À mercê de duas mascaradas

(Ilustrações de Dhaius Oliveira)

Naquela festa de máscaras em Nova Lesbos, Luna, uma jovem de maioridade recém-atingida, (18) morena de cabelos quase no meio das costas, de estatura entre baixa e mediana, estava com um vestido branco, que lhe destacava o bonito busto. Chegara de táxi ao clube. Apesar de o baile ser de máscaras, ela conseguia perceber o quanto eram exuberantes algumas das convidadas, com idade provável entre 30 e 35 anos.

Na véspera, um sonho que muito a impactara... Estava no evento, e uma mulher alta sussurrava bem junto dela para que a seguisse até onde estava uma parceira. Entrava em um quarto e encontrava o casal das adeptas de Safo. Ambas estavam nuas em uma cama, abraçando-se, beijando-se... Ainda mascaradas... Então a chamaram para junto de si, dizendo-lhe para revelar o rosto, acrescentando que não tivesse medo “de duas vadias”. A estudante de robótica, ramo do conhecimento que permitira a construção acelerada daquela cidade, obedeceu, mas bruscamente uma delas retirou algo escondido sob um travesseiro, levantado pela outra, aproximando-se de seus olhos. Ela acordou mais excitada do que assustada... A jovem convencera a si própria de que seria aceitável, naquela noite, ter prazer com algumas daquelas lindíssimas desconhecidas, que na verdade eram da elite econômica e intelectual do lugar.

Duas delas flertavam com a garota. A mais alta, com porte de modelo, mas com seios mais para grandes do que pequenos, era loira, com vestido e luvas negros, que contrastavam com os olhos verdes e os cabelos claros, quase até a cintura. A outra tinha os cabelos pretos, presos, olhos castanhos e quase a mesma estatura da primeira, com busto igualmente mediano. Usava vestido e luvas da cor lilás.

Em determinado momento, as duas se aproximaram. Luna se surpreendeu, observando que ambas lançaram olhares provocantes para ela e se afastaram do salão. Perdeu alguns minutos, decidindo se ia ou não atrás das mulheres. Resolveu encontrá-las. Andou por um corredor, onde havia quartos com portas fechadas, até que viu um aberto, com iluminação fraca, à esquerda. Criou coragem e entrou.

Ela moveu sua máscara para a testa. Impressionada com a grande cama à frente, não percebeu as estonteantes damas que a esperavam, junto às paredes. A loira mascarada tapou a boca de Luna, segurando-lhe por trás os braços, enquanto a morena fechou rapidamente a porta e pôs nos olhos da garota a venda já preparada. A inexperiente beldade estremeceu, quando a dominadora que a silenciava murmurou-lhe ao ouvido:

- Você é muito desejável...

A outra mulher sussurrou uma pergunta.

- Você trouxe bolsa? Se sim, quando minha amante lhe estender os braços, vai indicar com os dedos o número do compartimento da chapelaria onde ela está....

A loira deixou que a parceira passasse a abafar os lábios da jovem, enquanto usava as duas mãos para lhe estender os braços dela, que posicionou os dedos de maneira que a morena entendeu o número 25. Esta ordenou que Luna confirmasse o número com a cabeça. A garota assentiu. A dominadora esticou o braço e pegou algemas em cima de um criado mudo.

Então, a mulher de cabelos claros voltou a assumir a tarefa de garantir que tudo se passasse em segredo, enquanto a amante algemava a inexperiente beldade. Agora, aquela tinha o braço esquerdo sobre a barriga da moça. A outra disse, sempre baixinho:

- Vamos pegá-la. Não queremos despertar suspeitas.....

E certificando-se de que ninguém circulava na área, retirou-se do quarto. A amante dela, que voltara a tapar a boca da garota, a excitava cada vez mais, murmurando frases que explicitavam as intenções das dominadoras:

- Vamos ensiná-la o que somente mulheres experientes podem proporcionar....Desde o instante em que entrou na festa, observamos que soube, intuitivamente, quem seriam suas mestras....irá conosco para um lugar onde teremos maior tranqüilidade....esta noite será inesquecível....você é bela!

Agora, a jovem ardia de desejo, lembrando-se de como aquelas estonteantes damas a haviam impactado com olhares maliciosos e pensando no que aconteceria, se entregando completamente a elas. A loira encostou levemente os lábios no pescoço dela, mas não a mordiscou, nem a beijou, em um minuto que pareceu uma eternidade... A outra dominadora entrou sorrateiramente no quarto, com a bolsa da cativa embaixo do braço, retirou outro tecido do criado mudo e a amordaçou. Já podiam partir.

A loira conduziu Luna pelas axilas, e a morena pelas pernas, descendo uma escada ao lado do quarto onde se encontravam, que levava à garagem. Entraram no carro. A mulher de cabelos claros foi no banco de trás com a moça, e a de cabelos pretos foi dirigindo o automóvel até uma casa, afastada, no subúrbio.

No caminho, a seqüestradora que não estava ao volante retirou a mordaça da jovem e perguntou baixinho:

- Quer aprender a beijar?

A garota respondeu que sim. A loira enfiou lentamente a língua na boca da inexperiente beldade, abrindo caminho para o lascivo encontro dos lábios....Ao volante, a morena tocou levemente os seios, vendo a cena pelo espelho. A raptora ao lado de Luna sorriu e sussurrou, mantendo a mão no peito dela, sem deslizar para as partes íntimas:

- Minha amante ficou muito excitada... sei que deve estar sentindo o mesmo...tenha calma, pois já estamos chegando.

E em poucos minutos, entraram na garagem da casa. Levaram a beldade até um quarto, com uma cama ainda maior do que a que havia no quarto onde a tinham dominado. Tiraram as máscaras. Com a mão no ombro da garota, a loira sentenciou:

- Você tem duas alternativas. Ficar algemada ou ser libertada, mas ficar vendada e ser conduzida em tudo por nós, mestras experientes que somos...

Luna respondeu, se entregando às damas depravadas:

- Escolho a segunda proposta.

E tão logo a morena a libertou, sorveu a boca dela com beijo ainda mais voluptuoso do que sua cúmplice dera no carro. As duas mulheres despiram lentamente a cativa, para só depois elas próprias ficarem nuas. Levada para a cama, a inexperiente beldade foi plenamente acariciada e chupada, gozando intensamente. Depois retribuiu a cada uma das raptoras, que também atingiram o orgasmo, enquanto ela era penetrada por um consolo. O ménage terminou com as vaginas se tocando, em um clímax enlouquecedor para as três.

Ao ouvido de Luna, a loira perguntou o endereço dela. A morena se levantou da cama, e anotou em um pequeno bloco o local. Em seguida, despejou uma quantidade de clorofórmio em um lenço, para adormecer a beldade. As duas mulheres a vestiram, lhe retiraram a venda, colocaram roupas mais discretas que os bonitos vestidos com que estavam e a puseram no banco de trás do carro, para levá-la até a porta do edifício onde morava, deixando-lhe com a bolsa que continha a máscara, as chaves do prédio e do apartamento da moça. Ninguém testemunhou a cena. Esperaram que ela acordasse e partiram rapidamente.

Luna abriu os olhos, suspirou , recordando os acontecimentos e abriu a bolsa, pegando as chaves e um bilhete. Nele, leu:

“ Você é uma beldade, que revelou seu lado de vadia. Ande sozinha em locais onde facilmente possa ser surpreendida por um veículo. Nosso próximo encontro será sem máscaras e vendas”.   

Foto 1 do Conto erotico: À mercê de duas mascaradas

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Comentários


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Comentou em 12/05/2024

Curti. Votado.

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loerinloirenbaun Comentou em 12/05/2024

davidcleber e kilka69, o ilustrador, que não é do meu estado, tem grande competência profissional. Ele também fez a capa de meu e-book Nova Lesbos, que lancei com o pseudônimo de Plebeu Amigo de Safo. Obrigado pela leitura.

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davidcleber Comentou em 12/05/2024

Muito bom o conto parabéns

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Comentou em 12/05/2024

Gostei da ilustração




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156005 - Duas dominadoras e uma curiosa jovem - Categoria: Lésbicas - Votos: 7

Ficha do conto

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Nome do conto:
À mercê de duas mascaradas

Codigo do conto:
213521

Categoria:
Lésbicas

Data da Publicação:
11/05/2024

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6

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