Eu sou uma crossdresser que gosta de se relacionar com outras cdzinhas. Seja por amizade(bate papo) ou para outras finalidades mais intimas. Como tenho o dom da literatura e gosto de escrever, toda vez que me deparo com uma história de vida interessante, tento transformar ela num conto erótico. Portanto esta é mais uma de minhas histórias que não diz respeito a mim e sim a alguém que conheci ao longo de minhas andanças.
Tudo começou as vésperas do carnaval. Tenho um grupo de amigos que se reúne uma vez por semana para jogar num campo de futebol socity. Um deles me convidou para passar o carnaval na praia do Laranjal em Pelotas RS. O carnaval de rua de Pelotas é um dos mais tradicionais que existem aqui no nosso estado. Conversei com minha esposa e a mesma adorou a idéia.
No fim, apesar de muitos participantes do time terem demonstrado interesse, apenas 3 casais confirmam sua ida:
Eu (Matheus), minha esposa Raquel;
Vico e Larissa;
Luciano e Andressa.
É chegado o dia e os 3 casais partem em caravana, cada um em seu carro rumo a Pelotas.
No sábado a programação era passar o dia na praia e a noite participar dos blocos de carnaval.
O dia foi maravilhoso, não me lembro de ter me divertido tanto. Montamos duplas de futevôlei entre os casais e o casal que perdesse era obrigado a pagar uma cerveja à dupla vencedora. A mesma saia da quadra para tomar sua premiação enquanto outra dupla entrava para a quadra. Nossa... todos nós bebemos muito aquele dia, saímos todos bêbados da praia. Feliz mesmo ficou o dono do quiosque que enriqueceu as nossas custas.
Ao voltar para a casa na tardinha, meio trôpegos de tanto beber, percebemos que as meninas estavam confabulando algo, elas olhavam para a gente e davam risada. Fiquei feliz em ver que Raquel estava se dando bem com suas novas amigas.
Quando chegamos a casa veio a bomba...
Meninos... tratem de ir para o banho que nós mulheres vamos arrumar vocês para o Carnaval de Rua. Aqui em Pelotas é tradição os homens saírem vestidos de mulher e as mulheres de homens.
Luciano me olhou e disse “é cilada Bino”... poxa Luciano nem me diga...
Vico que era pelotense e acostumado à brincadeira saiu em defesa das meninas. É isso ai galera, elas estão certas. Aqui no carnaval isso é tradição. E as duas moças tratam de se arrumar bem direitinho ele disse sorrindo.
Eita boiolagem... depois não sabem porque a cidade de Pelotas tem fama né, resmunga Luciano.
Então cada um de nós foi para seu quarto acompanhado de sua esposa para que a mesma fizesse as preparações.
Luciano ficou ridículo. Ele é um alemão de quase 2 metros de altura, barrigudo, careca e com uma barba espessa que descia até a região do peito. Parecido com aqueles personagens tirados de filmes vikings. Sua esposa colocou um vestido nele que ficou esturricado na barriga.
Já Vico era do tipo rato de academia. Todo malhadinho, musculoso, cheio de tatuagens. Também estava usando um vestido que apesar de ter caído bem nele no tamanho, não transmitia feminilidade devido ao seu corpo musculoso.
Já eu, bom... eu foi um problema...
Eu tenho a pele branca e poucos pelos, não sou musculoso, tenho coxas grossas e bumbum saliente. E para piorar a situação, minha esposa, acredito não ter entendido o espírito da brincadeira, pois me maquiou igual a ela. Caprichando na make e me colocando um vestido bem sensual. Com direito a meias 7/8 seguradas por uma cinta liga. Colocou um sutiã com bojo para parecer que eu tinha seios. Não parecia que eu estava indo para uma brincadeira de carnaval e sim um busca de rola. Eu estava idêntico a uma linda travesti.
Os rapazes quando me olharam ficaram incrédulos...
Porra irmão, tu esta arrasando. Parabéns Raquel, se eu não fosse casado eu pegava teu marido disse Luciano.
Uau que linda princesa disse Vico dando gargalhadas...
Vão se foder vocês eu retruquei bravo. Viu só Raquel, eu disse que tu estavas exagerando.
Da bola para eles não Matheus, isso é inveja responde Raquel sorrindo.
Então partimos para o carnaval... agora vai uma observação da minha parte:
Para as pessoas praticantes de crossdresser ou transexuais isso que vou falar não é nenhum novidade. Pois todas já passaram por isso.
Mas para aquelas pessoas que nunca experimentaram a transmutação de gênero, ou seja, se vestir de mulher, que era meu caso naquela ocasião, eu tenho que lhes contar algo:
Como é diferente o mundo quando se olha por outro prisma. Quando você é homem, você passa o tempo inteiro em estado de caça. Você fica cuidando todas as mulheres e quando alguma parece ser receptiva aos olhares pronto. Este é o sinal para você abater a presa.
Quando você inverte a situação, você deixa de ser o caçador e vira a caça. Você vira o centro das atenções. Os homens ficam te olhando com olhar de lascívia e você percebe prontamente suas intenções. Isso é uma sensação muito boa. Afinal seja homem ou mulher quem não gosta de ser admirado? Ser cobiçado? Ser desejado? Eu estava experimentando isso pela primeira vez na vinha vida aquela noite e estava adorando. Talvez por estar acompanhado da minha esposa, e ter sido dela a iniciativa de me vestir assim, eu fiquei liberto e bem a vontade com a situação. Tenho certeza que se não fosse isso eu jamais teria tido coragem de me vestir assim.
Nós dançamos ao ritmo do trem elétrico, brincamos, rebolamos muito no meio da pista. O problema é que da forma que eu estava vestido, eu estava passando outra mensagem ao publico masculino que não era só da gozação, da diversão. Como eu disse anteriormente, eu estava parecendo uma travesti caçando rola. E isso evidentemente me trouxe alguns problemas. Como estávamos todos apertadinhos, espremidos num bloco de carnaval, a todo instante alguém passava a mão na minha bunda, beliscava minhas nádegas. E isso aconteceu tantas vezes que chegou uma hora eu não me importava mais. Lá pelas tantas, senti alguém sarrando minha bunda. E percebi que a pessoa que estava fazendo isso estava de pau duro. Ai claro, olhei para trás de cara feia, mas ao me virar me surpreendi ao ver que quem estava fazendo isso era meu amigo de longa data Luciano. Ai me acendeu uma luz vermelha. Opa...
Ai me virei de lado para ele parar de fazer isso e ele entendeu o recado. Passado algum tempo, informei a Raquel que precisava ir ao banheiro e então sai da pista. O banheiro químico ficava numa praça cheia de arvores e mal iluminados. Percebi que ali era o cantinho do Love. Havia dezenas de casais se pegando naquela escuridão. Eu ainda estava atravessando o cantinho do Love quando sinto alguém me puxar pela cintura. Era o Luciano.
Espera um pouquinho Matheus, vamos conversar. Eu paro e escuto o que ele tem a falar.
Bah cara me desculpa, mas tu esta me deixando enlouquecido vestido assim. Eu nunca poderia imaginar que você ficaria tão linda como mulher, tu da de dez a zero na minha esposa. Eu to tri afim de ti cara.
Luciano, olha que barbaridade tu esta me dizendo cara. Somos amigos há anos.
Então, isso é mais um motivo. Gosto de você como pessoa, já te conheço há anos. Talvez por isso esteja ainda mais atraído por você.
Eu não sou gay cara.
Eu também não. E aqui estamos todos vestidos de mulher. Deixa pelo menos e te dar um beijo deixa. Só isso que te peço.
Eu deveria ter dito não, mas ao me calar isso deu sinal verde para ele me laçar com um braço na cintura puxando meu corpo contra o dele e com a outra mão segurar minha nuca para aproximar meu rosto ao seu.
Me correu um frio pela espinha, nunca tinha beijado outro homem na minha vida e nem concebia como possível isso acontecer. E lá estava eu trocando um sonoro beijo de língua digno de cinema com aquele glutão parrudo. Luciano me beijava como se não houvesse amanhã e apertava minhas nádegas com muita vontade. Aquilo começou a me dar um tesão maluco.
Luciano então me puxa pelo braço me levando para baixo de uma arvore escura. Lá ele coloca o pau para fora e pede para eu chupá-lo.
Neste momento eu acho que apertei o botão do foda-se. Já estava ali vestido de mulher, tinha beijado meu amigo na boca e estava com tesão tremendo. Eu cai de boca sem pestanejar naquele pau enorme. Muito maior que o meu. Nunca tinha feito um boquete em outro homem. Mas para quem passou a vida inteiro recebendo boquete feminino sabe de forma empírica como deve ser feito. E fiz com vontade aquilo. Não tardou muito para ele gozar na minha boca, despejando tudinho dentro da minha língua. Pensei em cuspir fora, mas me deu curiosidade em saber como era o gosto. Então acabei engolindo tudo.
Pronto Luciano, matou sua vontade. Agora se recomponha que precisamos voltar. Já estamos demorando tempo demais. Minha esposa pode ficar desconfiada. E vê se compra uma cerveja para mim na volta para eu tirar este gosto de porra da minha boca. Que coisa bem amarga isso credo.
Quando voltamos Raquel estava entretida dançando com as outras meninas e nem deu bola para nossa demora. Fiquei aliviado com isso. Mas havia uma pessoa que percebeu tudo. Esta pessoa era Vico. Ele foi atrás do Luciano quando o mesmo saiu atrás de mim. Porém parou para comprar uma cerveja antes de ir para o banheiro. E quando retomou o trajeto, chegou bem na hora em que eu e Luciano estávamos nos beijando. Isso fez parar e recuar, escondendo-se nas árvores para ver o que estava rolando. À distância, ele presenciou tudo. Desde o beijo até o boquete que fiz nele.
Mas Vico ficou na dele, apenas observando nosso comportamento no restante da festa.
A HISTÓRIA CONTINUA...
Foi brincar com fogo e acabou de queimando 🤣
Bebeu , brigou? Já era ..foi dar mamãe! Votado!!
Aguardando a continuação!