns segundos. Nossa, como ele era lindo!
Quando ele finalmente abre os olhos, ele sorrir. Um sorriso tão lindo e radiante quanto seu rosto.
Eu sorrio de volta.
Então ele faz algo que eu não esperava. Ele me dá um beijo. Não um simples beijo de leve nos lábios. Um beijo mesmo. Sinto sua língua invadir minha boca.
Eu respondo a seu beijo. Aproximo meu corpo ainda mais do seu. Como se já não estivéssemos perto o suficiente. Nossos lábios devoravam um ao outro. Sinto sua mão entrando no meu calção e segurando meu pau. Eu já estava muito excitado. Permito.
Sua mão agarra meu pau enquanto nosso beijo ficava cada vez mais intenso.
Ele finalmente para de me beijar e afasta seu rosto. Mordo meus lábios ainda sentindo o gosto de sua boca.
Ele olha para baixo. Para sua mão dentro do meu calção agarrando meu pau.
-Eita, seu safado, tá com o pau durão.
-É melhor a gente ir. Os caras ainda estão lá fora.
-Foda-se os caras – ele diz e puxa meu pau para fora.
Nós só podíamos estar muito bêbados mesmo.
Ele começa a masturbar minha rola. Eu ofegava. Estava muito gostoso.
Ele me encara mais uma vez e me dá outro beijo. Enquanto me beijava continuava a masturbar minha rola. Eu estava prestes a gozar. Levo minhas mãos até suas costas. Desço até sua bunda e começo a aperta.
Caralho, era tão gostoso sentir a bunda de Jonas em minhas mãos. Mesmo por cima do calção era uma delícia. Ele tinha uma bunda enorme e durinha. Meu pau começa a pulsar enquanto eu apertava o rabo dele.
Vou mais além. Encontro uma entrada e mergulho minha mão dentro do calção dele. Sinto sua bunda suada em minha mão. Aperto suas nádegas. Nosso beijo fica mais forte. Ele parecia querer comer meus lábios. Sua mão aperta minha rola com a mesma frequência que eu apertava sua bunda. Mergulho meus dedos entre suas nádegas e sinto seu cu.
Ele para de me beijar e se afasta.
-Seu safado, deixa meu cu.
-Só por que está tão bom – digo sorrindo e começo a acariciar meu dedo no cuzinho dele. Eu fazia movimentos circulares. Sentia o quanto estava suado lá.
-Você é um safado mesmo, Dieguinho, não vai meter esse dedo no meu cu não.
-Nem um pouquinho?
Ele apenas sorrir.
Eu pressiono um pouco meu dedo contra seu cu, mas sinto o quanto era fechadinho.
-Aí, seu porra – ele diz. – No meu cu não. Eu já disse.
-Tudo bem. Só fazer um carinho, então – digo e fico alisando aquele cuzinho. Meu pau pulsava a ponto de gozar sentindo o cuzinho de Jonas nos meus dedos.
-Tudo bem. Assim pode – ele diz.
Ele morde os lábios e aumenta os movimentos em meu pau.
-Assim eu vou gozar – digo
-vai lá, irmãozin, pode fazer essa rolona gozar – ele diz aumentando a punheta.
Dou um gemido alto e ele sorrir. Seguro sua mão para ele parar ou eu iria gozar mesmo.
-Me diz uma coisa, dieguinho, você já beijou uma garota?
Eu nunca tinha beijado uma garota, mas é claro que ele sabia daquilo. Ele era meu melhor amigo desde sempre.
-Você sabe que não.
-Caralho, então eu tirei sua virgindade da boca.
Apenas rio.
-Quero algo em troca
-O que, seu safado? – pergunto
-Saudade de sentir sua boquinha aqui que nem aquele dia – ele diz colocando o pau para fora. Estava tão duro quanto o meu.
A essa altura nós realmente tínhamos esquecido o fato de os caras estarem lá na sala. Não sei como eles não tinham entrado no quarto atrás da gente.
-Sério?
-Claro. Vai, faz essa fezinha pro seu amiguinho.
Ele faz uma cara de cachorro pidão. Eu concordo.
Rapidamente ele se livra do calção e da cueca.
Desço um pouco ficando entre suas pernas. O cheiro de gala já estava forte. Sua rola estava bem meladinha já. Ele passa a mão em meus cabelos.
Não faço cerimônia. Coloco a rola dele em minha boca e começo a chupar. Era muito gostoso. Enquanto eu sentia sua rola na minha boca, meu pau pulsava ainda mais excitado. Começo a esfrega-lo na cama.
-Isso, dieguinho, que delícia.
Ele abre ainda mais as pernas e começa a meter a rola em minha boca como se fodesse-a. Era uma delícia.
-Caralho, que gostoso, mano. Você chupa gostoso demais, cara.
Eu alisava suas coxas grossas. Esfregava minha rola no colchão. Minhas mãos agarram parte de suas nádegas e eu percebo que aquela posição permitia que eu tocasse no cu dele. Então eu o faço. Passo meu dedo no cuzinho dele. Começo a fazer movimentos circulares em seu cuzinho enquanto continuava chupando-o. Ele gemia alto.
Eu paro de chupá-lo e começo a bater uma punheta em sua rola. O safado gemia. Não me aguento e com os dedos afasto suas nádegas para ver o seu cu. Um cuzinho suado e com poucos pelos em volta. Era bem fechadinho. Uma delícia.
-Desgraçado, tá olhando o que no meu cu?
Eu apenas sorrio e continuo. Pressiono um pouco meu dedo no cuzinho dele, mas ele resiste.
-Ei, maxo, tira esse dedo daí.
-Só um pouquinho – digo
-Não, mah. No meu cu não. – Ele falava de um jeito tão manhoso que me fazia ficar ainda mais excitado. Por isso não paro. Continuo pressionando meu dedo no seu cu. Eu sentia que ele fechava para me impedir de penetrar. Eu intensifico a punheta em sua rola. Eu a sentir pulsar a minha mão. Ele estava mesmo muito excitado. Quando mais eu o punhetava, mais eu sentia ele soltar o cuzinho. Pressiono um pouco mais e sinto meu dedo entrar um pouco. Ele solta um gemido alto.
-Porra, cara, não. Tira o dedo do meu cu
-Só um poquinho
-Não, cara, tira. Eu não quero levar dedada no cu, não.
Mas eu não tiro. Deixo lá a pontinha do meu dedo no cu dele e dou mais uma chupada em sua rola.
Ele dá uma gemida intensa. Seu pau babava muito em minha boca. Sinto ele relaxar ainda mais e meu dedo entra um pouco mais no seu cu. O cuzinho dele era muito apertado e eu sinto isso no meu dedo. Lá dentro também era tão quentinho.
-Caralho, Diego, você está enfiando o dedo no meu cu, cara. Para com isso. – Ele fala e me deixa ainda mais louco.
Tiro sua rola da minha boca e digo
-É só um pouco. Aproveita pra gozar – digo
Ele olha para mim e diz
-Seu desgraçado. Depois eu vou meter no teu cu, seu nerd safado
Meu dedo entra mais no cuzinho dele e ele solto um grito baixo
-Porra, tira esse dedo no meu cu – Ele diz tão desejosamente que eu percebo o que ele realmente queria, então não tiro. Enfio um pouco mais e aumento a punheta em seu pau
-Caralho..eu vou gozar assim – diz
Eu começo a mexer meu dedo dentro do cuzinh apertado dele. Puxando e enfiando um pouco mais. Puxando e enfiando um pouco mais
- Caralho, eu vou gozar com teu dedo no meu cu, seu porra – ele diz e goza mesmo. Aliás, goza muito. Eu continuo punhetando sua rola até ele soltar a última gota. Só depois é que tiro meu dedo do cu dele. Quando acaba, ele estava banhado em gala e ofegante.
Ele me puxa para cima dele e me dá um beijo de leve.
-Filho da mãe, tirou minha virgindade.
-Era só um dedo, Jonas. Não uma rola – digo rindo
-Mesmo assim. Senti rasgar o meu cuzinho
Apenas rio. Que exagerado.
Encaixo-me melhor entre suas pernas. Sinto minha rola roçar na rola dele, que pelo visto ainda estava dura. Eu ainda não tinha gozado, mas estava com muita vontade. Meu pau pulsava e babava bastante. A sua rola estava banhada com a sua gala. Isso fazia com que minha rola deslizasse na rola dele de uma forma tão gostosa.
Ele puxa minha cabeça e me dá outro beijo. Um beijo bem mais intenso. Sua língua dançava dentro da minha boca. Era tudo tão gostoso. Ficamos naquele esfrega esfrega por um bom tempo. Eu sentia meu pau a ponto de gozar a qualquer momento. Suas mãos apalpavam minha bunda. Ele faz eu me livrar de meu calção.
Minha rola acaba deslizando para a sua bunda. É uma delícia. Continuamos nos beijando enquanto eu sentia meu pau roçar entre suas nádegas. O melhor era que ele abria cada vez mais suas pernas dando mais fácil acesso a sua bunda.
Meu pau já estava literalmente roçando em sua bunda enquanto nosso beijo ficava cada vez mais delicioso.
Meu pau babava tanto que acaba deslizando facilmente entre suas nádegas e encostando a cabeça em seu cu.
-Não, seu safado.
-Não o que? – faço-me de desentendido.
-Você não vai me comer, seu gaiato
-Claro que não.
-Eu estou sentindo a cabeça da tua rola no meu cu
-Relaxa, não vou meter
-Você está muito gaiato, seu nerdinho.
Apenas rio e continuo pressionando um pouco minha rola contra seu cuzinho. A baba lubrificava o cuzinho de Jonas fazendo minha rola deslizar facilmente.
-Você não vai comer o meu cu, sai fora, seu nerd safado
Ele dizia isso, mas eu sentia suas pernas abrindo mais e eu me encaixando melhor entre elas. Era como se ele mesmo facilitasse para mim. Eu continuo roçando a cabeça do meu pau no cuzinho dele e sinto a rola dura dele pulsando na minha barriga.
-Cara, você vai acabar metendo essa rola no meu cu, para com isso – ele diz.
Então eu dou uma pressionada e sinto um pouco da cabeça deslizar para dentro do cu dele. Ele solta e gemido forte e me empurra e meu pau recua;
-porra, Diego, você ia metendo no meu cu, caralho – ele diz
-Desculpa
-Fica só passando a cabecinha, vai
Então eu seguro meu pau e fico passando a cabeça no cuzinho dele. Ele começa a bater uma enquanto eu faço. Era delícia. Embora eu quisesse mesmo meter, passar a cabeça da minha rola no cuzinho dele era tão gostoso quanto.
-Isso, cara, só passa a cabeça dessa rola no meu cu, assim, vai – ele dizia enquanto se masturbava sentindo minha rola passar no cuzinho dele. Eu também começo a bater uma punheta na portinha do cu dele e não demora muito para eu começar a gozar. Minha porra vai direto no cuzinho dele. E ele começa a gozar logo depois.
-Porra...caralho – ele dizia.
Quando termina, ele passa sua mão no cu e senti minha gala.
-Ei, mah, tu não me comeu não, neh ? – ele pergunta.
Eu não respondo. Apenas desabo sem forças ao seu lado fechando meus olhos. A última coisa que me lembro é de seus braços me abraçando e sua cabeça deitando sobre meu peito. E, não tenho certeza, de escutar ele dizer: “ te amo, seu porra”.

Não sei quanto tempo demorou. 20 minutos ou uma hora. Foi Bill quem nos acordou.
-Galera, minha mãe vai chegar.
   Levantamos. Percebo que estávamos pelados e Jonas tinha cochilado em cima de mim. Sentir seu corpo pesado em cima do meu, aconchegado como se eu fosse seu travesseiro, seu cheio me embriagando, tinha sido uma sensação gostosa. Eu poderia passar a noite inteira daquele jeito. Mas infelizmente não podíamos.
   Não sei como Bill tinha reagido ao ver a gente daquele jeito, mas a verdade era que estávamos bêbados demais para se importar. Procuramos nossas roupas e nos vestimos. Procuro a minha mochila, mas Bill diz.
-Cara, está pesada demais. Depois você volta para buscar
   Concordo.
   Ainda era um pouco difícil ficar em pé e não sentir tudo girar. Sinto alguém me segurar. Era Jonas. Ele segura meus ombros, quando olho para seu rosto, ele parecia tão bêbado quanto eu, se não pior. Mas ele me ajuda. Ele me dá um abraço e me puxa para irmos embora.
   Quando saímos, vejo que Junior ainda estava na sala. Não havia nem sinal de Negão. Despedimo-nos de Junior e Bill e vamos embora. À noite, o caminho parecia ser ainda mais longo, mas estávamos bêbados demais para ter medo ou se importar. Fomos o caminho inteiro conversando e rindo sobre o que acontecera. Zoando da cara do Negão quando viu o pau de Bill ou quando Jonas o impediu de me chupar. Tudo era motivo de graça. Estávamos mesmo muito alcoolizados. Não demorou muito e já estávamos em frente à casa de Jonas. A rua deserta. Dou tchau para ele e antes de poder seguir o meu caminho ele me puxa de volta e me dá um beijo. Um beijo leve, mas delicioso. Dou um sorriso bobo no final. Ele também.
-Cuidado irmãozinho - Ele diz e eu vou embora feliz da vida.
Chego em casa minutos depois. Tento ao máximo disfarçar a embriaguez, mas sem sucesso. Principalmente quando vomito no quarto inteiro. É claro que no outro dia minha mãe me encheu de sermões. Foi um saco. De quebra fiquei uma semana de castigo. Eu, o cara que raramente saia de casa, fiquei de castigo dentro de casa sem poder sair. Aquilo não fazia um pingo de sentido. No Sábado, Jonas apareceu na minha casa para conversar comigo, mas minha mãe deixou eu sair apenas para avisar a ele que eu não poderia sair. Expliquei a situação para e ele e voltei para casa. Conversamos por mensagem o resto do dia. Também conversei com Bill e pedi para ele guardar meus livros que assim que saísse do castigo daria um jeito de ir buscar. Ele disse que eu ficasse tranquilo. O pior era que eu estava de castigo, preso em casa e nenhum livro novo para ler. O jeito era relê os antigos. Se bem que era difícil parar para fazer qualquer coisa quando não se esquecia o que tinha acontecido na sexta à noite. Eu e Jonas na cama, os beijos, os carinhos. A volta para casa, o Beijo. Tudo tinha sido tão maravilhoso e era isso que eu adorava. Como tudo era abstrato. A gente não precisava falar ou firmar algo. Sabíamos o que estava acontecendo entre a gente e curtia. Ele dizendo "te amo, seu porra" simplesmente não saía da minha cabeça.
Mas como todos devem saber, a tempestade vem logo em seguida.
      Na terça-feira à noite Jonas apareceu no meu portão; Eu ainda estava de castigo. Minha mãe deixou eu sair só para avisar isso. Quando saio o encontro de cara fechada e inquieto
-Cara, eu ainda estou de castigo. Não posso ficar aqui fora.
-Mas eu preciso conversar contigo, porra.
-Mas eu não posso.
-Não importa. Te vira, mané. Aparece lá em casa mais tarde - Ele diz e vai embora.
   Fico intrigado. O que tinha acontecido? Ele parecia muito estranho. Resolvo deixar para ir na casa dele no outro dia quando meus pais fossem trabalhar. Mas não consigo me aguenta de tanta curiosidade. Jonas estava muito estranho. Imploro para minha me deixar sair. Faço mil promessas de não sair mais durante todas as férias e não fazer nada de errado. Meu pai é quem acaba cedendo e me deixando ir. Corro para a casa de Jonas. Ele estava na calçada quando cheguei. Ele se levanta assim que me aproximo e me dá um empurrão
-Qual foi, cara? pergunto
-Qual foi? Tu tá comendo o babaca do Junior. É isso que tá acontecendo?
   Congelo. Como ele tinha ficado sabendo? Depois outro questionamento vem a minha mente. Por que ele estava chateado com aquilo? Não fazia sentido.
-E daí, cara?
-Idai? Idaí? - Tinha sido uma péssima ideia. Ele fica ainda mais furioso. - A gente é parceiro, cara. Irmão. Por que tu fez isso?
-Não tem motivos. Ele quis.
-E tu só foi?
-Não estou te entendendo. Por que você se importa?
   Ele até tenta falar algo, mas as palavras não formam nenhuma frase.
-Vai te foder, cara. É isso, Vai-te-fo-der. Me esquece. - Ele se vira para entrar na sua casa, mas desta vez sou eu que fico chateado. Seguro o seu braço e o viro de volta para mim
-Qual é, cara? Por que você tá fazendo esse drama todo por causa de uma porcaria
-Vai te foder - diz apenas e faz menção de ir para casa novamente
   Fico furioso. Afinal, ele não tinha esse direito.
-Quer saber, vai se foder você, seu babaca.
   Ele volta imediatamente.
-O que você disse?
   Mesmo com o coração na mão e o corpo tremendo de tanto medo, eu repito
-Vai te foder, você
   Chega. Eu estava cansado de sentir medo. Cansado também de não saber que porra ele queria comigo.
-Me foder? - Ele pergunta. Seus olhos faiscavam de ódio
-Isso mesmo. VOCÊ..Você não se decide, cara. Fica cheio de cena com algo que você mesmo proporciona. Por que você não assume de vez?
-Assumir o que?
-Do que você gosta.
-E do que eu gosto? ele pergunta gritando
-De pau. Você gosta de pau, cara. Você é viado e não assume isso.
   Ele é tão rápido que eu não consigo prever seus movimentos. Seu soco atinge o canto da minha testa e eu sou jogado no chão pelo impacto. Minha cabeça gira. Sinto uma forte dor pulsante. Começo a chorar. Quando olho para ele, vejo que ele também chorava, respirava forte, seu rosto estava vermelho, seu peito inchava e desinchava com rapidez.
-Vai embora, cara. Some da minha vida, seu PORRA - Ele grita e corre para dento de casa.
   Nossa sorte foi ninguém estar passando para assistir nosso show. A rua parecia um deserto. Levanto envergonhado. Ponho a mão onde tinha levado o soco, sinto que sangrava. Vou para casa. Digo para meu pais que tropecei e cai de cabeça no chão. Eles acreditam. Eu acho.
   Não tenho mais notícias de Jonas nos dias seguintes, também não tenho coragem de procurá-lo. Nem de ligar, ou mandar mensagem. No Sábado meus pais me liberaram do castigo e eu fui até a casa de Bill pegar meus Livros.
-E ai, cara, como você tá?
-Bem - respondo mas ele percebe a tristeza nas minhas palavras.
-Não aparece..
   Resolvo me abrir com ele. Afinal, tínhamos confidenciado tanta coisa um ao outro já.
-Jonas e eu brigamos.
-Imagino o motivo.
-Imagina?
-Você e Junior,
   Estranho. De repente todo mundo estava sabendo de tudo.
-Como você sabe?
   Ele me explica.
-O Junior contou para o Negão. O Negão ligou para o Jonas e falou. Também me ligou e falou para mim
   Claro. Negão. Sempre dando um jeito de me ferrar. Agora ele tinha conseguido.
-Sério?
-Sim. Sinto muito. Ele ficou muito chateado?
-Furioso e eu ainda piorei as coisas.
-Acho que ele gosta muito de você
-Não é isso.
-Cara, eu vi vocês aquele dia no meu quarto. Eu percebi, estavam se curtindo de verdade. Mas ai ele ficar sabendo sobre você e o Junior, é tipo...
-Eu vacilei, não foi?
-Sim. Deixa eu te falar. O Junior voltou aqui depois daquele dia que a gente...você sabe. No outro dia, ele veio. A gente fez de novo. E no outro dia de novo. E durante a semana. Naquela sexta ele dormiu aqui e a gente curtiu a noite inteira.
-Caraca, vocês estavam juntos, então?
-Tecnicamente.
-Poxa, cara, eu não sabia.
Eu estava muito envergonhado
-Tudo bem. Eu sei que você não sabia. Sei que não teria feito se soubesse. Eu fiquei muito magoado com o Junior. Ele implorou meu perdão. Ele tinha confidenciado para o Negão porque confiava nele e o cara espalhou. Mas Depois eu vi que eu não tinha motivos para ficar com raiva. A gente estava se curtindo, certo? mas não era como se...fôssemos namorados, não é? Deixei pra lá e o desculpei. Bom, só não quero nada, por enquanto. Vai ver o Jonas te perdoe também, cara. Eu sei que ele gosta muito de você. Eu percebi isso. Os caras também. Vai ver era esse o motivo do Negão ter tanta inveja de você. Antes, os dois eram muito próximos. Até você aparecer.
   Então era isso. Nada a ver com a síndrome do macho alfa com o pau maior. No primeiro encontro, Jonas tinha dito para os caras que nós éramos como irmãos, inseparáveis. Foi nesse momento que Negão realmente ficou chateado comigo e agora tinha finalmente conseguido me ferrar com o Jonas, mas eu tinha que admitir. A culpa maior era minha.
Pego meus livros e vou para cara. Bill me pede alguns e eu empresto, trocamos durante as férias. Fico tentado a passar na casa de Jonas, mas prefiro não fazer. Se era como Bill tinha dito, talvez com o tempo ele me perdoasse, mesmo se não quisesse nada, assim como Bill não queria mais com Junior, mas me perdoasse e voltássemos a ser amigos.
   Não aconteceu.
   Eu fiquei sabendo pela minha irmã que Jonas não conseguiu passar nas provas de recuperação e não quis tentar de novo.
Desistiu da escola.
Negão saiu da escola também. O Pai dele o mandou para um colégio militar. Não o vi nos anos seguintes. Só alguns anos depois. Depois eu sai do ensino médio.
Eu, Bill e Junior continuamos amigos no ensino médio. Estudamos juntos todos os anos. Bill e eu ficamos mais próximos. Ele se tornou um amigo muito importante na minha vida. Compartilhamos quase tudo. Tivemos que nos afastar de Junior. Quando entrou no ensino médio ele assumiu a sua sexualidade. Junior era realmente gay e não escondia isso de mais ninguém. Ficou meio depravado com o tempo. Ser visto com ele se tornou motivo para ficar falado pela escola toda. Todo mundo começava a comentar que era porque estava comendo ele. O que não era lá mentira. Por fim, decidimos mesmo nos afastar. Bill e eu mantemos nossa amizade por muito tempo. Vez ou outra tivemos algumas brincadeiras mais safadas, mas logo paramos. Ele arrumou uma namorada linda no ensino médio que não só aguentava seu pauzão como o amava. Eu também comecei a namorar uma garota que conheci. Ela era perfeita e tinha lido mais livros do que eu.
   Eu fiquei sabendo que Jonas tinha engravidado uma garota da rua dele e se juntado. Tinha começado a trabalhar em uma oficina do bairro. Uma vez eu estava voltando para casa e passei em frente a oficina sem saber que era a que ele trabalhava, escutei um assovio. Quando olho para trás, ele acena com a mão. Aceno de volta e sorrio. Ele devolve o sorriso. Não vou até ele. Ele também não vem até mim, mas naquele momento percebo, ele tinha me perdoado.
Não o vi mais.
Não vou dizer que foi fácil para mim me afastar de Jonas. Pelo Contrário. Foi umas das coisas mais difíceis da minha vida. Jonas tinha sido aquela pessoa que me ensinou tudo o que sei sobre como encarar o mundo. Eu aprendi mais com ele do que com os livros que li a vida inteira. Nossas putarias e momentos de tesão foram apenas 5% de tudo o que vivemos juntos. Eu era um garoto medroso e tímido quando nos conhecemos. Ele me apresentou ao mundo, às pessoas, me promoveu aventuras e experimentações que sozinho eu sei que nunca seria capaz de fazer. Afastar-me dele foi como deixar um pedacinho de mim para trás. Mas eu tive que aceitar e seguir em frente sem esse pedacinho. Incompleto. Naquela época eu não tinha maturidade suficiente para entender que eu amava Jonas. Eu o amava sim. Hoje eu sei disso. Sei também que ele foi a pessoa que mais amei. Se eu pudesse, eu voltava no tempo, imploraria o seu perdão e eu sei que ele me daria. Mas não adianta nada lamentar o passado.
Ah, eu me reencontrei sim com Jonas. Muitos anos depois. Depois que terminei a faculdade e voltei para a cidade onde cresci para trabalhar como professor. Mas depois eu conto para vocês como foi.


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Comentários


foto perfil usuario johnblues

johnblues Comentou em 18/04/2024

Poxa... Conta esse reencontro com Jonas, por favor.

foto perfil usuario hxboy

hxboy Comentou em 17/11/2023

acabei de ler todos os seus contos agora. Muito bons. Parabéns!

foto perfil usuario gozando

gozando Comentou em 08/09/2022

👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

foto perfil usuario ales

ales Comentou em 08/09/2022

Escreve bem pra caralho!

foto perfil usuario ativassope

ativassope Comentou em 07/09/2022

Os melhores contos, são os do Nil! Não nos deixa esperando tanto tempo para postar mais, por gentileza! Quanto ao Jonas, deveriam ter ficado juntos, afinal existia mais que amizade, certeza!

foto perfil usuario pablovini

pablovini Comentou em 07/09/2022

Olha adorei todos os seus contos, parabéns, me excitei e gostaria de saber como foi o reencontro

foto perfil usuario rotta10

rotta10 Comentou em 07/09/2022

Uaaaaallll foi uma maravilha essa história, vou esperar você contar outras

foto perfil usuario caionunes

caionunes Comentou em 07/09/2022

Nossa! Muito show mano. Já querendo saber como foi esse reencontro.

foto perfil usuario rodriguin2

rodriguin2 Comentou em 07/09/2022

Mano que conto é esse , gozei dms . Continua por favor com essas putarias gostosa !

foto perfil usuario guy30brusque

guy30brusque Comentou em 07/09/2022

Eu estava ansioso para saber o final, agora que sei não quero mais saber. Saco! É maravilhoso saber que existe alguém em nossa vida que mesmo tão distante continua sendo importante. Amei seus contos, ansioso para os próximos !

foto perfil usuario rickboxer

rickboxer Comentou em 07/09/2022

Mano seus contos são bom demais!!!

foto perfil usuario lucasleke

lucasleke Comentou em 07/09/2022

Pooo mano que pena. Eu estava aqui me contorcendo sarrando no edredom aguardando tua rola penetrar gostoso o Jonas... Gozei gostoso. Mas torcia pra tu encher ele de leitinho. Conta mais sobre os outros amigos que tu pegou gostoso. Valeu mano.

foto perfil usuario hellboyzinjo

hellboyzinjo Comentou em 07/09/2022

MANO essa história é tão maravilhosa em tudo,me senti lendo um puta conto de filme

foto perfil usuario alda

alda Comentou em 07/09/2022

Cara que conto lindo, me vi em alguns pontos desse conto, mas conta aí como foi o reencontro com o Jonas.

foto perfil usuario appnett

appnett Comentou em 06/09/2022

Ah Mano, achei que essa história continuaria muito mais tempo ainda é teríamos um final feliz... uma pena. Vlw pelos contos.

foto perfil usuario taradoporcu1968

taradoporcu1968 Comentou em 06/09/2022

Poxa ... fiquei triste agora..acabou a saga? Você pra mim é o melhor escritor aqui do site

foto perfil usuario songlove

songlove Comentou em 06/09/2022

Nossa, amo sua história mas que final decepcionante...




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Ficha do conto

Foto Perfil nill1212
nill1212

Nome do conto:
gozando com o melhor amigo

Codigo do conto:
207679

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
06/09/2022

Quant.de Votos:
45

Quant.de Fotos:
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